História Da Surdez
História Da Surdez
História Da Surdez
DISCIPLINA DE LIBRAS
Historicamente temos registros da humanidade de exclusão de tudo
e de todos que saem do padrão de normalidade.
Criou a primeira
Acreditava que era a única
escola pública com
Samuel Heinick – na Alemanha forma de incluir o surdo na
o metodologia
comunidade em geral.
oralista
O século XVIII é considerado o período mais fértil da educação de surdos:
“Esse período que agora parece uma espécie de época áurea na história dos surdos
testemunhou a rápida criação de escolas para surdos, de um modo geral dirigidos por
professores surdos, em todo mundo civilizado, saída dos surdos da negligência e da
obscuridade, sua emancipação e cidadania, a rápida conquista de posições de
eminência e responsabilidade __ escritores surdos, engenheiros surdos, filósofos
surdos, intelectuais surdos, antes inconcebíveis, tornam-se subitamente possíveis”
(SACKS, 1997, p. 26).
Thomas Hopkins Gallaudet - segue para a Europa em busca de como ocorria a
educação dos surdos em 1815.
1817, auxiliado pelo melhor aluno da escola de L’Épee, Laurent Clerec, Gallaudet funda
a primeira escola para surdos dos Estados Unidos, que adota como forma de
comunicação uma espécie de francês sinalizado, adaptado, obviamente, ao inglês.
Hernest Huet, francês – professor surdo francês veio a convite de Dom Pedro II e inicia o
trabalho com duas crianças surdas, o projeto foi custeado pelo governo.
Surge então o Instituto Nacional de Surdos e Mudos em 1857, que depois passa a ser chamado
Devido ao Congresso de Milão – em 1911 passam a usar o oralismo, mas não somem das salas
de aula até 1957, quando foi proibida pela diretora Ana Rímola de Faria Doria.
É válido dizer que mesmo participando da experiência visual do mundo, nem todo
surdo é igual, haverá diferenças dentro da comunidade surda. Até mesmo pela
inserção tardia na comunidade sua subjetividade é determinada inicialmente no
mundo ouvinte o que pode gerar marcas profundas.
“As identidades surdas são construídas dentro das representações possíveis da cultura
surda, elas moldam-se de acordo com o maior ou menor receptividade cultural
assumida pelo sujeito. E dentro dessa receptividade cultural, também surge aquela
luta política ou consciência oposicional pela qual o indivíduo representa a si mesmo, se
defende da homogeneização, dos aspectos que o tornam corpo menos habitável, da
sensação de invalidez, de inclusão entre os deficientes, de menos valia social”. (PERLIN
apud STROBEL, 2009. p. 27).
A língua portuguesa representou por muito tempo um
- a colocação de Libras como disciplina curricular obrigatória e a ampliação dos cursos que a
ensinem, e em alguns casos a opção nos cursos; a formação do professor e do instrutor de Libras;
- exames de proficiência e outras avaliações; medidas para difusão e uso de Libras e Língua
educação e à saúde;
- o papel do poder público no apoio à difusão da Libras; o controle do orçamento público e o controle
Referência Bibliográfica:
http://www.dicio.com.br/interpretar/ acessado em 15/11/2012.
AS MAOS ROMPEM O SILÊNCIO E
FAZEM A COMUNICACAO DE QUEM
NAO OUVE, MAS VE,
SENTE E SE EMOCIONA!