Projeto Ancestralidade Nossos Passos Vem de Longe Revisado

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 9

ESCOLA ESTADUAL COSME DE FARIA MAJOR

LESTE II SP-SP
PROJETO DIDÁTICO TRANSDISCIPLINAR:
“Ancestralidade: Nossos passos vêm de longe”

“Ancestralidade: quando um jovem entende e incorpora


esse conceito, ele começa a refletir sua própria história.
Seu próprio papel no desenvolvimento e valorização do
lugar.”
Leandro, prof. GEOGRAFIA, 2018.

Áreas de Conhecimento: Ciências da Natureza, Ciências Humanas e tecnologias,


Linguagem e Códigos e Matemática
Resumo
A Escola Major Cosme de Faria situa se na Zona Leste da Capital da Cidade de São Paulo, a cerca
de km do marco Zero na Praça da Sé.
Essa região foi amplamente ocupada por diversas tribos indígenas, como os guaianás, que formou
a Aldeia Ururaí no século XVI.
A colonização portuguesa passou a ocupar os diversos territórios do Brasil.
Assim passou a ocupar o oeste e para tal utilizou as vias fluviais que margeavam os rios Tietê,
Tamanduateí, Aricanduva e seus afluentes e desse modo as regiões localizadas banhadas por
esses rios foram sendo povoadas e outras sendo criadas ao redor e hoje denominadas áreas
periféricas. Guaianases vindo de nomenclatura indígena é um desses bairros e conhecer essa
formação é de fato
Justificativa
Este projeto vem de encontro ao Currículo da Rede Estadual complementando os princípios
orientadores para uma escola capaz de promover as competências indispensáveis ao
enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo e para
constituir as competências para reconhecer, identificar e ter visão crítica daquilo que é próprio de
uma área do conhecimento e, a partir desse conhecimento, avaliar a importância dessa área ou
disciplina em sua vida e em seu trabalho.
Contempla algumas das principais características da sociedade do conhecimento e das pressões
que a contemporaneidade exerce sobre os jovens cidadãos, propondo princípios orientadores para
a prática educativa, a fim de que as escolas possam preparar seus estudantes para esse novo
tempo. Ao priorizar a competência de leitura e escrita, o Currículo define a escola como espaço de
cultura e de articulação de competências e de conteúdos disciplinares.
O desenvolvimento pessoal é um processo de aprimoramento das capacidades de agir, pensar e
atuar no mundo, bem como de atribuir significados e ser percebido e significado pelos outros,
apreender a diversidade, situar-se e pertencer.
Para tanto aprofundar o conhecimento da/os estudantes em relação ao território que habita e circula
cotidianamente é resgatar as vivências histórica, cultural, socioeconômica de seus ancestrais e
portanto a da/os estudantes.
Conhecer esse passado é se conectar e inteirar se do passar dos anos, os grandes investimentos
que foram sendo introduzidos fazendo da Zona Leste uma região heterogênea que ganha a
designação de cidade dormitório, onde o deslocamento é extremamente forte dessa população aos
grandes centros urbanos, de negócios e de serviços.
No final do século XIX, a cidade industrializa-se e as antigas propriedades rurais são substituídas
por indústrias e bairros proletários, caso de Vila Matilde e Vila Formosa. Houve, também, uma
extensão da malha ferroviária paulistana, que escoava as mercadorias.
Através da imigração, a população multiplicou-se descontroladamente e os bairros operários
passaram a sofrer marginalização, por serem desprovidos de infraestrutura.
Os imigrantes vindos predominantemente Itália, Espanha, Japão, Síria e hoje são de outras regiões
mundiais como África, Bolívia, Haiti,
As fábricas existentes, primeiramente produtoras de tecidos e alimentos, são gradativamente
substituídas pela indústria pesada e construção civil. As mesmas passam a exigir grande
quantidade de mão de obra. A imigração diminuía a cada ano, e começou a haver a atração de
milhões de migrantes oriundos da Região Nordeste do Brasil. As regiões periféricas recebiam
novos moradores, que, por falta de fiscalização do Governo, construíam suas moradias em áreas
sem infraestrutura, saneamento básico, eletricidade, dentre outros aspectos. Surgiram, então, os
bolsões de pobreza vistos na maioria dos distritos das regiões Leste 1 e 2.
Aliado à decadência da indústria paulistana, a Zona Leste e notadamente o distrito de Guaianases,
tema desse projeto enfrentam inúmeros problemas, fazendo com que registre a pior renda média
familiar e a menor concentração de atividade econômica, sendo uma das mais pobres da cidade.
Objetivos Específicos de cada Área de conhecimento
Ciências da Natureza
• Ter capacidade de contextualizar, de estabelecer relações entre os conceitos e teorias
estudados e as situações que lhes dão vida e consistência
• Ter capacidade de abstrair, de imaginar situações fictícias, de projetar situações ainda não
existentes.
• Identificar e caracterizar as maneiras pelas quais uma população pode alterar a vida de
outra, e como organismos de uma mesma comunidade podem se relacionar entre si, com
base na análise de situações concretas
• Identificar as variações na densidade de populações, com base em textos ou gráficos.
• Identificar fatores que controlam o tamanho de uma população.
• Interpretar o processo evolutivo humano como resultado da interação entre mecanismos
biológicos e culturais.
• Identificar objetos, sistemas e fenômenos que produzem, ampliam ou reproduzem imagens
no cotidiano.
• Reconhecer aspectos e influências culturais nas formas de apreciação de imagens.
• Reconhecer agentes poluidores de águas (esgotos residenciais, industriais e agropecuários,
detergentes, praguicidas).
• Reconhecer que, se por um lado, a tecnologia melhora a qualidade de vida, por outro, ela
pode trazer efeitos que precisam ser ponderados e avaliados.
• Reconhecer a importância da coleta e do tratamento de esgotos para a qualidade das águas.
• Reconhecer perturbações na biosfera causadas pela poluição de águas e do ar, além de
outras ocasionadas pelo despejo direto de dejetos sólidos.
• Reconhecer que a poluição atmosférica está relacionada com o tempo de permanência e
com a solubilidade dos gases poluentes, assim como com as reações envolvendo esses
gases e as propriedades dos gases lançados pelos seres.
Matemática
• Leitura e Seleção de notícias onde há dados, estatísticas, registros sobre a população
moradora de Guaianases, anteriormente a indígena, os (i) migrantes que habitaram e os que
habitam atualmente.
• Analisar dados a partir das leituras.
• Construir de gráficos analíticos.
• Comparar dados de outras localidades em torno a respeito da qualidade de vida, como IDH.
Humanas e suas tecnologias
• Reconhecer os acontecimentos históricos em sua temporalidade, estabelecendo relações
de anterioridade e posterioridade;
• Reconhecer as diferentes formas histórico-sociais de marcação do tempo;
• Compreender que a construção do conhecimento histórico está vinculada a informações de
natureza variada;
• Identificar a existência das diferentes linguagens das fontes históricas;
• Conhecer para reconhecer e valorizar o território onde habita;
• Identificar as diversas construções culturais a partir desse processo de miscigenação;
• Estabelecer relações entre a ação humana e as transformações do espaço natural;
• Identificar os principais traços da organização política da sociedade, reconhecendo o papel
das leis em sua estruturação e organização;
• Reconhecer as características históricas dos fluxos populacionais;
• Identificar as principais causas e características dos movimentos de migração que
caracterizaram o processo histórico de ocupação territorial.
• As manifestações rítmicas de diferentes grupos socioculturais As manifestações rítmicas na
comunidade escolar e em seu entorno: espaços, tempos e interesses.
• Danças folclóricas
• Processo histórico
• A questão do gênero

FILOSOFIA – Prof. Guilherme


Problematização: Democracia racial
Pesquisar sobre expressões "democracia racial" e "mito da democracia racial" e análise da relação
destas expressões com a letra da música Lavagem Cerebral. Chave para discussão:
• Democracia Racial: ideia de que o Brasil, por ter uma população originária da miscigenação
entre diferentes raças, é um país onde não há preconceito, nem barreiras que impeçam a ascensão
social de pessoas de cor a cargos oficiais ou a posições de riqueza ou prestígio. Enfim, é um país
sem conflitos raciais.
• Mito da democracia racial: ideia de que a democracia racial no Brasil é ilusória. Uma
representação construída para esconder as desigualdades e conflitos raciais existentes no país
desde a época da escravidão até os dias de hoje;
• Em "Lavagem Cerebral", Gabriel O Pensador denuncia o mito da democracia racial no Brasil
e propõe a construção coletiva de uma sociedade sem preconceito e discriminação.
Análise dos problemas sociais e culturais apontados por Gabriel O Pensador na música.
Chave para discussão:
• Racismo e discriminação no Brasil;
• Discriminação ao negro; discriminação ao indígena;
• Desconsideração da raiz multirracial do Brasil;
• Pobreza e violência;
• Piadas racistas.

LINGUAGENS E CÓDIGOS
• Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de
diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
• Compreender o significado de um conjunto de conceitos, posturas, condutas, valores,
enfoques, estilos de trabalho e modos de fazer que caracterizam as diversas populações
habitantes desses territórios;
• Saber procurar informações complementares em dicionários, gramáticas, enciclopédias,
internet etc.
• Produzir texto com organização narrativa
• Reconhecer e compreender a narratividade em imagens
• Analisar a norma-padrão em funcionamento no texto
• Posicionar-se como agente de ações que contribuem para sua formação como leitor, escritor
e ator em uma dada realidade
• Refletir sobre os critérios de seleção/leitura de livros, ampliando-os ou modificando-os a
partir de discussões coletivas
• Identificar problemas a partir da observação da realidade
• Interpretar esteticamente a realidade
• Criar soluções estéticas a partir das interpretações
• Analisar as poéticas contemporâneas de trabalhos artísticos, considerando seu contexto
social histórico e toda sua dinâmica
• Produzir trabalhos artísticos para mostras e ou festivais de arte.

EDUCAÇÃO FISICA – Prof. Hugo


Conforme o currículo da disciplina do 9 ano, trabalharemos 4 elementos do hino hop ( DJ, MC,
dançarino de rua e o grafite). Trabalharemos esses elementos com o tema Guaianazes. Os alunos
produzirão um rap ( conforme atividade proposta no caderno do aluno) trabalhando assim os
elementos DJ e MC, também será proposto em sala uma batalha de b-boys e b - girls, onde serão
divididos em duas equipes, e todos deverão se expressar corporalmente ao som de músicas do
movimento hip hop e por último, para contemplar com totalidade o currículo, com autorização prévia
da gestão, os alunos produzirão grafites, *com auxílio do oficineiro, e ligando também a disciplina
de arte que trabalha o grafite, bem como o movimento hip-hop.

ARTE – Prof. Andreia Aparecida


Tomando como base esse trecho tirado da proposta Curricular Linguagens e Códigos, p. 196:
“Três territórios estão presentes em cada bimestre do Ensino Médio, sendo um
deles o foco principal. Considerando o jovem como um produtor cultural, a
proposta convida este jovem para olhar o próprio contexto, a cidade e a escola,
propondo intervenções, desenvolvendo poéticas em projetos individuais e
coletivos, realizando festivais, mostras, exposições etc

A Proposta Curricular Linguagens e Códigos é muito nítida, quando cita que o foco principal é a
intervenção através de projetos individuais e coletivos realizando Festivais, mostras, exposições,
etc. Partindo dai, e em total concordância com o currículo de arte. A proposta é de que, os alunos
do segundo ano do ensino médio organizem um festival de arte. As turmas envolvidas no projeto,
quanto à Arte, são os nonos anos do fundamental I, e os segundos e os terceiros anos do ensino
médio.
Nonos anos do ensino fundamental I: em parceria com o currículo de Educação Fisica, conforme
visto no tópico anterior, será trabalhado o universo hip hop. Educação Fisica irá trabalhar os quatros
elementos, como foi exposto. Em Arte, será trabalhado sua contextualização enquanto objeto de
arte dentro do contexto social histórico, porque toda produção simbólica cultural assim está
inserida. Também será trabalhado em arte, desenho (linhas e suas propriedades), stencil, e demais
elementos da linguagem grafite. Os alunos produzirão os desenhos nas aulas de Arte e Educação
Fisica. Haverá uma seleção feita pelos professores integrantes do projeto, de quais desenhos
serão grafitados.
Segundos anos do ensino médio: conforme currículo de Arte, é de responsabilidade do segundos
anos organização de um festival de arte no quarto bimestre, como mostra poética do processo do
ano. Esse festival acontecerá em novembro, que pertence ao quarto bimestre, na semana de
Consciencia Negra. Eles ficarão responsáveis pelos cartazes de divulgação, pela produção e
organização dos espaços artísticos, bem como também farão apresentação de seus processos
poéticos, que serão Cenas, cujas linguagens performance, dança, teatro fazem parte do matriz
processual de arte. As temáticas das cenas, que serão trabalhadas ao longo do período letivo, são
basicamente sobre Guaianases e sua Ancestralidade, justamente por trazerem implícita e
explicitamente as questões africanas e indígenas.
Terceiros anos do ensino médio: conforme currículo de arte, nesse período há que se trabalhar as
linguagens midiáticas, virtuais, as tecnologias contemporâneas, etc. Portanto, a produção dos
terceiros anos são curtas metragens. Para tanto, será trabalhado em sala de aula, aspectos formais
da linguagem cinematográfica, fotografia e vídeo, vídeo arte. Bem como, todos seus impactos
sócios culturais contemporâneos, a partir de discussões em sala de aula e trazidas por palestrantes
afins. Os curtas-metragens serão entregues no terceiro bimestre desse ano letivo, para serem
expostos no festival de arte organizado pelos segundos anos do ensino médio, que deverá
acontecer na semana de Consciencia Negra, no quarto bimestre.
Os alunos do segundos e terceiros anos do ensino médio farão uma pesquisa a fim de traçar um
mapa cultural artístico de Guaianases e região, a fim de idenficar quais são os eventos culturais
artísticos, festivais, que tem acontecido ou não, procurando detectar suas causas e consequências,
sobretudo quanto à formação de subjetividade, criticidade estético-politica do sujeito.

Metodologia
A metodologia utilizada neste trabalho será a pesquisa narrativa.
A pesquisa narrativa, no campo educacional, incluindo biografias, histórias de vida, autobiografias,
relatos orais, depoimentos, fotografias antigas e atuais, mapas, plantas de casas, análise de
documentos, visitação em cartórios e na Prefeitura regional, etc
Estratégias
A leitura é fundamental para a construção de uma visão crítica da realidade, o que deve constituir
uma preocupação constante da/o educadora /educador.
Roda de leitura oral, Roda de conversa, Leitura compartilhada
Aulas expositivas e interativas.
Seleção de conteúdos que estimulem investigação e desafios de toda/os envolvidos;
Apresentação semanal do prosseguimento do projeto aos participantes, Coordenação Pedagógica
e a Gestão Escolar.

Produto Final

- Exposições dos trabalhos realizados para visitação da comunidade em geral.


- Sarau étnico
- Grafite em alguns espaços escolares
- Evento com a participação da comunidade indígena.
- Visita a locais que retratem a História da Zona Leste e de Guaianases.
- Festival de Arte em novembro na semana de Consciência Negra
- Museu digital

Prazo:
Início em abril, término previsto para novembro

Recursos
• Computador com internet.
• TV
• Programa Power Point, Word ou similar.
• Data Show.
• Marcadores de tinta
• Fitas adesivas tipo dupla face
• Tesouras, Colas, Canetas, Lápis, Guache
• Fotocópias
• Vídeos e filmes
• Recursos Humanos

Recursos Humanos:

Ressaltando que, todos esses convidados já estão confirmados. E que a gestão será
PREVIAMENTE informada sobre as datas acertadas. E que também, algumas palestras serão
restritas, não atingindo a todas as turmas, por conta da pertinência da fala de cada uma delas.

Prof. Dr. Babalorixá Sidnei Barreto Nogueira


breve currículo: Possui graduação em Letras pela Universidade Braz Cubas (1995), mestrado em Lingüística pela
Universidade de São Paulo (2001) e doutorado em Doutorado em Lingüistica pela Universidade de São Paulo (2009).
Atualmente é professor titular da Faculdade Anhanguera da São Caetano, professor - Faculdades Integradas de
Ribeirão Pires (UNIESP), coordenador regional do pic da Faculdade Anhanguera da São Caetano e coordenador de
curso da Faculdade Anhanguera da São Caetano. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Fonética e
Fonologia do Português, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura, candomblé e identidade linguistica.
Tema da palestra: Africanidades e a identidade afro-brasileira: o legado sócio-histórico-cultural
negro no Brasil.
A presente palestra pretende valorizar as ancestralidades, as identidades e a necessidade de
aceitação da alteridade. Partindo dos Saberes tradicionais africanos e da presença das
Africanidades na formação da identidade nacional, pretende-se conduzir os alunos a pensar, de
modo expandido, acerca do que há de ancestral em suas vidas:seus pais, seus avós, suas famílias
e de que modo são afetados por esta ancestralidade. Pretende-se também, a partir do vídeo "O
perigo de uma história única" de Chimamanda Ngozi Adichie desfazer o mito de uma só história
sobre o continente africano e sobre eles mesmos.

O publico alvo será os alunos dos segundos e terceiros anos do ensino médio.

Dia previsto: 08/08/2017

Coletivo Império de Candaces: Trançando os Saberes.


Participação: Ana Paula Evangelista Neris e Jennifer Cornélio
1. Plano de ação:
Nesta atividade, pretendemos, por meio de uma oficina dinâmica, possibilitar as crianças e jovens
que percebam a pluralidade étnica, bem como, (re) construir um novo olhar sobre a
ancestralidade, beleza, estética capilar e cultura africana e afrodescendente, que faz parte da
identidade do Brasil e deve ser valorizada.
2. Quem somos nós?
Somos mulheres negras descendentes de africanas, universitárias, que viram a necessidade de
se falar de forma pedagogia e lúdica, sobre racismo, discriminação. Queremos o resgate, social,
cultural e subjetiva de nossa crianças e jovens. Partimos das nossas dores, da nossa identidade
para construir um projeto que fortaleça e construa uma identidade estética valoriza que enalteça
ao nosso povo.
Oficina:
Bate papo sobre a história do cabelo em África e depois uma pequena intervenção no público
com os penteados afro.
Material necessário:
Lã colorida;
Pente;
Tesoura.
Publico alvo: nonos anos de fundamental II. O evento será dividido em dois blocos, em dois
horários: das 8h30 as 9h30, e o outro bloco das 10h40 as 11h40. Num bloco com três turmas de
nonos anos, e no outro bloco, com duas turmas de nonos anos. Os alunos serão encaminhados
para uma sala, em que estará devidamente montada com aparelho de projeção, onde a dinâmica
será realizada. Dia previsto: 28/05/2018.
Lucimar Barbosa Lima
Breve currículo: natural de Feira de Santana BA, formada em história, pós graduação em História da Africa USP.
No decorrer dos anos de profissão, surgiu a necessidade de desenvolver um projeto direcionado aos jovens carentes
da comunidades em que lecionava. Em 2016, surgiu a “Oficina de Turbante. Em 2017, desenvolveu a palestra “A
história dos cachos”, que relata a história e a importância dos cabelos crespos e cacheados. No intuito de reforçar e
ressaltar a beleza negra dos jovens, que em sua maioria são afro descendentes.

Oficina de turbante: haverá relatos históricos sobre a origem e uso de turbantes, seguido por
uma conversa e por uma oficina em que os alunos aprendem a fazer e o uso dos turbantes. A
oficineira levará tecidos para demonstração, mas será pedido previamente a cada aluno ou aluna
interessada, que leve seu próprio tecido.
Publico alvo: alunos dos segundos e terceiros anos do ensino médio.
Rosemary Gomes Sampaio
Breve currículo: Psicologa - Especialista em: promoção de igualdade racial =UNIFESP - Violencia domestica contra
crianças e adolescentes= USP - Psicopedagogia =UNICID - Contadora de historias Africanas e indigenas = secretaria
de educação de Diadema com Kiusam de Oliveira - Rose Mary Contadora De História: Participou do Ayó encontro
negro de contaçāo de historias no Rio de Janeiro - Participa do Coletivo Leste Negra
Contação de histórias – Haverá uma contação de histórias com temática africana e indígenas,
seguida de um bate papo com os alunos, sobre suas impressões, inquietações, para que de modo
lúdico, eles compreendam o que significa ancestralidade, e possam inclusive, usar a linguagem da
contação de historias como meio de expressividade.

Rogerio Henrique Gonçalves


Breve currículo: Psicólogo graduado pela UNESP, roteirista e atualmente graduando em Audiovisual na USP.
Tema da palestra: Afrofuturismo no audiovisual
Pretendo falar sobre Blaxploitation e Afrofuturismo no Audiovisual, explicando a relação dessas
mídias com a ancestralidade. Blaxploitation foi um movimento cinematográfico afirmativo que
buscava inserir uma visão, uma perspectiva preta no cinema. Afrofuturismo é uma estética e uma
linguagem cinematográfica que busca um resgate africanista, mas que pensa criar um novo lugar
(enxergando o não-lugar) do negro na sociedade urbana ocidental.

Publico alvo: apenas alunos dos terceiros anos do ensino médio, pois são a turmas que produzirão
os curtas metragens do festival de arte. O evento acontecerá em dois blocos, nos seguintes
horários: das 8h40 as 10h10 e das 10h40 as 12h10, num único dia. Os alunos serão encaminhados
para uma sala montada com projetor.

Fernando RV – Grafiteiro

O Fernando RV, que é grafiteiro conhecido na região de Guaianases, irá orientar num dia
especifico, que será previamente informado à gestão da escola, a grafitagem na quadra da escola,
após ser devidamente autorizado pela direção. O material a ser usado, será solicitado aos
fabricantes, mediante oficio emitido pela gestão e apresentação deste projeto. Serão grafitados
desenhos escolhidos pelos professores que compõem esse projeto, que foram produzidos pelos
alunos dos nonos anos do fundamental II, nas aulas de Arte e Educação Fisica, conforme já
mencionado anteriormente.

Educadores integrantes: Andreia Aparecida (ARTE), Ana Regina (HISTORIA), Cristina


(HISTORIA), Hugo (EDUCAÇÃO FISICA), Guilherme (FILOSOFIA), Leandro (GEOGRAFIA).

Você também pode gostar