Plana Inclinado Classe III
Plana Inclinado Classe III
Plana Inclinado Classe III
CURSO DE ODONTOLOGIA
FORTALEZA
2020
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FORTALEZA
2020
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4
Aprovada em: / /
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ser meu guia nas escolhas de vida, inclusive na escolha profissional.
Aos meus pais, Djacyr e Valdênia, por todo o amor, suporte, atenção e carinho
desde que nasci. Obrigada por sempre me instruírem para o bem e me orientarem a fazer
do meu trabalho instrumento de Deus na vida do outro. Vocês sempre serão o motivo e a
razão de tudo.
Ao meu irmão, Neto, pelo alívio cômico nos momentos difíceis, pela companhia
mesmo de longe e por ser meu amuleto da sorte e melhor amigo. É tudo nosso.
Aos meus avós, tios e primos por serem meu lar onde quer que eu esteja.
À minha querida e eterna tia Vânia, que sempre acreditou em mim e com certeza
está muito feliz com as minhas realizações.
À Dra Sandra Aguiar por ter sido minha primeira dentista e maior incentivadora
na profissão.
À minha dupla de vida Amanda Thayná, por ter me acompanhado todos os dias
nessa jornada árdua, porém gratificante da Odontologia. Obrigada por nunca ter me
deixado cair ou desistir. Estaremos sempre juntas e o seu sucesso também é o meu.
Aos meus amigos Iane, Larisse, Fernanda, Raul, Letícia, Ívina, Laís, Carol,
Marina, Révila, Lenise, Beatriz, por todas as risadas, almoços, materiais emprestados e
conversas no sofá do CA ou nas mesinhas da cantina, sem vocês teria sido muito mais
difícil.
Aos meus colegas do Núcleo Rondon na UFC João Vitor, Karol Brasileiro,
Gabriel Carvalho, Letícia Costa, Adriano, Gisleyne, Lucas Brito, De Lima Neto, Matheus
7
Diniz, Bruno Souza, Gabriela Sena, Aloísio Júnior, Karina Lieuthier, Luana Guerra,
Mateus Scipião, Manuela Moreira, Sislana Costa, Natália Matos, Marcelo Smith, Ana
Beatriz, Luana Saraiva, Esterlândia, Neto Almeida e Rodrigo Gomes por tanto
aprendizado e diversão. Com vocês pude vivenciar histórias únicas e cada um tem uma
participação construtiva na minha formação pessoal e profissional.
À minha banca avaliadora Dra. Fabíola Nogueira e Dr. Pedro César por terem
aceitado o convite de avaliar este trabalho e fazerem parte da minha história de forma tão
importante, sendo exemplos de profissionais e pessoas incríveis.
Toy Story
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RESUMO
ABSTRACT
articles were used in this review, excluding studies of literature review and those that did
not relate MCA to the fixed inclined plane device. It was observed that the prevalence of
MCA according to region varies. The authors agreed on the effectiveness of the device,
but there was disagreement about the treatment time between studies, with the bite
uncrossing occurring between 7 and 30 days. The follow-up time also varied, but the need
for strict assistance was unanimous. Therefore, PIF was effective in the treatment of
dental MCA, with advantages such as speed and no need for patient collaboration, in
addition to simplicity of preparation and low cost. Further studies are necessary to
consolidate this device for the treatment of the aforementioned malocclusion.
SUMÁRIO
2.OBJETIVOS. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
3.METODOLOGIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15
4.RESULTADOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
5. DISCUSSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
6. CONCLUSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
7. REFERÊNCIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
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1.INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
O presente trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão de literatura sobre a utilização
do dispositivo plano inclinado fixo confeccionado em resina acrílica ou composta para o
tratamento da disfunção oclusal mordida cruzada anterior.
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS
4.1.1. DEFINIÇÃO
4.1.2. ETIOLOGIA
Segundo vários autores a MCA pode ser classificada em dentária, funcional ou
esquelética, todas com etiologias distintas que levam os nomes de suas etiologias e as
diferenciam(Lopes-Monteiro et al., 2010; Figueiredo et. al. 2014; Leite et al., 2017;
Miamoto et al., 2016).
Com relação à mordida cruzada anterior dentária, alguns fatores causais têm sido
relatados na literatura, incluindo um trajeto lingual de erupção dos incisivos anteriores
superiores, deficiência maxilar, trauma para o incisivo decíduo resultando em
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4.1.3. PREVALÊNCIA
Segundo Mills et al. (1966), com base em uma pesquisa realizada em 1,455
crianças em idade escolar de Suitland, Maryland a prevalência de maloclusões na
população é estimada em 82,5%, sendo a MCA prevalente em 3,1% das crianças de sexo
masculino que participaram da pesquisa e em 3,2% das crianças de sexo feminino,. De
acordo com o estudo de Helm et al. (1968), desenvolvido em Copenhagen, Dinamarca,
constando de 3.948 crianças com idade entre 6 e 18 anos, a prevalência de maloclusões é
de 78,1% em meninos e 76,2% em meninas, em fase de dentição mista, com ocorrência
de MCA de 2% em meninos e 3% em meninas.
A miscigenação de raças contribui para o aumento na incidência de maloclusões,
já que este fator propicia o aumento das desarmonias oclusais, bem como das
discrepâncias ósseas e dentárias na maxila e mandíbula (Grabern et al., 1972).
Santos, em 2006, encontrou a incidência de MCA de 4 a 5% em adultos, Bayrac
e Tunc, em 2008, encontraram a mesma prevalência em crianças.
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Santos et al. (2012) relatam que o aparelho plano inclinado fixo oferece bons
resultados em um pequeno espaço de tempo, é barato, de fácil confecção e não necessita
de cooperação do paciente, justificando-se, assim, sua indicação na correção da mordida
cruzada anterior, dentária e/ou funcional. Ele é cimentado aos dentes inferiores e, durante
o fechamento da boca, o dispositivo entra em contato com os dentes cruzados forçando-
os para a posição adequada. Pode ser utilizado na correção de um ou mais dentes em
mordida cruzada anterior dentária, estando indicado para os casos de mordida cruzada
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4.3.1. INDICAÇÕES
O PIF pode ser utilizado na correção de um ou mais dentes em mordida cruzada,
com melhor indicação para os casos de mordida cruzada anterior dentária associada ao
desvio funcional mandibular anterior, sendo imprescindível realizar o diágnóstico
diferencial entre as mordidas cruzadas anteriores esqueléticas e dentárias e/ou funcionais.
(Santos et al., 2012)
Tashima et. al, em 2003 ressalta em seu trabalho que deve haver um
acompanhamento do caso em curtos intervalos de tempo de modo que o dispositivo seja
removido logo que o dente cruzado tenha alcançado uma posição adequada. Visto que a
permanência por tempo indeterminado pode trazer sequelas à dentição, uma vez que as
forças provocadas pelo PIF são de alta intensidade. Para a utilização do plano inclinado
é necessário também haver a presença de espaço mésio-distal suficiente na maxila para
que ocorra o descruzamento da mordida (Estreia et al., 1991).
4.3.2. VANTAGENS
O PIF é um dispositivo ortodôntico de baixo custo, fácil confecção e simples
instalação, rápido sucesso terapêutico e não necessita da colaboração do paciente para ter
um resultado efetivo. A sua ativação não é dependente do retorno do paciente ao
profissional. Ela é dada pelos próprios movimentos de fala e de mastigação, pelos
músculos mastigatórios, sendo a própria propriocepção do paciente responsável pelo
controle da força aplicada (Pereira et al., 2015).
4.3.3. DESVANTAGENS
22
O plano inclinado fixo é um aparelho que trabalha com forças intensas, mas vale
salientar que o ligamento periodontal é dotado de uma sensibilidade proprioceptiva
refinada, fazendo com que o paciente aprenda a quantificar a força que lhe é confortável
e, assim, o dente em mordida cruzada é paulatinamente levado para sua posição normal,
dentro do limiar fisiológico. Existem muitas afirmações tentando mostrar que o plano
inclinado pode causar mordida aberta. Contudo, desde que haja um controle clínico
periódico do paciente e que o dispositivo seja removido em tempo adequado, esse efeito
colateral pode ser evitado. Outro aspecto negativo associado ao plano inclinado é o
possível dano às raízes e gengivites ou descalcificações das coroas dentária. (Skeggs et
al., 2002)
O uso do plano inclinado apresenta algumas desvantagens como desconforto,
dificuldade durante a fala, limitação dietética, estética deficiente, oclusão desconfortável
dos dentes sobre o aparelho, os quais tornam-se vulneráveis à avulsão ou à luxação e
desenvolvem tendência à mordida aberta, se o aparelho for mantido por muito tempo.
(Araújo et. al, 2017)
Entretanto, as desvantagens apresentadas podem ser controladas com um bom
acompanhamento por parte do cirurgião-dentista e orientação quanto à dieta e
higienização.
Tabela 1. Artigos de casos clínicos e pesquisas clínicas divididos por país, material de
confecção do PIF, idade dos pacientes e tempo de tratamento
Devido ao risco de intrusão dos dentes que entram em contato com o PIF e
extrusão dos dentes posteriores, o tratamento com plano inclinado fixo deve ser
acompanhado de perto pelo cirurgião-dentista para verificação do descruzamento, de
modo a retirar o aparelho o mais brevemente possível, visto que traz desconfortos como
a dificuldade durante a fala, limitação dietética e tendência à mordida aberta se o aparelho
for mantido por muito tempo. Croll & Riesenberger (1988) concordam que os planos
inclinados em acrílico podem causar forças traumáticas sobre os dentes cruzados,
entretanto, nunca se depararam com evidências clínicas ou radiográficas de danos
irreversíveis sobre os dentes tratados com este tipo de recurso ou sobre os tecidos
periodontais. (Lopes-Monteiro et al., 2003)
5. DISCUSSÃO
Durante a evolução da oclusão até o estabelecimento da dentição
permanente, vários eventos ocorrem de forma ordenada e oportuna, resultando em
uma oclusão funcional, estética e estável. Entretanto, alguns fatores podem afetar de
forma negativa o estabelecimento da oclusão e o crescimento das estruturas ósseas
adjacentes. Então, quando tais problemas acontecem, são necessárias condutas
clínicas apropriadas para restabelecer e manter o processo normal do
desenvolvimento da oclusão. (Lopes-Monteiro et al., 2003)
De acordo com a psicologia do desenvolvimento, por volta de 8 a 10 anos
é a idade em que crianças começam a comparar suas características físicas e traços
de personalidade com outras crianças ou com padrões (Hetherington et al., 1999;
Pereira, 2016). Sua habilidade de realizar julgamento de sua própria aparência, a
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crianças entre 6 e 12 anos (Myrberg et al., 1973; Schopf et al., 2003; Karaiskos et al.,
2005).
Existem vários dispositivos ortodônticos interceptativos que têm a
finalidade de corrigir a MCA e o PIF vêm sendo bastante utilizado devido à sua
simplicidade de confecção, baixo custo e pouca necessidade de contribuição do
paciente para a evolução do tratamento. Existe receio por parte dos cirurgiões-
dentistas em utilizar esse recurso, por ser fixado próximo à gengiva, utilizar forças
acentuadas para alcançar o descruzamento proporcionar estética deficiente e tornar
os dentes que se encontram ocluídos sobre este aparelho vulneráveis à avulsão ou
luxação (McDonald, Avery et al., 1995; Santos et al., 2012).
Sobre a escolha do material para a confecção do PIF, alguns autores (Pinho
et al., 2018; Miamoto et al., 2016; Bayrak et al.,2008; Tashima et al., 2003) sugerem
a resina composta ou ionômero de vidro, porém, todos os outros autores (Sandler et
al., 2002; Lopes-Monteiro et al., 2003; Santos et al., 2012; Figueiredo et al., 2014;
Mato González et al., 2016; Araújo et al., 2017; Neto et al., 2019) utilizaram a resina
acrílica. A escolha da resina acrílica se deve pela rigidez e pouco desgaste pelos
dentes por alguns autores e, pelos mesmos, a escolha do ionômero de vidro foi feita
pelas propriedades de liberação de flúor, compatibilidade biológica e boa
adesividade. Alguns autores confeccionaram os planos inclinados em resina
composta ou ionômero de vidro, relatando maior facilidade em retirar o aparelho,
visto que a resina acrílica é mais resistente ao desgaste.
De acordo com os artigos e teses estudados, a utilização do plano foi
utilizado em crianças de até 12 anos e 1 mês de idade e MCA do tipo dentária,
demonstrando bastante rapidez, visto que todos os autores conseguiram o
descruzamento da MCA em menos de 30 dias e o protocolo de acompanhamento
variou de acordo com o pesquisador, variando entre 7 dias, 10 dias, 14 dias e 15 dias,
com exceção de Pinho et. al, em 2018. (Tabelas 1 e 2). Segundo Dos Santos et al.,
em 2012, há uma estimativa tempo para retirada do PIF de aproximadamente 21 dias,
visto que é considerado o momento ideal para o descruzamento, porém é necessário
avaliar cada paciente individualmente até que se alcance o resultado desejado.
Figueiredo et al., em 2014 e Araújo et al., em 2017 afirmam que para
cada dente a ser descruzado, dois dentes serão usados como apoio na arcada inferior.
Contudo, no caso de Neto et al., em 2019, seis dentes foram usados como suporte
para aumentar a forma de retenção, e por escolha profissional. Araújo et al. (2017)
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menciona em seu estudo uma fórmula que pode ser utilizada como regra para a
quantidade de dentes a serem usados para ancoragem: A = N + 2, onde A representa
o dentes de ancoragem que é igual a N (número de dentes cruzados) mais 2 (os dois
dentes adjacentes a estarem envolvidos no aparelho). Ou seja, para cada dente
cruzado, três deveriam servir de apoio. Portanto, mais estudos são necessários para
que haja um consenso a respeito desse tópico. Entretanto, quando mais dentes
servirem de apoio/ancoragem, menor a possibilidade desses sofreem efeitos
colaterais.
Para a cimentação, os autores que utilizaram a resina acrílica (Sandler et
al., 2002; Lopes-Monteiro et al., 2003; Santos et al., 2012; Figueiredo et al., 2014;
Mato González et al., 2016; Araújo et al., 2017; Neto et al., 2019) escolheram o
cimento de ionômero de vidro devido às suas características de liberação de flúor,
compatibilidade biológica, boa adesividade, bom escoamento e facilidade de
manipulação. Os estudos cujo material de confecção do PIF foi a resina composta ou
o ionômero de vidro (Pinho et al., 2018; Miamoto et al., 2016; Bayrak et al.,2008;
Tashima et al., 2003) realizaram a cimentação a partir do ataque com ácido fosfórico
e sistema adesivo. Quanto maior o poder de fixação que o material usado para
cimentar o PIF apresentar, menor o risco do dispositivo sair do local. Entretanto,
maior a dificuldade no momento de retirada do aparelho, o que também deve ser
levado em consideração.
O PIF deve ser mantido até o momento de descruzamento do dente em má
oclusão. Pinho et al. (2018), em uma série de casos cujos pacientes apresentavam
mordida cruzada anterior e posterior, apresentou tratamentos mais extensos, pois
incluiu a correção de outras más oclusões associadas. O PIF de resina composta foi
utilizado por 2 meses – paciente de 7 anos -, 3 meses – paciente de 7 anos - e 4 meses
– paciente de 9 anos - e até a reabsorção das raízes dos incisivos inferiores decíduos
– no caso da paciente de 4 anos e meio. Os planos inclinados de resina composta
foram desgastados paulatinamente à medida que o descruzamento ia ocorrendo, o
que facilitou a retirada do dispositivo e, de certa forma, tornou o tratamento mais
lento ao mesmo tempo em que outros dispositivos eram usados para descruzar a
mordida posterior.
Os acompanhamentos do estudo de Pinho et al., em 2018 foram mensais
e a estabilidade dos tratamentos foi comprovada após um ou dois anos. Houve
descruzamento da MCA com a utilização do PIF e da mordida cruzada posterior com
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6. CONCLUSÃO
A partir dos artigos avaliados, observou-se que o plano inclinado fixo consiste um
dispositivo ortodôntico interceptativo eficaz para o tratamento da mordida cruzada
anterior dentária, apresentando vantagens como a rapidez e a não necessidade de
colaboração do paciente, além da simplicidade de confecção e a justificativa
socioeconômica que permite que as maloclusões, como problema de saúde pública, sejam
tratadas na realidade do sistema público brasileiro. Faz-se necessário que sejam
realizados trabalhos de pesquisas que comparem a efetividade de correção assim como
vantagens e desvantagens entre os diferentes dispositivos disponíveis a fim de termos
maior conhecimento sobre cada um e podermos oferecer o tratamento mais confiável e
eficaz para os pacientes.
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REFERÊNCIAS
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