Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento
E PEDIATRIA
ELABORADO POR:
LURDES PERESTRELO, º 1181
ORIE TADORA:
VITA RODRIGUES
FU CHAL, 2009
Enquanto as crianças ainda são pequenas, ofereça-lhes
raízes profundas, quando crescerem, dê-lhes asas.
Fonte: http://www.leitematerno.org/para_pensar.htm
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Í DICE
O – I TRODUÇÃO……………………………………………………………...……….4
1 – CO TEXTUALIZAÇÃO…………………………………………………………….6
2 – PROBLEMA / JUSTIFICAÇÃO…………………………………………………....12
3 – OBJECTIVOS………………………………………………………………………..18
4 – ESTRATÉGIAS……………………………………………………………………...19
6 – BIBLIOGRAFIA……………………………………………………………………..20
O – I TRODUÇÃO
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1 – CO TEXTUALIZAÇÃO
A amamentação é um acto único, em que a mãe alimenta o filho com o seu leite, do
qual advém benefícios para a díade. Para que ocorra, ambos os intervenientes têm que
adequar os seus comportamentos de forma favorável á amamentação. Segundo Santos &
Sapage (2005) a “atitude positiva e o equilíbrio emocional da mãe são fundamentais, bem
como uma pega correcta no seio, por parte do recém-nascido” (p.30).
O enfermeiro assume um papel essencial em todo este processo por fazer um
acompanhamento nas primeiras amamentações, com a perspectiva de diminuir o stress e
promover um ambiente calmo, ouvir e esclarecer dúvidas.
Segundo Whaley&Wong (1999), “o leite materno constitui a forma mais perfeita de
nutrição para o recém-nascido” (p.141). Para além de sua qualidade, o aleitamento materno
permite o estreito relacionamento mãe-filho. Desde o nascimento, o que o bebé come
contribui para definir a sua vida adulta, pelo que uma boa nutrição, nos primeiros tempos
de vida depende da mãe.
Os referidos autores mencionam que o bebé, ao ser alimentado muito próximo à
pele da mãe pode ouvir o ritmo do seu coração, sente o calor do seu corpo e sente
segurança. Deste modo, a mãe sente que há uma estreita união com o seu filho e tem uma
sensação de satisfação e realização quando a criança suga o seu leite.
O leite materno confere à criança importantes vantagens fisiológicas por conter
anticorpos contra algumas doenças, como a asma e a obesidade. Tem um valor nutritivo
equilibrado e fornece a quantidade perfeita de proteínas, hidratos de carbono, gorduras,
vitaminas e ferro para ajudar no crescimento do bebé. Também se altera para ir ao encontro das
diferentes necessidades do bebé à medida que este vai crescendo. A incidência de doença
respiratória e gastrointestinal aumenta quando a criança é alimentada com leite materno
durante pouco tempo, no primeiro ano de vida.
Segundo Kindzerski (2008) “o aleitamento materno é a forma ideal de alimentar a
criança pequena” e quanto mais a criança mama mais leite a mãe produz. Este é de fácil
digestão e o mais completo alimento até ao sexto mês de vida do bebé.
A Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, enfermeira Maria Augusta Sousa, defende
que as instituições e os profissionais de saúde devem, promover bons hábitos alimentares
da criança. Devem ser os primeiros a incentivar e facilitar o aleitamento materno,
fornecendo aconselhamento objectivo e consistente às mães e familiares sobre as
vantagens e superioridade da amamentação, bem como a melhor forma de o fazer e manter.
Almeida (2003) propõe que sejam adoptadas novas estratégias, sendo impreterível
definir normas de intervenção de apoio às mães com maior risco de abandono, tendo como
princípio que a amamentação é um acto que precisa de ser aprendido pela mulher e
apoiado pela sociedade. Assim, o enfermeiro deve adoptar uma atitude de apoio e
informação constantes, não as obrigando a amamentar nem a fazê-las sentirem-se culpadas.
A intervenção do enfermeiro deve ser o mais precoce possível, principalmente nos
primeiros três dias, e até às três semanas, em que a mãe tem colostro e pensa que este não é
suficiente para o filho. Por outro lado é nesta fase em que ocorrem as dificuldades com as
mamas, como mamas engurgitadas e mastites, e em colocar o bebé à mama.
Para Figueira & Podence (2007), os enfermeiros devem ter presente a importância
da amamentação, por esta proporcionar nutrição de alta qualidade, melhorar o
desenvolvimento somático e imunológico do bebé. Contribui também para o
desenvolvimento psicológico por haver um grande contacto íntimo entre mãe-filho,
contribuindo para o desenvolvimento afecto-emocional da criança.
A decisão de amamentar é influenciada por diversos factores, sobretudo factores
pessoais, culturais, sociais e ambientais, em que os conhecimentos e atitudes da mãe, bem
como o apoio do pai da criança são determinantes para a amamentação do filho (Kong &
Lee, 2004).
Segundo Whaley&Wong (1999) o sucesso da amamentação depende mais do
desejo da mãe de amamentar do que qualquer outro factor, pelo que é importante intervir
no período pré-natal de modo a motivar a grávida a alimentar o seu filho e após o
nascimento favorecer as oportunidades de sucesso e de satisfação.
Algumas mães, por falta de informação e de apoio interpretam o choro do filho
como fome e que o seu leite é insuficiente para saciar a criança, optando por abandonar o
aleitamento materno.
De realçar que, apesar dos avanços científicos, o aleitamento materno continua a ser
o mais capaz de responder adequadamente a todas as necessidades da criança, bem como
de a proteger das agressões do meio ambiente, como refere Alves & Almeida,
referenciados por Franco & Reinolds (2002).
Para garantir o direito que a criança tem ao aleitamento materno é impreterível que
os enfermeiros especialistas de saúde infantil e pediatria ajudem a mãe a adaptar-se à
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amamentação. Esta passa por informar, apoiar e ajudar a mãe a ultrapassar as dificuldades
com que se depara durante o processo de aleitamento materno.
A Classificação Internacional Para a Prática de Enfermagem (CIPE), define
adaptação como o “processo de coping com as características específicas: disposição para
gerir novas situações e desafios” (p.81). Nesta perspectiva, cabe ao enfermeiro capacitar a
mãe para encontrar as suas estratégias de coping, de modo a viver o momento de
amamentação com prazer e com amor.
Segundo a referida classificação, coping é a
atitude com as características especificas: disposição para gerir o stress que desafia os
recursos que cada individuo tem para satisfazer as exigências da vida e padrões da papel
autoprotectores que o defendem contra ameaças, percebidas como ameaçadoras da auto-
estima positiva; acompanhada por um sentimento de controlo, diminuição do stress,
verbalização da aceitação, aumento do conforto psicológico (p.80).
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Nos estudos realizados por Caramés et al (1999), Pereira (1999), Coito & Carlos
(2004), Vieira et al (2004) e Vasconcelos, Lira & Lima (2006), verificou-se que as mães
que referiram ter recebido informação durante a gravidez e terem sentido apoio por parte
dos profissionais de saúde, amamentaram durante mais tempo, sendo este um período ideal
para orientar e incentivar as grávidas a amamentarem.
A intervenção pré-natal é determinante para o sucesso da amamentação. Em
estudos realizados por Gomes-Pedro (1999), este refere que as mães que tinham
informação pré-natal amamentavam durante mais tempo os seus filhos do que as que não
tinham. O referido autor é da opinião que “a consulta pré-natal, poderá ser também o
contacto precoce mãe-filho e tantas outras intervenções que induzirão os efeitos decisivos
da vida da díade” (p.145).
As mães que são acompanhadas pelos profissionais de saúde, sentem-se mais
seguras e confiantes para amamentarem. Cabe a estes avaliar o contexto em que a puérpera
está inserida de modo a adequar o apoio que ela necessita, assim como assistir nas suas
dúvidas e dificuldades. Saber ouvir, esclarecer as dúvidas e as entender faz parte do papel
do profissional de saúde, principalmente dos enfermeiros especialistas de saúde infantil e
pediatria, para que assim torne a amamentação um acto de prazer e não de angústia para a
mãe (Pereira, 1999; Faleiros, Trezza & Caranbina, 2006).
Em alguns estudos analisados, verificámos que ter baixo nível de instrução leva ao
abandono do aleitamento materno mais precocemente (Franco & Reinolds, 2002; Faleiros,
Trezza & Caranbina, 2006; França et al, 2007), noutros é um factor que promove o
aleitamento materno durante mais tempo (Escobar et al, 2002).
A grávida, ao frequentar as consultas de vigilância vai adquirindo informação sobre
a amamentação, capacitando-a para a tomada de decisão no que se refere à amamentação,
correndo menor risco de abandonar o aleitamento materno (Pereira, 1999; Kong & Lee,
2004).
Os conhecimentos e atitudes da mãe acerca da amamentação e das vantagens do
leite materno influenciam a adesão ou abandono do aleitamento materno e a sua duração.
Na sua maioria, referem que se tivessem mais conhecimentos sobre a amamentação teriam
escolhido este método (Escobar et al, 2002; Franco & Reinolds, 2002; Kong, 2004).
Muitos dos conhecimentos são adquiridos através dos profissionais de saúde,
nomeadamente os enfermeiros (Franco & Reinolds, 2002).
O stress, a sobrecarga de trabalho e a angústia estão relacionados com a diminuição
da produção de leite materno, pois o estado emocional da puérpera interfere na acção da
prolactina e ocitocina, contudo quando eliminados os factores de stress a puérpera tem
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capacidade para produzir leite suficiente para um bom desenvolvimento do filho (Ramos &
Almeida, 2003). Os bebés que são alimentados com leite materno lidam melhor com o
stress na vida futura.
A “ambiguidade entre o querer/poder amamentar e o fardo/desejo” de o fazer,
podem ser sinais de alerta para quem está mais próximo da puérpera (Ramos & Almeida,
2003). Muitas das vezes, estas sentem falta de orientação e de apoio, por parte da família e
dos profissionais de saúde, que leva a um sofrimento físico, que é referenciado com
expressões como ter “problemas com as mamas”, “mastite”, “ingurgitamento mamário”,
“meu peito não aguenta” (Bourgoin et al, 1998; Caramés et al, 1999; Franco & Reinolds,
2002, Ramos, & Almeida, 2003).
A puérpera, devido aos diversos papeis que tem que assumir, o pouco tempo que
tem para si e por vezes a falta de apoio, vivencia momentos de “fadiga” e sente “fraqueza”,
levando-a a desistir mais precocemente de amamentar, pois o que deveria ser tido como
um momento de prazer, é mais uma sobrecarga (Bourgoin et al, 1998; Franco & Reinolds,
2002).
O “regresso da mãe ao trabalho” e a “necessidade de trabalhar fora” são sentidos
pela puérpera como factores dificultadores ou mesmo impeditivos da amamentação,
podendo ser motivo de angústia e preocupação, sendo tais sentimentos inibidores da
produção de leite materno (Bourgoin et al, 1998; Pereira, 1999; Franco & Reinolds, 2002;
Ramos & Almeida, 2003; Vieira. et al, 2004).
Nesta perspectiva, é impreterível envolver o pai no processo de aleitamento
materno, pois a atitude positiva em relação à amamentação, exerce um maior efeito de
motivação e capacidade da mãe para amamentar. Por outro lado, quando o pai da criança é
mais favorável ao leite artificial e argumenta que a amamentação é desvantajosa para as
mamas e para relação sexual do casal, a puérpera abandona o aleitamento materno mais
precocemente (Faleiros, Trezza & Caranbina, 2006).
A mãe quando introduz na boca do bebé os seus mamilos está a estimular o reflexo
de sucção indispensável ao desencadeamento de uma serie de mecanismos que geram, em
última estância, comportamentos vinculadores (Gomes-Pedro, 1999).
Nesta perspectiva é importante intervir precocemente, inicialmente a nível da
família, mas centrada no bebé, de modo a compreenderem o quanto é importante a
amamentação para o desenvolvimento do filho.
O autor supra-citado refere que a intervenção deve basear-se no desenvolvimento
de uma terapêutica relacional de apoio estabelecida entre profissionais e os pais, a iniciar-
se no período peri-natal. Deste modo os pais demonstram uma maior disponibilidade e
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prazer parental, um desejo de partilha de comportamentos que levam ao envolvimento e
descobertas, cada vez mais profundas, os quais, em termos de “cognição e de afecto,
implicam ainda uma espiral de crescimento de competência e adaptação, dentro da família”
(p.146), como refere Gomes-Pedro (1999).
Como referem Ramos & Almeida (20039, deve ser considerada a “amamentação
como um ato que precisa ser aprendido pela mulher e protegido pela sociedade”, pelo que
cabe ao enfermeiro especialista em saúde infantil e de pediatria ensinar e apoiar a mãe a
adaptar-se à amamentação.
Segundo a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, enfermeira Maria Augusta
Sousa, os enfermeiros devem “ser os primeiros a incentivar e facilitar o aleitamento
materno, fornecendo aconselhamento objectivo e consistente às mães e familiares sobre as
vantagens e superioridade da amamentação bem como a melhor forma de o fazer e
manter”. Promover o aleitamento materno é contribuir para ganhos em saúde uma vez que
beneficia a criança, a mãe e a família.
O enfermeiro especialista de saúde infantil e pediatria é responsável pela promoção
do desenvolvimento harmonioso da criança, bem como pela capacitação dos pais para
prestarem os cuidados mais adequados ao seu filho, de modo a promover um
desenvolvimento harmonioso a nível físico, cognitivo e social. Assim, este deve garantir o
direito da criança em ser amamentada, promovendo e apoiando a mãe a adaptar-se à
amamentação.
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2 – PROBLEMA / JUSTIFICAÇÃO
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Nesta perspectiva, Ramos & Almeida (2003) defendem que a falta de orientação,
de apoio e de “insensibilidade do profissional de saúde face à dor”, acarreta um sofrimento
físico que poderia ser evitado através de medidas preventivas e curativas.
Como referem Marinho & Leal (2004), o início e manutenção do aleitamento
materno estão relacionados com factores físicos, psicológicos e sociais, sendo reconhecida
a influência positiva dos profissionais de saúde neste processo.
Segundo os referidos autores, para que seja possível alcançar as recomendações da
OMS, em que se preconiza que “todas as mulheres devem ter oportunidade de alimentar os
seus filhos, exclusivamente com leite materno durante os primeiros 4-6 meses e como
complemento até pelo menos ao final do primeiro ano de vida” (p.94), é importante o
envolvimento de todos os profissionais de saúde, nomeadamente os especialistas de saúde
infantil e pediatria, por serem os que estão mais próximo das mães e das crianças.
A OMS e a UNICEF, fizeram uma declaração conjunta, a “Declaração de
Innocenti” em 1990, em que reconhecem que
o aleitamento materno constitui um processo único e uma actividade que, mesmo
considerada isoladamente, é capaz de reduzir a morbilidade e a mortalidade infantil ao
diminuir a incidência de doenças infecciosas, proporcionar nutrição de alta qualidade
para a criança, contribuindo para o seu crescimento e desenvolvimento, contribuir para a
saúde da mulher reduzindo o risco de certos tipos de cancro e de anemia e aumentando o
espaçamento entre os partos, proporcionar benefícios económicos para a família e para o
país e quando bem adoptado, proporcionar satisfação à maioria das mulheres (p.94).
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favor da amamentação, responsabilizando-a pela saúde do filho, no entanto, tais incentivos
podem provocar na mulher sentimentos de culpa perante o seu fracasso.
Carrascoza et al (2005) referem que “o desmame pode ser encarado como uma
experiencia de separação, afastamento e até abandono”, podendo ser mais doloroso para a
mãe do que para a criança.
Vários estudos sobre a amamentação valorizam o papel do pai da criança no
processo de amamentação, podendo este ser promotor do sucesso da amamentação, ou pelo
contrário, ser um factor desencadeante do abandono do aleitamento materno precoce.
Nesta perspectiva, Pereira (1999) e Coito, Marques & Carlos (2004), são da opinião
que o pai deve ser incentivado a participar na preparação para o aleitamento materno, pois
este é um apoio imprescindível para prevenir o abandono do aleitamento materno precoce.
As adolescentes, por não terem o apoio do pai da criança são as que abandonam mais
precocemente o aleitamento materno.
O leite materno traz benefícios também para a família por melhorar a qualidade de
vida das crianças e de toda a família, por este estar sempre disponível e ser mais
económico. Segundo Carrascoza et al (2005) referem que a amamentação “constitui uma
condição potencial de economia para a família e para o estado”, que pode reduzir os custos
com a aquisição de leite artificial para satisfazer as necessidades decorrentes da prática do
desmame precoce.
Segundo Gomes-Pedro (1999), os factores determinantes para o sucesso da
amamentação por vezes têm mecanismos reguladores que contêm um limiar de adaptação
extremamente sensível, como por exemplo a sucção logo após o nascimento. Esta é
decisiva para a produção adequada das hormonas de prolactina e occitocina que vão
determinar a produção de leite materno. Deste modo aliam-se a parte biológica com a
psicológica contribuindo assim para o vínculo afectivo da díade.
O autor supra citado refere ainda que a evolução das relações se organiza numa
sequência de induções e retroacções a partir dos primeiros contactos, pelo que intervir
precocemente é impreterível para que haja sucesso da amamentação, motivando para a
vinculação mãe-filho.
A motivação para a amamentação tem que ocorrer durante a gravidez para que esta
ocorra com maior probabilidade de sucesso durante mais tempo. A mãe quando priva o
filho do leite materno, está a expô-lo a um maior risco de contrair algumas patologias tanto
em criança como em adulto, como as infecções respiratórias e a obesidade. Por outro lado
o desenvolvimento do bebé poderá não ocorrer de um forma harmoniosa porque o leite
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materno, para além de contribuir para um bom desenvolvimento físico a nível psicológico
e social a criança desfruta de um desenvolvimento mais harmonioso.
Mãe e filho partilham momentos únicos de relação quando ocorre a amamentação o
que contribui para um fortalecimento do vínculo da díade. A não existência de tais
momentos deixa a relação mãe-filho menos fortalecida, para além de haver um menor
desenvolvimento a nível cognitivo e social. Durante o acto de ser amamentado o bebé
aprende a estar com o outro, neste caso com a mãe e a estabelecer uma relação com esta.
A mãe que tem dificuldade em adaptar-se à amamentação e a abandona
precocemente está mais susceptível de vir a ter algumas patologias, como o cancro da
mama. Por outro lado, ficam privadas de viverem momentos, que são descritos por
algumas mães como únicos nas suas vidas, como é o acto de amamentar.
A Ordem dos Enfermeiros defende que “toda a mulher que decide amamentar
necessita de aprendizagem, orientação e apoio para ultrapassar as dificuldades iniciais e
não desistir”. Nesta perspectiva, cabe aos profissionais de saúde, nomeadamente os
enfermeiros especialistas de saúde infantil e pediatria, investir nesta área, por serem os
elemento que estão mais próximos da mãe e da criança, e por ser da sua competência
promover o melhor desenvolvimento possível das crianças e de capacitar as famílias para
cuidarem o melhor possível das suas crianças.
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3 – OBJECTIVOS
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5 – BIBLIOGRAFIA
Caramés, E. et al. (Dez, 1999). Aleitamento no primeiro ano de vida. *ascer e Crescer. 8
(4), 247-250.
Coito, A. S., Marques, R.J. & Carlos, S. T. (2004). Sucesso do aleitamento materno.
Revista da Associação portuguesa dos Enfermeiros Obstetras. 5, 24-26.
Pereira, M. A. (Ag. 1999). Mãe adolescente – Aleitamento materno: uma amostra de Trás-
os-Montes e Alto Douro. Sinais Vitais, 8, 18-31.
Metade das mulheres dá de mamar apenas um mês. [Consulta: 19 Julho 2008]. GOOGLE
URL:http://www.paisefilhos.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=19
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World Health Organization (1998). Evidence for the Ten Steps to Successful
Breastfeeding.[Consulta: 10 Julho 2008]. GOOGLE
URL:http://www.who.int/nutrition/publications/evidence_ten_step_eng.pdf
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Ramos, C. V. & Almeida, J. A. G. (Set. /Out.2003) Alegações maternas para o desmame:
estudo qualitativo. Jornal de Pediatria, 79 (5), [Consulta 10 de Junho de 2008].
SCIELO URL: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0021-
75572003000500004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
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