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HAMBUI^GO
monografia
F 2651 .N65 P4 1959
Petry, Leopoldo.
O município de Novo
Hamburgo
Digitized by the Internet Archive
in 2014
https://archive.org/details/omunicipiodenovoOOpetr
o MUNICÍPIO DE
NOVO HAMBURGO
Leopoldo Petry
o MUNICÍPIO DE
NOVO HAMBURGO
MONOGRAFIA
í
2/ EDIÇÃO
OBRAS CONSULTADAS
1. Revista do Arquivo Público do Rio Grande do Sul, de 1924.
19 5 9
Oficinas Gráficas Rotermund & Co. — São Leopoldo
Rio Grande do Sul — Brasil
Pró/ogfo da 1.^ Edição
xá-los em um livro.
LEOPOLDO PETRY
Prólogo da 2." Edição
LEOPOLDO PETKY
.
Inlrcduçâc
NOVO HAMBURGO
As estatísticas mimicipais de Novo Hamburgo acusam, por
vezes, alguns fatos realmente sugestivos, tanto mais de admitir
quanto é sabido que se surpreende, ali, uma população adiantada
e operosa.
LEOPOLDO PETRY
ÍNDICE
PARTE PRIMEIRA — DADOS GRÁFICOS
1. Descrição Física 1
2. Hidrografia 1
3. Sistema Orográfico 2
4. Fauna 3
5. Flora 5
PARTE NONA —
RELAÇÃO CLASSIFICADA, POR ESPÉCIE,
DE ATIVIDADE EXPLORADA 131
HERÁLDICA
Escudo atual
o MUNICÍPIO
DE NOVO HAMBURGO
PARTE PRIMEIRA
DADOS GEOGRÁFICOS
1. DESCRIÇÃO FÍSICA
omunicípio fica situado entre 29°40 e 29°50 de latitude Sul e 7°50 de
longitude Oeste do meridiano do Rio de Janeiro.
Limites:
Ao norte, o cerro dos Dois Irmãos.
2. HIDROGRAFIA
O principal curso de água é o rio dos Sinos, que atravessa o município,
em rumo nordeste a sudoeste, separando o primeiro e segundo distritos (Novo
Hamburgo-Hamburgo Velho), do terceiro distrito (Lomba Grande).
Arroios: No primeiro distrito, o arroio Weinz, hoje denominado Luiz Rau.
Nasce na encosta sul da serra de Dois Irmãos, atravessa o município de norte
a sul, banhando os bairros Rincão dos Ilhéus, Rio Branco, que separa do centro
de Novo Hamburgo, bairros Liberdade, Vila Industrial e Vila Santo Afonso,
lançando-se ao rio dos Sinos após um percurso de, mais ou menos, 14 km.
Seus afluentes principais são: à margem esquerda: o arroio Centenário, que
nasce em Hamburgo Velho, e recebe as águas dos grandes curtumes desta parte
1
.
O arroio dos Corvos, nasce ao sul da vila de Lomba Grande; o arroio Peão,
também conhecido pelos nomes de Pinhão, Thiesen e Daudt, nasce no morro
de São Borja e corre pela divisa, entre Novo Hamburgo e São Leopoldo.
Na divisa sul encontra-se ainda o arroio do Moinho, cujas cabeceiras for-
mam a divisa entre os municípios de Novo Hamburgo e Gravataí.
Todos esses arroios são tributários do rio dos Sinos.
3. SISTEMA OROGRÁFICO
Os morros e coxilhas de Novo Hamburgo, pertencem à Serra Geral e sub-
dividem-se em três ramais: L" o cêrro de Dois Irmãos; 1° as coxilhas que
rodeiam a cidade de Novo Hamburgo; 3.° os morros de Lomba Grande.
L° O cêrro de Dois Irmãos.
Apenas parte da encosta sul deste cêrro pertence a Novo Hamburgo;
consta dos últimos contrafortes da Serra Geral: é de origem vulcânica e compõem-
se de um massiço de basalto sobre base de arenito; em vários pontos se eleva
da baixada em paredões de perto de cem metros de altura, noutros vai em suave
declive, diminuindo de altura, até o nível dos vales que ficam ao norte e
noroeste do município. O taimbé do Grehs, na fralda sul, tem a forma cara-
terística da cratera de um vulcão extinto, podendo-se observar, na pedreira
explorada pela municipalidade, as camadas formadas por diversas erupções ocorri-
das há muitos milhares de anos ( )
2. As coxilhas que ladeiam a cidade de Novo Hamburgo são de pouca
(*) Existe um grande eqlvoco a respeito da Serra do Mar e Serra Geral. Esta percorre o Estado
do Rio Grande do Sul ao norte de linha Ibicul-Jacuí-Gravatai, tocando no Oceano em Torres e
estende até Goiás e Mato Grosso; aquela existente ao norte de Pôrto Alegre, reaparecendo
perto de Tubarão em Santa Catarina. A Serra Geral a que pertencem os morros deste município
é formada de rochas gandwânicas, arenites triássicos e efusões melafíricas no tôpo. A Serra
do Mar consiste de granitos e gneises arqueanos. (P. Balduíno Rambo em "Fisionomia do
Rio Grande do Sul".)
altura; não excedem muito de 100 metros. São formados de barro vermelho
com muita areia, havendo em vários pontos afloramento de pedra-ferro.
4. FAUNA
É pobre em animais, o município de Novo Hamburgo. Os quadrúpedes de
grande porte, tigres, antas, veados, capivaras e lontras, bem como a cotia e a
paca, outrora abundantes, desapareceram de todo, parte, por terem sido abatidos
pelos caçadores, parte, por se terem retirado à aproximação do homem.
Entre os animais menores encontram-se ainda, em raros exemplares, o gua-
rachaivi, de côr brumo-cinzenta e que prefere os descampados. E um animal
muito atrevido, grande ladrão de galinhas; familiariza-se com os cães caseiros
de maneira que estes não o perseguem. É de pequeno porte e parece-se muito
com os cachorros. Sua domesticação é fácil.
mulita. Um escudo em forma de lança lhe protege a cabeça. Uma série de es-
cudos qviadrados na nuca, seis anéis de placas retangulares na parte média do
corpo, e as escamas da cauda, ligadas por membranas elásticas, garantem-lhe
a mobilidade do corpo. Vive de formigas, térmites e larvas. Habita nas coxilhas,
em tocas cavadas com suas longas e fortes unhas.
O gambá. Muito comum nos matos e beira dos arroios. Grande ladrão de
galinhas, de uvas e bananas. Desprende um cheiro muito desagradável. Vive
nos ocos das árvores. Dorme de dia e à noite inicia seus passeios de rapina. A
fêmea é muito prolífera. Chega a ter uma dúzia de filhotes, que carrega,
enquanto pequenos, numa bolsa na parte posterior do abdómen.
Zorrilho. Pertence, como o gambá, à família dos mustelídeos; é de côr
pardacenta; seu pêlo é macio quando irritado esguicha de
e sedoso; suas glân-
dulas subcaudais um líquido extremamente fétido.
Peixes. No curso inferior do arroio Luiz Rau (arroio Weintz), quase não
há mais peixes, devido às águas impregnadas de detritos dos curtumes de Novo
Hamburgo. No seu curso superior, bem como nos demais arroios do município,
encontram-se jundiás, traíras, mussuns, vogas, tampicus, mandins, lambaris e
cascudos.
No rio dos Sinos, vivem ainda, além das espécies enumeradas acima, o dou-
rado, o grumatã, a piava e o pintado.
Existem ainda nos campos e banhados, nos morros e matos, dentro da terra,
em sua superfície, nas águas, nas árvores, nos arbustos, nas fendas e furnas dos
cerros, inúmeros animaizinhos e insetos, alguns nocivos, outros não, cuja enu-
meração, porém, além de fastidiosa, não interessa à presente publicação.
5. FLORA
É bastante rica em variedades a vegetação e, de acordo com a diversidade
dos terrenos, pode ser dividida em duas classes: da fralda sul da serra de
a)
Dois Irmãos e das coxilhas arenísticas; b) das várzeas e banhados.
A fralda da serra de Dois Irmãos é de grande fertilidade. Embora já muito
devastados os matos desta zona, pelo machado do colono, ainda se encontram,
se bem que em quantidade limitada, algumas madeiras de valor, como o louro,
cabriúva, guaxuvira, cedro, angico, grapiapunha, espinilho, farinha sêca, caroba
e outros.
1.° Novo Hamburgo, criado por lei n.° 1.000, de de maio de 1857,
8
como sede do 4.° distrito de São Leopoldo, com a denominação de Nossa Se-
nhora da Piedade de Hamburger Berg. Elevado a sede de município em 5 de
abril de 1927.
2. RESUMO HISTÓRICO
A história do município de Novo Hamburgo, pode-se dividir em quatro
períodos:
panha contra o ditador Rosas (1851), vindo ao povoado, que foi o berço de
Hamburger-Berg, escreve o seguinte: "Hamburger Berg é a chave da região
colonial, uma cidade comercial em formação: contam-se, aqui, cerca de trinta
casas. É uma zona de belezas naturais, fértil e romântica".
a estação que instalou em Hamburgo Velho, sendo que êste último nome foi
definitivamente estabelecido por decreto do governo municipal de São Leopoldo,
em 1919.
O nome de Novo Hamburgo, foi dado à nossa cidade pelos ingleses. A
companhia inglesa concessionária da estrada-de-ferro de Pôrto Alegre à nossa
cidade, a primeira via férrea do Estado, contratara a construção dêsse ramal
até Hamburgo Velho; chegando, porém, em 1876, com os trabalhos até as ime-
diações, do ponto onde se elevam hoje o edifício e os armazéns da estação ferro-
viária, verificou-se a falta de numerário para a continuação das obras e, por
isso, a construção parou e o ponto terminal denominou-se New Hamburg —
Novo Hamburgo.
5. OS PRIMEIROS MORADORES
Os primeiros moradores de Novo Hamburgo foram, naturalmente, os
bugres, pertencentes às tribos dos Charruas e Minuanos. Dos diversos vestígios,
que assinalam sua estadia nestas plagas, se destacam os restos encontrados no
morro fronteiro ao edifício da extinta Escola Normal, hoje EVAL Ali, ao
— 12 —
mandar proceder às escavações necessárias para o nivelamento da rua, o autor
destas linhas, descobriu grande número de cacos de louças de barro, como a
que usavam os selvícolas, um depósito de cinzas e carvão, que, pela espessura
da camada ainda existente, demonstra um fogo mantido durante muito tempo.
Explica-se, facilmente, que os homens primitivos tivessem erguido suas
tabas nesse sítio, onde, por um lado, estavam próximos à imensa mata virgem,
de onde tiravam frutas e caça em abundância, por outro lado, não ficavam
longe do rio dos Sinos, rico em peixes e animais aquáticos.
Com a chegada do homem branco, os indígenas da região colonial foram se
retirando mais para o interior das selvas, donde, por algum tempo, ainda in-
quietaram os imigrantes, tendo mesmo morto e aprisionado alguns dêles. No
entanto, com o desenvolvimento da colonização, êsse perigo desapareceu de
todo.
Também, na margem esquerda do rio dos Sinos, viviam numerosos descen-
dentes de indígenas, os quais, porém, na época da chegada dos colonos alemães,
já estavam civilizados. Eram os moradores de Santa Maria do Butiá, também
conhecida pelo nome
Santa Maria dos Caboclos; não hostilizaram os imi-
de
grantes alemães, mas, com êles, viviam em boa harmonia.
No mesmo ano da vinda dos colonos alemães, em 1824, também foi
povoado, neste município, o Rincão dos Ilhéus, com 9 famílias de imigrantes,
composta ao todo de 48 pessoas, vindos das ilhas dos Açores, em fins do século
XVIII.
Conforme ofício dirigido ao Presidente da Província, dr. José Feliciano Fer-
nandes Pinheiro, pelo "Inspetor da Colónia Alemã de Feitoria", sr. José Tomás
de Lima, êsse grupo compunha-se das nove famílias seguintes:
1) João Maria Picanso, sua mulher, Juliana Rosa e seu filho Patrício José;
2) Antônio Nunes da Cunha, sua mulher, Maria Rosa e filhos: Titônlo, Maria,
Antônio, Manuel Miquilinai Maria; 3) João de Quadros, sua mulher, Maria
Rosa, seus filhos: Manuel, Antônio, Francisco Alberto e Florisbela; 4) Miguel
de Espíndula de Bitancur, sua mulher, Rosa Maria Joaquina, seus filhos: Ma-
nviel e Francisco; 5 ) Antônio José da Costa, sua mulher, Maria do Rosário e
seu filho Lizardo; 6) Antônio José da Costa, sua mulher. Rosa Maria, seus filhos:
José, João Francisco e Gertrudes; 7) Joaquim José da Silva, sua mulher, Maria
Rosa, seu sogro, Bartolomeu, seus filhos: Mariano, Amaro, Antônio e Francisca;
8) Antônio da Costa, sua mulher, Ana Maria, seus filhos: Manuel, Cândido,
Antônio e Rita; 9) Francisco da Cunha, sua mulher. Custódia.
Conforme outro ofício trocado entre as autoridades mencionadas acima,
em 26 de outubro de 1824, "Sua Magestade Imperial, dignou-se mandar ma-
nifestar o muito que havia sensibilizado o seu Paternal Coração, a desgraçada
sorte das nove famílias mandadas vir das Ilhas dos Açores, jaziam aí acantoadas,
sem o mínimo estabelecimento, determinando que fossem contempladas na par-
tilha de quatrocentas braças de terreno, para cada casal, nesse local, na forma
concedida aos colonos alemães".
Essa colonização de Ilhéus, ao contrário do que acontecia com os açorianos
de outras zonas, pouco se Apesar de trabalhadores e ordeiros, não
desenvolveu.
prosperaram, pois, tendo vindo de zonas onde a vida, os costumes, os métodos
de lavoura e as culturas diferiam substancialmente das condições predominantes em
nossa zona rural daquela época, a maioria dêles não conseguiu adaptar-se ao
— 13 —
novo meio, e, sem assistência por parte dos poderes públicos, alguns se retiraram
para outros centros, onde a luta pela vida lhes parecia mais fácil, ao passo que
os que ficaram, só após muitas lutas conseguiram sobreviver.
A família Torres residia já antes dêsse ano, na Estância Velha.
Também antes da chegada da primeira leva de imigrantes alemães a Novo
Hamburgo, existiam aqui moradores de origem germânica, entre os quais citarei
o sr. Nicolau Becker. Êste chegou ao Brasil em 1797. Em sua viagem para o
sul, casou-se, no Rio de Janeira, com D. Ângela Kramer. Estabeleceu-se em
Hamburgo Velho, com curtume e selaria, podendo, por isso, ser considerado o
fundador da indústria de couros, neste município.
Imigração italiana. —
A colonização italiana no Rio Grande do Sul, teve
início em 1875. Os primeiros imigrantes vindos da Itália, colonizaram as
acidentadas terras à margem direita do rio Caí, lançando com seu esforço e
inteligência, as bases daquela obra monumental, conhecida pelo nome de "Co-
lónia Italiana", e que constitui hoje, uma das mais prósperas e progressistas re-
giões do Estado.
Algumas poucas famílias italianas estabeleceram-se em Novo Hamburgo,
entre as quais citarei os irmãos Luís, Biagio, Antônio e Angelo Passini; os se-
nhores José Segala e Eugênio Ruggeri, cujos descendentes continuam a colaborar
no progresso desta terra. Em Hambvirgo Velho se estabelecera o súdito italiano,
Domênico Pittanti, natural de Carara, exímio escultor e marmorista, falecido
em 1886.
Além dos grupos citados, que formaram a população primitiva desta zona,
encontramos ainda algumas famílias de descendentes de escravos, os quais cos-
tumavam assinar-se pelo nome da família de seus antigos donos. A maioria
dêsses elementos de côr, residia em ranchos, no bairro Guarani, antigamente co-
nhecido pelo nome de "África", sendo os homens, geralmente, muito procura-
dos como bons trabalhadores em serviços pesados, ao passo que muitas das mu-
lheres auxiliavam as donas de casa nos afazeres domésticos, sendo apreciadas
pela sua dedicação ao trabalho e o apego às famílias, onde trabalhavam.
6. A IMIGRAÇÃO ALEMÃ
A) Em Novo Hamburgo
Com a Independência do Brasil, proclamada por D. Pedro I, em 7 de
setembro de 1822, às margens do Ipiranga, apresentaram-se ao novo governo,
inúmeros problemas. Entre estes encontram-se o do povoamento do solo. Além
disso, as extensas fronteiras meridionais do Brasil, por falta de recursos de tôda
espécie, dificilmente poderiam ser defendidas, pela escassa população ali existente,
e, tendo em vista o perigo de serem separadas do norte, através de ataques
nos flancos, as férteis terras, situadas no sul do País, o governo imperial resolveu
intensificar, por todos os meios ao seu alcance, o povoamento do Rio Grande do
Sul, para, aos poucos, poder transform.ar esta província num baluarte inexpug-
nável, contra quaisquer agressões de seus inimigos.
A
história de nosso Estado, provou o acerto dessa medida governamental.
Por iniciativa da Princesa D. Maria Leopoldina da Áustria, primeira esposa
de D. Pedro I e mãe de D. Pedro II, resolveu o Govêrno encaminhar para o
sul do País, as correntes de imigrantes, que anualmente abandonavam a Europa,
— 14 —
e encarregou a um major alemão, de nome Schaefer, aliciar cidadãos alemães, que
quisessem estabelecer-se nesta parte da América.
Foi escolhido, para instalar a nova colónia, o terreno anteriormente ocupado
pela Real Feitoria do Linho-Cânhamo, no atual município de São Leopoldo, e
ao todo 43 pessoas.
Foram essas famílias instaladas no edifício da administração da Feitoria,
sendo distribuída entre elas, a ferramenta que ali ainda existia, dos tempos da
cultura do linho.
No mesmo com-
ano, a 6 de novembro, chegou nova leva de imigrantes,
posta de 81 pessoas, sendo H famílias com 66 membros
homens solteiros. e 15
Elevava-se, pois, já, a 124, o número de colonos; o Governo os foi distri-
buindo pelas terras situadas em ambas as margens do rio dos Sinos.
Para êsse fim foram essas terras, numa extensão de 18 léguas quadradas,
divididas em picadas e estas em lotes ou colónias, que variavam em superfície
de 120.000 a 170.000 braças quadradas.
Entre essas picadas, figura a denominada "Costa da Serra", subdividida
em 62 lotes com 170.000 braças quadradas cada uma; a da Estância Velha,
subdividida em 150 lotes de áreas diferentes e a de Lomba Grande em 160 lotes.
A picada Costa da Serra dividla-se, ao oeste, com o arrolo Portão, onde
começava a numeração dos lotes; ao leste, com o arroio Tiririca, além de Campo
Bom; ao norte, com os travessões de Bom Jardim, Dois Irmãos e Quatro co-
lónias; ao sul, com as terras que nos mapas antigos figuram com o nome de
Estância Velha, compreendendo os campos limitados ao oeste pelo citado arroio
Portão e, ao sul, pelo rio dos Sinos.
Parte das terras da picada Costa da Serra e da Estância Velha, também
chamadas, em crónicas antigas, de Campo Ocidental, formam a zona do muni-
cípio de Novo Hamburgo, situada à margem direita do rio dos Sinos, ao passo
que a zona sita à margem esquerda, formando o terceiro distrito deste município,
com sede em Lomba Grande, é parte das terras de Feitoria Velha, e se chamava
Sendente.
A colonização da zona, onde se encontra a cidade de Novo Hamburgo,
foi iniciada em fins de 1824.
Instalaram-se, ali e nos arredores, no correr dos tempos, numerosos imi-
grantes. Muitos se radicaram, constituindo os troncos de famílias ainda hoje
existentes; outros imigraram para diversas zonas do Estado.
Na relação que se segue, encontram-se os nomes das famílias imigradas
antes de 18 50; foi extraída, parte, das anotações deixadas pelo Dr. João Daniel
Hlllebrand, contendo os nomes de todos os imigrantes chegados entre 1824 a
1830; parte, dos assentos de batismo e sepultamentos da comunidade evangélica
de Hamburgo Velho, e parte de informações particulares.
A relação pode não ser completa, pois os documentos existentes não con-
tém os nomes de todos os primeiros moradores; por outro lado, constam, tam-
bém, vários nomes de famílias que não residem mais aqui, mas que pertenciam
à comunidade acima mencionada. Convém, notar, ainda, que não foram incluídos
os nomes dos antepassados de algumas famílias, por ser Impossível averiguar.
— 15 —
sem um estudo meticuloso, entre os 48 5 5 imigrantes relacionados pelo Dr. Hille-
brand, devido à repetição dos sobrenomes, qual o dos avós das que se estabele-
ceram nesta zona; assim encontramos, nessa relação: trinta e três famílias com
o sobrenome Muller; vinte e quatro, com o de Schmitt e Schmidt; vinte e uma,
com o de Schneider; vinte, com o de Becker e dezenove com o de Meyer e Mayer.
(Observação: Os números antepostos aos nomes indicam o ano da chegada
em São Leopoldo; abreviações: m —
mulher, f(s) filho(s). —
1826 Altmayer, Jacob, e m
Auler, Pedro, m e 3 fs
1829 Alles,João
Adams, João Miguel
Adams, Jacob
Allgayer, Nicolau, m e 6 fs
Allgayer, João, m e 3 fs
Adamy, João Miguel, m e 5 fs
Adamy, Jacob
Posteriormente: Albrecht, Jacob
Auslinger
Arnt
1824 Bohn, Franz ,
Barth, Ludovico
1826 Bohrer, Frederico, m e 3 fs
Bios, João
Backes, Stefan, m e 3 fs
Blauth, Nicolau, m e 5 fs
Berlitz, Jacob, 5 fs
Bruxel, Martin, m e 2 fs
Bach, Mathias, m e
1 f
Barth, Miguel, m
e 4 fs
1828 Berwanger, João Pedro, m e 4 fs
Einsfeld, Felipe, m
Einsfeld, Henrique
Ebling, Felipe, m e 6 fs
Englert, João
Endres, João
Engelmann, Henrique
1827 Ekhard, Jacob, e 3 m fs
Ely, Carlos
Ely, Pedro, Nicolau e João
Anterior a 1845 —Ellwanger, Jacó; Eismann, Carlos Roberto e
Eltz, FeHpe
182 5 Franke; João Adão, e 5 fs m
Fucks, Jacob
Frank, Abraham, m e 2 fs
Friedrich, João, m e 2 fs
Friedrich, José, m e 2 fs
Feller, Guilherme, m e f 1
Fleck, Nicolau, m e 4 fs
Fries, Pedro, m e 2 fs.
Fritzen
1828 Feltes, Mathias, m e 6 fs
Geyer, Mathias, m e 6 fs
Grin, Zacarias
Posteriormente: Gaewersen
Gressler, Carlos
Groess, Jorge
Graff, Henrique Jacob
Gaelzer, Guilherme
Georg, Guilherme
182 5 Hofmann, Jacob e Jorge
Hoefel, Jorge, 4 fs
Horn, Christiano, m e 6 fs
Hexsel, Adão, m e 1 f
Haas, Pedro
Haas, João
1828 Heller, Ernesto
Heberle, João, m e 4 fs
2
— 18 —
Hartmann, João Henrique
Hirt, Christiano Carlos
1824 Jacks, João Henrique, e 2 fs
Jaeger, Joaquim Frederico Guilherme, solteiro
Jung, Jorge m e 4 fs
Koch, Jacob
1826 Keller, João Henrique, solteiro
Knewitz, João, m
e 6 fs
Kramer, Cristiano
1827 Korndõrfer, Gabriel, e 4 m fs
Kieling, Antônio, e 4 fs m
Kersting, Luiz, Frederico e Fernando Augusto Maximiano
Klein, Jacob, m e 8 fs
Kronbauer, Henrique, m e 2 fs
Kayser, João, m
e 3 fs
Krug, Frederico
Kehl, Nicolau, m e 3 fs
Kern, Pedro, m e 1 f
Kramer, João
1829 Kramer, Pedro
Klapper, Henrique
Kazius
Knewitz, Guilherme
Kirsch, Miguel, m e 1 f
Kohlrausch, Christiano, m e 1 f
Koch, Jorge, m
e 4 fs
Kussler, João
Kampf, Henrique
Posteriormente: Klaser, Kautzmann, Pedro
Korb, Jacob
Kronmeyer, Jorge
Kõche
Kappel, Simão
1845 Kremer, Pedro
Kunz, Felippe
Kunz, Luiz
Keiper, Jacó
Kroeff, Jacob
Klar, Carlos
Kappel, Simão
— 19 —
Kaastrup, Pedro
Kúchler, Pedro
Kronhard, Jacob
Kochenburgcr, Bernardo
Kellermann, Frederico
Kelsch, João
182 5 Lorenz, Pedro,m e 2 fs
Lenz, Felippe, m e 4 fs
Lampert, Jacob, m e 7 fs
Lamb Pedro, m e fs5
Linek, Jacob, me 5 fs
Lehn, Ambrósio
Posteriormente: Leyser (em 1845)
Lichtler
Lindner
Lohmann, Jorge Carlos
1824 Meyer, André
Mentz, Libório, m
e 3 fs
Meyer, Nicolau
Metz, Henrique Jacob, 6 fs
Scherer, João, m e 6 fs
Schuch, Adão
Schreiner, m e 1 f
1826 Scherer, Maria Catarina, e 5 fs
Sperb, Ludovico, m e 6 fs
Schrõder, Augusto Guilherme
Schuch, Jacob, m e 5 fs
Scheid, Pedro, m e 7 fs
Simon, Mathias, m e 6 fs
Selbach, Pedro, m e 2 fs
Schumacher, Guilherme
Spindler, João, m e fs í
Scherer, Nicolas, m e 4 fs
Schneider, Pedro, m e 3 fs
Posteriormente: Stricker
Siebel
Seger
Strassburger
Spohr
Stiel, Guilherme
Strauss, Jacob
— 21 —
Steil, Jacob
Schliiter, Jacob
Schafer, André
Sander, Luiz
Stork, Guilherme
1825 Trott, Guilherme, m e 1 f
Trein, Francisco Antonio, m e 3 fs
Trentz, João, m e 2 fs
Tatsch, Pedro, m e 6 fs
Tatsch, Jacob, m e 8 fs
1829 Thimotheo
Data ignorada; Torres
Uebel, Jacob
Vetter, Jacob e João
182 5 Winter, Christiano, m e 4 fs
"Weber, Fernando, m e 3 fs
1826 Weintz, Cristóvão Guilherme, m e 1 f
Weissheimer, Jacob, m e 2 fs
Wingert, Nicolau, m e 4 fs
Wink, Jacob, m e 5 fs
Wink, Felippe, m e 1 f
Wilk, Frederico, m e 2 fs
Weinmann
1829 Welter, Jacob, m e 5 fs
Posteriormente : Wendt
Werkhauser
Wickert
Wartenpuhl, Henrique Pedro
Werb, Henrique
Weimõhl, Cristiano
Weihrich, João Jacob
Warth, Zacarias
Em 1845 — Wiistenfeld
Data ignorada: Willer, Carlos
1824 Zimmermann, Carlos, solteiro
Zott, João, m e 1 f
Posteriormente: Zottmarm.
Marques.
Também ali viviam algumas famílias, talvez, meia dúzia, de pretos. Antigos
escravos que residiam em ranchos primitivos e cujos descendentes em sua quase
totalidade abandonaram aquele distrito.
(Observação: Os nomes acima, são citados de memória, por não ter à dis-
posição elementos e dados para um estudo mais minucioso.)
Nós, porém, continuamos a viagem para Rio Grande, onde chegamos após
14 dias e, desta cidade, seguimos, depois de alguns dias de demora, a Pôrto
Alegre e, dali, em lanchas, ao pôrto do rio dos Sinos, denominado "Passo" (hoje
São Leopoldo) onde desembarcamos, e nos dirigimos à Feitoria Velha,
, uma
fazenda imperial, onde fomos acomodados, em construções de madeira.
Durara a nossa viagem tôda, quarenta e nove semanas.
Na Feitoria ficamos um ano inteiro, esperando que nos fôssem indicados
os lotes, que nos tinham sido destinados.
Seguimos, então, da Feitoria para Estância Velha, onde foram acolhidas,
pelos colonos chegados nos anos anteriores, as mulheres e crianças, enquanto,
nós, homens, seguimos mato a dentro, para dar início à cultura das nossas terras.
A ferramenta nos fôra fornecida pelo Governo, mas, não conhecíamos os
métodos para trabalhar nessas imensas florestas virgens.
Fazíamos uma pequena derrubada, picávamos em seguida os ramos das
— 24 —
árvores, amontoando-os, para queimá-los, quando secos, porque não nos animá-
vamos a pôr fogo na derrubada tôda, com receio de devastações no mato.
Os troncos grossos eram arrastados, com grande custo, às beiradas do mato,
ou, quando havia alguma sanga na vizinhança, ali atirados. Em seguida eram
escavadas as raízes, porque julgávamos que elas impediriam o desenvolvimento
das plantas.
Do mesmo modo desajeitado procedíamos com a sementeira, plantando o
milho de grão em grão, ao passo que, amontoávamos, demasiadamente, trigo e
centeio. O resultado foi, que as primeiras colheitas ficaram muito aquém das
nossas esperanças.
Em nada melhor eram as nossas primeiras habitações. Quatro estacas fin-
cadas no chão, paredes de ramos de árvores, cobertas de barro amassado, algumas
aberturas para janelas, outra maior para porta, o telhado coberto de capim: e a
casa estava pronta.
Os pregos eram substituídos por cipós. Alguns caixões forneciam cadeiras
e mesas.
A nossa comida de todos os dias consistia em milho socado à mão e abó-
boras cozidas.
Muitas vezes, nos lembrávamos então, com saudades, do delicioso pão que
tínhamos na velha Europa. Nossos corações se enchiam de pesar e o desânimo
ameaçava apossar-se de nós, quando víamos as dificuldades que a cada passo
encontrávamos.
Porém, era forçoso lutar, e, lutamos.
Também não havia fósforos e, quando acontecia apagar-se o fogo em nosso
rancho, era preciso correr ao vizinho mais perto, para pedir um tiçãozinho.
Estradas não havia, as compras tinham que ser feitas no "Passo", onde
havia duas vendas, uma de Inácio Rasch, na margem esquerda do rio, e a outra,
de Adão Hoefel, na margem direita —
em frente ao atual prédio do sr. Roberto
Seewald —
Só mais tarde abriram-se novas casas de negócio na Estância Velha
.
e em Hamburgo Velho.
Os produtos na nossa lavoura tinham que ser carregados às costas (*), até
aquelas vendas, quando não os podíamos vender a novos imigrantes ou aos tro-
peiros que, de vez em quando, visitavam as colónias.
Aliás, os preços naquele tempo eram pouco animadores.
Em tais circunstâncias, era preciso fazer economia de tòda a sorte.
Tendo iniciado com algum resultado a cultura do algodão e do linho,
fabricávamos as fazendas para o nosso uso e, com tintas extraídas de cipós,
as tingíamos de variadas cores: e se as nossas roupas não eram lá muito ele-
gantes, não deixavam de ser bastante resistentes.
As xícaras eram substituídas por porongos.
Lembro-me ainda de um fato interessante, que certa ocasião se passou
em nossa casa.
Tendo já feito algumas economias, meu pai, em companhia de alguns
vizinhos, foi ao "Passo" para comprar tigelas novas.
(*) Havia nos campos da Estância Velha, antes da Revolução de 1835, muitos cavalos pertencentes
ao Governo, e os colonos tinham permissão de servir-se dêles; como porém, faltava a prática
em lidar com êsses animais, quase todos, chucros, só depois de alguns anos, souberam aproveitá-los.
— 25 —
Nós crianças, que não tínhamos visto ainda semelhantes objetos, quase
que morríamos de impaciência pela volta dos nossos pais.
Porém, levamos um lôgro. Os nossos colonos tinham-se divertido na venda
c, quando se resolveram a regressar, já ia adiantada a hora e animados os espíritos,
e isso foi de consequências funestas para as novas tigelas: um dos colonos esbar-
O que acima vai dito da vida dos primeiros imigrantes, em geral, pode-se
aplicar, em todos os seus detalhes aos fundadores de nosso município.
Há cento e trinta e cinco anos, as condições de vida, eram, conforme vi-
mos, bastante em nossa terra. Havia falta de tudo. Se já em épocas
difíceis,
normais, dada pouca densidade da população e devido às dificuldades de trans-
à
porte, as condições do comércio não eram lisonjeiras, o grande número de imi-
grantes chegados em poucos anos, naturalmente, contribuiu para piorar a situação.
Os colonos vindos da Europa, eram, na sua grande maioria, de poucos re-
cursos. A longa viagem da Europa até o Rio Grande do Sul, que durava, geral-
mente, mais de meio ano, consumira as economias que um ou outro trazia e o
subsídio que lhes fôra prometido pelos agentes da imigração, nem sempre chegou
a ser pago.
entusiasmado, entre outros, o seguinte: "he admirável o auge a que se tem ele-
vado o aumento dos Colonos, já na edificação de suas moradias, já nas grandes
roças, plantações, criações, etc, quanto se achão satisfeitos", e mais adiante
fala em "diferentes artigos que já com abundância exportarão desta colónia para
essa capital, em barcos aqui construídos".
Em
1830, João Pedro Schmitt, adquiriu a casa de negócio de Luiz Kersting
e deu grande impulso ao comércio de Hamburgo Velho, comprando os pro-
dutos agrícolas de tôda zona colonial e revendendo-os em Pôrto Alegre, para onde
eram transportados em lanchões, pertencentes a Henrique Schmitt.
João Pedro Schmitt foi o primeiro cidadão desta zona, escolhido para um
cargo público, pois, exerceu durante muitos anos, as funções de inspetor para as
colónias de Estância Velha, Bom Jardim e Campo Bom.
Para cemitério em Hamburgo Velho, foi doado pelo Governo, um pedaço
de terras com 20 braças de largura e 800 de comprimento e onde foi instalado
o cemitério evangélico, que ali ainda existe hoje. A frente desse terreno foi
dividida em lotes, que foram vendidos e formam hoje o centro de Hamburgo
Velho. O
cemitério católico foi instalado mais tarde num terreno doado pelo sr.
Jacob Altmayer.
Após a Revolução Farroupilha, que muito atrasou a incipiente cidade, Ham-
burgo Velho refez-se em pouco tempo dos prejuízos havidos; foi estendendo suas
atividades comerciais, tornando-se no decorrer dos anos, um importante centro
de negócios.
energias de seu espírito, com sua dedicação, com seu sangue e vida, ao País
escolhido para segunda Pátria e para Pátria dos seus descendentes.
Já entre os primeiros colonos se manifestaram esses sentimentos, conforme
se um ofício do então Presidente do Província, Dr. José Feliciano
verifica de
Fernandes Pinheiro, posteriormente Visconde de São Leopoldo, dirigido em data
de 8 de junho de 182 5 ao Governo Imperial e de que extraímos os seguintes
trechos:
"Escrupulisaria, se não levasse ao conhecimento de V. Excia.
para fazer subir ao de S. M. Imperial o nobre entusiasmo de trinta e
sete alemães da Colónia de São Leopoldo, que incitados dos prepara-
— 27 —
tivos e medidas para acudir ao iminente risco de invasão sôbre esta
Província (Guerras Cisplatinas. —
N. d. autor) se ofereceram vo-
luntàriamente a formar um esquadrão, o qual se operasse naquele
ponto que lhe fôsse indicado."
9. DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO
a) Construção da Estrada de Ferro
Um dos fatôres mais importantes para o nosso desenvolvimento económico
foi, sem dúvida, a construção da estrada de ferro de Pôrto Alegre a Novo Ham-
burgo, concluída em 1876, a primeira construída no Estado.
Canalizou para o comércio local quase tôda a vasta produção do nosso
"hinterland".
Os planos dêsse importante melhoramento, tinham sido elaborados já há al-
guns anos antes. Em
1867, a Assembléia Provincial aprovou os respectivos pro-
jetos, e autorizou o Estado a assumir uma garantia de juros de 5% sobre o ca-
pital de Cr$ 2.600.000,00, importância julgada suficiente para levar a cabo o em-
preendimento.
Quando, mais tarde, porém, foi assinado o contrato para a construção da
ferrovia com uma firma inglesa, a garantia de juros foi somente concedida sobre
o capital de Cr5 1.800.000,00, sendo no entanto, a taxa elevada a 7%.
O capital foi conseguido por meio de ações, sendo que os Cr$ 1.800.000,00
— 32 —
garantidos pelo Governo, foram colocados no estrangeiro e o restante no mer-
cado nacional.
O movimento de não era, a princípio,
passageiros e transportes ferroviários
suficiente para cobrir as despesas, de maneira que o Governo teve que desenbol-
sar, até o ano de 1891, a quantia de Cr$ 7.400.000,00, somente para o pagamento
dos juros do capital garantido, ao passo que os acionistas do capital restante nada
recebiam.
Os trabalhos foram começados aos 26 de novembro de 1871.
O fato revestiu-se de grande solenidade. Na Prefeitura de São Leopoldo se
encontra ainda, como lembrança do notável acontecimento, uma pá de prata,
com a seguinte inscrição:
J. H. O. Knorr Gravou."
A primeira parte da importante via, isto é, os primeiros 33 quilómetros
entre Pôrto Alegre e São Leopoldo, ficaram concluídos em 1874 e os dez quiló-
metros desta cidade até Novo Hamburgo, em 1876.
A continuação até Taquara foi iniciada em 1899 e concluída em 1903.
Êsse trecho é de 45 km. O último trecho, de Taquara a Canela, sem dúvida, o
mais difícil e dispendioso, pois tem que vencer a subida da Serra, foi concluído
em 1921.
Atualmente a rede ferroviária de nosso Estado já é bastante extensa, pois
conta com 2.78 8 km de linha e ocupa entre os demais Estados brasileiros, quanto
à extensão, o quinto lugar.
Hoje, em as estradas de ferro tem um grande concorrente nos
dia, aliás,
automóveis e caminhões que, dia a dia, desenvolvem suas linhas, aperfeiçoam seu
aparelhamento, melhoram as condições de transportes, ampliam seu raio de ação,
e se bem que não podem substituir, em todos os casos, as ferrovias, tiram-lhe5
muito de sua antiga importância.
b) Evolução da Indústria
Transformada em ponto terminal de uma estrada-de-ferro, não tardou muito
que Novo Hamburgo se desenvolvesse rapidamente. O seu vasto "hinterland"
produzia em grande abundância e prosperava a olhos vistos. Dezenas de carretas,
Vista geral de Novo Hamburgo e Hamburgo Velho Foto: Alceu Feijó
3
— 34 —
Em 1921 as fábricas de calçados do 2°, 3.°, 4." e 5.°distritos de São Leo-
poldo, e que formavam a zona sujeita à jurisdição fiscal da Coletoria de Novo
Hamburgo, produziram:
Pares Valor
Borzeguins para crianças 27.429 Cr$ 3 56.577,00
Idem, para adultos 76.018 Cr$ 1.824.432,00
Sapatos para crianças 130.885 Cr$ 1.570.620,00
Idem, para adultos 131.778 Cr$ 3.162.672,00
Chinelos e sandálias 409.534 Cr$ 1.638.136,00
Perneiras 1.981 Cr$ 23.772,00
Botas 1.417 Cr$ 63.765,00
Oito anos mais tarde, em 1929, esta produção de Novo Hamburgo, já acusa
os seguintes algarismos, sem os demais distritos acima mencionados:
Pares Valor
Borzeguins e sapatos para crianças 1.381.810 Cr$ 20.065.245,00
Idem, para adultos 987.284 Cr$ 27.391.952,00
Chinelos 310.857 Cr$ 2.554.285,00
Perneiras 19.015 Cr$ 247.195,00
Botas 1.803 Cr$ 90.150,00
VENDAS MERCANTIS
, A - -r Valor correspondente às
Ano I
Arrecadação Taxa _
transações comerciais
tários.
1 1 . REFLORESTAMENTO
Em 1919, deu-se aqui, em Novo Hamburgo, então ainda sede do 1° dis-
trito de São Leopoldo, um fato interessante. Num "enfarruscado" dia de agósto,
várias donas de casa se dirigiram ao sr. subintendente do distrito, pedindo provi-
dências no sentido de chegar lenha para as cozinhas, pois, que nos depósitos não
existia uma talha de combustível.
12. TRANSPORTES
A) Considerações Gerais
O município de Novo Hamburgo dispõe de excelentes meios de comunicação
e transportes.
É atravessado, em sentido nordeste-sudoeste, pelo rio dos Sinos. Lamenta-
velmente esse curso de água, que poderia ser aproveitado para o transporte de
cargas e de passageiros, com incalculáveis vantagens para a economia de vasta
e riquíssima zona de nossa Estado, se fôsse devidamente canalizado, ainda não
mereceu a atenção devida dos poderes competentes. As obras necessárias para
torná-lo navegável, desde Taquara até Prto Alegre, apresenta, relativamente,
poucas dificuldades, devido à diminuta diferença de nível entre as duas cidades
mencionadas, e o terreno argiloso, de que se compõe tôda a baixada que se
estende às suas margens, não oferecer dificuldades à abertura de canais.
A navegação fluvial, que nos primeiros tempos da colonização desempenhou
importante papel no transporte de mercadorias, notadamente, entre São Leo-
poldo e Pôrto Alegre e, posteriormente, entre Taquara e a capital do Estado,
não pôde resistir à concorrência dos outros meios de transporte, surgidos com
o desenvolvimento dos últimos anos, devido às dificuldades naturais que se opu-
nham ao seu desdobramento ,obrigando as companhias que se ocupavam nesse
setor de atividade, a suspenderem seus trabalhos.
Surgiu a viação férrea que atrofiou a navegação. Porém, também a viação
férrea, aos poucos, vai sentindo a concorrência dos transportes motorizados pelas
rodovias, que cruzam o município em todas direções, ligando-o a todos os centros
produtores consumidores do País.
e
Entre estas rodivias destacam as seguintes:
1° — Novo Hamburgo Pôrto a São Leopoldo, com 39 km
Alegre, via
de extensão.
2. °— Novo Hamburgo Taquara, Hamburgo Velho, Campo Bom,
a via
Sapiranga, Nova Palmeira Parobé, com 44 km de
e extensão.
— Novo Hamburgo Dois Irmãos, Hamburgo Velho, com
3. ° a via 12
km de extensão.
—A
4. ° estrada Lucena, com 42 km, que saindo
Presidente Novo de
Hamburgo, atravessa Estância Velha, Bom Jardim e Picada Café, terminando
em Petrópolis, com a extensão de 42 km.
A as estradas, no entanto, é a rodovia Getúlio
mais importante de tôdas
Vargas, que liga Pôrto Alegre, através dos Estados de Santa Catarina, Paraná,
São Paulo, a Rio de Janeiro, cruzando o nosso município em sentido sul-norte.
Foi, sem dúvida, um dos empreendimentos mais importantes, não somente
— 39 —
sob o ponto de vista económico, mas, também, sob o ponto de vista social,
B) Transportes de passageiros
Os primeiros moradores não conheciam problemas de transporte. Eram ra-
ríssimas as viagens de colonos às cidades, e os comerciantes, quando obrigados
a viajar a São Leopoldo, se serviam de animais de montaria. Quando a necessi-
dade ou os seus interesses os obrigavam a irem a Pôrto Alegre, embarcavam no
pôrto fluvial do rio dos Sinos, numa das embarcações, que se ocupavam do
transporte de mercadorias entre São Leopoldo e a capital do Estado. Tais via-
gens levavam, geralmente, três dias, isto é, um para ida, outro para tratar dos
negócios e um terceiro para a volta.
A construção da estrada-de-ferro (em 1876), trouxe grande vantagem aos
viajantes; já podiam ir de manhã a Pôrto Alegre e voltar à tarde.
Tornadas, assim, mais fáceis as viagens à capital do Estado, começou o
problema de transporte entre Hamburgo Velho e a estação ferroviária de Novo
Hamburgo.
O centro religioso, social, comercial e industrial da zona, continuava em
Hamburgo Velho. As pessoas que desejavam viajar de trem, viam-se obrigadas
a percorrer o trajeto da cidade alta até a aludida estação, a pé ou embarcar
numa carrêta. Pelo ano de 1880, porém, já havia carros de quatro rodas, a traçao
animal. No entanto, as passagens não eram muito baratas. Os carros, conside-
rados veículos de luxo, somente aproveitaram aos cidadãos que dispunham de
recursos.
Como muito natural, pouco a pouco, aumentou o número de casas em
é
redor da estação ferroviária.Surgiram estabelecimentos comerciais, hotéis, arma-
zéns, para depósito das mercadorias, vindas da zona rural, a fim de serem
embarcadas para Prto Alegre. Surgia, enfim, ao redor do ponto terminal da
ferrovia, novo centro urbano. Entre os dois centros, o antigo, a cidade alta,
e o novo, a cidnde baixa, estabeleceu-se intenso movimento de pessoas que iam
e vinham. Esse movimento sugeriu a idéia da construção de uma linha de bondes
e, em 1912, a idéia tomou formas.
O
conhecido construtor de estradas de rodagem e de ferrovias. Coronel João
Correa Ferreira da Silva, prontificou-se a construir o leito para o novo empreen-
dimento, ao passo que o sr. Adolfo Endres, auxiliado por alguns moradores de
— 40 —
recursos, adquiriu os veículos e animais de tração, assumindo a gerência da
empresa.
Os bondes partiam do largo fronteiro à estação da estrada de ferro, subiam
a rua General Neto até a Bento Gonçalves, seguiam por esta rumo à Praça 20
de Setembro até a rua Júlio de Castilhos, continuando por esta acima a Hamburgo
Velho até seu ponto terminal, o Hotel Esplêndido.
O preço das passagens era, a princípio, de 30 centavos, sendo, mais tarde,
elevado a 50 centavos.
Porém, o empreendimento não dava lucros. Um
dos motivos dos prejuízos
foi o desgaste dos animais de tração. A subida de Novo Hamburgo até Ham-
burgo Velho, devido ao terreno acidentado, exigia grandes esforços desses animais
que, ao cabo de poucas semanas, estavam inutilizados.
Para sanar esse mal, o jovem mecânico, Aloisio Einsfeld, concebeu a genial
idéia de adaptar aos bondes um motor de automóvel. Constituiu essa ideia uma
novidade, mas, foi aceita pela administração dos bondes. O motor foi colocado
e Novo Hamburgo, teve a primazia, no Rio Grande do Sul, de dispor de um
tráfego de bondes motorizados.
Mas, assim mesmo, verificou-se, que Novo Hamburgo ainda não compor-
tava uma linha desse género de transporte. Lá pelo ano de 1915, a companhia
suspendeu o tráfego e, alguns anos depois, foram retirados do leito da estrada
de rodagem, os trilhos e dormentes.
(O genial mecânico, Aloisio Einsfeld, apesar de muito môço ainda, revelou-
se uma extraordinária capacidade em sua profissão e muito se podia esperar ainda
de sua habilidade como inventor; porém, em 1918, perdeu tragicamente a vida
numa capotagem de automóvel.)
Terminado o tráfego dos bondes, foi aumentado o número de carros de
praça.
Com o aperfeiçoamento e barateamento dos veículos mecanizados, porém,
já em 1918, apareceram os automóveis, que, aos poucos foram atenuando a falta
de transporte.
Surgiram depois os ônibus, iniciando o tráfego entre a cidade alta e Novo
Hamburgo, bem como entre esta cidade e Pôrto Alegre. Em 1920, já apareceu,
dirigida pelo sr. Arthur C. F. Einsfeld, uma linha de transporte de passageiros
para Tramandaí, que merece ser mencionada, porque, naquela época, não exis-
tia, nos trechos de Osório e a mencionada praia-balneária, o qvie se poderia chamar
de estrada. O viajante, nessa zona, via-se obrigado a procurar passagem,
con-
tornando cômoros, desviando banhados e lagoas, através de um terreno coberto de
escassa vegetação e cheio de obstáculos, que exigiam muita perícia dos moto-
ristas, para serem vencidos. Carros semi-interrados, ora na areia movediça, ora
em banhados imperceptíveis a quem não conhecia o terreno, constituíam aven-
turas tão comuns, que até nem conseguiam alterar a boa disposição dos passa-
geiros e, quando ocorria o caso de atolar-se o veículo, apeavam todos a ajudarem
o motorista sair da situação em que se encontrava.
Era comum ouvir-se dizer, naquela época, que o automóvel, costumava
proporcionar somente dois momentos de satisfação ao seu proprietário: o primeiro,
quando adquiria o veículo, e o segundo, quando conseguia desfazer-se do mesmo;
o que ocorria entre esses dois momentos, não passava de uma série de incomo-
dações, despesas, panes, trabalhos e aborrecimentos de tôda espécie.
— 41 —
Felizmente, hoje tudo evoluiu. Boas estradas cortam o Estado em tôdas
as direções e, os automóveis e caminhões, quando bem cuidados, percorrem mi-
lhares de quilómetros, sem novidade.
Também em Novo Hamburgo, se faz sentir essa evolução no setor dos
transportes. As principais ruas estão calçadas, muitas já asfaltadas e, quase to-
C) Transportes de cargas
A sempre crescente produção industrial de Novo Ham-
grande, variada e
burgo, exportada, não sòmente para as praças do Rio Grande do Sul, mas, para
todos os grandes centros consumidores do País, criou, como é natural, um im-
portante problema de transporte.
Nos tempos antigos, os produtos de nossa cidade, tanto os agrícolas como
os das pequenas oficinas de artesões, eram transportados no lombo dos animais
ou em carretas, através de péssimas estradas, até São Leopoldo e embarcadas
cadas nos lanchões que, pelo rio dos Sinos, os levavam a Pórto Alegre.
Com a construção da estrada de ferro, que liga Pórto Aegre a Novo Ham-
burgo, nossa cidade, com ponto terminal dessa, então importante ferrovia, tor-
nou-se movimentado centro comercial. Aqui eram embarcados, não sòmente,
as mercadorias de produção local, mas ainda, grande parte dos produtos vindos
de todo nosso "hinterland", isto é, da rica e próspera zona em que os imigrantes
alemães e seus descendentes em suas pequenas propriedades rurais, vinham-se
dedicando à lavoura, à criação de aves, suínos e gado.
A produção dessa zona, com a de Novo Hamburgo, em certas épocas al-
cançou tais proporções, que, muitas vezes, acontecia faltarem vagões à estrada
de ferro, para dar escoamento à grande quantidade de mercadorias que se amon-
toavam nos armazéns locais e provindos dos centros agrícolas dos arredores.
O advento dos caminhões, produziu nova e profunda modificação no trans-
porte de mercadorias, que passaram, aos poucos, a serem embarcadas nos res-
pectivos centros de produção e levados para os centros consumidores, diminuindo,
sensivelmente, os transportes ferroviários.
Novo Hamburgo, que já perdera alguns de seus mercados com o prolon-
gamento da estrada de ferro até Taquara, deixou de ser importante empório de
produtos coloniais.Os prejuízos dali advindos ao comércio, foram, no entanto,
compensados pelo surto da indústria local, conforme se pode verificar pelo
estudo de nossa evolução económica, de maneira que o ritmo de progresso da
comuna, não sofreu solução de continuidade.
Nada menos de oito empresas de transportes de carga, três agências de
transportes aéreos, além da estrada de encarregam do escoamento de
ferro, se
nossa produção industrial e do abastecimento de nosso mercado, com produtos
e mercadorias necessários à nossa próspera economia.
Não possuímos dados exatos sôbre o volume das cargas levadas e trazidas
pelos caminhões. Quanto aos transportes ferroviários e aeroviários, conseguimos
os quadros estatísticos que se seguem.
As duas estações ferroviárias desta cidade, apresentam, para o ano de 1957,
o seguinte movimento:
— 42 —
Espécie: Novo Hamburgo Hamburgo Velho
Encomendas Cr$ 584.450,50 Cr$ 320.501,50
Cargas Cr$ 305.815,10 Cr$ 8.741,00
Telegramas Cr$ 38 5,00 Cr$ 6.445,00
Acessórios Cr$ 25.786,40 Cr$ 3.529,00
Rendas diversas Cr$ 73.323,00 Cr$ 6.993,90
Diferenças Cr$ 15.95 5,40 Cr$ 615,90
Totais Cr$ 1.941.999,40 Cr$ 629.744,80
Passagens Cr$ 936.284,00 Cr.$ 282.918,50
Em 1956, a renda importou em Cr$ 2.197.643, na estação de Novo Ham-
burgo e, em Cr$ 622.599,30, em Hamburgo Velho.
O pêso das mercadorias transportadas, apresenta os seguintes algarismos:
Total 284.183 kg
13. ARTE
A) Canto, Música e Pintura
que durou muito mais de dez minutos. O locutor da Rádio Ministério Edu-
cação e Cultura, que transmitiu o concerto, afirmava, que há muitos anos,
não vira o público aplaudir tanto um espetáculo no Teatro Municipal como
a êste; por sua vez, o diretor executivo da OSB disse que fôra êste o melhor
concêrto da temporada. O
mesmo dizia o público, em comentários pelos cor-
— 44 —
redores, ora elogiando a disciplina, ora a homogeneidade das vozes, ou o ótlmo
preparo do conjunto coral.
Quanto ao pintor Ernesto Frederico Scheffel, a quem se refere à crónica
acima, um dos mais talentosos pintores orgulho de
brasileiros da atualidade,
Novo Hamburgo, onde reside sua família e onde passou sua infância, o Diário
da Noite, do Rio de Janeiro, em sua edição de 26 de dezembro de 195 6, assim
se expressa:
por 120 alunos. É mantido e dirigido pela Sociedade Cultural de Novo Ham-
burgo, fundada no dia 23 de outubro de 1957, tendo por presidente o dr. Níveo
Leopoldo Friedrich e, como Vice-presidente, o dr. Walter Merino Delgado, eleitos
para um período de dois anos.
— 45 —
Sócios fundadores: Níveo Leopoldo Friedrich, Walter Merino Delgado, Carlos
Armando Koch, Emília Margaret Sauer, Helga Kehl, Alfredo Marotzki, Alvício
Luís Klaser, Benno Bucker, Werner Behrend, Carlos Engel Neto, João Guilher-
me Harry Casemir Wieck, Arthur Adolfo Reimann, Dr. Eugênio Ricardo
Muller,
Fischer, Gastão Brock, Benno Fensterseifer, Avelino Martins Santini, Emílio Lutz,
lido Pletsch, Elisabeth Clara Sauer Schmitt, Clara Maria Sauer, Eva Schinke,
Graziella Preus, Dr. Silivio Kehl, Affonso Albino Schmitt.
resolvê-la dentro da lei e das normas estabelecidas pela praxe. Três dias após,
foi a mesma comissão entender-se com o Cel. João Corrêa da Silva, chefe do
partido republicano e candidato oficial ao cargo de intendente do município
4
— 50 —
de São Leopoldo. S. S. não pôs dificuldade em reconhecer a Justiça do empreen-
dimento, julgou, no entanto, ser melhor esperar-se até que êle tomasse conta
do cargo, para o qual ia ser eleito, isto é, em outubro, porque então poderia auxiliar
melhor na solução deste problema.
Em vista desta ponderação, foi adiada para aquela época, o prosseguimento
dos trabalhos. Em
meados do citado mes, saíram as comissões com listas para
um abaixo-assinado, no qual os moradores deste município, então 2.° distrito
de São Leopoldo, pediam a desanexação desta zona, para, ou só, com os terri-
tórios para os quais houvesse vantagens geográfica e económica, formar um
município autónomo.
Enquanto corriam estas listas, reuniram-se os conselheiros recém-eleitos do
município de São Leopoldo, com exceção do conselheiro sr. Pedro Adams Filho
e, aprovaram uma moção contrária a qualquer desmembramento do território
da comuna.
No entanto, continuaram a correr as listas, que obtiveram 872 assinaturas,
e foram apresentadas ao Conselho Municipal, em 13 de setembro de 1925. A
resposta dessa corporação ao pedido dos moradores de Novo Hamburgo, foi dada
em aprovação de um parecer contrário, em 26 do mesmo mês.
Assim fracassada essa tentativa de emancipação, não desanimaram os seus
propugnadores. Após várias demarches, uniu-se a população em pêso e deixando
de parte as dissensões políticas que a dividiam, formou uma frente única, firmada
por um acordo assinado em 16 de julho de 1926.
Unida a população, foi dirigido um m.emorial ao Exmo. Sr. Dr. A. A. Borges
de Medeiros, Presidente do Estado, solicitando a sua intervenção, para ser criado
êste município. O Sr. Presidente do Estado, reconhecendo a justiça do pedido,
atendeu-o, e enviou à março de 1927, o Exmo. Sr.
nossa cidade, no dia 29 de
Dr. Alceu Barbedo, naquela época secretário da Presidência do Estado, a fim
de entender-se com os líderes do movimento, em prol da emancipação, a respeito
da constituição da nova comuna e da organização do seu primeiro govêrno.
A vinda do emissário da Presidência do Estado, encheu de júbilo o povo
desta terra, pois, viam nisso, um indício seguro da breve realização de seus
sonhos.
já no dia 5 de abril daquele mesmo ano de 1927, foi decretada
Efetivamente,
a criação do município de Novo Hamburgo e nomeado primeiro intendente
provisório, o Dr. Jacó Kroeff Neto.
Êste nomeou
os primeiros funcionários da nova administração, sendo, para
tesoureiro, o João Vendelino Hennemann Filho, e, para auxiliares da tesouraria,
sr.
os srs. Evaldo Prates Kilpp e João Brito Jaenisch; para engenheiro municipal o
sr. Jorge Schury; para subintendentes do 1.° e 2.° distritos, respectivamente, os
O
sr. João Vendelino Hennemann foi substituído, em 1931, pelo sr. Albano
Egídio Feltes e êste, em 2 de dezembro de 193 5 pelo sr. Darcy Borges de Cas-
tilhos.
DECRETA:
Art. 1.° — Fica elevado à categoria de município, com a denominação de
Novo Hamburgo e sede na vila do mesmo nome, o território do atual 2° dis-
trito do município de São Leopoldo.
2°
Art. —
Enquanto o primeiro conselho municipal de Novo Hamburgo,
que se comporá de sete conselheiros, não decretar a lei orgânica do município
c não votar o seu orçamento anvial, serão nêle observadas a lei orgânica do de
São Leopoldo e bem assim a sua lei de orçamento para o corrente exercício,
na parte que se referir ao distrito, que passa a constituir o novo município.
Art. 4.° —
O município de Novo Hamburgo pagará ao de São Leopoldo,
pela forma que entre si convencionarem, a quota que lhe corresponder, propor-
cionalmente a seus habitantes, na dívida passiva que houver contraído o segundo
até esta data.
— 52 —
Art. 5.° — Os limites do município de Novo Hamburgo são os do atual
2.° distrito de São Leopoldo.
a) LUZ
1 a 100 kw-hora Cr$ 0,50
101 a 200 „ Cr$ 0,65
mais de 200 „ Cr$ 0,60
b) FÔRÇA
1 a 100 kw-hora Cr$ 0,70
201 a 300 „ CrS 0,45
301 a 400 „ Cr$ 0,41
401 a 500 „ CrS 0,365
mais de 500 „ CrS 0,32
Em 27 de fevereiro de 195 8, foram os serviços de fornecimento de luz e
fôrça encampados pelo Estado, passando a ser distribuída a energia elétrica pela
C. E. E. E. As taxas atuais são as seguintes:
a) LUZ
Taxa mínima, para o consumo não excedente de 10 kwh CrS 12,00
Para o excedente de 10 kwh até 50 kwh CrS 1,10 por kwh
de 51 a 100 kwh CrS 1,00 por kwh
de 101 a 200 kwh CrS 0,90 por kwh
para mais de 200 kwh Cr$ 0,80 por kwh
— 55 —
Variações:
a) aumento de verão, cobrado de janeiro a abril e de novembro a
dezembro —30% sôbre o total.
b) oscilação dos preços de óleo e combustíveis . . Cr$ 0,42 por kwh
b) FÔRÇA
Taxa mínima por kwh de carga, com direito ao
consumo de 30 kwh Cr$ 21,00
para os seguintes 3.000 kwh Cr$ 0,60 por kwh
para o excedente de Cr$ 3.000 kwh Cr$ 0,50 por kwh
Fornecimento de Força
568 5.927.214 Cr$ 7.580.379,60 Cr$ 1,27
Iluminação Pública
2.624 focos 541.245 Cr$ 444.321,30 Cr.$ 0,82
CONSUMIDORES PARTICULARES EM 19 58
Fornecimento de luz
9.852 7.21 5.843 Cr$ 14.273.432,00 Cr$ 1,98
Fornecimento de força
607 7.022.362 Cr$ 9.861.746,50 Cr$ 1,44
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
2.624 535.527 Cr$ 508.407,40 Cr$ 0,95
2. HIDRÁULICA
A construção da Hidráulica desta cidade teve início em agosto de 1947,
tendo-se as obras arrastado até abril de 1952, quando foi, no dia 22, iniciado
o fornecimento de água à cidade. As bombas de recalque, em número de duas,
estão situadas nas margens do Rio dos Sinos, nos fundos da Olaria Beatos Már-
tires & Cia., com uma produção de 50 1. p. s. A estação de Tratamento está
localizada na Rondônia, próxima ao Garden Club, sendo aí que a água bruta,
graças a vários processos, se torna potável. O processo de potabilidade da água
é o universalmente conhecido: sulfato, cal e cloro; o primeiro, o agente clarifi-
cador, o segundo, o alcalino, e o terceiro, o esterilizador. Os exames físico-quí-
micos são realizados de hora em hora e, o bacteriológico, uma vez por semana,
todos êles procedidos por um laboratorista, sob a fiscalização do Laboratório
Central. O encarregado da Estação de Tratamento local, Sr. Paulo Holcy Bruce,
é de reconhecida competência e de uma dedicação a tôda prova. O consumo
diário é de Cr$ 8 5798.000 litros, sendo necessário um trabalho consecutivo de 16
— 56 —
horas. O número de economias ligadas, presentemente é de 3.65 3, sendo 2.63 5
economias controladas por hidrômetros e 1.018, sem controle de aparelhos. Dentro
da rêde encontram-se 221 prédios sem abastecimento, por várias causas, sendo
a mais comum, o possuírem poços de boa água. A rêde de distribuição de água
à cidade é de, mais ou menos, 5 5 quilómetros, uma das mais extensas do interior
do Estado e existem, dentro da mesma, mais de 16 quilómetros de terrenos
baldios, metragem maior do que a rêde de muitas cidades gaúchas. A taxa co-
brada é de Cr$ 3 5,00 para residência particular, com direito a 15.000 litros
de consumo mensal; as indústrias pagam Cr$ 60,00 e têm direito a 30.000
litros; os colégios, instituições de caridade, sociedades desportivas, pagam a taxa
de Cr$ 60,00, com 30% de abatimento extensivo ao excesso, se houver. O metro
cúbico de água excedente ao direito de cada economia é cobrado na base de
Cr$ 3,50. Dado a cidade ser muito acidentada, foi necessário construir oito
recalques, distribuídos em vários pontos, o que torna o preço de custo da água
bem maior, pois, a de Hamburgo
Velho, por exemplo, passa por quatro recalques;
sendo êste um que torna as ampliações por conta do serviço
dos fatôres
muito escassas, visto ser necessário o auxílio da Secretaria das Obras Públicas.
O quadro de funcionários é o menor possível. Para a movimentação de todos
os setores, trabalham apenas quatorze funcionários, em cuja gerência, desde iní-
cio, se encontra o Sr. Dalvisse da Silva Orengo. De abril de 1952 até fins de
19 5 8, as ampliações feitas, se elevam a mais de 20 quilómetros, número con-
siderável, dado o preço astronómico do material utilizado.
3. CONSTRUÇÃO DE ESGOTOS
Um dos mais sérios problemas que afligem a população de Novo Hamburgo,
costitui a falta de esgotos. O elevado índice de mortalidade infantil que se
vem verificando, apesar dos esforços das autoridades sanitárias em debelar êsse
mal, é, em à falta de escoamento das águas servidas.
grande parte, atribuído
A densidade populacional (180 habitantes por km2), é, neste Estado, apenas
superada por Pôrto Alegre e Canoas, o que, por si só, c o suficiente para com-
provar a necessidade dêsse melhoramento.
Em fevereiro de 1958, a Secretaria das Obras Públicas do Estado, atendendo
essa necessidade da população novo-hamburguesa, abriu, concorrência pública pa-
ra a construção da rêde coletora de esgotos. Os projetos foram entregues ao L. S.
O. P. no dia 2 de maio de 1958.
CORPO DE BOMBEIROS
4.
Esta Estação, desde sua fundação até fins de setembro de 195 8, atendeu
a 13 5 chamados para incêndios, incluídos incipientes pequenos, médios e grandes,
além de solicitações de elementos dessa Corporação, para efetuarem retirada de
corpos sem vida nos rios, poços, etc.
5. CORREIO E TELÉGRAFO
A) Agência de Novo Hamburgo
A agência do correio em Novo Hamburgo foi instalada em 1876. O pri-
meiro agente do correio foi Augusto Ribeiro, que esteve à frente do ser-
o sr.
viço até 9 de janeiro de 1903, quando foi substituído por D. Otília Bender,
a qual, durante trinta e nove anos, atendeu ao sempre crescente movimento da
repartição.
A agência do telégrafo foi instalada em 1918, sendo nomeado agente o
sr. Arnaldo Coelho.
Em 1931, correio e telégrafo, em virtude do decreto federal, foram reunidos
num só departamento, achando-se da agência local os srs. Lourival An-
à frente
drade Leite, agente, e o sr. Divo Nelson Sperb, encarregado.
Em abril de 1937, foi a agência postal incluída na segunda classificação,
e, em 26 de outubro de 1949, lançada a pedra angular do moderno edifício dos
Correios e Telégrafos.
O movimento de correspondência postal bem reflete o progresso desta cidade,
conforme se vê dos quadros estatísticos, publicados na "Parte IV".
FUNCIONÁRIOS DOS CORREIOS E TELÉGRAFOS
DE NOVO HAMBURGO:
Agente: Lourival Andrade Leite
Encarregado Postal Telegráfico: Divo Nilson Sperb
Telegrafistas: Geraldo Bernardo Jaenisch, Anito Hennemann, Aldo
Alves e Valdemar Felix de Oliveira
Taxistas: Adão Pedro Pacheco e Vitória Schury
Tesoureira: Usa Schury
Auxiliar Tesoureira: Marieta Mesquita Leite
Postalistas: Vilma Schwalm Graeff e Hilda Rossi Becker
Telegrafista-Taxista: Maria Paiva Dias
Carteiros: Maurício Luz e Alnaldo Alberto Lucas
Mensageiros: Arlindo Nicolau Búttenbender
Teodorico Ferreira da Silva
Auxiliar do Tráfego: João Pereira Farias
Guarda-fio: João Aldomar Hennemann.
Coletoria Federal, o sr. Marcos Moog. Aposentado êste, em 193 8, foi o cargo
preenchido com a nomeação do sr. Belo Zozino da Silveira, ao qual seguiu-se o
sr. Rubens Maia.
O atual quadro de funcionários consta dos seguintes servidores:
Coletor: Carlos Ramos, no exercício do cargo de Inspetor da Al-
fândega de Pôrto Alegre.
Escrivão: Jurandir Menezes, servindo de coletor-substituto
Tesoureiro: Maria de Jesus C. e Silva
Tesoureiro auxiliar: ítalo F. N. Gall
Auxiliares: Maria Hermínia D. da Silva, Olga Fayet, Juraci Guerra,
Iloni Edith Jaeger, Egon Jacobsen, Carlito Schwan e Valau
de Sousa Brito.
Coletoria Estadual
A Coletoria Estadual foi instalada em fevereiro de 1923. O primeiro coletor
foi o autor desta monografia; sucedeu-lhe o sr. Augusto Wolf em 1927. Apo-
sentado em 1939, foi nomeado o atual coletor sr. Vasconcelino Vaz Ferreira,
Prefeitura Municipal
Juizado Distrital
Após a criação do município, foi nomeado juiz municipal o sr. João Ven-
delino Hennemann, o qual já exercera as funções deste cargo antes da emanci-
pação municipal. Sucederam-lhe no cargo os srs. dr. Gastão Bernd, dr. Celso
de Melo, dr. Hélio de Noia Martins, Raul Vieira Pires e Major João Batista
de Azevedo.
Com a elevação de Novo Hamburgo a sede de comarca, foi extinto o Juizado
distrital e criado o de Paz.
Raul Rocha e Carlos Reinaldo Schemes. Tendo êste sido aposentado, sucede-
ram-lhe os srs. Pedro Olcário Hendges e Dealmo Muller Sob.
— 63 —
9. ESCRIVÃES E NOTÁRIOS
Notário do 1.° Cartório-de-Notas: Emília Muller.
Notário do 2.° Cartório de Notas: Ruy Altmayer.
Escrivão de Cível e Crime: Luís Leopoldo Muller.
Oficial do Registro Civil: Vinícius Bossle
de São Leopoldo.
Prefeitura Municipal
— 65 —
Conta, atulmente, a agência com um quadro de 2 3 funcionários, além do
agente. Do extenso relatório do dr. Mozart Guilherme da Costa, agente, extraímos
os seguintes dados:
5
— 66 —
Essa preparação tecnológica do operariado nacional evitará as graves con-
se poderiam fazer sentir, no caso da habilitação da mão-de-obra
sequências que
não acompanhar o ritmo da industrialização de nosso pais e a que a guerra
veio acelerar tão fortemente.
Pedagogicamente, o S. E. N. A. I. está subordinado ao Ministério da Edu-
cação. Administrativamente, está ligado às entidades representativas da indús-
tria. Assim, o cargo de presidente dos Conselhos Regionais, cabe, automatica-
mente, aos presidentes das Federações de Indústria.
Em virtude do extraordinário desenvolvimento de nossa indústria, o S. E.
N. A. I. resolveu a fundação de um estabelecimento de aprendizagem industrial
nesta cidade.
Para êsse fim foi levantado, num alto ao norte da cidade, alteroso edifício,
num terreno doado para êsse fim pelos herdeiros de Jacó Mentz Sob., onde foi ins-
talada a Escola SENAI Ildefonso Simões Lopes.
17. POLÍCIA
Com o advento do Estado Novo, a Polícia do Estado passou por uma reforma
completa, que modernizava o seu funcionamento, ampliando as suas atribuições.
Além da repressão ao crime, cabe-lhe ainda, a fiscalização do trânsito, dos
veículos, das sociedades recreativas, culturais e desportivas, bem como, das di-
versões públicas.
Na Delegacia de Polícia deste município, servem os seguintes funcionários:
Delegado de Polícia: Dr. Adolfo Fernandes Monteiro, substituído
em 4-3-1959 pelo Dr. Carlos Simões Pires.
Inspetores de Polícia: Érico Adolfo Mattes, Tertuliano Cordeiro, Val-
quir Weingertner Mariante, Gomercindo Nunes Vieira, Pedro
Espadim Larre e Leonel Alves da Silva.
Escrivães-de-Polícia: Alcido de Morais Neves e Álvaro Sidnei Times
Machado.
Guarda-de-Trânsito: Álvaro do Nascimento.
Comandante do Destacamento da Brigada Militar: 1.° Tte. José Ma-
ciel de Oliveira.
Efetivo: 32 homens.
MOVIMENTO-DE-CORRESPONDÊNCIA
1943 1953
Correspondência expedida 298 4.518
Idem, recebida 311 6.792
Outros expedientes 3.810 4.661
CASOS ATENDIDOS
1943 1958
Prisões 151 528
Acidentes no tráfego 1 40
Suicídios 2 —
Tentativa de suicídio 1 —
1943 1958
Arrecadação Cr$ 43.436,70 Cr$ 2.820.721,90
Processos, 18 200
PARTE QUARTA
ASPECTOS DIVERSOS
1. RELIGIÃO
A) Considerações gerais
B) Culto evangélico
I. Ham bn r^o Velho
Tendo sido, conforme já se disse, maior o número de adeptos do culto
evangélico do que o de católicos, no núcleo que deu origem à nossa cidade, aqueles
C) Culto católico
III. Hamburgo Velho
Os Hamburgo
católicos de Velho, dado seu reduzido número nos primeiros
anos da colonização, somente em 1950, iniciaram a construção de uma igreja, que
em 1886, foi aumentada e provida de uma torre.
Com
o aumento sempre crescente da população, agravado pela fuga da co-
nova Matriz
lónia para os bairros industriais desta cidade, foi necessário erguer
de maiores proporções. Esta foi iniciada em 3 de março de 1935 e já no ano
seguinte, em 15 de agosto de 1936, solenemente inaugurada.
O novo templo, de estilo romano, dedicado à Nossa Senhora da Piedade,
foi construído pelo Sr. Cristiano de La Paix Gelbert, medindo 40 m por 18,50
m de largura, com uma tôrre de 3 5 metros de altura.
Em 1.° de janeiro de 1941, a direção da freguesia de Hamburgo Velho, que
até esta data esteve ao cuidado dos Padres da Companhia de Jesus, foi confiada ao
com a nomeação de seu 1.° pároco, na pessoa do Revmo.
clero secular diocesano,
Pe. João Wittmann. Sucedeu-lhe o Pe. Agostinho Muller e desde 10 de janeiro de
1954 o Pe. Edmundo Backes.
Desde a sua criação, a primitiva freguesia de N. Sra. da Piedade de "Ham-
burger-Berg", desmembrou-se em várias outras florescentes paróquias, como:
1) São Pedro —
Gramado —
criada em 7-3-1917
2)São Lviís —
Novo Hamburgo criada em 14-5-1926—
3) S. Coração de Jesus —
Sapiranga criada em 31-12-1943—
4) Santa Terezinha —
Campo Bom criada em 27-12-1956.—
Atualmentea Paróquia possui apenas duas capelas públicas provisionadas,
a São José, em Canudos (1949) e São João Batista, em Travessão dos
saber:
Dois Irmãos (1931).
Todavia, com o constante crescimento dos bairros, já estão projetadas novas
capelas cm diversos pontos, distantes da Igreja Matriz, como no 41 da Es- Km
trada Federal, na Vila Diehl e em Canudos, para o lado de Rondônia.
IV.Novo Hamburgo
A católica de Novo Hamburgo, sob a invocação de São Luís, foi
igreja
construída em 1924-1925, de acordo com a planta elaborada pelo engenheiro
José Lutzenberger, num terreno adquirido em virtude de compra, feita ao sr.
João Gerhardt, pela quantia de CrS 44.000,00.
A com.issão que dirigiu a construção era composta dos srs. Pedro Adams
Filho, Pedro Alles, Leo J. Campani e Leopoldo Petry.
A
nova paróquia dispõe de cemitério próprio e mantém uma escola paro-
Congregação de Santa Catarina. Além disso, fun-
quial, dirigida pelas irmãs da
cionam, na comunidade, uma sociedade de canto e diversas associações religiosas.
As divisas da nova paróquia, fundada em 27 de dezembro de 1956, são
as seguintes:
"Partindo da esquina da rua Araxá, segue por esta até a rua Itu, e por esta,
até a Avenida Pedro Adams Filho, por esta, rumo norte, até a rua Jaú, por esta
até a rua Bento Gonçalves, por esta até encontrar a rua Rondônia, por esta, em
direção sul, até a altura da esquina de encontro da rua Carlos Lanzer com a rua
Jacó Kroeff F.°; por esta última até a projetada rua, que passa nas divisas dos
herdeiros de Fernando Wolf com Schilling, por estas divisas até o rio dos Sinos,
pelo rio dos Sinos até o arroio Gauchinho, por este até a rua Limoeiro, onde atra-
vessa a Rodovia Getúlio Vargas para encontrar o Travessão, por êste até encon-
— 73 —
trar a estrada Lucena, por esta, em direção norte, até em linha reta, encontrar
com a rua Buergel, por esta até a rua Araxá, que é o ponto de partida.
Em 19 58, foi construida, no território da nova paróquia, uma capela, sob
a invocação de Santo Antônio, no bairro Liberdade.
D) Diversos Cultos
E) Lomba Grande
VIII. Comunidade católica
sendo edificada uma segunda, maior e mais espaçosa. Esta, por sua vez, teve
que dar lugar à atual igreja matriz, construída nos anos de 1923 a 1925.
Desde o início, foi a comunidade católica de Lomba Grande atendida pelos
vigários de São Leopoldo — a princípio, padres seculares, e posteriormente, jesuítas.
Em 1941, foi criada a paróquia de Lomba Grande e nomeado vigário, o Padre
Alfredo Simon. Em 1944, foi êste substituído pelo atual vigário Padre Alfredo
Kasper.
Pertencem a Paróquia de Lomba Grande, as seguintes capelas: Sta. Maria do
Butiá, erigida no século passado e reconstruída em 195 5, dedicada a N. S.° da
Imaculada Conceição; São João do Deserto, dedicada a São João Batista, cons-
truída em 1949, possuindo cemitério próprio; Feitoria Nova, dedicada à N. S.'
Medianeira, construída em 1934, tendo cemitério próprio; Fazenda São Borja,
Capela Cristo Rei, construída em 1938, possuindo cemitério próprio; Capela de
Santa Terezinha em Taimbé, inaugurada em 1953, possui também cemitério;
Capela Santo A^ntônio em Morro dos Bois, construída em 1952 e a Capela de
S. Jacó na linha S. Jacó, construída em 1952.
Na praça da Matriz, como nos terrenos da maior parte das capelas, foram
construídos pavilhões com instalações próprias para a realização de quermesses
em benefício das respectivas igrejas.
O primeiro pastor evangélico das duas comunidades foi o rev. João Inácio
Ehlers, vindo em 1824 com a segunda leva de imigrantes alemães. Sucederam-lhe
os pastores Klenze, em em 1864 e o Dr. Guilherme Rotermund
1842, Borchard
em 1875. Êste último, conhecidotodo Estado e mesmo além, como organi-
em
zador do Sínodo Evangélico, jornalista e fundador da Livraria Rotermund & Co.,
de São Leopoldo, exerceu sua atividade até 1915. Nesse ano, separou-se da co-
munidade de São Leopoldo a de Lomba Grande, que passou a ser atendida pelo
rev. pastor Hans Henn, ao qual sucedeu, em 1923, o rev. Eduardo Kaiser e a
— 75 —
êste, em 1927, o pastor Jacó Sauer. Tendo este tragicamente perdido a vida num
desastre de automóvel, no ano de 19 50, sucedeu-lhe o atual pastor Alfredo
Grassatis.
O terreno foi doado por um tal Dickel, o qual também foi o primeiro
negociante desta zona.
Já em 1848, foi esta igreja primitiva substituída por outra de material,
e em 1910, construiu-se a igreja que ainda hoje existe.
A comunidade mantém uma escola particular com 30 alunos, e atende ainda
as filiais de Santa Tecla e Quebra-Dentes.
não será fácil, encontrar outra comuna com uma rêde escolar tão rica e variada
como a que possui nosso município.
Que tal situação privilegiada emana primordialmente do seio da própria po-
pulação destas paragens, é facilmente constatável, pois que a iniciativa parti-
cular criou estabelecimentos de ensino, incrustados na Cidade de Novo Ham-
burgo que constituem verdadeiros monumentos de cultura e civilização.
Ciirsos-de-línguas
Novo Hamburgo
Leonor Della Giustina e Maria Fonini. Não havendo naquela época professôra-
fiscal permanente, a Diretoria de Instrução PúbHca, designou, para fiscalizar os
exames finais, uma comissão integrada pelas professoras Olga Acauan, Marieta
Cunha e Silva e Dionéia Macalão. Em anos seguintes, estiveram no estabeleci-
mento, em iguais funções, as professoras Neli Rezende de Carvalho e Margarida
Pardelhas.
Em 1940, foi criado, paralelo à Escola Complementar, o Curso Ginasial, que,
pelo Decreto 22.176, de 2 5 de novembro de 1946, passou a funcionar em regime
de inspeção permanente.
Escola Normal
Em 1944, a Escola passou automaticamente a obedecer ao novo plano, re-
gulamentado pelo Decreto 775 A, de 15 de maio de 1943.
n.°
ó
— 82 —
INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS:
Matrícula
1o c c 1 o c QC^ 1of o
17 ) } 17)7
1
195 8
Total de Diplomadas
de 1933 a 1958: 511
Além da Escola Normal de Hamburgo Velho, as irmãs da Congregação
de Sta. Ctarina, ainda dirigem a Escola Paroquial São Luís ,em Novo Ham-
burgo, fundada em 28 de fevereiro de 1928, onde, além da diretora, irmã Maria
Valéria, lecionam mais cinco professoras, irmãs da mencionada congregação e
14 leigas, nos cursos pré-primário (Maternal e Jardim-de-Infncia) e primário
(1.°, 2°, 3.°, 4.° e 5.° anos).
O desenvolvimento dessa escola ressalta dos seguintes dados estatísticos:
Matrícula de 5 em 5 anos:
Em 1928 12 5 alunos
Em 1933 180 alunos
Em 1938 162 alunos
Em 1943 165 alunos
Em 1948 184 alunos
Em 1953 358 alunos
Em 1958 958 alunos
Total 201
Por lei n.° 2204, foi o SESME desligado desse Departamento e subordinado
ao Governo do Estado.
A assistência médica está a cargo dos drs. Nanito Preuss, médico, dr. Ilo
Azeredo Menezes, dentista e Seno Antônio Scokel, enfermeiro.
O ensino profissional é ministrado de acordo com o programa do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial e está sendo
supervisionado pelos srs. dr.
Emo Arnaldo Barbêdo e Protásio Diogo de Jesus.
Para recreação e saúde, dispõe a Escola de sala de projeções de filmes e alto-
falantes. Os jogos praticados são o volibol, futebol, pingue-pongue e outros
jogos
de salão. Os jogadores tem tomado parte em diversas competições com
outros
estabelecimentos de ensino, sendo que, em 19 52, na
primeira olimpíada, orga-
nizada pelo Serviço Social de Menores, no aprendizado
agrícola de Gravataí, con-
quistaram o título de Campeões absolutos.
Dispõe ainda a Escola de uma colónia de férias na praia de Arroio Teixeira
Na seção rural, encontram-se a horta, aviário e lago para criação de car-
pas, uma
granja, situada no Travessão de Dois Irmãos,
onde se cultivam horta-
liças, mandioca, milho, diversas forragens e cana de açúcar
para o fabrico de
rapaduras e melado, em engenho próprio.
Nessa granja funciona uma escola rural para os alunos
da EVAI e para
filhos de colonos.
A seguir resumimos o que foi realizado no ano de 19 57, nos diversos setores:
1) Serviços Edncacionai^:
a) Cursos Populares dc Corte e Costura e Bordado: total de alunas ma-
triculadas — 368;
b) Cinema — realizado ao ar livre, nos bairros operários de maior densi-
dade. Total de assistência — 68.690;
c) Esportes: tem em vista o incentivo das atividades esportivas entre os
beneficiários.
2) Serviços de Saúde:
Compreendendo clínica geral e pediatria, completados por um serviço de
enfermagem e outro de venda de medicamentos:
a) Serviço de enfermagem:
Total de pessoas atendidas — 3.869;
b) Serviço médico:
Total de clientes atendidos — 4.192;
c) Gabinetes Dentários: localizados nos próprios bairros operários e aten-
dendo com hora marcada.
;
— 90 —
Número de Gabinetes em funcionamento — 7;
Total de clientes atendidos — 18.966;
d) Medicina preventiva: Vacinação pelo B. C. G. e vacinação contra a
poliomelite infantil.
3 )
Serviços de Asstisfêvcia Económica:
a) — Objetivando
Carteira Predial auxiliar o trabalhador a resolver o pro-
blema de habitação.
Total de —
casas financiadas 60;
b) Financiamento de máquinas
bicicletas, de costura e fogões,
bicicletas — 70;
financiadas
máquinas-de-costura — 5 6;
fogões — 30.
4) Serviço Especial:
a) Serviço Social, que informa, com suas técnicas, as atividades dos três
grandes grupos que acabamos de referir, além de promover tarefas específica?
quer junto ao beneficiário individualmente, quer junto a grupos de menores e
adultos com finalidade educativa, quer finalmente, junto à própria comunidade.
Pessoas — 3.305;
atendidas
— 764;
Pedidos diversos
Encaminhamentos exames aos radiológicos — 1.331;
Censo Torácico — (realizado anualmente nas principais indústrias, com-
preendendo abreugrafia do pulmão e coração)
Firmas —
visitadas 1.724.
Exerce o cargo de Delegado Municipal do S. E. S. I. nesta cidade o dr.
Abilio Nunes Cardiga.
Escola Técnica tem por fim formação de técnicos de grau médio, destinados
a
2. SANATÓRIO REGINA
Num dos pontos mais pitorescos de Hamburgo Velho, com um panorama
de grande beleza e variedade, em alteroso prédio, acha-se instalado, anexo ao Sa-
natório Regina, um moderno hospital.
Construído pela Associação Congregação de Santa Catarina, foi inaugurado
em 24 de fevereiro de 1930.
Dispõe de moderna sala de operações, instalação de Raios X e Ultravioleta.
O número de quartos para doentes é de 157.
Está sob a direção das religiosas da mencionada Associação. Além de pessoas
doentes, aceita, também, convalescentes.
Em 1 1 de outubro de 1948, foi inaugurada a maternidade anexa ao hospital.
Estatística de 1957
Tratamentos 2.654
Diárias 22.050
Partos 504
Operações 540
Pequenas intervenções 559
Curativos 2.427
Injeções aplicadas 32.982
Faleceram 56
Médicos que atenderam a doentes 17
Enfermeiras: religiosas 10
leigas 13
— 95 —
cendo paralizadas durante vários anos. Em vista das dificuldades surgidas, foi
o patrimônio da mencionada associação, transferido à Cruz Vermelha Brasileira,
mas, posteriormente, em 1944, foi, por escritura pública, instituída a Fundação
Maurício Cardoso, sendo então, novamente assumida, por esta entidade, o patri-
mônio da antiga Associação do mesmo nome, reiniciados os trabalhos da cons-
trução da obra iniciada, que foi inaugurada em 1.° de novembro de 1947, com
o nome de Hospital Operário Darci Vargas.
Exerceram atuação decisiva na instituição da Fundação "Maurício Car-
doso", as seguintes pessoas: Odila Gay da Fonseca, presidente da Cruz Vermelha
Brasileira, Filial do Rio Grande do Sul; dr. Alberto Severo, Prefeito Municipal
(1944); dr. Hélio Augusto de Paiva Magalhães Calvet, médico-chefe do P. H.;
Carlos Armando Koch, industrial; Alberto Mosmann, industrial; Corina Severo;
Cecília Santos Moog; Eugênio Afonso Schwan, operário; Osvaldino W. Matte,
operário; João Vendelino Hennemann, comerciante; José J. Martins, industrial;
Albano J. Adams, pres. Ass. Rural; Carlos C. Grin, industrial; Adolfo Jaeger,
industrial; Ervino J. Schmidt, industrial; Darci Borges de Castilhos, funcionário
municipal; Vanda Álvares Crespo, da Cruz Vermelha Brasileira.
Curativos 4.329
Injeções 28.123
Pequenas intervenções 322
Grandes intervenções 452
Transf usões-de-sangue
Indigentes 45
Pagantes 271
Exames de RX:
Indigentes 64
Pagantes 286
Ondas curtas 26
Ultravioleta 26
Infravermelho 94
Altas:
Curados 1688
Mortos 36
A pedido 8
Transferidos 12
Evadidos 9
Saídas do Carro- Ambulância:
em Novo Hamburgo 2.397
para fora da cidade 95
Fórmulas aviadas na Farmácia 7.940
— 96 —
Exerceram função de Presidente da Fundação Maurício Cardoso, até a
a
presente data, as seguintes pessoas: Oscar F.Adams, Dr. Emílio Hauschild, Al-
berto Mosmann e, atualmente, Arlindo Muller é o presidente em exercício.
Deve-se acentuar, com justiça, que a primeira doação feita à Associação
Maurício Cardoso dos Amigos de Novo Hamburgo, para a construção do Hos-
pital, foi da sra. Vva. Elisabetha Friedrich e de seus filhos Germano, Luís e
Carlos Friedrich, que doaram 10.000 metros quadrados de terras, onde está edi-
ficado o nosocômio. Posteriormente, a administração do Hospital adquiriu mais
uma área, ficando a instituição com o total de 15.467 metros quadrados
de terras, com que poderão ser realizadas ampliações no bloco hospitalar e até
a construção de um Asilo.
7
— 98 —
7. BIBLIOTECAS — LEITURA
Além de diversas particulares, algumas com notáveis coleções de livros, te-
mos as seguintes bibliotecas públicas:
1. Biblioteca Municipal, com mais de 1.000 volumes.
2. Biblioteca do Círculo Operário com 615 volumes.
3. Biblioteca da Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo com 564 volumes.
4. Biblioteca da Sociedade de Cantores de Hamburgo \'^elho.
5. Biblioteca da Associação Comercial com 616 volumes.
6. Biblioteca do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Calçados.
Também os grupos escolares D. Pedro II e Antônio Vieira, os ginásios São
Jacó e Santa Catarina, bem como a Fundação Evangélica, possuem bibliotecas
com grandes coleções de obras literárias e técnicas.
A Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo, organizou ainda, além de sua
biblioteca para adultos, uma coleção de livros infantis, destinada aos filhos de
seus associados, com aproximadamente cem volumes.
Além das bibliotecas, cujos livros são muito procurados, o povo de Novo
Hamburgo, no seu esforço de alargar seus horizontes intelectuais, adquire nu-
merosas revistas e jornais.
O número daquelas, vendidas nos diversos "stands" e livrarias, atinge o
número de 2.5 00 mais ou menos, mensalmente, ao passo que a venda de jornais
da Capital do Estado, sobe a mais ou menos novecentos exemplares diariamente,
Osemanário local "O 5 de Abril" tem cerca de mil e oitocentos assinantes.
8. IMPRENSA
O primeiro jornal publicado em nossa município foi "O Monoclo", "sema-
nário literário e humorístico". Surgiu em fevereiro de 1918, sob a direção do sr.
Arnaldo Mayer. Era impresso nas oficinas tipográficas do sr. Paul Saile e dis-
tribuído aos sábados.
Ao todo apareceram somente 9 números deste nosso primeiro órgão de im-
prensa.
Logo após a emancipação (5 de abril de 1927), foi iniciada a publicação
do jornal semanário "O 5 de Abril", em idioma pátrio, cujo primeiro número
saiu em 5 de maio do mencionado ano, sob a direção do autor desta monografia,
tendo como programa a defesa dos interesses do município, continuando a ser,
desde aquela data, distribuído com tôda regularidade.
É impresso nas oficinas do sr. Hans Behrend, sendo seu diretor-proprietário
o sr. Werner A. Behrend.
Em junho de 1931, apareceu um segundo jornal, também semanário, "Novo
Hamburgo", com três páginas em português e uma em alemão, sob a direção
do dr. Antônio Bemfica F.°.
Em agôsto dêsse mesmo ano, passou a ser publicado como órgão do Partido
Libertador, sob a direção do sr. Mário de Sá, tendo suspendido a publicação
meses depois.
Umterceiro jornal semanário apareceu em 1934, a "Gazeta de Novo Ham-
burgo", sob a direção do sr. Otaviano Barreto de Borba, como órgão do Partido
Republicano liberal. Suspendeu a publicação no mesmo ano.
— 99 —
Em 1." de janeiro de 1947, iniciou a publicação um quarto jornal semanário,
também, sob o título de "Gazeta de Novo Hamburgo", sob a direção dos srs.
Dr. H. J. Bacellar e João Bergmann. Suspendeu a publicação em 1951.
Além desses jornais, apareceram ainda algumas publicações, em formato me-
nor, de vida efémera. Citarei entre estes, o jornal humorístico "Pau na Nuca",
que apareceu no ano de 1931 e suspendeu a publicação em 1932.
Outro jornal humorístico foi "O
Zero Cinco" do qual apareceu apenas
uma edição em 1930. pequenos órgãos-de-imprensa, citam-se:
Entre outros
"Intriga", saiu à publicidade em 22 de abril de 1931; "Evolução", cujo primeiro
número foi distribuído em 14 de março de 195 3; "Correio Gaúcho", semanário,
editado em Hamburgo Velho no mês de dezembro de 195 5.
9. IMPRENSA FALADA
Rádio
Em 14 de fevereiro de 1948, foi instalada nesta cidade, a estação emissora
da Rádio Progresso. Dirigida e orientada, desde a data de sua instalação, pelo
sr.Milton Vergara Corrêa, conseguiu, já logo no início de suas irradiações, graças
à inteligente organização de seus programas, despertar o interesse, não sòmentj
do povo desta comuna, mas ainda o dos moradores das comunas vizinhas, princi-
palmente das zonas rurais. Isto foi comprovado pela grande procura de aparelhos
receptores que, logo em seguida à irradiação dos primeiros programas, se verificou
nesta praça, e, mais de uma vez, conforme contaram os vendedores especializados,
acontecia, que compradores do interior, pouco familiarizados com as invenções
da técnica moderna, ao adquirirem um aparelho, pediam "um rádio com que pu-
dessem ouvir a emissora de Novo Hamburgo".
Os comerciantes desta cidade, notadamente os do ramo de fazendas, cedo
compreenderam vantagens que lhes poderia proporcionar êsse novo meio de
as
divulgação e iniciaram ativa propaganda de suas mercadorias, através de progra-
mas bem elaborados e adaptados ao gosto da freguezia.
O resultado dessa iniciativa não se fêz esperar. Atraídos pelo reclame de
nossos homens de negócio, de tôda parte do interior apareceram compradores para
seabastecerem em nossos estabelecimentos comerciais, tanto que, algumas lojas,
em pouco tempo viram duplicadas e mesmo triplicadas não sendosuas transações,
exagero, afirmar que a Rádio Progresso figura entre as estações mais pujantes do
Rio Grande do Sul e que tem sido notável a sua colaboração no desenvolvimento
de nossa economia.
Característicos:
SOCIEDADES E CLUBES
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Conforme já foi exposto em outra parte da presente monografia, é grande
o númei'o de sociedades, clubes e entidades, visando a defesa dos interesses de
classe, aprimoramento de cultura, dedicação aos esportes e outras finalidades, exis-
tentes neste município.
Club União Juvenil — Rua Gal. Neto, 115 — 1.° distrito — sociedade
recreativa
Esporte Clube São José — Rua Dois Irmãos — 2.° distrito — sociedade
esportiva.
Sociedade —
Gaúcha Lomba Grandense — 3.° distrito sociedade esportiva.
Sociedade Sempreviva — — —
Vila Industrial 1.° distrito sociedade re-
creativa
Ténis Clube Rio Branco — Bairro Rio Branco — — 1.° distrito sociedade
esportiva
mesmo internacional.
2. ASSOCIAÇÕES DE CLASSE
I. ASSOCIAÇÃO COMERCIAL
A Associação Comercial de Novo Hamburgo, filiada à Federação das Asso-
ciações Comerciais do Rio Grande do Sul, foi fundada em 18 de outubro de
1920. Funciona em sede própria, à rua Júlio de Castilhos n.° 379.
Conselho Fiscal:
Efetivos
Ernesto Braescher, Arno Poisl e Verno R. Korndõrfer.
Suplentes
Emílio F. Streb, Bruno Petry e Guilherme Th. Vielitz.
Secretário Geral: Valdemar Geib
Consultor Jurídico: Dr. Hipólito Brum
II. ASSOCIAÇÃO RURAL
Para incrementar a produção agrícola e pecuária, foi fundada em 1938, a
Associação Rural. Conquanto Novo Hamburgo seja um município industrial,
a lavoura e criação do gado, uma vez ensaiada em moldes modernos, e abando-
nados os processos rotineiros, há um século atrás, poderão contribuir,
usados
com apreciável quota, para a alimentação do povo e para a economia do município.
A Associação Rural, cujos diretoresmentores estão animados do propósito
e
de levar avante a sua tarefa de contribuir para a defesa dos interesses da classe
III. SINDICATOS
Funcionam, no município, os seguintes sindicatos:
3. CLUBES
I. ROTARY CLUB
Por iniciativa de um
grupo de cidadãos novo-hamburgueses, foi fundado
em 3 de fevereiro de 1941, o Rotary Club de Novo Hamburgo e que tem o
número 5347 do 467.° distrito.
— 105 —
Sua primeira diretoria, foi constituída pelos seguintes rotarianos:
Atual Diretoria:
Presidente: Dr. Emílio Hauschild
Vice-Presidente: Luís Augusto Sperry César
1." Secretário: Osvaldo Schury
1° Secretário: Erhardt Springer
1.° Tesoureiro: Dr. Clóvis Pôrto
1° Tesoureiro: Beno Búcker
Diretor do Protocolo: Dr. Hipólito Brum
Diretores: Verno R. Korndõrfer, Atanásio Becker, Erich O. Schmidt
e Carlos Luís Poisl.
Os rotarianos reúnem-se tôdas as segundas-feiras às 19,15 horas na Socie-
dade Aliança de Hamburgo Velho.
Entre as atividades do Rotary Club de Novo Hamburgo, destacam-se as
seguintes:
Estudo e colaboração para manter o Hospital Operário Darci Vargas;
Instituição de prémios "ao melhor companheiro", que tem sido distribuído
anualmente entre os alunos dos colégios locais;
Exame e decidida colaboração para os problemas de ordem social e econó-
mica do município;
Instalação do Banco de sangue no Hospital Operário Darci Vargas;
Plantio da árvore da amizade na Praça 20 de setembro desta cidade, como
símbolo da amizade e do cultivo das riquezas florestais do país;
Colocação do marco comemorativo ao jubileu de ouro da fundação de Ro-
tary Internacional;
Fornecimento de parte do materirl para a construção do Grupo Escolar
"Samuel Dietschi";
Estudo e colaboração, com os poderes competentes, para melhoria e maior
segurança do problema do trânsito;
Organização de espetáculo beneficente em favor da "Casa da Criança"
desta cidade.
Atividades do Clube:
Divulgações pró-aprimoramento da agricultura;
Divulgações sôbre a conservação da vista e auxílio aos cegos;
— 109 —
A 21 de novembro do mesmo ano, entrou o avião "Tomás Berrcta, PP
HET, doado pela Campanha Nacional de Aviação.
Em 6 de fevereiro de 1948, enluta-se o A. C. N. H., pela prematura morte
de um dos seus mais dedicados e eficientes pioneiros, Oscar Jung, cuja memória foi
INFORMAÇÕES DIVERSAS
1. TIRO DE GUERRA
Funcionaram neste município, o Tiro de Guerra n." 2 51 e uma Escola de
Instrução Militar n.° 90, anexa ao Ginásio São Jacó.
O Tiro de Guerra n.° em 1918, graças aos esforços de
251, foi fundado
vários cidadãos, à cuja frente se achava o Alberto Adams. Devido a várias
sr.
Forneceu até o ano de 1945, nada menos de 733 reservistas de 2." categoria,
Leo J. Campani.
Para a aquisição da sua própria sede, o Tiro de Guerra n.° 251, contou
com o apoio do sr. Dr. Nelson Toohey Schneider, sócio benemérito e dinâmico
prefeito municipal naquela época, que conseguiu junto à Diretoria das Prefei-
turas Municipais, dois auxílios, sendo o primeiro de Cr$ 3.000,00 e o segundo de
Cr$ 5.000,00.
Tomou parte, neste município, em diversos concursos de tiro, não oficiais,
Foi mantida pelos escoteiros e auxiliada por muitas firmas locais e dispunha
em 1944 já de um patrimônio no valor de Cr$ 8.000,00.
— 112 —
Tomou parte no Ajuri e nas concentrações dos escoteiros por ocasião dos
festejos da Semana da Pátria, em Pôrto Alegre, no ano de 1942.
Realizou várias excursões aos municípios de São Leopoldo e Caí, tendo
visitado as vilas de Lomba Grande, Dois Irmãos, Campo Bom e outras.
3. EXPOSIÇÕES
Na cidade de Novo Hamburgo, realizaram-se três exposições. A primeira,
em 1908, nos salões da Sociedade de Cantores de Hamburgo Velho, organizada
pela Sociedade dos Agricultores Rio-grandenses, apresentava, apenas, mostruários
de produtos e máquinas agrícolas. A segunda, em 19^4, em comemoração ao
primeiro centenário da imigração alemã, foi instalada num grande pavilhão, cons-
truído na Praça 20 de Setembro.
Teve a honrosa presença do Exmo. Sr. Dr. Antônio Augusto Borges de Me-
tôda a Nação, que tem no nosso Estado, um dos melhores esteios da sua força
e da sua economia."
4. HERÁLDICA
Em Novo Hamburgo foram criados dois escudos. O primeiro foi projetado
logo após a criação do município, desenhado pelo genial arquiteto José Lutzen-
berger. Em forma de medalhão, representava, no centro, um bloco monumental,
ladeado por dois atletas, rodeado o todo pelos dizeres "Novo Hamburgo — Ordem
e Trabalho".
O bloco simbolizava o município recém criado, e os atletas, os dois distritos,
o de Hamburgo Velho e o de Novo Hamburgo, que o construíram e sustentam,
sob o lema de ordem e trabalho.
Êste escudo foi reproduzido no diploma da exposição municipal realizada
em 1929.
Um segundo escudo foi adotado em 30 de novembro de 1957, conforme
lei municipal n.° 52/57, de que transcrevemos os artigos 1, 2 e 3.
8
— 114 —
5. HAMBURGO VELHO, ESTAÇÃO DE VERANEIO
Hamburgo Velho vem sendo recomendado, há muito tempo, como estação
de repouso, e de ano para ano, cresce o número de veranistas, que vem passar
algumas semanas nessa aprazível zona. E não é sem razão. Hamburgo Velho
está situado no alto de uma colina, onde diàriamente se faz sentir a viração do
oceano e donde se goza um lindo panorama: ao leste, o vale do rio dos Sinos
e além os morros de Lomba Grande, com suas igrejas e suas casinhas brancas,
quase escondidas entre o verdor das árvores e dos matos; ao norte, a serra dos
Dois Irmãos, com seus picos, separados por um extenso vale e tão parecidos
um com o outro, que deram o nome àquela zona; ao oeste e sul, a cidade de
Novo Hamburgo, com as suas belas residências, as suas chaminés e fábricas,
donde ressoa todo o dia, em ritmo animador, a música do trabalho, a melodia da
máquina e o hino do progresso. Mais além, estendem-se até perder de vista, as
coxilhas, onde as florestas de eucaliptos e de acácias vêm aos poucos cobrindo
as estéreis faixas de barba de bode e rabo de burro, bem como a grama mirada
e sêca. Se a isto juntarmos o conforto de seus hotéis, a água cristalina dos poços
artesianos, a hospitalidade do povo desta cidade, não admira que existem muitos
fãs destas plagas. Entre estes, destacou-se o inesquecível Dr. Maurício Cardoso.
É bastante conhecida a pronunciada simpatia que o grande estadista votava à
nossa cidade, sentimentos, aliás, retribuídos pela população tôda.
No Sanatório Regina ainda existe hoje, cuidado com carinho e visitado com
saudades, um jardinzinho projetado pelo nobre rio-grandense, que aqui vinha
passar as suas horas de descanço, encantando a todos com o seu trato amável,
caraterísticos de seu coração nobre e generoso.
6. POÇOS ARTESIANOS
Com o desenvolvimento da cidade de Novo Hamburgo, começou a tornar-se
escassa a água para uso doméstico, notadamente por causa das grandes quanti-
dades gastas pelos curtumes e fornecidas pelas fortes vertentes, que brotam da
encosta do morro, em que está situada Hamburgo Velho.
Para atenuar a falta do indispensável líquido, foi iniciada, por particulares,
já em1912, a perfuração de poços artesianos. À profundidade de, mais ou
menos, cem metros, foi encontrado copioso lençol de água. Dados os bons re-
sultados das primeiras perfurações, muitos proprietários acompanharam a inicia-
tiva, sendo de duzentos e vinte o número de poços dessa natureza, abertos na
zona urbana. Também a Prefeitura mandou construir nos anos de 1929 a 1931,
vários desses poços, em o que tem trazido não pe-
diversas zonas residenciais,
quenos benefícios às respetivas populações, abastecendo-as de água em quanti-
dade suficiente e de superior qualidade.
7. ESCRAVATURA
Devido a constante preocupação dos poderes públicos no sentido de evitar
a entrada de escravos, nas colónias, o número destes, em Novo Hamburgo, nunca
foi muito elevado. A lei outubro de 18 50, proibia
n.° 18 3, de 13 de a introdução
de escravos nas colónias existentes e nas que se viessem a fundar. Os próprios
colonos, na sua maioria, não eram muito favoráveis à escravatura.
— 115 —
Numa estatística da população de São Leopoldo, relativa ao ano de 1883,
naquele município existiam 484 escravos e destes apenas 16 em Novo Hamburgo,
número, que nos anos subsequentes ainda diminuiu bastante, pois, em 188 8, ano
da libertação dos escravos, em todo o citado município, seu número estava
reduzido a 5. E bem andaram os adversários da escravatura, pois desta forma
evitaram, para a zona colonial, os grandes prejuízos, que a cessação do emprego
do braço escravo trouxe para muitas regiões do Brasil.
8. ESPANHOLA
A gripe a Novo Hamburgo, então sede do
denominada espanhola, assolou
2° distrito de São Leopoldo, como outras cidades e vilas do mundo inteiro, em
1918. Foi no dia 2 de novembro daquele ano que apareceram os primeiros casos.
O autor destas linhas foi designado pelo intendente de São Leopoldo para
superintender os serviços de hospitalização e outros que se tornassem necessários.
Foram um
no edifício dos Atiradores de
instalados três hospitais de emergência,
Novo Hamburgo, outro no pavilhão dos Atiradores de Hamburgo Velho e o
terceiro no edifício do Colégio São Jacó. Prestaram serviço de enfermeiros, as
irmãs do Colégio Santa Catarina e os Irmãos Maristas.
Foi de mais ou menos trezentos ,o número de doentes hospitalizados; muitos
foram atendidos em suas próprias residências. O número dos casos fatais não
excedeu de 20,
— 116 —
Foi grande o auxílio prestado pela caridade pública aos doentes. Após o debe-
lamento da epidemia, foi aberta uma subscrição, para auxiliar o governo muni-
cipal nas despesas havidas. Rendeu mais de Cr$ 3.000,00, que foram entregues
à Intendência Municipal de São Leopoldo.
9. CHUVA DE PEDRA
Conquanto uma chuva de pedra não constitua assunto para figurar num
a que desabou sòbre nossa cidade, no dia 1 1 de junho de 1898
esboço histórico,
(sábado), foi de tais proporções que, me parece, não poder deixar de ser men-
Banco do Brasil, S/A — Gerente: Dr. Ney Ulrich Caldas — Rua Joaquim Pe-
dro Soares, 91.
Caixa Económica Federal do Rio Grande do Sul — Gerente: Luiz Sperry Cezar
— Rua Joaquim Nabuco, 54.
Caixa Rural União Popular de Lomba Grande — Gerente: João Aloysio Allgayer
Lomba Grande.
PARTE OITAVA
DADOS estatísticos
1. MOVIMENTO DE POPULAÇÃO
Sinopse dos nascimentos, casamentos e óbitos registrados no
município de 1950 a 1958
Nascimentos Vivos Mortos Casamentos óbitos
Associações Culturais 21
Associação Comercial 1
Associação Rural 1
Associações esportivas 33
Escolas Primárias 43
Escolas de Comércio 1
Escolas Normais 1
Ginásios 6
Hospitais 3
Igrejas Católicas 9
Igrejas Evangélicas 4
Bailantes 5
Estabelecimentos bancários 9
Bares 112
Barbearias 53
Carpintarias 5
Cartonagens 7
Cinemas 3
Comissões e consignações 13
Consultórios médicos 14
Curtumes 15
Depósitos de couros 14
„ „ frutas 11
„ „ lenha 18
„ „ materiais construção
para 6
Empresas de transporte de carga 8
„ „ transportes coletivos 2
,, „ construções 5
Envernizarias 11
Engenheiros civis 4
Estamparias 3
— 121 —
Estofarias 4
Fábricas de alumínio 1
„ „ artefatos de borracha 2
„ „ louça de barro 2
„ „ artefatos de couro 2
„ „ azulejos 1
„ „ bebidas 4
„ „ brinquedos 1
„ „ caixas de madeira 1
„ „ calçados 206
caramelos
carrocerias
chapéus para homens
cola
escovas
esquadrias
jóias
foles
molduras
formas para calçado
lona
malas
máquinas em geral
massas alimentícias
móveis 2
óleos vegetais
órgãos e harmónios
papelão
produtos químicos
raquetes para ténis
saltos de madeira
sedas
melaço
solados de borracha
sabão
tamancos
telas de arame
tintas e vernizes
vassouras
viras
Farmácias 10
Ferrarias 5
Fiambrerias e churrascarias 3
Fundições de ferro e bronze 3
Funilarias 6
Gabinetes dentários 17
Hotéis 7
Hospitais }
— 122 —
Instalações sanitárias J
Institutos de beleza 16
Laboratórios de análises clinicas 2
Lojas de calçados 10
„ „ confecções 8
„ „ fazendas 24
„ „ ferragens 7
„ „ móveis 10
Lavanderias 4
Marmorista 1
Matadouros 3
Agências de navegação aérea 3
Oficinas de consertos de bicicletas 11
„ „ ,, „ calçados 16
„ „ „ „ máquinas 18
„ „ „ „ rádios 4
„ „ „ relógios 3
„ „ „ „ motores 12
„ „ „ „ automóveis 21
Oficinas diversas 11
Olarias 9
Padarias e biscoitarías 8
Postos de gasolina 6
Restaurantes 18
Representações comerciais 39
Serralherias 6
Tipografias 4
Ações iniciadas:
Processos criminais 202
Ações executivas 130
— 123 —
Executivos fiscais 112
Ações de despejo 77
AçÕes ordinárias 53
Arrolamentos 52
Homologações de acidentes de trabalho 37
Queixas crime 26
Ações de alimentos 22
Representações contra menores 18
Usocapiões 8
Diversas 47
Total 784
Arrolamentos 5
Diversas 5
Total 41
Valor das causas: Cr$ 5.387.541,00
Cartório de Provedoria
Testamentos julgados 5
Inventários julgados 2
Total 7
a) Inter vivos
Compra e venda 843 transcrições no valor de Cr$ 24.022.294,30
Dissoluções 79 „ „ „ „ Cr$ 600.934,90
Doações 51 „ „ „ „ Cr$ 2.292.300,00
Permutas 24 „ „ „ „ Cr$ 1.572.000,00
Divisões 41 „ „ „ „ Cr$ 918.750,00
Indenizações 13 „ „ „ „ Cr$ 551.908,00
Diversas 11 „ „ „ „ Cr$ 826.162,00
Totais: 1062 „ „ „ „ Cr$ 30.784.3 50,30
b) Causa mortis:
137, no valor de Cr$ 13.288.754,16
c) Hipotecas:
45, no valor de Cr$ 3.841.940,00
e) Registros de firmas:
Inscritos 150
Cancelados 5
Averbados 121
Cartórios de Notas:
Nos dois tabelionatos e nos cartórios dos 2° e 3.° distrito, foram lavra-
das as seguintes escrituras:
Compra e Venda 698
Permuta 13
Doação 13
Retificação e ratificação 24
Diversas 302
Procurações 622
Reconhecimentos de firmas 11489
5. ESTATÍSTICA ELEITORAL
Eleição de 3 de outubro de 195 5
Para prefeito:
Para vice-prefeito:
Total 15.503 „
Eleições Estaduais
Total 15.503 „
Total 15.503 „
— 127 —
6. CORREIO E TELÉGRAFO
Agência de Novo Hamburgo
RECEITA
1929 1943 19J7
Cr$ Cr$ Cr$
Venda de selos e outras fór-
Total 3.532.412,80
DESPESA
1957
Pagamento ao pessoal da Agência 1.548.777,80
Pagamento de vales postais — total 1 18 1 56.654,70
Reembolsos pagos — total 213 203.507,90
Despesas diversas (comissões, água, luz, transporte de malas etc.) 6 5.842,40
Recolhimentos ao Banco do Brasil 1.5 57.630,00
Total 3.532.412,80
Correspondência:
Movimento telegráfico:
á
.
— 12^ —
Pessoal em Vencimentos e VAIAR
TMIWR DA
l/M
CIASSES INDUSTRIAIS Unidades
31-12-1957 salários PRODUÇÃO
Indústria de Produtos
Alimentícios 1.710.906 76 2.502.111,00 25.141.343,00
Pão e biscoitos, kg 1.397.233 55 1.952.897,00 20.034.475,00
Massas alimentícias, kg . 313.673 21 549.214,00 5.106.868,00
Indiístriade Artefatos
de Papelão
Caixas de papelão 9.711.908 375 12.794.701,00 49.294.681,00
Indústrias Gráficas
Impressos comerciais .... 565.000 62 2.873.011,00 14.198.921,00
Indústrias Químicas 723.159 33 1.562.229,00 23.996.799,00
Colas e tintas 384.386 15 545.087,00 8.120.135,00
Produtos químicos, kg . 297.216 16 942.542,00 14.979.782,00
Sabão comum, kg 41.557 2 74.600,00 896.882,00
Frigoríficos e Matadouros
Conservas de carnes, kg. . 2.807.769 43 1.701.71 1,00 68.664.579,00
Indiístria de Cerâmica 5.736.780 238 8.439.800,00 27.583.969,00
Tijolos e telhas, ke . 5.1 14.894 111 4.142.987,00 10.259.544,00
Artigos de cerâmica e ci-
mento, peças 621.886 127 4.296.813,00 17.324.425,00
Produtos não especificados 36.461 72 2.812.493,00 30.194.430,00
Indústrias diversas 36.461 3 75.300,00 785.932,00
Produtos não especificados 69 2.737.193,00 29.408.498,00
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Açoíigues
Adolfo E. Beck rua Pau Brasil
Affonso Hexsel rua Guia Lopes
Albino Guilherme Sommer rua José de Alencar
Alcido Geiger rua Campo Bom
Armindo Délio Endres rua Coelho Neto
Arno Arsênio Glaser rua das Flores
Astrogildo Meireles Dias rua Bento Gonçalves
Atalibio A. Hoffmeister rua Pau Brasil
Bernardino dos Santos rua Osvaldo Cruz
Bruno Gottschaldt Heidrich Av. Pedro Adams F.°
Celso Martins rua Caxias do Sul
Doriso Rosa Santos rua Bartolomeu de Gusmão
Edvino Germano Breitenbach Vila São Jorge 3— de Maio
Edvino Willibaldo Blankenheim Vila São Jorge
Emilio Geiger rua Marques de Souza
Emílio Geiger rua Dois Irmãos
Emma Kuhn rua Espinosa
F. E. Becker rua Júlio de Castilhos
Felippe WernoKlein rua Frederico Linek
Fredolino Schaeffer rua Vila Mentz
Helmuth Berg rua Gomes Portinho
Helmuth Berg rua Av. Daltro Filho
Helmuth Berg rua Joaquim P. Soares
Helmuth Konrath rua Imperatriz Leopoldina
Henrique Raimundo Koch Bairro Boa Saúde
Hugo O. Grassmann Av. Pedro Adams F.°
Jerônimo Cardoso rua Cristóvão Colombo
Jerônimo Cardoso rua 2 5 de Julho
João Pinheiro rua Saldanha da Gama
Juveh Konrath rua General Daltro F.°
Lona Miiller Maurer rua Paraíba
Lorival dos Santos Machado rua 2 5 de Julho
Lothário Kehl rua Av. Borges de Medeiros
Manoel Silvestre de Vargas Vila Vogel
— 132 —
Maria Cecília Konrath rua Casemiro de Abreu
Maurício Sander rua Joaquim P. Soares
Ondina Maria Dias rua Guilherme Grovermann
Oscar Alberto Moehlecke rua Paraíba
Ouro Branco, Carnes e Derivados Ltda. Av. Pedro Adams F."
Paulo Marques de Oliveira rua Assunción
Pedro Hoff rua 19 de Novembro
Pedro Pinto Selbach rua Dois Irmãos
Pedro Silvestre de Vargas rua Venâncio Aires
Vivaldino Felipe dos Santos rua Bairro Rondônia
Valdemiro Schunck Av. Pedro Adams F.°
Zeferino Vigano da Silva rua Sebastião Benedito
Advocacia
Dr. Adalberto Alexandre Snel rua General Neto
Dr. Antônio Benfica F.° rua General Neto
Dr. Eugênio Ricardo Fischer rua Júlio de Castilhos
Dr. Níveo Leopoldo Friedrich rua Júlio de Castilhos
Dr. Fausto C. Candiago rua David Canabarro
Dr. Milton Albino Cassei Av. Pedro Adams F.°
Dr. Ivo José Lenz rua GeneralNeto
Dr. Egon Eduardo Schunemann rua General Neto
Agências de Automóveis
Albano C. Seibert & Cia. Ltda. rua Casemiro de Abreu
Hennemann S. A., Comércio de Auto-
móveis rau Lima e Silva
Oscar Sauter & Filhos Av. Pedro Adams F.°
Agências de Informações
Afonso Celso Kunrath rua David Canabarro
Irmãos Brock rau Lima e Silva
Jesus Rosa Souto rua Joaquim P. Soares
Lindolfo Schuch rua David Canabarro
Ottomar Saffier Av. Borges de Medeiros
Werno Sprandel Vila Formosa
Agências de Loteria
Emílio Hoffmann Av. Gal Daltro F.°
Francisco Encina Perez Av. Pedro Adams F.°
Rodolfo Siegle Av. Pedro Adams F.°
Agência Postal
Correios e Telégrafos Av. Maurício Cardoso
Agentes de Seguro
Adriano H. Bender rua 1.° de Março
Ricardo Francisco Grovermann rua Joaquim P. Soares
Vielitz, Noli & Cia. Ltda. rua General Osório
— 133 —
Alfaiatarias
Adolfo Lindenmeyer rua Joaquim P. Soares
Affonso Anschau Av. Pedro Adams F.°
Alfaiataria Coti Ltda rua 1.° de Março
Armando Tito Lamb rua 1° de Março
Bento Inácio Gomes Av. Pedro Adams F.°
Claudino Selmo Fritzen Av. Gal. Daltro F.°
Elvídio Ivo Wolf rua Júlio de Castilhos
Erni de Quadro rua Osvaldo Cruz
Edgar Wendt rua Bento Gonçalves
Edwino Brenner Av. Gal. Daltro F.°
Herberto Robinson Estrada Federal
Irmãos Kiefer & Cia. Ltda rua Bento Gonçalves
Irmãos Ruggeri rua Lima e Silva
Jacó Paulo Schroeder rua Demétrio Ribeiro
Jacob N. Muller rua Gal. Neto
Lamb & Cardoso
Leopoldo Adolfo Gewehr rua Lima e Silva
Mário Nereu Altenhofen Estrada Federal
Normélio Alexio Lermen Av. Pedro Adams F.°
Normélio Kehl Av. Pedro Adams F."
Oswaldo Dressbach rua Demétrio Ribeiro
Oswino Theobaldo Joner Av. Pedro Adams F.°
Oswaldo Metz Av. Pedro Adams F.°
Pedro Alisito Heck rua Bolívia
Reinaldo Becker rua Júlio de Castilhos
Werno Anschau & Cia rua Joaquim P. Soares
Alvaiade de Xinco
Pigmentos Novo Hamburgo Ind. e
Com rua Tibet
Armações para Serigoies
Associação Rural
Ateliers Fotográfico
Ateliers de Vintnra
Bailantes
— 139
Banca de Areia
Aristeu Machado rua Rodrigues Alves
Francisco Caetano de Souza Av. Arroio Luís Rau
Luiz Euzébio de Moura rua São Luís
Oscar Antônio Paulo Av. Arroio Luís Rau
Bancos
Banco Agricola Mercantil, S. A. rua Joaquim Nabuco
—
.
Bares
Adjalmo B. de Castilhos Av. Pedro Adams F."
Adolino A. Schnieder Estrada Federal
Affonso Klein rua Boa Saúde
Alfredo Huf rua Marcílio Dias
Alfredo Guilherme Suedekum Vila São Jorge
Alice Maria dos Santos rua Havana
Araci Martins Vila São Jorge
Antônio Adir Machado rua dos Andradas
Antônio da Rosa rua Gal. Osório
Arlindo Fetter rua Bento Gonçalves
Arlindo Diefenthaeler Av. Maurício Cardoso
Armando N. Endres Av. Pedro Adams F."
Armindo Machado rua Casca
Arno José Lenz Av. Gal. Daltro F."
Arnaldo Fieinen rua Júlio de Castilhos
Ataliba Hennemann rua Frederico Linek
Atalíbio Felix da Silva Vila Vogel
Atmer & Cia Av. Pedro Adams F."
Avelino Martins Hoerlle Av. Pedro Adams F."
Avelino A. Schumacher rua 25 de Julho
Alciro Bertholdo Kirsch rua Bento Gonçalves
Baldina Alves Monteiro rua João Flennemann
Beno José Lauck Av. Gal. Daltro F.°
Bruno Reichert Sede Esportiva Soe. Aliança
Carlos Bach Sobr rua Demétrio Ribeiro
Carmindo Sírio da Silva Vila São Jorge
Cenira Soares dos Santos rua América
Confeitaria City Bar Ltda Av. Pedro Adams F.°
— 140 —
Dejalmo Marques da Rosa Vila Diehl
Delmar Mendes Rincão dos Ilhéus
Demétrio José de Mello rua Guilherme Grovermann
Edelvira Maria da Silva rua Emancipação
Edvino Willi Stroher rua Joaquim Pedro Soares
Emílio Geiger rua Marques de Souza
Emílio Weber rua Campinas
Ernilda Doerr Av. Pedro Adams F.°
Erno Fuck Av. Pedro Adams F.°
Ervino Emílio Mattes rua Gal. Neto
Ervino Saueressig Av. Pedro Adams F."
Esmelino Ferreira da Silva rua Jaú
Eva Cardoso de Vargas Vila São José
Evaldo Leopoldo Linek Av. Daltro F.°
Felippe Pedro Feltes rua Bartolomeu de Gusmão
Fornazari, Weber & Cia rua de Março
Fuck & Cia Av. Pedro Adams F.°
Florência Bernardes rua Pinheiro Machado
Francisco Boeny Vila Industrial
Francisco Soares Moraes rua 25 de Julho
Gentil Riedi rua José de Alencar
Germano Schwarz
Gilberto Pereira daCruz rua Marcílio Dias
Gomercindo Machado Ramos rua Guia Lopes
Grémio Atlético Farroupilha rua João Vendelino Hennemann
Guilherme Lúders F." Av. Pedro Adams F.°
Hédio Finger rua Gomes Jardim
Huf & Petry Av. Pedro Adams F."
Hugo Miguel Treis rua Confraternização
Hugo Ermel Av. Pedro Adams F.°
Iracema Livi rua América
Ireno da Silva rua Joaquim Nabuco
Ireno Pereira da Silva rua João G. Grovermann
Ivo Crippa rua Cristóvão Colombo
Ivo Engel rua Castro Alves
Ivone Stein rua Bento Gonçalves
Jacó Schmidt Vila São Jorge
Jacy Corrêa Guedes rua 2 5 de Julho
João Alberto Schneider rua Mena Barreto
João Luiz de Oliveira rua Jaguari
João Machado de Borba rua Alberto Torres
João Pedroso de Moraes rua Ceará
João Victorino Jaques Av. Pedro Adams F."
José Inácio da Silveira Estrada Federal
José Idalino da Silva rua Carioca
José Coelho da Silva rua João G. Grovermann
José Pedro Jacobs rua Bento Gonçalves
José Zeno Kerber rua José de Alencar
— 141 —
Josina dos Santos Oliveira rua Ceará
Kayser & Friedrich Ltda Av. Daltro F."
Lauro Theil de Leonço rua Avaí
Lory Carla Garcia rua Vacaria
Lúcia Félix da Silva rua Machado de Assis
Luiz Victorio Streb rua Joaquim Nabuco
Maria Guilhermina de Souza Pinto . rua Figueira
Maria José da Silva Floresta Rondônia
Mário Raymundo rua Vise. de São Leopoldo
Mário Ernesto Bauer rua Frederico Linek
Mareílio M. de Ohveira Av. Pedro Adams F.°
Miguel Gonçalves da Luz rua Ceará
Nelson Ruby Bradbury Av. Borges de Medeiros
Nira da Silva rua Carioca
Nira Fialho rua D. Pedro II
Ody de Oliveira Froes Av. Pedro Adams F.°
Ofélia Kern rua 1.° de Março
Omar A. Guerreiro Av. Pedro Adams F."
Orivaldo Wentolino Pohlmann rua São Leopoldo
Oscar de Ávila rua Rio Amazonas
Otacílio Oliveira Silva rua Sto. Ângelo
Otávio J. Maedke Av. Gal. Daltro F.°
Passberg & Peterson rua Gal. Osório, 446
Paulo Nicolau Ludwig Av. Pedro Adams F.°
Pedro André Santos rua Guaíba
Pedro Manuel da Silva Vila Diehl
Perez & Cia. Ltda Av. Pedro Adams F.°
Peteffi & Cia Av. Pedro Adams F."
Plínio A. da Fonseca rua Humaitá
Rudy Lanius rua General Neto
Sérgio Surlemont rua Mareílio Dias
Simão Lahude Neto rua Jacinto
Soe. Primavera Futebol Clube rua Ceará
Waldomiro Corrêa rua Ceará
Waldomiro Claudino Peteffi rua Gal. Daltro
Willi Morbach rua Caxias do Sul
Valeriano Borges de Oliveira rua Rondônia
Barbearias
Bazares
Bilhares
Francisco Moraes Av. Pedro Adams F.°
Carpintarias
Ângelo Basei rua Carolina
Carpintaria Hamburguesa Ltda Av. Pedro Adams F.°
Dannenhauer & Cia. Ltda Av. Pedro Adams F.°
Edmundo Krummenauer Av. Pedro Adams F.°
Júlio R. Koch & Cia rua 5 de Abril
Cartonagem
Cartonagem Bravienol Ltda rua Bento Gonçalves
Cartonagem c Gráfica Otomit Ltda. . Av. Gal. Daltro F.°
Cartonagem Guarujá Ltda rua Guarujá
Gastão Ivo Schmitt rua Joaquim Pedro Soares
J. Júlio Diehl rua Gal. Neto
R. F. Varques & Cia. Ltda rua Itaí
Saile & Cia. Ltda rua Olavo Bilac
Cartórios
Alfredo Erwino Berlitz rua Bento Gonçalves
Benjamin Altmayer rua David Canabarro
Emília Muller rua Gal. Neto
Vinícius Bossle rua Gomes Portinho
Luís Dienstbach Hamburgo Velho
Casa Funerária
Alberto Vanzela rua Júlio de Castilhos
Casas de Jóias
Carlos O. Korndoerfer rua Bento Gonçalves
Herberto F. Korndoerfer Av. Pedro Adams F.°
Ivo Lammel Av. Borges de Medeiros
Samuel Renck Av. Pedro Adams F.°
V. C. Thurm Av. Pedro Adams F.°
Casas de Pasto
Antônio Ângelo Franceschetti rua David Canabarro
Edmundo Kayser I rua Barão de Santo Ângelo
Ivonne Stein rua Bento Gonçalves
Pedro Elmo Auler rua Vicente Fontoura
Thealmo Riegel rua Vicente Fontoura
— 144 —
Centro Telefónico
Companhia Telefónica Nacional . rua Gal. Netto
Cerâmica
Irmãos Silva rua Ruy Barbosa
Cinemas
Cine-Teatro Carlos Gomes Ltda. rua Lima e Silva
Jaeger, Ventorini & Cia. Ltda. rua Gal. Neto
Jaeger, Ventorini & Cia. Ltda. Av. Gal. Daltro F.°
Comércio de Esquadrias
Leo C. Kroth rua 2 5 de Julho
Confecções de Flores
Rosa Valesca Grin Av. Pedro Adams F.°
Confecções
Confecções Kiefer Ltda rua 2 5 de Julho
Geni Heemann rua Piratini
Rudi Buth rua Joaquim Nabuco
Confeitarias
Confeitaria O. K. Av. Pedro Adams F."
Elvira Bratz da Cunha rua Tupi
Eisinger & Heberle Ltda Vila São Jorge
Grupo Escolar D. Pedro II Grupo Escolar da Vila Industrial
Escola \^ocacional EVAI
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Cutelaria
Edgar L. Wolf & Cia. . Av. Pedro Adams F.°
Curttimes
Alfredo Schneider & Cia. . rua Jaú
Arnaldo B. Schmidt Av. Pedro Adams F."
Curtume A. Jaeger S. A. rua Joaquim Nabuco
Curtume Charrua Ltda. rua General Osório
Curtume São Jorge rua Jaboti
Curtume São Luiz Ltda. . rua Osvaldo Aranha
Engel & Cia. rua Gal. Osório
Gustavo Kampf rua Júlio de Castilhos
Hans Zerfass & Cia. Ltda rua Jaú
João Allgayer F.° rua Marcílio Dias
Júlio Adams rua Domingos de Almeida
Momberger & Cia. Ltda. rua General Osório
N. Lichtler & Cia rua Imperatriz Leopoldina
Sander & Cia. Ltda. Vila São José
Scheffel & Cia. Ltda. rua General Osório
Depósitos de Bebidas
Canabarro & Filho Ltda rua das Flores
Hilário Slaveiro rua Visconde de Taunay
Luiz Antunes & Cia. . Av. Pedro Adams F.°
Depósitos de Couros
Alberto A. Enck & Cia rua 2 5 de Julho
Arlindo Francisco Scherer rua Pelotas
Carlos W. E. Momberger rua Bento Gonçalves
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Citro & Cia. Ltda rua Gomes Portinho
E. G. Korndoerfer Av. Pedro Adams F.°
F. L, de Souza rua 1.° de Março
Walter Iserhardt rua Bento Gonçalves
João Alvicio Matje rua Bento Gonçalves
Jorge Pedro Issi rua 2 5 de Julho
Lockmann & Cia rua Visconde de Taunay
Mombeh & Cia Av. Pedro Adams F.°
Oscar Pacheco rua 1." Março
de
Sylvio Sperb & Cia. Ltda. rua Joaquim Nabuco
Teno Lanius rua Dr. Magalhães Calvet
Depósitos de Frutas
Adão Nunes Monteiro rua Avaí
Darcy Fleck Justo rua Rodrigues Alves
Inácio José de Mattos rua Magalhães Calvet
Linda Kremer rua David Canabarro
Lopes & Pereira rua 1." de Março
Martimiano Schwanck Lumertz rua 1.° de Março
Palmira GuasseUi Reus rua 1.° de Março
Pedro Isaac da Silva Av. Pedro Adams F.°
Waldemar Kremer rua Gal. Osório
Wilma A. Kayser rua Mena Barreto
Wilma Borges dos Santos rua Visconde de Taunay
Depósitos de Lenha
Ademar Antônio da Silva Av. Mauricio Cardoso
Antônio Graciano da Cunha rua Acre
Arlindo Oswaldo Lanz Vila Santo Afonso
Arno Paimgartner rua Itú
Cardoso & Cia rua Paraiba
Cláudio Dienstmann rua Osvaldo Cruz
Cristiano Bernardes rua Joaquim P. Soares
Erni Lodemar Ludwig rua Demétrio Ribeiro
FeUppe Fridolino Koch rua Bogotá
Ferreira & Maciel rua Tapes
Gonçalo Pires Vila Diehl
José Pereira Flôres rua Guilherme Grovermann
Krug & Konrad rua Boa Saúde
Miguel Garcia
Oleto Aparício dos Santos rua das Flores
Oscar José da Silva rua Independência
Oscar Otto Martins rua Uruguaiana
WilU Trott Av. Gal. Daltro Filho — trav.
Desenhistas
José Borges rua Bento Gonçalves
Kurt Walzer Vila São Jorge
Newton José da Silva rua Santos Pedroso
Empresas de Construções
Dietschi, & Cia.
Travi Ltda. rua Frederico Mentz
Enzweiler & Lammel rua Mariano de Mattos
F. Reinaldo Froehlich & Cia rua Anchieta
Madeireira Schmitt Ltda. Av. Pedro Adams F.°
Schmitt, Momberger Ltda rua Centenário
Engarrafamento de Bebidas
Feistauer & Oliveira Ltda rua João W. Hennemann
Waldemar Wingert rua Campo Bom
Engraxaterias
Antônio Duarte Praça 14 de Julho
Francelino Alves Finotte
Manoel Felipe Santiago Praça 14 de Julho
Envernizarias
André A. dos Santos Chácara Progresso
Arthur J. Becker & Cia. Lomba Grande
Arthur Heemann Rodovia Federal — travessa
Edgard Jacob Henkel rua 1.° Março
de
Edwino Hugo Gaertner rua 1.° de Março — travessa
D. Rypl Canudos
Guilherme Rechenmacher & Cia. rua 1.° de Março
Henrique Anselmo Werkhâuser Bairro Rondônia
M. T. da Silva & Filhos rua Venâncio Ayres
Odácio Corrêa da Silva rua Bartolomeu de Gusmão
Oswaldo Ritzel & Cia rua Casemiro de Abreu
— 148 —
Engenheiros Chis
Arnaldo da Costa Prieto
Carlos OscarDaudt Corrêa
Manasses Drago Goulart Av. Pedro Adams F.°
Victor Carlos Rohden
Erva-tnate — Depósito
A. Camilo Leindecker Vila São Jorge
Escritório Cofftercial
Renato Rodrigues Fonseca rua David Canabarro
Escritórios de Contabilidade
Anito Hennemann rua Dom Pedrito
Contdex Ltda. — Organização Con-
tábil rua Joaquim Nabuco
Escr. de Cont. e Ass. Geral rua Júlio de Castilhos
Leopoldo Schmitz rua Bento Gonçalves
Escritórios imobiliários
Estam parias
Emílio Bohnenberger rua L" de Março
Enrico Ventre rua Gomes Portinho
Estamparia Greenchiká Ltda rua Bento Gonçalves
Estofarias
Adão F. Fernandes rua Frederico Linek
Arthur Klein rua 5 de Abril
Rosa & Schmitt rua Frederico Linek
Steigleder & Streb Ltda. rua Lima e Silva
fábrica de Alumínio
Pedro Edwino Becker Av. Pedro Adams F.°
Fábrica de Azulejos
Cerâmica Sul Brasileira S. A. Av. Pedro Adams F."
— 149 —
Fábricas de Bebidas
Cassei & Cia rua Luiz de Camões
C. E. Kolling Rodovia Federal
Leuckert & Cia rua Bento Gonçalves
Springer & Cia. rua Pedro Álvares Cabral
Fábrica de Brinquedos
Rui Cidade rua Osvaldo Cruz
5
1
de Abril
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— 151 —
DelicieS. de Lima Bairro Rio Branco
Djalma Hyrão Trindade rua Bento Gonçalves
Ebert & Cia. Ltda rua Dr. Magalhães Calvet
Eido Muller & Cia. Ltda rua Japão
Edgar Ivo Miiller Av. Gal. Daltro Filho
Elias A. de Medeiros & Cia. Ltda. . Av. Pedro Adams F.°
Élio O. Klein rua 5 de Outubro
Eno José Winck rua 1.° de Março
Erwino Hattge rua Santos Pedroso
Evaldo Th. Klein Av. Pedro Adams F.°
F. Hack & Filho Av. Pedro Adams F."
Fábrica de Calçados Rumar Ltda. .... rua 1° de Março
Faller & Cia. Ltda rua Espirito Santo
Forell & Breitenbach rua Heller
Francisco Pinto da Motta Av. Gal. Daltro Filho
G. S. Lima rua Carlos Gomes
Geib & Cia rua Vicente da Fontoura
Guilherme Ludwig — Ind. do Couro rua General Osório
S/A
Grings & Cia. Ltda rua D. Pedro 11
Fábrica de Caramelos
Fábricas de Carrocerias
11
— 154 —
Fábrica de Escovas
H. Schubert rua 5 de Abril
Hiraldo Wendorf Av. Pedro Adams Filho
Fábrica de Esquadrias
Põtter, Scheid & Cia. Ltda rua Cel. Frederico Linek
Fábrica de Jóias
Deutrich & Michel Ltda rua Marcilio Dias
Fábrica de Foles
L. Wilrich rua 5 de Abril
Fábrica de Molduras
P. Alles S/A. — Fábrica de Molduras . rua Júlio de Castilhos
Fábrica de Lona
Tecelagem de Lona Ltda Av. Dr. Mauricio Cardoso
Fábricas de Malas
Brenner & Cia. Ltda. Av. Gal. Daltro Filho
Fábrica de Artigos de Couros Ltda. . rua Dois Irmãos
Ludwig & Cia. Ltda. Av. Borges de Medeiros
Malas Weber Ltda Av. Pedro Adams Filho
Schilling & Lampert rua Silveira Martins
Fábricas de Móveis
Alberto C. Matte rua Bento Gonçalves
Alvim Pires & Cia rua Bento Bonçalves
Antonio Bartkoski rua Bartolomeu de Gusmão
Armando Petry rua Demétrio Ribeiro
Blumm & Schlueter Av. Pedro Adams Filho
— 155 —
Hennemann & Motta Ltda rua Dois Irmãos
Irmãos Daudt Av. Pedro Adams Filho
João Nunes da Silveira rua Acker
José Balduino Diehl rua Pinto Bandeira
Karl Neuhof rua Marcílio Dias
Klein, Weber & Cia. Ltda rua Caçador
Kreutzer & Cia. Ltda rua Santos Pedroso
Móveis Arno Ltda rua Júlio de Castilhos
Móveis Kirsch Ltda. rua Bento Gonçalves
Oscar Jacobus Av. Pedro Adams Filho
Otto Biihler rua Alberto Torres
Porsche & Blauth Ltda rua Júlio de Castilhos
Põtter, Scheid & Cia. Ltda rua Frederico Linek
Roth & Cia rua Tupy
Schrõder & Ltda Cia. rua 2 5 de Julho
Willy Arthur Trein rua Borges do Canto
fábricas de Papelão
Gaspar & Cia rua 24 de Maio
Vicente Schneider rua Joaquim Pedro Soares
Wickert, Streb & Cia. Ltda rua D. Pedro II
Fábrica de Polias
C. Germano Buerckie Av. Pedro Adams Filho
Fábricas de Produtos Químicos ' -' ^^^^Ip^í^mW:^^'
Agro-Química Monitor Ltda rua Santos Pedroso
Indústria Química Amysul Ltda. . . rua Antônio R. Kroeff
Paulo J. Lachnit rua 5 de Abril
Produtos Químicos Arbon Ltda. . . rua João Pessoa
Produtos Químicos Lavex Ltda rua Visconde de Taunay
Produtos Químicos Tupã Ltda rua Júlio de Castilhos
Fábrica de Schmier
Hugo Bickel Vila Diehl — travessão
Fábricas de Sabão
Almérico Francisco Sartori rua Gramado
Ottmar Bruno Loeblein rua Samuel Dietschi
Sabão Hamburguês Ltda rua Anchieta
Fábricas de Tamancos
Oscar Magnus Mõller rua Venâncio Ayres
Nair Pinto Ribeiro rua Paquistão
Fábrica de Viras
José Amadeu Gehlen rua José do Patrocínio
Farmácias
Affonso Rost rua General Osório
Avelino Wichmann rua Bento Gonçalves
Beinder & Cia. Ltda Av. Pedro Adams Filho
Blauth, Streb &
Ltda Cia. rua Joaquim Nabuco
Blauth, Streb &
Cia. Ltda Av. Pedro Adams Filho
Carlos Gaspar Eckhard Av. Pedro Adams Filho
Djalma Oscar Jaeger & Cia. Ltda. . . Av. Pedro Adams Filho
E. Muller & Cia. Ltda Av. Pedro Adams Filho
Luiza Altenbernd rua Joaquim Nabuco
Narcy Barbiery & Cia. Ltda Av. Gal. Daltro Filho
Ferrarias
Fiambrerias e Churrascarias
A. G. Fetter rua General Neto
Klein & Heinrich Rodovia Federal
Seeling & Cia. Ltda. Av. Gal. Daltro Filho
— 157 —
Fotógrafos Ambulantes
João Batista de Oliveira Praça 14 de Julho
José Affonso Klein rua Marcílio Dias
Leão M. Richter rua Júlio de Castilhos
Willy Platte Praça 14 de Julho
Funilarias
Hotéis
Alfredo Deppe Av. Pedro Adams Filho
E. Beck rua Júlio de Castilhos
E. H. Walter Herbert Av. Maurício Cardoso
F. Lothar Ott & Irmão Ltda Av. Borges de Medeiros
Germano Bundt rua Lima e Silva
José Koch Av. Pedro Adams Filho
Schneider & Filhos Ltda rua General Neto
Hospitais
Hospital Operário "Darcy Vargas" . . Av. Pedro Adams Filho
Associação Congregação Santa Catarina Av. Dr. Maurício Cardoso
— 158 —
Importação e Exportação
S. Augusto Olm & Cia. Ltda Av. Pedro Adams Filho
Instaladores Sanitários
Lojas de Confecções
Álvaro Antenor P. do Espírito Santo Av. Gal. Daltro Filho
Alzira Maedke Av. Dr. Maurício Cardoso
Arno A. Bohrer rua Lima e Silva
— 159 —
Becker & Schaeffer Ltda Av. Pedro Adams Filho
Breno Tito Presser rua Côrte Real
Lizon Modas Ltda rua Júlio de Castilhos
Ocyla Ludwig Av. Gal. Daltro Filho
Rubem E. Blauth Av. Pedro Adams Filho
Lojas de Fazendas
A. Blankenheimer & Cia. Ltda rua 1.° Março
de
Adel & Mohamed rua GeneralNeto
Agostinho Emilio Cavasotto rua Joaquim Nabuco
Edvino E. Presser Av. Gal. Daltro Filho
Arnaldo F. Koeche Av. Gal. Daltro Filho
Arnaldo Simon rua Joaquim Nabuco
Arthur Janovski rua José de Alencar
Arthur Matte rua 2 5 de Julho
Búcker, Kiefer & Cia. Ltda Av. Pedro Adams Filho
Carlos Berner & Cia rua Gal. Osório
Celita Koch rua Lima e Silva
Ebli ng & Cia. Ltda. Av. Pedro Adams Filho
Eurico Walter Frederico Stechow .... rua Lima e Silva
Hoeper &
Becker rua Joaquim Nabuco
Ismail Salem& Cia Av. Pedro Adams Filho
Lundgren Irmãos —
Tecidos S/A. ... Av. Pedro Adams Filho
Mauro Chiká & Cia. Ltda rua Júlio de Castilhos
Mohamad Assi & Cia rua Joaquim Nabuco
Norma Wilma Joner rua 11 de Junho
Oscar C. Ritzel Av. Pedro Adams Filho
Paulo Augusto Pessin rua José de Alencar
Saleh & Cia Av. Pedro Adams Filho
Tecidos Dahmer S/A rua General Neto
Waldomiro Diniz da Costa Av. Gal. Daltro Filho
Lojas de Ferragens
Hammer & Irmãos Av. Pedro Adams Filho
F. Weissheimer rua Bento Gonçalves
Ferragem Húbner Ltda rua Júlio de Castilhos
Ferragem Weissheimer Ltda rua David Canabarro
Frederico S. Saft rua Joaquim Nabuco
Paulo Blankenheim rua David Canabarro
Renato Friedrich & Cia rua Joaquim Nabuco
Lojas de Móveis
A. Eckard rua Visconde de Taunay
Adolfo Godofredo Larsen rua 25 de Julho
Arnaldo A. Schmitz rua Gomes Portinho
Arnaldo A. Schmitz rua General Neto
Estrela dos Móveis Ltda rua Joaquim Nabuco
Francisco Schreiner rua David Canabarro
Miguel Epstein Av. Gal. Daltro Filho
— 160 —
Nércio Ruperti & Cin. Ltda Av. Pedro Adams Filho
O. Paulo Assmann rua Gal. Osório
Pedro de Andrade Joazeiro rua Lima e Silva
Lavanderias
Clemente Henrique Averbeck Av. Gal. Daltro Filho
Maria Anicleta de Britto rua Gal. Osório
Pedro Zwetsch Filho rua Joaquim Pedro Soares
Rodolfo Weigl Av. Pedro Adams Filho
Livraria
Emilio Guilherme Lutz rua Joaquim Nabuco,
Malharia
Malharia Schmidt Ltda Av. Pedro Adams Filho
Manufatora de Artefatos de Ferro ,
Marmorista
Frederico O. Olschowsky Av. Dr. Maurício Cardoso
Matadouros
Dirceu Antônio da Cunha Estrada da Rondônia
Jacó Kehl rua Alvear
Marchanteria São Luiz Ltda Av. Pedro Adams Filho
Materiais para Escritórios
Mercados de Frutas
Emilia M. B. de Souza rua Venâncio Ayres
Ozibildes Fontoura rua D. Pedro II
Metalúrgicas ^
Metalúrgica Korndôrfer Ltda Praça 20 de Setembro
"Werno Arend Av. Pedro Adams Filho
Montagem de Molas para Automóveis
R. Behs & Cia. Ltda rua Marcílio Dias — travessa
Navegação Aérea
S. A. Empresa de Viação Aérea Rio-
grandense (VARIG) Av. Pedro Adams Filho
Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul Av. Pedro Adams Filho
Oficinas de Consertos de Bicicletas
A. Feld & Cia Av. Pedro Adams Filho
Acirahy Souto Amaral Av. Pedro Adams Filho
Astor Acker Av. Pedro Adams Filho
— 161 —
Astor Mattes rua Joaquim Nabuco
Bondan, Premaor & Cia rua Casimiro de Abreu
Eugênio Mattes rua José de Alencar
Guilherme Kley rua Marques de Souza
Helmo C. Bressler rua Júlio de Castilhos
Herberto Urbano Maus rua José do Patrocínio
Hugo A. Jaeger rua Gal. Osório
Romualdo Mattes rua Araújo Viana
Olarias
Aloysio H. Schmidt Av. Pedro Adams Filho
Benjamin Pedro Gaertner Bairro Rondônia
Helmuth Heldt & Filhos Bairro Canudos
João Affonso Braun rua Guia Lopes
Kroeff & Cia Vila Kroeff
Olaria Beatos Mártires Ltda rua Guia Lopes — Trav.
Pedro Streb —
Vva rua Guia Lopes — Trav.
Schilling & Eckard Ltda Bairro Rondônia
Willy Steigleder Bairro Rondônia
Ótica
Oldemiro Cezar Martins Av. Pedro Adams Filho
Ourivezarias
Harry Jung rua Visconde de Taunay
Heini Armindo Korndõrfer rua Bento Gonçalves
Padarias e Biscoutarias
Adão Antonio da Silva rua São Jacó
C. A. Ternes & Cia. Ltda rua Dois Irmãos
Gustavo F. Kayser Av. Dr. Maurício Cardoso
Irmãos Pinto de Carvalho Ltda Av. Pedro Adams Filho
Izaias Marques Pereira rua João Pessoa
Seno Remy Marmitt & Cia. Ltda. ... rua Marques de Souza
"Wendelino Alves dos Santos & Cia. rua Almirante Barroso
Willy H. Zilz rua David Canabarro
— 164 —
Parteiras
Pedreiras
Altmayer & Bichler Travessão
Neori A. Groehs Bairro Vila Nova
Pedro Miguel Feiten Travessão
Perfuração de Poços Artezianos
Heck & Cia. Ltda rua 1.° de Março
Pintura de Vasos
Gerda Zottmann rua João Antônio da Silveira
Postos de Gasolina
A. S. Schneider & Cia. Ltda Rodovia Federal
Waldemar Engel rua Gal. Osório
Albano C. Seibert & Cia. Ltda rua Joaquim Nabuco
Oscar Sauter & Filhos Av. Pedro Adams Filho
Hennemann S/A. — Ind. Com. Aut. rua Lima e Silva
Athaliba dos Reis & Cia Av. Pedro Adams Filho
Previdência Social
Inst. Apos. e Pensões dos Industr. . rua Joaquim Nabuco
Relojoarias
A. Klein & Cia rua General Neto
Theno Jung & Cia. Ltda rua Joaquim Nabuco
Restaurantes
Alberto C. Matte rua da Rondônia
Alberto Muller & Cia. Ltda Av. Borges de Medeiros
Alcides Antônio Rufatto Rodovia Federal
Armando Frizzo Av. Pedro Adams Filho
Daniel A. Koch Av. Pedro Adams Filho
Delmar Mendes Rodovia Federal
Fridolino Schaefer Rodovia Federal
Gregorius, Hennemann & Cia rua Joaquim Nabuco
Isac Manoel da Silva Av. Pedro Adams Filho
Jacob Krause rua General Osório
Loreno Laurindo Wagner Av. Pedro Adams Filho
Manoel Corrêa da Silva rua São Jacó
Nilo Gonçalves da Costa Bairro Rondônia
Oscar Haack & Filho rua Júlio de Castilhos
Osvaldino Wildemar Matte rua Lima e Silva
Schenkel & Simon Av. Pedro Adams Filho
— Restaurante Majestic Ltda rua Gal. Neto
Vivaldo Viegas Av. Pedro Adams Filho
— 165 —
Representações Comerciais
Salões de Baile
Seguros
Novo Hamburgo — Cia. Seguros Ge-
rais rua Júlio de Castilhos
Serralherias
Serrarias
Sociedades Recreativas
Garden Club rua Rondônia
Sociedade Aliança rua Gal. Osório
Sociedade de Atiradores de N. Ham-
burgo rua Gomes Jardim
Sociedade Ginástica de Hamb. Velho . rua Mena Barreto
Sociedade Ginástica de N. Hamburgo rua Gal. Neto,
Tabacarias
Maria Elfrida Schwaerzer rua Gal. Neto
Olmar dos Santos Av. Pedro Adams
Tinturarias
Benjamin Oliveda rua 5 de Abril
Olga Ema Kichler rua da Confraternização
Rudolfo Flores rua Gal. Osório
Tipografias
A. Seno Friedrich Av. Gal. Daltro Filho
Gráfica Esca Ltda rua Bento Gonçalves
Hans Behrend rua Bento Gonçalves
Rudolfo Saile rua Gal. Osório
Tornearias de Madeira
Pedro Osório Scheid rua Anita Garibaldi
Theodor Victor Lueb rua Santos Pedroso
— 167 —
Torrefação de Café
Luz & Cia. Ltda rua Olavo Bilac
Ruy Behs rua 5 de Abril
Venda de Cigarros
Cia. de Cigarros Sinimbú Av. Pedro Adams Filho
Venda de Fogões
Ultralar Aparelhos e Serviços Ltda. . rua Lima e Silva
Venda de Forragem
Miguel Caetano de Souza Filho . . rua Japão
LEGENDA
CIDADE
VILA
© POVOADO
ESTRADA DEFERRO
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— RODOVIA
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CURSO D AGUA
ELtVAfAO
BANHADO
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