Ensaio Filosofico
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Índice
1. Introdução ao tema da existência de Deus ….................................................Página 3
2. Quem é Deus?................................................................................................ Página 4
3. O problema: Será que Deus existe?............................................................... Página 5
4. Argumentos............................................................................................................................
4.1 Defensores da teoria...................................................................................Página 6 e 7
4.2 Opositores da teoria................................................................................... Página 8
6. Conclusão.......................................................................................................Página 9
7. Bibliografia e Webgrafia...................................................................................Página 9
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1.Introdução ao tema da existência de Deus
A dúvida da existência de Deus, começou em Aristóteles e Platão no século IV, em que cada um
apresentava os seus argumentos sobre tal questão, a realidade é que mesmo cada um tendo um ponto de
vista sobre esta questão, estes nunca chegaram a uma resposta concreta.
Cada um tenta dar a sua ideia com provas e fundamentos contra ou até mesmo a favor da existência
de Deus seja eles filosóficos, cientistas, teólogos e outros pensadores que decorreram ao longo da nossa
história da humanidade.
Neste trabalho pretendo esclarecer o problema da existência de Deus. Procederei a uma análise de
diferentes perspetivas inerentes ao problema da existência de Deus e a necessidade da sua compreensão e
justificação. Neste sentido, irei apresentar argumentos, que apoiam o ponto de vista acerca da existência
de Deus.
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2.Quem é Deus?
Relativamente a Deus, podemos defini-Lo como um “Ser Supremo”, caracterizado pela sua omnipresença,
omnipotência, omnisciência e suprema bondade.
É, em geral, definido como o espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo. Trata-se, então,
de uma divindade com características de omnipresença, ou seja está em todo o lado, omnisciência, ou seja
que sabe tudo, e omnipotência, aquele que tudo pode.
Deus apresenta-se como o antagónico do Homem que é finito e imperfeito, sendo Deus a representação
da perfeição este não se deixa levar pelas influências profanas que desviam o Homem do caminho do Bem.
Fig.1- Representação do bem e do mal, Deus é visto como um ser que nunca se desvia para o caminho do mal,
ajudando-nos sempre a por o bem em primeiro plano.
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3. Será que Deus existe?
Da forma mais positiva, podemos caracterizar a filosofia da religião como um “exame” critico dos
conceitos e das crenças religiosas fundamentais. Nomeadamente, a filosofia da religião examina
criticamente conceitos religiosos fundamentais, tal com o conceito de Deus, o conceito da fé, a noção do
milagre e a ideia da omnipotência, examina, contudo, as crenças religiosas fundamentais, como a crença
de haver vida para além da morte, de Deus sabe tudo aquilo que nos vai acontecer mesmo antes de
nascermos, o que iremos fazer, ou até a existência do mal é de algum modo consciente com o amor de
Deus às suas criaturas.
Mesmo não sendo uma resposta concreta, a meu ver creio que Deus existe, pois se não existisse qual seria
o sentido da vida?...nascermos para reproduzir descendência e morrermos, é isso que chamamos viver?.
Na minha opinião creio que há muito mais do que essa “obrigação”, creio que viemos ao mundo para
encontrar a felicidade, não felicidade momentânea (festas, amigos, diversões), mas sim uma alegria
duradora como a vida eterna, esta vida que tantos religiosos esperam para encontrar.
Fig. 2- A felicidade mundana, creio que esta imagem representa muito bem a felicidade que o mundo prefere, aquela
felicidade que não nos deixa genuinamente completos, que é bastante bipolar pois assim que acaba voltamos a uma
grande solidão, voltamos a ter um “buraco por preencher”.
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4. Argumentos
4.1 Defensores da teoria
Nesta secção pretende-se analisar se Deus teísta existe. Por isso, é necessário avaliar os
melhores argumentos, sem cair em falácias a favor e contra a existência de Deus. Vamos analisar três
grandes argumentos a favor da existência de Deus que surgiram ao longo da história da filosofia
O Argumento Cosmológico
Baseia-se em alguma informação acerca do modo como o mundo é, por isso trata-se de um
argumento a posteriori.
Começou-se com factos simples acerca do mundo, como o facto de haver coisas cuja a existência é
causada por outras coisas, daí se concluir que à uma primeira causa, ou seja Deus.
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Argumento Teológico
Parte da ideia de que nos sentimos surpreendidos por muitas coisas que existem no nosso mundo
manifestarem ordem e designo, no sentido de finalidade.
A partir disso procura-se mostrar que seja o que for que produzido o universo, é um ser inteligente.
Fig.4- Platão
Argumento Ontológico
Parte do conceito de Deus e das premissas “a priori” ( que podem ser conhecidas sem a
experiência) para concluir que Deus existe na realidade.
“ ser maior do que o qual nada pode ser pensado”
O argumento comenta falácia do falso dilema quando elenca duas opções para explicar as coisas
que existem no mundo, é que para além da opção da cadeia da regressão infinita e na opção de
haver apenas uma primeira causa, poderá tambem ter a opção de ter várias causas diferentes;
Mesmo que se possa concluir que haja uma causa primeira nada afirma que essa seja causa teísta,
(não precisa de ter atributos do teísmo).
Objeções ao Argumento Teleológico
Também comete o falso dilema: pois não à apenas duas teorias para explicar as maravilhas da
natureza, à também a hipótese Darwinista que permite explicar a estrutura intrincada do olho pelo
processo de evolução (seleção natural);
Para além de que não prova a existência de um Deus teísta, mas sim de uma entidade inteligente
sobrenatural.
Objeções ao Argumento Ontológico
Apresentar uma estrutura lógica que permita provar a existência de coisas que não existem;
A existência não é o verdadeiro predicado pois não acrescenta nada ao conceito de coisa
Uma das grandes objeções à existência de Deus é o facto de ele permitir o mal, ou seja, se Deus gosta
tanto de nós porque que permite o mal. Como referi nas primeiras páginas Deus é um ser que gosta do
nosso bem e têm um grande amor para com as suas criaturas, o amor dele é tão grande que nos deu o livre
arbítrio de fazermos as nossas escolhas, e a partir daqui o Homem usou esta liberdade para criar o mal,
assim não é Deus que faz o mal mas sim o Homem com o seu poder de escolha.
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6. Conclusão
Concluindo creio que para a ciência, a evidência mais próxima da existência de uma conceção divina é
a de que Deus possa existir seria a descoberta de indícios de que o Cosmos foi “projetado” seguindo um
propósito. Ou seja: não haveria espaço para o acaso e o caos na criação do Universo e no surgimento da
vida em nosso planeta. A complexidade dos sistemas biológicos ou dos fenômenos físicos indicaria que
houve um projetista guiando todo esse processo, assim sendo para mim Deus existe...
7. Bibliografia e Webgrafia
Deus existe - Pesquisa Google
DeusExiste_vencedor7Ed.pdf (apfilosofia.org)
Será que Deus existe? (criticanarede.com)
Platão – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Tomás de Aquino – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Anselmo de Cantuária – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
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