Poli Farmácia

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Polifarmácia

A polifarmácia é uma prática em que um indivíduo consome


simultaneamente múltiplos medicamentos para tratar diferentes
condições de saúde. Isso pode resultar em benefícios terapêuticos, mas
também apresenta desafios, como interações medicamentosas, efeitos
colaterais adversos e complexidade no gerenciamento dos cuidados de
saúde. Profissionais de saúde devem estar atentos para equilibrar os
benefícios e riscos, ajustando a terapia medicamentosa conforme
necessário e promovendo uma abordagem integrada à saúde do
paciente.

Doenças mais envolvidas


A polifarmácia frequentemente está associada a condições crônicas e
complexas, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares,
distúrbios psiquiátricos e doenças respiratórias crônicas. Pacientes com
essas condições muitas vezes necessitam de múltiplos medicamentos
para gerenciar seus sintomas e controlar as doenças. No entanto, é
crucial monitorar de perto a administração de vários medicamentos para
evitar complicações decorrentes da polifarmácia.

Cuidados com o paciente


Os cuidados com pacientes em polifarmácia incluem:

1. Revisão Regular: Realizar revisões periódicas da lista de


medicamentos para avaliar a necessidade de cada um.

2. Comunicação Aberta: Estabelecer uma comunicação aberta entre o


paciente e os profissionais de saúde para relatar e discutir efeitos
colaterais e preocupações.

3. Coordenação entre Profissionais: Garantir a comunicação eficaz entre


diferentes profissionais de saúde para evitar prescrições duplicadas ou
conflitantes.
4. Educação do Paciente: Fornecer informações claras ao paciente
sobre cada medicamento, incluindo dosagens, horários e possíveis
efeitos colaterais.

5. Monitoramento Regular: Monitorar de perto a resposta do paciente à


terapia, realizando exames de acompanhamento e ajustando os
medicamentos conforme necessário.

6. Simplificação da Terapia: Se possível, buscar simplificar a terapia,


eliminando medicamentos desnecessários ou consolidando doses.

7. Conscientização sobre Interações: Estar ciente das possíveis


interações medicamentosas e ajustar as prescrições para minimizar
riscos.

Essas práticas visam otimizar a eficácia do tratamento, reduzir riscos e


melhorar a qualidade de vida do paciente em situações de polifarmácia.

Risco da automedicação
A automedicação apresenta vários riscos, incluindo:

1. Efeitos Adversos: O uso inadequado de medicamentos pode resultar


em efeitos colaterais indesejados, às vezes graves.

2. Interações Medicamentosas: Tomar vários medicamentos sem


supervisão médica aumenta o risco de interações prejudiciais entre eles.

3. Má Escolha do Tratamento: O paciente pode selecionar um


medicamento inadequado para a condição, levando a uma falta de
melhora ou até mesmo agravamento dos sintomas.

4. Atraso no Tratamento Adequado: Adiar a busca por ajuda profissional


pode resultar em atraso no tratamento correto de condições médicas
sérias.
5. Desconhecimento de Contraindicações: Pessoas podem não estar
cientes de contraindicações específicas, alergias ou condições
pré-existentes que tornam um medicamento inseguro para elas.

6. Desenvolvimento de Resistência: O uso indevido de antibióticos, por


exemplo, pode contribuir para o desenvolvimento de resistência
bacteriana.

7. Falsa Sensação de Segurança: A automedicação pode criar uma


falsa sensação de segurança, mascarando sintomas subjacentes que
exigem atenção médica.

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