Trabalho de Conclusão de Curso Luís Felipe Marques Lima 7-5-2023
Trabalho de Conclusão de Curso Luís Felipe Marques Lima 7-5-2023
Trabalho de Conclusão de Curso Luís Felipe Marques Lima 7-5-2023
BELO HORIZONTE – MG
2023
LUÍS FELIPE MARQUES LIMA
BELO HORIZONTE – MG
2023
LIMA, Luís Felipe Marques. A matemática financeira a partir dos primeiros anos
do ensino fundamental. Uma sugestão. Belo Horizonte: Instituto Pedagógico de Minas Gerais
(Ipemig), 2023. Especialização em Formação de Professores R2 em Matemática.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 3
3 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 10
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 11
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1 INTRODUÇÃO
esta disciplina, principalmente, mas não somente nesta fase. Se justificando pela imensa
demanda de conhecimentos econômicos, da nova sociedade, na construção de futuros cidadãos
e cidadãs com melhor gestão de seu patrimônio particular.
3
2 DESENVOLVIMENTO
É grande a importância que essa parte da matemática tem na vida das pessoas, as
quais estão permanentemente cercadas pelos 5 problemas de sobrevivência
financeira, necessitando de clareza e autonomia para tomar decisões frente às
situações diárias e para que possam compreender as transações comerciais e
bancárias das quais se utilizam com frequência. (MARASINI, 2001, p. 10).
Especificamente o professor de matemática precisa ter “visão do que vem a ser a matemática
em sua essencia, do que constitui a atividade matemática, a aprendizagem da matemática e do
que constitui um ambiente propício à aprendizagem da matemática” (D’AMBROSIO, 1993,
p. 41), pois só assim conseguirá fazer com que seus alunos se interessem pelos conteúdos que
está abordando.
Uma excelente alternativa na formação de professores de matemática voltada a noção
e ciência dos assuntos pertinetes a matemática financeira , é a formação continuada de
professores , e a especialização destes professores em área pertinete direta a docência , didática
e matemática finaceira . Para SANTOS E VEIGA (2012), estes cursos proporcionam, aos
professores, alternativas para expor determinados assuntos, com atividades que desenvolvam
a capacidade crítica, a auto-reflexão e a autonomia de seus alunos.
Nóvoa (1995), ressalta também , similarmente a SANTO E VEIGA , que a formação
continuada de professores objetiva colocar os professores a par das discussões teóricas atuais,
contribuindo para melhoria da ação pedagógica na escola.
Um questionamento pautável pode ser :” quais conceitos e bases realativas a
matemática finaceira , ministrar a alunso ingressantes nos pimeiros anos do Ensino
Fundamental?” Tal questionamento é pertinetnte , e diante de todo material pesquisado e
estudado , é percebido que a familiarização de conceito relacionados a matematica financeira
, já é um grande avanço para a construção de um ser a desenvolver-se duranet sua trajetória de
vida social , acadêmica e financeira . Assim a inclusão das bases relacionadas a matemática
finaceira , podem permear em concordência auxilio , no Ensino das operações básicas , como
soma , subtração, multiplicação e divisão , aproveitando e otimizando sempre a minsitração
destes conceitos , aliados a conceitos da matemática finaceira.
Diante de pesquisa bibliográfica relacionada a ao conteúdo de Matemática Financeira,
tem-se, basicamente, consciência da necessidade se considerar os seguintes conceitos: I –
Lucro; II – Desconto; III – Pagamento à vista; IV – Preços; V – Juros Simples; VI –
Rendimentos; VII – Desconto Simples; VIII – Pagamentos Parciais ou Parcelados; IX – Juros
Compostos; X – Amortizações.
Assim também referente a pesquisa a PCESP (Proposta curricular do Estado de São
Paulo), a matemática finaceira abrange os principais conhecimentos necessários para que o
aluno possa compreender as relações comerciais existentes em nossa sociedade, pois os
conhecimentos previstos com o estudo de Matemática Financeira vão desde as noções de
Porcentagem, passando pelos Juros Simples, Descontos Simples, Juros Compostos, Desconto
Composto e Amortização. As noções de Capitalização não são trazidas pela PCESP, porém os
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conceitos que a envolvem são os mesmos que os conceitos de Amortização, fazendo com que
esse conceito possa também ser trabalhado. A parte final da Proposta é bastante interessante e
importante, pois traz conceitos de valores financeiros equivalentes, que são conceitos
necessários para que os alunos se tornem independentes e autônomos nas questões de compras
parceladas e financiamentos. Pode-se agora a verificar a lista de conhecimentos apresentados
pela PCESP, no que diz respeito ao ensino de Matemática Financeira: a) Noção de
Porcentagem; b) Conceitos de Capital, Juros, Taxa de Juros, Unidade de Tempo, Prazo,
Montante; c) Modalidade de Juros: Juros Simples e Juros Compostos; d) Juros Simples; e)
Juros Compostos; f) Descontos Simples e Descontos Compostos g) Valores Financeiros
Equivalentes h) Equações de Equivalência – Anuidades. Muitos destes termos e bases são
complexas e diretamente dificeis de aplicação direta ao Ensino Fundamental 1 , porém o que
este trabalho sugere é a impalntação e familiarização destes termos de maneira gradativa e em
concordância e apoio com as bases pertinetes a faixa etária e educacional relativa.
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Embora nas pesquisas realizadas para este trabalho, tenha-se encontrado um número
razoável de artigos relacionados a disicplina da matamática financeira, não há evidências e
sugestões relativas em quantidade quanto a incrementação dos conceitos de matemática
financeira no Ensino Fundamental.
Diante disto, especificamente é necessário conceituar o que é a matemática financeira
em si . Para Silva (2008, p. 11) “a matemática financeira é um conjunto de técnicas e
formulações matemáticas com o objetivo de analisar situações financeiras envolvendo o valor
do dinheiro no tempo.”
Saito (2007), por exemplo, aponta para a existência de uma lacuna ao dizer: “... não há
especificamente trabalhos sobre a implantação da Educação em Finanças Pessoais nos
currículos nacionais” (SAITO, 2007, p. 7). Segundo ele, a maior parte dos trabalhos brasileiros
relacionados ao tema está voltada para a discussão da gestão do patrimônio, havendo
necessidade de uma análise do ponto de vista de educadores.
O Projeto de Lei nº 3401, de 2004, é citado no trabalho de Saito (2007) e também por
Muniz Jr. (2010). Ele propõe a criação da disciplina Educação Financeira nos currículos das
quatro séries finais do Ensino Fundamental e também no Ensino Médio. Após alterações, a
proposta é que a Educação Financeira seja inserida no conteúdo de Matemática.Porém em
averiguação a situação de tal projeto , foi detectado que este não foi aprovado.
Corroborando com esta ideia, Leite, ao discutir a Educação Financeira em nosso país,
sinaliza que: “Apesar da importância do tema, no Brasil não existem programas educacionais
preocupados com o processo de socialização econômica” (LEITE, 2009, p. 69).
Araújo compartilha desta visão. Segundo a autora, o Brasil não tem contemplado, via
sistema de ensino, a Educação Econômica das crianças e jovens. Ela diz que: “O tema não tem
sido tratado com destaque pelos documentos oficiais nacionais, que estabelecem as políticas
educativas no Brasil, dentre eles as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e os
Parâmetros Curriculares Nacionais” (ARAÚJO, 2009, p. 75).
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Diante de toda abordagem exposta até aqui, na sugestão plausível pautada sobre
argumentação teórica bibliográfica, diretamente ligada a aplicação dos conceitos da matemática
financeira desde os primeiros anos do Ensino fundamental, como grade curricular, não é o
objetivo deste trabalho, exigir que crianças do 1º ao 4 º ano tenham noções e saberes profundos
de conceitos e aplicações de juros compostos, investimentos e afins. E sim que os conceitos da
matemática financeira atuem como complemento a aplicação da matemática junto as operações
básicas, onde tais conceitos, passa desde o Ensino fundamental a serem disseminados e
construídos de maneira a longo prazo, na mentalidade e caráter dos alunos.
Para o renomado e respeitado psiquiatra e autor do livro: Pais Brilhantes, Professores
fascinantes, Dr. Augusto Cury, a aprendizagem é construida levando também em consideração
os aspectos emocionais e cotidianos dos alunos, para que assim haja uma identificação por parte
ds alunos ao conteúdo e ao professor, gerando assim motivação e interesse pelas aulas.
Há uma estreita relação da Matemática finaceira com o cotidiano dos alunos , e isto
constitui em uma importante abordagem da educação crítica. Sobre isso, Simon e Blume (2004,
p. 21) ressaltam:
Durante os últimos 30 anos, a matemática emergiu como a “linguagem da economia”.
Hoje em dia, os economistas veem a matemática como uma ferramenta inestimável
em todos os níveis de estudo, abrangendo desde a expressão estatística de tendência
do mundo real até o desenvolvimento de sistemas econômicos completamente
abstratos.
alunos, baseado na busca da resolução de problemas , é algo extremamente bem aceito pelos
alunos e de vasta eficiência . Desta maneira, o jogo aproxima-se da matemática via
desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas ( Moura, 1991 ), e ainda, permite
trabalhar os conteúdos culturais inerentes ao próprio jogo.
Uma base considerável para a inserção dos jogos voltados a matemática em sala de aula,
é também o conhecimento e aptidão dos professores . Pois como relata Wang (2006), a maioria
dos professores não joga videogame, pois são da geração dos “imigrantes digitais”. Já os
estudantes sim, e tal fato causa grande desconexão e dificulta o uso, a escolha e avaliação destes
recursos na educação.
Moita (2006), afirma que os jogos eletrônicos estão proporcionando uma nova forma de
alfabetização. É uma alfabetização com “domínios semióticos”: imagens, diagramas, gráficos
e outros símbolos visuais, bem diferentes dos moldes a que os adultos estão acostumados, e um
letramento que está muito além da concepção de alfabetização que se tem hoje.
Gladcheff, Zuffi e Silva (2001), afirmam que, no contexto da matemática a utilização
do computador pode ter várias finalidades, tais como: fonte de informação, auxiliador no
processo 7 de construção do conhecimento e serve ainda como meio para desenvolver
autonomia através de softwares que possibilitem pensar, refletir e criar soluções.
Porém existe a preocupação quanto ao us dos jogos em sala de aula, Diante da oferta
estrutural das Escolas , e ecolha correta e direção dos jogos pelo professor . Diante disto, Seara
(2011), supõe que ao iniciar uma atividade como jogos em sala de aula é preciso que se
contemplem algumas etapas que são fundamentais para o sucesso da atividade, como por
exemplo: a apresentação do jogo para os alunos, a compreensão da lógica do jogo, a
aprendizagem das regras que pode ser feita de várias maneiras, seja jogando uma partida e
simultaneamente falando as regras ou ir questionando os alunos quais as regras que já conhecem
daquele jogo.
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3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BORGES, Luisa. Salve seu bolso: o mais completo guia para antes, durante e depois da
compra. São Paulo: Petrópolis, 1999.
SANTOS, Raphael Pereira dos; VEIGA, Janaína; SÁ, Ilydio Pereira. Uma proposta de
formação continuada sobre matemática financeira para professores do Ensino 15 Médio.
Revista Eletrônica TECCEN, Vassouras, v. 5, n. 2 p. 5-30, mai./ago., 2012.
Bookman.
WANG, W. O aprendizado através de jogos para computador: por uma escola mais
divertida e mais eficiente. Portal da Família. Disponível em: . Acesso em: 10 abril. 2023.