Fontes Biografias Decano Archymedes Fortini

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HAEFFNER, Ernani de Carvalho. O Decano Archymedes Fortini.

Cadernos de Ouro do
Jornalismo v.1. Porto Alegre: Grafipel, [197?].

Versão de teste – Disponível para download em 11.01.2012.


ERNÂNI DE C A R V A L H O H A E F F N E R
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Coleção "CADERNO DE OUKO


00 70RNAL1SM0"
VOLUME 1

piJfiRS/BCE

0-390.030-9 BBUcT^iv c " . r - r .

PUC- H o.
EDITORA
GRAFIPEL - GRÁFICA PAPELARIA ANDRADAS
Rua Demétrio Ribeiro n.o 1020 — Fone 9-2472 - Porto Alegre
Rio Geande do Su! — Brasil
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COLEÇÃO 'CADERNO DE OURO


DE JORNALISMO"

Ao lançarmos a publico o primeiro número des-


ta Coleção "Caderno de Ouro de J o r n a l i s m o " , tive-
mos em mira projetar no cenário das letras nacio-
nais, os nomes que tiveram grande evidèneia e des-
loque no j o r n a l i s m o brasileiro.

Iniciamos a c o l e ç ã o em f o c o , c o m a personali-
dade de ARC11YMKOES FORTINI - decano dos j o r -
nalistas no Estado d o Uio llrande d o Sul, cidadão
de Porto Alegre e grande animador de obras de ea-
ridade.

Km virtude do alto custo do papel e da mão de


obra, não é p o s s í v e l , presentemente, publicar obras
de fôlego, neste g ê n e r o . Entretanto, para gáudio
dos leitores e pesquisadores, iniciamos, embora em
síntese, unia c o b ç & o , a qual p r e t e n d e m o s continuar
c o m biografias de ilustres h o m e n s de imprensa.

Esperando que a nossa iniciativa alcanoc os


objetivos a que se destina no terreno das letras, con-
tamos obter o apoio dos interessados, com a publi-
eação do primeiro volume da Coleção "Caderno de
Ouro de Jornalismo".

O Editor
A i ...; í S 1 S T A Ç Ã O

;VI>hf. CARVALHO

t
A V 16 ESENTAÇA O

Meu amigo Ernâni de Carvalho Haeffner, ve-


lho jornalista e -agora editor, é o diretor-proprietá-
rio da GRAFIPEL — Grafita e Papelaria Andradas
— hoje bem instalada à Rua Demétrio Ribeiro n.°
1020, em Porto Alegre.

Desde que, por muito anos, e c m inegável de-


dicação, dirigiu a Revista, do Círculo Militar de
Porto Alegre, tomou gosto pelas edições. Bom gosto,
aliás.

Já lançou alguns livros interessantes. Agora,


decidiu editar mais um: a biografia de Arcliymedes
Fortini — o famoso decano dos jornalistas de Por-
to Alegre, o homem que todos abraçam prazero-
sos. »

Resolvida a edição, honrou-me com o convite


para escrever a apresentação. Que fazer? Recusar
seria, até certo ponto, uma dupla descortesia — ao
editor c ao biografado. Aceitar, porém, é o que o
vulgo »chama de "chover no molhado"...

' fato, quem é que não conhece o "santo For-


)(l

linT ? Se há alguém que dispense apresentação, é


Precisamente esse homem que nasceu, por acaso,
"a Argélia, mas, jovem ainda, começou a traba-
lhar em Porto Altgre. K tanto tem amado, e tão
1 , e m servido esta nossa Capital, que a Câmara
t e u i
mVinal lhe conferiu, (por unanimidade, a láu-
rea de «Cidadão de Corto Alegre".

Archymedes Fortini é tão conservador que ain-


da conserva a grafia com que foi batizado: com
"chy " em vez de "qui" — que é como se lê... E tam-
bém o amor ao trabalho êle conserva com tanta fi-
delidade, que, apesar de aposentado, por velhice, há
mais de um decênio, no nosso "Correio do P o v o "
até hoje continua ali a trabalhar, sem fadigas nem
preguiça. Antigamente, como repórter político,
ninguém se lhe avantajava. Hoje, todavia, como o
presente anda muito tumultuado, e o futuro só a
Deus pertence, Fortini prefere "reviver o passado"
com remembran^as que fazem a delícia, da sua mul-
tidão de leito-res.

Sua bondade valeu-lhe o cognome de "Santo


Fortini". Uma espécie de canonização leiga, que
seus amigos e admiradores lhe outorgaram em vida
E que vida! Fortini j á foi tudo. E se mais não foi
é porque não quis.

Não vou agora contar quanto sei dele. Seria


antecipar-me ao próprio livro. Creio que, para uma
apresentação, j á basta o que aqui fica. A o s da
minha geração nada careço de dizer. E aos moços,
c. reis apenas: eoi l o r t i n i apresenlo-vos u m e x e m -
plo. Um admirável exemplo a imitar, E se todos
o tomassem como paradigma, uma cousa seria cer-
f ;. 7 0 nmildo seria melhor e a humanidade mais
leliz!

Adel Carvalho
A publicação dêste trabalho foi
patrocinada pela - GRAFIPEL - Grá-
fica Papelaria Andradas, desta cidade
de Porto Alegre.
ESTA PUBLICAÇÃO É LANÇADA EM
COMEMORAÇÃO DO "DIA DA IMPRENSA"
ARCHYMEDES
FORTINI
Biourafla de um Benfeitor
O Benfeitor Archvmedes Fortini

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ARCHYMEDES FORTINI
DECANO DOS JORNALISTAS

CIDADÃO DE PORTO ALEGRE

ANIMADOR DE OBRAS PIAS

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BIOGRAFIA DE UM BENFEITOR

ARCHYMEDES FORTINI

"Cidadão de Porto Alegre"

Filho do marmorista Raineri Fortini e de d. Clara


Fortini, ambos falecidos, nasceu em Argel, capital da
Argélia, em 28 de julho de 1887, vindo para o Brasil,
quando contava apenas dois anos. Depois de residir
em Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Montevidéu e Buenos
Aires, veiu para Porto Alegre em dezembro de 1899,
freqüentando as aulas públicas dos professores d. Vir-
BIOGRAFIA DE UM BENFEITOR

gilia Rezende, Lourenço Langendock e Damasceno Vi


eira, assim como o Colégio Distrital, este instalado nã
antiga Escola Normal.

Já em 1901 começava a trabalhar para a sua ma-


nutenção: entrega de carne, venda de vassouras nas
ruas, empregado da Casa de Fumo Pavão, do extinto
Henrique Minarberry, servente do Grande Oriente do
Rio Grande do Sul, ajudante de foguista da Carpinta-
ria Antônio Pastro, ajudante de carpinteiro e de pe-
dreiro dos construtores Julio Nectoux e José Dias de
bouza.

Entrou em 1905 para o extinto "Jornal do Co-


mércio'', dirigido por José Domingues de Almeida,
Frederico Gomes e dr. Armênio Jouvin, como serven-
te. Ali aprendeu a arte de tipógrafo. Começou a es-
crever nesse jornal a seção esportiva, auxiliando tam-
bém a seção comercial na parte referente ao movimen-
to do porto. *

Em 30 de setembro de 1907 passou como tipógra-


fo e auxiliar de redação para o "Correio do Povo", ten-
do, em 1910, passado a trabalhar unicamente na re-
dação, onde se conserva até hoje.

Enquanto trabalhava, estudou freqüentemente


nas aulas noturnas da Associação dos Empregados do
Comércio e da Associação Cristã de Moços e no Curso
- «a n ^ ^
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Ar*

BIOGRAFIA DE UM BENFEITOR
31

de Taquigrafia do Irmão Pedro, da Ordem de São


Û
Francisco de La Salle.

Em 1912, fundou, juntamente com Gustavo Bier


Junior, a "Revista Esportiva", a primeira publicação
sobre esporte a aparecer no Estado do Rio Grande do «I
Sul.

Dirigiu durante vinte anos a seção esportiva do


"Correio do Povo", cooperando decisivamente pela di-
fusão do futebol, desde o primeiro jogo aqui efetuado.

Sempre foi grande animador de obras de carida-


de ou por sua própria iniciativa ou cooperando com ou-
trém. E os pedidos de socorro, antes da idade avança-
da em que se encontra, chegavam entre o dia e à noite a
seus ouvidos.

Fortini! preciso • • •

— Fortini! — por favor...


V . *
— • Fortini! —necessito...
... e atendia a todos.

Archymedes Fortini — um homem que tanto fez


para a humanidade, para a sociedade, enfim para a
felicidade de tanta gente é a bem dizer um homem po-
bre, apesar de sua vasta relação no meio comercial, m-

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BIOGRAFIA DE UM BENFEITOR

dustrial, bancário, entre homens de governo na soo


üade etc.
1 1
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Apesar de Fortini não ser um homem rico sempr-


be sentiu muito feliz em todo lugar, mormente, no
seio da sua família, no aconchêgo do lar e, no grande
matutino no qual trabalha — CORREIO DO POVO
orgulho da imprensa brasileira pelas grandes campa-
nhas que enceta em prol da verdade e da justiça e, tam-
bém, pelo bem organizado serviço informativo que pos-
súe.

Archymedes Fortini, foi convidado, muitas vezes,


por figuras representativas da política estadual, para
concorrer a eleições como candidato certo de ser eleito,
porém, sempre declarava que, a sua felicidade e traba-
lho estava no grande jornal ao qual se dedicava com
tôda a alma.

Data de 1925 o seu serviço à religião católica, fa-


zendo parte das comissões construtoras do Pão dos Po-
bres, das Creches São Francisco de Assis e dos Nave-
gantes, das obras das igrejas de Santo Antônio do Par-
tenon, dos Navegantes e de Santa Teresinha, à Aveni-
da José Bonifácio. Em 1927 ideou e organizou a Le-
gião dos 10.000 Construtores da Catedral Metropoli-
tana e mais tarde, idêntica Legião para a construção
da Capela do Divino Espírito Santo. Serviu como Juiz
Festeiro de N. a S. a dos Navegantes e de N. S. do Bom
BIOGRAFIA DE UM BENFEITOR

Fim e como membro da Comissão Central das Obras


da Catedral Metropolitana e da Comissão de Irman-
dade do Divino Espírito Santo.

A dedicação com que Archymedes Fortini se en-


tregou ao trabalho de dia a dia talvez servisse para
fortalecer a sua alma e dar-lhe uma salutar paz de es-
pírito. E nunca cansou. Cada conta do rosário das suas
orações que, passava, era mais uma obra que realizava
no âmbito da caridade. Confirmando essa assertiva,
vejamos a seguir o que fêz Fortini durante os dezesseis
anos em que ocupou os cargos de Mordomo-procura-
doi e de Provedor da Santa Casa de Misericórdia.

De 1933 a maio de 1949 prestou relevantes ser-


viços à Santa Casa de Misericórdia, sendo até 1942
como mordomo-procurador e, de 1943 a 1949, como
Provedor. Tem seu nome ligado na Santa Casa às
construções do Pavilhão Daltro Filho, Clausuras das
irmãs Franciscanas, aumento do Haspital São Fran-
cisco, Galeria dos Benfeitores, Pavilhão São José e
São Lucas, Capela S. Joaquim, Panteon Riogranden-
se, Gerais S. Miguel, Santa Bárbara, São Luiz e S.
Lourenço, no Cemitério da Azenha, Hospital da Cri-
ança Santo Antônio, Câmaras Mortuárias S. Francis-
co e S. Camilo, Serviços de Neuro-Cirurgia e de Can-
cerolcgia, Pavilhão Cristo Redentor, melhoramentos
e aumento dos serviços funerários da Santa Casa, la-
vanderia, farmácia e laboratório central da mesma, as-
sim como outras obras de interesse coletivo.
37

Archymedes Fortini, foi discipulo dileto de Caldas


Janior rl) —fundador do Correio do Povo — pois antes
inesmo de ir trabalhar no jornal do saudoso jornalista
que, Deus, o tenha em Seu Santo seio, Fortini, já pres-
tava, ainda môço, serviços ao inolvidável homem de
imprensa — Caldas Júnior — quando Grande Tesou-
reiro do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, na dis-
tribuição anônima de recursos e utilidades aos menos
favoi ecidos pela sorte que estava a cargo de Caldas Jú-
nior, ao qual Fortini cooperava nesse magnífico traba-
lho filantrópico e anônimo.

Quando na presidência da Associação Rio Gran-


dense de Imprensa, Archymedes Fortini, à frente de

1) — Não podíamos deixar de dar u m a nota aqui, sobre a figura


inolvidável de Caldas Júnior. A fundação do "Correio do P o v o " , a fêz,
muito bem delineada. Com decisão e firmeza' criou êsse órgão que é lio-
j-e uma tradição e a sua direção, de fato, tem sido desempenhada com
alto gabarito. A prova disso, é a atual direção do grande jornal tão bem
exercida pelo Dr. Breno Caldas, homem dinâmico e progressista, tendo
como prova dessa assertiva a modernização do parque gráfico e outras
secções do matutino brilhante que efetuou nos últimos anos. Eis aí,
a tradição por descendência firmada. Firmada sim, porque, ainda temos
na gerência do " C o r r e i o do P o v o " , o Dr. Francisco Antônio Kessler Cal-
das que, embora ainda nôvo nos negócios da Emprêsa Cia. Jornalística
baldas Júnior, jour lo jour, está dominando o terreno que está palmi-
lhando e, prometendo muito para o futuro.
Desde os primórdios da sua fundação, o " C o r r e i o do F o v o " , tem
sofrido, de vez em quando, pressões para ceder terreno a interesses es-
cusos e, já na época do saudoso Caldas Júnior, intentaram cair nas boas
graças do jornal, no que foram repudiados. H á poucos anos, o fato
ss repete novamente, tendo o " C o r r e i o do P o v o " , se saido airosamente,
d-evido à bravura com que o Dr. Breno Caldas, rechaçou tôda e qual-
quer pretensão de parte de interêsises contrários ao dever da verdade.
e, por essas atitudes que, a nobre jornalista, seguidamente, ó distin-
guido com diversas comendas internacionais para honra e glória
ImPrensa Brasileira e da democracia universal.
Terminando e s t a nota, queremos justificá-la pelo motivo de Archy-
nredeg Fortini, pela vida que. dedicou ao jornal, ó uma conseqüência
do 'Correio do P o v o "
outros dedicados jornalistas, dirigia-se, a quem de di-
reito, para reclamar agressão sofrida por jornalista no
exercício da profissão, a fim de desafrontar o agredido
com as medidas tomadas de imediato, vquase sempre,
pelo poder competente.

Archymedes Fortini ainda fêz parte do Conselho


Consultivo do Plano Diretor da cidade; lecionou taqui-
grafia na antiga Escola Superior de Comércio, anexa
a Faculdade de Direito; serviu como taquígrafo na
Assembléia Legislativa e na Câmara Municipal de vá-
rios Congressos e Conferências; foi condecorado com
a Cruz de Oficial de Instrução da França; é sócio hono-
rário de muitas entidades esportivas, beneficentes, in-
telectuais e educacionais; durante sua presidência na
Associação Riograndense de Imprensa, construiu a
Casa do Jornalista; lecionou no Ginásio Bom Conse-
lho, Instituto Porto Alegre, Escola Técnica do Sindi-
cato dos Empregados do Comércio, particularmente;
é correspondente de vários jornais nacionais e estran-
geiros; fêz parte das comissões distribuidoras de auxí-
lios de assistência social, tanto do govêrno como do
município; foi convidado especial para o Congresso In-
ternacional de Estenógrafos na Argélia; é autor das
(<
obras 0 Poder da Fé em Santo Antônio", "O 75.°
Aniversário da Colonização Italiana do Rio Grande do
Sul e ''Revivendo o Passado", e muitos outros traba-
lhos.

No ano de 1957, por ocasião do seu cinqüentená-


rio de atividade jornalística, foi-lhe donferido pela
.Jk-Í

_biografia_de_um benfeitor

\t
Prefeitura de Porto Alegre", como uma homenagem
aa cidade a qual prestou relevantes serviços a m ™ i
de ^Cidadão de Pôrto Alegre". Ç C°menda

Os dois últimos trabalhos publicados por Archv


medes Fortini foram "O Passado Através da Fotosra JT

fia" e "Histórias da Nossa História", ambos de grande


sucesso e aceitação, sendo que o primeiro está na segun-
da edição e o segundo foi publicado em,1966.

Archymedes Fortini, de seu primeiro casamento


com a professora Assunta De Marchi Fortini, tem os
seguintes filhos; professora Aneris Fortini Albano, ex-
Subsecretária da Secretaria de Educação Municipal, ex
superindente do Ensino Normal da Secretaria de Edu-
cação e Cultura e, atualmente, lente catedrática do
Instituto de Educação Flores da Cunha; casada com o
engenheiro agrônomo João Pitanguy Albano, do Minis-
lério da Agricultura. Dr. Ruy Fortini, médico ci-
urgião e ex-diretor do Posto de Saúde da Garibaldi
e, aposentado como cirurgião do Hospital-Sanatório
Parthenon; casado com a professora Dóra Hugo For-
tini. — Tenente-coronel Wilson De Marchi Fortini,
oficial da Reserva da Brigada Militar do Estado.

Do segundo casamento, com a sra. Marieta Nasi


r oram, tem as seguintes umoo. Professora
-- Maria
Clara Fortini Jung, ex-professôra da Escola de Enfer-
magem da URGS e técnica do S.O.E. da Secretaria de
Educação e Cultura; casada com o sr. Rony Jung, do co-
. - ^ p i n/r • AIU^ "GYkv+ini KnilZa.
mércio local; — Professora
inwcwwi« Maria Alba Fortini
« , . c Souza,
^ f • A

casada com o engenheiro civil Percival Inácio Soma, e


__ ^ «ar UV.r W l «Í M B • •< 5
professora pública estadual. — Tem uma descendência
de 14 netos e dois bisnetos.

Uma vida que plantou uma árvore, teve filhos e


escreveu livros já é uma grandeza. Porém, agora, re-
trocedamos e, pensemos em tudo o que aqui neste livro
está descrito sobre a figura exemplar e dedicada de
Archymedes Fortini, não podemos deixar de admirá-
lo, cada vez mais e, quando podermos mirá-lo devemos
dirigir-lhe nosso olhar transbordando de ternura —
única maneira de pagarmos pelo que tanto êle fêz para
a humanidade.

Que DEUS — o abençoe.


BIOGRAFIA DK UM BENFEITOR,

'i

OBRAS DO MESMO AUTOR:


ARCHYMEDES FORTINI


O 75.fJ Aniversário da Colonização Italiana no Rio Grande do Sul"

4 O Poder da F é em Santo Antônio", 5. a edição

t i
Fonto de Esteno-Metagrafia", Aulas dadas na U.R.G.S.

Jornalismo e Taquigrafia", Conferência


a

t i
A Mulher na Esteno-datilografia", Conferência

f f
"Métcdo para aquisição de velocidade em estenografia

" A Estenografia no curso secundário", Tese do 1.° Congresso Nacional


de Taquigrafia

" S a n t o Antônio e o Dia dos Namorados", Conferência

"Santo Antônio casamenteiro" conferência

"Revivendo o Passado", l . a edição «

"Revivendo o Passado", 2. a edição

'Subsídio para a história do ensino comercial" trabalho editado pela

mw
BIOGRAFIA DE UM BENFEITOR
47

F a c u l d a d e de Ciênciao Econômicas, da Universidade do Rio Granin-


do SuJ.

" O Passado Através da Fotografia"

" A Democracia no Ensino", Conferência na abertura do curso do "Co-


légio Americano" e na Escola Normal Rural "Assunta Fortini", de
Vila Barão.

" A Estenografia na Cultural Geral", conferência realizada em Caxias*

"A Estenografia na Cultural Geral", conferência realizada em Caxia3


do Sul, na Academia Caxiense de Letras.

"Porto Alegre Através dos Tempos", editado pela divisão de Cultura


da SEC.

" O Papel do Professor na Vida Social Gaúcha e a Cooperação do Cír-


culo de Pais e Mestres", discurso como paraninfo da primeira turma
de professoras da E. N. Rural, de Vila Barão.

" 4 0 Anos de Serviços da Aviação Comercial Gaúcha".

" 7 0 anos de Serviços ao Rio Grande do Sul — "Correio do Povo" — ' da


modesta " A l a u z e t " à majestosa impressora "Hoe".

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