Malária Ou Paludismo 4grupo
Malária Ou Paludismo 4grupo
Malária Ou Paludismo 4grupo
MOCUBA
(INCISTE)
Curso de:
(TMPSM)
(INCISTE)
Dados do 4⸰ grupo:
Nomes: Docente:
Fátima Orlando
Laurinda Adolfo
1. Introdução..................................................................................................................3
2.1. MALÁRIA OU PALUDISMO..............................................................................4
2.1.1. COMO UMA PESSOA APANHA MALÁRIA?...........................................4
2.1.2. E COMO APARECE ESTE MOSQUITO?................................................4
2.1.3. QUAIS AS MANIFESTAÇÕES DA MALÁRIA?....................................4
2.1.4. COMO VAMOS LUTAR CONTRA A MALÁRIA?.................................5
Devemos igualmente:........................................................................................................6
2.2. CÓLERA................................................................................................................6
2.2.1. COMO SE MANIFESTA?.............................................................................7
2.2.2. COMO SE TRANSMITE?..........................................................................7
2.2.3. COMO SE EVITA?.....................................................................................8
3.1. FILARÍASE..............................................................................................................9
3.1.1. COMO SE MANIFESTA A DOENCA?........................................................9
3.1.2. COMO SE APANHA ESTA DOENÇA?.....................................................10
3.1.3. COMO SE EVITA ESTA DOENÇA?..........................................................10
3.2. Conclusão................................................................................................................11
4. Bibliografia..................................................................................................................12
1. Introdução
Ao introduzirmos este presente trabalho que tem como tema Cólera, Malária e
Filaríase, visto que para existência dessas doenças acima citadas, deve-se a um mau
saneamento do meio, o que contribui fortemente para existência de muitas
enfermidades.
Sabendo que a cólera é uma doença diarreica, causada pelo vibrião cholerae, através
da ingestão de alimentos e água contaminada.
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2.1. MALÁRIA OU PALUDISMO
A Malária ou paludismo e uma doença que é provocada por um bichinho muito pequeno
(Micróbio), tão pequeno que nós nem o conseguimos ver, mas ele causa-nos males e
prejuízos. Ele vive à nossa custa, à custa do nosso sangue; Ele é afinal um parasita do
homem.
Esse bichinho entra no nosso corpo através da ajuda do seu aliado natural o mosquito, se
costuma encontra, sobretudo, dentro e à volta das nossas casas.
Quando o mosquito pica uma pessoa com malária, engole alguns micróbios, que depois
transmite a outra pessoa que pica a seguir, metendo assim os micróbios da malária no
sangue dessa pessoa desta maneira, ele transporta a malária desde as pessoas doentes até
às pessoas que ainda não têm a doença.
Eles ficam nessas águas e, passados uns dias, vão dar origem aos novos mosquitos.
A pessoa começa por ter ataques de febre, normalmente acompanhada por arrepios de
frio e suores. Outros sintomas são dores de cabeça, das articulações e músculos.
Também pode haver falta de apetite, enjoos e vómitos. Situações mais graves, poderão
surgir tonturas, convulsões (crises tipo doença da lua), desmaios e pode-se chegar a
morte nos casos de malária cerebral.
Embora à primeira vista não pareça uma doença muito grave. É porquê ? Numa altura
em todos nós temos que nos esforçar para acabar com a pobreza absoluta no pais, em
que temos de dar o máximo do nosso esforço para aumentarmos a produção, este
micróbio que nos parece ser tão insignificante (ele até nem se vê…), consegue tirar–nos
as forças. Tira-nos por completo a capacidade de trabalho, pelo menos durante 6 dias.
O problema torna-se muito grave se nos lembrarmos que, na maioria dos casos, a
mesma pessoa tem malária mas que uma vez durante o ano. No final, tudo isto vai
resultar numa grande baixa na nossa produtividade, num grande atraso na tarefa de lutar
contra a pobreza absoluta.
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Este é um exemplo importante que não devemos esquecer. Este micróbio da malária é
na verdade grande inimigo que existe entre nós sem que o consigamos ver.
A malária pode dar complicações graves, entre as quais a malária cerebral, que pode
levar a pessoa a morte.
Para evitar complicações, deve-se fazer o tratamento o mais cedo possível de todas as
pessoas doentes, pois são verdadeiras fontes de doença.
Se numa zona não houver águas paradas, não haverá mosquitos, pois eles não serão
capazes de se reproduzir sem água. Por isso:
Depois das chuvas, todos os charcos de água que se formem devem ser imediatamente
destruídos.
Se o terreno for inclinado, vamos abrir valas de drenagem. Temos de ter muita
atenção para que a inclinação do terreno seja boa, pois se for pequena, nas
próprias valas se vão formar charcos, onde se criam os mosquitos.
Se, por outro lado, a inclinação for muito grande, vai haver a destruição das paredes e,
portanto, este método não se poderá aplicar. Assim, sempre que construirmos valas,
temos de as ir vigiando, para vermos se, se verifica alguma destas situações.
Quando o terreno não for inclinado devemos fazer o seu aterro, isto e, encher de
terra a cova onde a água se acumulou. A seguir, podemos plantar nesta zona,
eucaliptos, pois, como chupam a água, ajudam a secar o terreno.
Os eucaliptos têm ainda outras vantagens de os mosquitos não gostarem nada do seu
cheiro que os afasta. Podemos ferver água com as folhas de eucalipto, e colocar dentro
da sala, depois a acção de eucalipto vai afastar os mosquitos.
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Também podemos queimar, diariamente, as folhas, de eucalipto, junto a casa, que os
mosquitos também se afastaram.
Como nem sempre é possível eliminar os charcos de água, nos charcos grandes de água
ou pequenas lagoas, também podemos tentar criar peixes (tilapias) que se alimenta das
larvas dos mosquitos:
Devemos igualmente:
Destruir todos os locais onde os mosquitos podem por ovos (latas vazias, pneus
velhos, cascas de cocos).
Limpar muito bem o terreno à volta das nossas casas, principalmente o capim e
arbustos, pois é ai que os mosquitos gostam de dormir, ficando assim perto das
nossas casas prontos para nos picarem.
Ter cuidado com os terrenos desocupados, capinando-os e mantendo-os limpos,
tapando muito bem todos os buracos, nas paredes da casa por onde os mosquitos
entram.
Conservar a água em recipientes tapados para evitar a deposição de ovos de
mosquito nessa água.
Sempre que receber ou comprar uma rede, deve perguntar de que tipo de rede se trata,
pois, actualmente já há redes que vêm tratadas com insecticidas com uma duração
prolongada por vários anos (em media de 2.5 a 3anos), mas podem durar mais de 5
anos, não precisam de ser retratadas mesmo quando lavadas. As acrianças e as mulheres
grávidas tem prioridade em receber uma rede pessoal.
Todos nós devemos deixar os rociadores pulverizem as nossas casas com insecticida
para o nosso bem.
2.2. CÓLERA
A cólera é uma doença que provoca muita diarreia, vómitos e dores de barriga, causada
por um bichinho (micróbio) chamado vibrião colérico. Está doença constitui um
problema muito grande para a saúde das pessoas, pois se espalha rapidamente e pode
causar muitas mortes, se não se observarem as medidas básicas de higiene.
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2.2.1. COMO SE MANIFESTA?
A cólera é uma doença muito traiçoeira que pode apresentar-se em duas formas:
A forma grave, que em pouco tempo mata os doentes que não for tratada (por
vezes os doentes morrem em 24 horas, isto é, um dia).
A forma menos grave, que por vezes não causa preocupação ao doente e à
família, mas se o doente não for tratado, pode tornar-se grave.
2.2.2. COMO SE TRANSMITE?
Pelas nossas mãos, que são as principais responsáveis pela transmissão da cólera,
quando não obedecemos a regras de higiene:
Não lavamos as mãos com água e sabão (antes de comer, depois de usarmos a
latrina depois de mudar a fralda do bebé);
Bebermos água imprópria (contaminada), que pode ser contaminada pelas mãos
ou recipientes onde guardamos a água;
Comermos alimentos contaminados, confeccionados por pessoas portadoras do
vibrião e que não tem higiene com as mãos, nem com os utensílios de cozinha.
Pela má higiene dos alimentos, que também pode ser responsável pela transmissão
nomeadamente por:
Defecar a céu aberto, no mato, nas machambas, nas praias, perto de rios e
lagoas;
Faltas de casas de banho ou latrinas;
Incorrecta distribuição das fezes humanas.
Pelas pessoas são (não doentes) portadoras, que não manifestam os sintomas da
cólera, mas que são portadoras do vibrião. Elas também transmitem o micróbio da
cólera quando não tem bons hábitos de higiene.
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Pela falta de água potável (limpa) para entender as necessidades da população.
Nestes casos, as pessoas procuram água em fontes impróprias.
Nota: Se não tiver sabão para a lavagem das mãos, utilize cinza. Porém, deve fazer
escorrer bem a água para retirar toda.
2. Higiene do ambiente
Não fazer necessidades maiores no mato, no quintal ou na praia;
Caso não tenha latrina deve enterrar sempre as fezes;
Juntar e tratar o lixo: deitá-lo numa cova e enterra-lo, queima-lo ou pô-lo nos
contentores;
Evitar acumulação de lixo e capim a volta das nossas casas;
Eliminar as moscas pendurando sacos de plásticos com água à entrada da casa;
Ensinar as crianças a usarem a latrina correctamente;
Deitar na latrina as fezes das crianças pequenas;
Se não tiver condições para ter uma casa de banho com autoclismo, construa
uma latrina e use-a sempre bem (mantȇ-la sempre fechada).
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Se possível beber água fervida ou filtrada (filtrar com um pano de linho ou de
algodão muito limpo);
Guardar a água em latas, lotes, bilhas e outros recipientes limpos e tapados;
Não tomar banho nos charcos, nas valas de drenagem ou na água dos esgotos e
muito menos beber dessa água;
Devemos fazer tratamento da água dos poços com cloro;
Podemos preparar a água para beber deitando num recipiente (pote, lata, com tampa ou
outro tipo) depois deixamos repousar (decantar) durante um dia. Depois podemos usar
para beber.
3.1. FILARÍASE
É uma doença dolorosa e deformadora, provocada por uns vermes em forma de fios, a
que chamámos «Filaria», que vivem nos gânglios (bolinhas muito pequenas que
existem no nosso corpo, nas virilhas, axilas e pescoço.
Esta doença existe em quase todas as províncias do nosso país, mas é mais frequente
em: Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Niassa, Sofala e Manica.
A doença, em geral, passa para a outra perna e a pessoa começa a ter dificuldades em
deslocar-se. Também pode atingir o nosso sexo. Os testículos do homem podem doer e
ficam inchados. Chamámos a isto “hidrocelo”, porque estas partes do sexo do homem
enchem-se de líquido.
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Em mulheres as mamas podem ficar inchadas.
Esta doença é apanhada principalmente quando somos crianças (por isso, é necessário
protegermos as crianças menores de 5 anos, dos mosquitos). A doença vai se
desenvolvendo connosco até ficarmos adultos.
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3.2. Conclusão
Ao finalizarmos o seguinte trabalho constatamos que é muito importante manter a
higiene pessoal, colectiva, dos alimentos e do local da residência onde vivemos
sem nos esquecer da limpeza nas nossas casas de banhos, latrinas e da água que
usamos para nossos consumos diários.
Resumindo temos que ter uma boa higiene, para evitar o surgimento de algumas
enfermidades que acometem muito a saúde pública.
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4. Bibliografia
MARTINS,
Helder. (2008). Manual de educação para saúde (1a Edição ed.). MISAU.
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