Dossiê ANESE
Dossiê ANESE
Dossiê ANESE
CNPJ nº 088.58.156.0001-10
Somos a associação pioneira na luta pelo reingresso de ex-militares concursados que foram
excluídos da Força Aérea Brasileira de forma irregular. Fundada em 2006 e com abrangência em todo
Território Nacional.
A demanda é grave visto que revela, além destes equívocos, clara desobediência a sentenças
judiciais, à determinações do Tribunal de Contas da União, fraude processual da administração bem como da
AGU uma vez que não se apresentou ao judiciário, ao MPF e aos nossos Parlamentares a existência de
legislações e documentos essenciais à causa, podendo acarretar o pagamento de multas bilionárias, bem como
a exoneração de Comandantes.
De modo que há duas formas para a resolução da causa conforme o próprio Presidente já havia
sinalizado em audiência pública quando Deputado.
A segunda forma, À QUAL JÁ ADIAMOS POR DIVERSAS VEZES, será fruto do mais PROFUNDO E
COMPLETO DESESPERO. NÃO HÁ MAIS O QUE FAZER. Será comparecer em Brasília e protocolar denúncias no
Ministério da Justiça, Ministério Público Federal, no TCU (com pedindo Tomada de Contas Especial), no
Ministério do Trabalho (para que cobre as multas) e, internacionalmente, na Corte interamericana de direitos
humanos (CIDH) divulgando ao fim os protocolos e documentos. Com isso, cremos que se desfará a cortina de
fumaça em que sempre estivemos encobertos e esperamos que a própria população solicite do Governo às
providências que sempre pedimos e fomos tangidos para a obscuridade.
Contudo, e mais uma vez, esclarecemos que “a segunda forma” NÃO É O NOSSO OBJETIVO. Não
pretendemos ser compreendidos como chantagistas ou coisa pior. Como dito, seria um ato desesperado e
derradeiro de um grupo que esta sendo ignorado e desprezado pelas autoridades deste País a anos. Temos fé
que esse novo Governo será diferente. Amamos a Força Aérea e somos eleitores e entusiastas de nosso
Presidente. Clamamos com todas as nossas forças para que não nos deixe restar à segunda forma de
resolução.
Somos Ex-militares que prestaram concurso público de provas para a realização do curso para o
cargo de Soldado de Primeira Classe Especializado da Aeronáutica.
O edital de convocação para o concurso foi veiculado pela força Aérea sem que houvesse
qualquer tipo de comunicação sobre o cargo ser ou não temporário. Outro ponto crucial no edital, e que será
esclarecido ao longo deste dossiê, é que o mesmo revelava como uma das condições de inscrição no concurso
a condição de quite com o Serviço Militar Inicial.
Após seis anos de bons serviços prestados à Instituição Força Aérea e à Nação, estes militares
concursados foram excluídos da caserna com a aplicação de uma modalidade de exclusão (ato administrativo)
denominado LICENCIAMENTO. Contudo, esta modalidade de ato (Licenciamento) é destinada a uma classe de
militares do Serviço Militar Inicial (SMI) que possuíam uma característica claramente destacada pelo legislador
no Regulamento da Lei do Serviço Militar (RLSM – 57.654/66). O mesmo SMI cujo qual a administração impôs
que os candidatos já estivessem quites.
Anos se passaram e as demandas judiciais sobre o fato foram todas jogadas por terra em função
de o judiciário insistir em fazer “vistas grossas” ao fato de que militares concursados não podem ser
dispensados por procedimento administrativo destinado à militares do Serviço Militar Inicial.
Ocorre que, com o passar do tempo, esta associação descobriu outros eventos administrativos e
jurídicos que vieram a reforçar o direito destes Ex-militares. Todavia, a divulgação e a materialização destas
novas situações no meio Jurídico, Político, Ministerial e Institucional poderão gerar contratempos e graves
dissabores para esse Governo que se inicia assim que chegarem à imprensa e partidos de oposição. Motivo
pelo qual gostaríamos de – NÃO NEGOCIAR – mas, de trazer os fatos (e documentos) ao conhecimento de
nosso Presidente para que o Mesmo promova a justiça, e o meio termo entre as partes.
É fato que o nosso Presidente já se mostrou favorável a nossa causa mesmo sem ter inteiro
conhecimento do que aqui será trazido. Apropriando-se do conhecimento aqui exposto, sua convicção por nos
ajudar poderá ser consolidada.
Queremos aqui também esclarecer que, em toda a classe, há aproveitadores e pessoas com
intenções escusas. Dizemos isso para que nossa Presidência fique alerta para “incursões” de pessoas que
podem se fazer passar por representantes da associação ANESE com o fito de tomar frente nas conversas, bem
como se apossar e/ou copiar as documentações que aqui serão apresentadas para fins lesivos ao Governo.
Vale dizer que estas documentações são de posse ÚNICA E EXCLUSIVA da associação ANESE que à guarda “A
SETE CHAVES”, pois sabe do potencial de transtorno das mesmas.
De modo que os que têm livre acesso a estes documentos (no seu estado original – SEM TARJAS)
são os senhores Luiz Carlos Oliveira Ferreira e Carlos Lacerda Alves Silva . Se quaisquer outros apresentarem-
se se auto-intitulando representantes da ANESE sem nosso prévio comunicado, este Gabinete estará de frente
a estelionatários. A guarda, a preservação e a divulgação do que aqui for exposto (mesmo com tarjas) é de
responsabilidade deste Gabinete. Pois, mesmo do jeito que está já causa estrago.
A inserção de tarjas nestes documentos trata-se de um grau mais baixo de segurança para que se
confira a veracidade do conteúdo sem que se apareça necessariamente à fonte. De toda a forma, se acaso V.
Ex.ª tiver a intenção de ter acesso às documentações, sem tarja e folheá-las juntamente com as explicações da
mesmas, podemos agendar encontro.
Porém, quando o interlocutor aprofunda-se no tema, a administração muda o foco para a dita
abordagem técnica utilizando-se de siglas, normas e termos técnicos somente conhecidos na caserna. Essa é
uma forma de confundir o interlocutor do debate forçando-o a recorrer à AGU que, por sua vez, também não
tem profundidade nestes tópicos e acaba por ser doutrinada pela Consultoria Jurídica da administração
acabando por proferir parecer que se alinha aos erros praticados pela administração.
A prova do que se afirma pode ser constatada em parecer produzido (em vídeo) por nossa
Associação e postado no YouTube. Nesse vídeo, literalmente se desmente TODOS os argumentos, tanto da
AGU quanto do Brigadeiro do Ar que participaram da Audiência Pública realizada em 18/10/2013 (sob o nº
1607/13) ao qual houve participação do Deputado, hoje Presidente, Jair Messias Bolsonaro.
De toda forma, o hoje Presidente Jair Bolsonaro torna-se testemunha ocular das declarações
equivocadamente proferidas nessa audiência tanto pela AGU quanto pela Administração da Aeronáutica.
É de extrema importância que se confira as os equívocos desvendados nesse vídeo para que se
eleve o nível de crença naquilo que estamos por apresentar. O vídeo conta com 37 minutos de duração e
apresenta provas documentais contrárias às alegações apresentadas pela AGU e Comando da Aeronáutica.
Para economia de tempo, pode-se iniciar a visualização do vídeo a partir do quarto minuto, pois daí para trás
são só apresentações. O link é esse: https://www.youtube.com/watch?v=BWsNgjU7Xno
Isto pode ser visto em qualquer histórico militar de nossos associados (anexo 1)
PRIMEIRA ANÁLISE
ESTA PARTE É DE CONHECIMENTO SÓ DO JUDICIÁRIO. PORÉM, O MESMO ESTÁ DEIXANDO “PASSAR POR
AUTO” E SUPRIMENDO DIREITOS DESTES EX-MILITARES
Com base nos art. 3º (itens 10, 24 e 30) e art. 7º da Lei 57.654/66 (RLSM), primeiro deve-se
esclarecer o que significam os seguintes conceito e definições.
RLSM – art. 3º -
RLSM – art. 3º -
Desta forma, observando a interpretação conjunta dos itens 10 e 30 do art. 3º do RLSM, temos
que o ato administrativo de desligamento não é nada mais do que a desvinculação do militar de UMA FRAÇÃO
do TODO ORGÂNICO para a posterior execução de algum objetivo da administração; seja ele a transferência
para outra Organização Militar ou a saída efetiva da Instituição, atendendo os preceitos da lei É CLARO.
A partir daqui se faz necessário estar mais uma vez a par do conceito que o RLSM dá ao
procedimento denominado LICENCIAMENTO. Vejamos.
RLSM – art. 3º -
Importa também esclarecer, desta vez no art. 7º do RLSM, que o militar do Serviço Militar Inicial,
possui uma característica inconfundível. Observe:
Tendo em vista que os editais do concurso impunham como uma das condições para a inscrição
que o candidato estivesse quite com o Serviço Militar Inicial, a modalidade de ato administrativo denominado
LICENCIAMENTO não deveria ter sido aplicada a estes militares uma vez que eram oriundos de concurso
público.
Uma vez que não havia outra modalidade de ato administrativo que excluísse estes militares
concursados, a administração da Aeronáutica executou, de forma equivocada, a modalidade de ato
denominada LICENCIAMENTO sabendo, contudo, que o público alcançado por tal modalidade de ato tem
características muito bem definidas pelo art. 7º do RLSM.
Ocorre que estamos vivendo períodos de insanidade generalizada (e isso na mais branda das
hipóteses), onde nosso judiciário simplesmente ignora o fato de que o ato aplicado a esses militares não
condiz com a legislação.
Por fim, estes são os esclarecimentos que são de domínio público. As informações a seguir
demonstradas são mais graves e esta associação não nutre o desejo de divulgá-las. Mas tão somente entregá-
las ao Presidente da república para reforçar sua convicção.
SEGUNDA ANÁLISE
Longe de quaisquer outras análises complicadas, extensas e que exijam alguma profundidade no
conhecimento de siglas, normas e termos complexos da Instituição, o que aqui será apresentado não demanda
grande conhecimento para sua compreensão apesar da gravidade.
Passando-se a fatos pouco analisados e de cunho mais do direito administrativo básico, sabe-se
que os atos administrativos de ingresso e de exclusão de militares devem atender ao princípio da similaridade
de formas. Ou seja: na execução de um ato de exclusão de um militar, deve-se executar as mesmas
modalidades de publicidade que foram observadas e executadas pela administração no ato de ingresso.
Uma vez que o ingresso destes militares concursados foi objeto de execução de atos de
publicidade no Ministério do Trabalho, no INSS, no TCU e no D.O.U; nada mais coerente e esperado que a
administração, “vassala da lei que auto-proclama ser”, proceda os mesmos atos de publicidade no momento
da exclusão destes militares. A publicidade das exclusões possibilita que os Órgãos externos, melhorem
estudos e estatísticas de desemprego no Brasil, possibilita a fiscalização dos atos da administração referentes à
composição de proposta orçamentária (caso haja erros e inserção militares excluídos nos cálculos) e evite-se
aplicação de multas por atraso ou omissão destas publicidades previstas em lei.
Ocorre que, quando do ingresso dos militares concursados aqui identificados na caserna, a
administração procedeu a atos administrativos de publicidade de seus ingressos nos Órgãos Externos já
citados. Porém, com a decisão de exclusão destes militares, a administração não executou os atos
administrativos de publicidade das exclusões nos mesmos Órgãos, de forma que, para nosso Governo, estes
militares são entendidos como militares da ativa da Instituição Forças Aérea.
Tal condição favorece, inclusive, e não estamos afirmando que ocorra, a inserção de 15.000
(quinze mil) militares excluídos na proposta orçamentária anual da Instituição uma vez que tratasse de um
mistério praticamente “insondável” o modus operandi de como é elaborada a dita proposta. Realizando-se
diversas buscas, não se encontrou quaisquer documentos que esmiúcem como cada Organização Militar chega
aos quantitativos finais apresentados. Fato que, por indução, pode ser objeto de CPI, Tomada de Contas
Especial (pelo TCU) e responsabilizações pelo fato de se infringir o princípio constitucional da Publicidade dos
atos da administração.
Fora esta hipótese, está constatado e comprovado que a administração NÃO APRESENTOU ao
judiciário, aos parlamentares e ao Ministério Público Federal a existência de documentação primordial ao
reconhecimento de direitos desta classe constituindo crimes de SUPRESSÃO DE DOCUMENTOS (art. 305 do CP)
e fraude processual (art. 347 do CP).
Ocorre, porém, que esta é uma afirmativa EQUIVOCADA, pois existe outro meio de publicidade
que deveria ter sido executado dentro do ato de exclusão, além da publicidade em boletim interno. A forma
pela qual concluímos pela existência desta outra publicidade, anterior ao Boletim Interno, só poderá ser
revelada pessoalmente. Porém, temos como comprovar que o Estado Maior do Exército (EME) e o Comando
da Marinha posicionaram-se favoráveis a esta conclusão a partir da apresentação de documentos oficiais
destas Instituições onde se aponta a existência desta outra publicidade que é, inclusive, anterior à publicidade
em Boletim Interno.
Todavia, através de requerimento judicial, nossa associação obteve uma Portaria da própria
Aeronáutica (anexo – 04) que comprova a previsão de publicidade do ato de exclusão destes militares
concursados não só no Diário Oficial da União - a exemplo do esclarecimento do Exército - como no Tribunal
de Contas da União (TCU).
A existência desta Protaria, “não apresentada pela administração”, seria vital para o
esclarecimento de nosso judiciário com relação ao fato de que o ato de exclusão não foi executado de forma
perfeita. O fato é que atualmente, devido às jurisprudências já cimentadas, tornou-se tarefa trabalhosa e
demorada modificar o posicionamento dos Tribunais.
De outra forma, além da administração da Aeronáutica não esclarecer a existência desta Portaria,
também não a incluiu nos meios de pesquisa habituais da Instituição. A forma pela qual se constata esta
afirmativa também poderá ser apresentada pessoalmente.
Desta forma, discussões referentes a publicidade externa no TCU tornaram-se tema de “caráter
reservado” pela própria Instituição Justamente para que não chegasse ao alcance destes ex-militares. Tanto é
verdade que, através de uma Informação Interna elaborada por Órgãos da própria Instituição, não só
confirmou-se que não havia impedimentos para a publicidade de atos de desligamento destes militares no
TCU como também destacou-se que era um erro não realizá-las e recomendou-se a correção da dita Portaria
para inclusão formal e mais clara da Classe nas publicidades externas. Fato que foi omitido das autoridades
pela Instituição (anexo – 05).
Seguindo o mesmo norte, existe também Despacho do TCU, que identificou como
IRREGULARIDADE a falta de publicidade externa determinando que a administração da Aeronáutica realize a
publicidade do desligamento naquele Órgão; o que configuraria não só que a administração não cumpriu
todas as formalidades referentes ao ato de desligamento PREVISTAS EM LEI (tornando a ato imperfeito e nulo)
como configuraria o “reinício” de prazo prescricional (anexo – 06). Contudo, e de forma inexplicável, o
procedimento do TCU foi arquivado sem que a administração cumprisse as determinações. Fato que será
objeto de nova denúncia questionando o motivo do arquivamento e o que motivou os responsáveis.
Ocorre que, ao que parece, apesar da administração da Aeronáutica alegar que o fato destes
militares estarem ativos nos Órgãos externos não represente recebimento de salários pela Instituição, a
mesma recusa-se a retirá-los da condição de ativos nesses Órgãos.
A falta de publicidade externa do ato, ainda de acordo com sua própria Portaria interna e
posicionamentos das Forças Irmãs, gera a conclusão de que estes militares não estão realmente inativos, mas
tão somente, desligados da Organização Militar (parte do todo orgânico) ao qual faziam parte. Observe o
posicionamento do Ministério do Trabalho a este Respeito (anexo – 08)
Não longe disto, a desobediência à sua própria Portaria, gera conseqüências para os cofres da
administração e para os ex- militares. A falta de publicidade do ato de exclusão destes militares no Ministério
do Trabalho e Emprego (Por meio da RAIS) gera, para a administração, multas que chegam à cifra de milhões
de Reais. De outro modo, a mesma falta de publicidade externa, gera problemas trabalhistas para estes ex-
militares confirmados pelo gabinete do Próprio Comandante em ofício encaminhado a Senador em Brasília
(anexo – 09).
Com dito, as medidas de denúncia aqui expostas deveriam ter sido executadas desde março de
2018. Contudo, foram abortadas devido ao período eleitoral, pois não objetivávamos trazer contratempos ou
dificuldades à Vossa Candidatura uma vez que V. Ex.ª anunciou que parte de seus Ministérios seria composto
por militares. Todavia, não podemos mais aguardar e, por outro lado, temos sérios temores de que tais
demandas transformem-se em transtorno para Vosso Governo.
Mais uma vez; clamamos humildemente para que a exposição do presente Dossiê NÃO SEJA
CONFUNDIDA com uma provocação insolente e permeada por ameaças. MUITO PELO CONTRÁRIO. É apenas
o acendimento de um sinal de alerta para as conseqüências de um ato que, para nós, É DERRADEIRO E
DESESPERADO. Passamos por necessidades desnecessárias uma vez que somos concursados e desligados de
forma incorreta e imperfeita pela administração. Não objetivamos prejudicar a Instituição Força Aérea E
MUITO MENOS trazer transtornos para o Governo de V. Ex.ª. Contudo, já esgotamos todas as nossas
possibilidades de sermos ouvidos, ao passo que a administração da Aeronáutica tem acumulado, cada vez
mais, evidências de EQUÍVOCOS RECORRENTES com esses chefes de família e flagrante desobediência às
Instituições.
Desejamos regressar à vida ativa da caserna. A uma porque o edital de convocação do concurso
não nos equiparou com militares do Serviço Militar Inicial para que passássemos pelo procedimento
administrativo de Licenciamento; a duas porque as formalidades externas exigíveis pela Própria Portaria da
Instituição e dos Órgãos (TCU, MTE, INSS e DOU) não foram cumpridas dentro do ato de exclusão. Tornou-se o
ato, portanto, nulo bem como prescreveu o direito da administração em dar continuidade as publicidades
faltantes.
Por tais motivos e apresentação de documentações oficiais, clamamos humildemente por Vosso
Auxílio.
Contatos:
Luiz Carlos Oliveira Ferreira (Consultor legislação da ANESE):
Celular: 21 98170-5581
e-mail: [email protected]