Modulo V Novo Material - CPA 20
Modulo V Novo Material - CPA 20
Modulo V Novo Material - CPA 20
Série – 20
Módulo V
Fundos de Investimento
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5. Fundos de Investimento ............................................................................................................ 6
5.1.5 Cota. Valor da cota e transferência de titularidade. Fatores que afetam o valor da
cota:....................................................................................................................................... 7
2
5.1.11.6 Informações eventuais e Fato Relevante .......................................................... 17
5.1.12.1 Aplicação de recursos e compra de ativos por parte dos gestores. Cota do dia
(D+0) e cota do dia seguinte ao da data de aplicação (D+1) ........................................... 17
5.1.12.2 Resgate de Recursos e venda de ativos por parte dos gestores ....................... 17
3
5.2.1.2 Renda Variável: ................................................................................................... 25
5.3.6.1 Imposto de Renda (IR) – “come-cotas”: fato gerador, alíquotas (conforme tipo
de fundo - curto prazo e longo prazo - e classificação da Secretaria da Receita Federal),
datas de incidência e responsabilidade de recolhimento. Impacto para o investidor ... 40
5.5.1.1 Nível 1 - Classe de ativos: classe de ativos que mais se adequa àquele investidor.
......................................................................................................................................... 47
5.5.1.2 Nível 2 - Riscos: tipos de gestão e riscos (o risco que o investidor está disposto a
correr).............................................................................................................................. 47
5
5. Fundos de Investimento
5.1.1 Condomínio
As vantagens dos fundos também são as mesmas dos condomínios. Investir o próprio dinheiro
é uma prática que demanda tempo, experiência e conhecimento do mercado financeiro. Para
quem não tem nada disso, a melhor opção é contratar alguém capaz de realizar o trabalho – e
ratear as despesas com outras pessoas com interesses semelhantes. Se por um lado o morador
de um apartamento dispõe de benefícios como academia e área de lazer por dividir os custos
de construção e conservação com seus vizinhos, um fundo garante ao pequeno investidor
acesso a ativos mais caros que sozinho ele não conseguiria comprar. Tudo isso explica a
popularidade dos fundos de investimento no país, uma indústria que administra nada menos
do que 1,5 trilhão de reais.
São fundos cujos recursos são destinados à aquisição de cotas de um fundo de investimento -
FI. Deverá manter, no mínimo 95% de seu patrimônio, investidos em cotas de fundo de
investimento da mesma classe, exceto os FIC’s classificados como "Multimercado", que podem
investir em cotas de fundos de classes distintas.
Os restantes 5% (cinco por cento) do patrimônio do fundo poderão ser mantidos em depósitos
à vista ou aplicados em:
I - títulos públicos federais;
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II - títulos de renda fixa de emissão de instituição financeira;
III - operações compromissadas, de acordo com a regulação específica do Conselho Monetário
Nacional - CMN.
Deverá constar da denominação do fundo a expressão "Fundo de Investimento em Cotas de
Fundos de Investimento" acrescida da classe dos fundos investidos de acordo com
regulamentação específica.
Os percentuais referidos acima deverão ser cumpridos diariamente, com base no patrimônio
líquido do fundo do dia imediatamente anterior.
Fechados
São aqueles em que as cotas só podem ser resgatadas ao término do prazo de duração do
fundo ou quando de sua liquidação. Logo, nos fundos fechados não há resgate de cotas.
Neste caso, as cotas podem ser negociadas em mercado secundário, apresentando, portanto,
diferentes níveis de liquidez.
ATENÇÃO: COTAS NÃO BROTAM E NÃO SOMEM (COM EXCEÇÃO DO COME COTAS QUE VOCÊ
APRENDERÁ ADIANTE). COTAS SE VALORIZAM. SE EU COMPRO 1.000 COTAS HOJE A UM
PREÇO E AMANHÃ ELAS ESTÃO VALORIZADAS EU CONTINUO COM AS 1.000 COTAS, PORÉM
COM UM VALOR EM R$ MAIOR.
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ATENÇÃO: O Imposto de Renda NÃO afeta o valor da cota, e sim a quantidade de cotas.
Obrigações
5.1.7 Administração
I – exercer suas atividades buscando sempre as melhores condições para o fundo, empregando
o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma dispensar à administração de
seus próprios negócios, atuando com lealdade em relação aos interesses dos cotistas e do
fundo, evitando práticas que possam ferir a relação fiduciária com eles mantida, e
respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas sob sua
administração ou gestão;
II – exercer, ou diligenciar para que sejam exercidos, todos os direitos decorrentes do
patrimônio e das atividades do fundo, ressalvado o que dispuser o regulamento sobre a
política relativa ao exercício de direito de voto do fundo; e
III – empregar, na defesa dos direitos do cotista, a diligência exigida pelas circunstâncias,
praticando todos os atos necessários para assegurá-los, e adotando as medidas judiciais
cabíveis.
O administrador e o gestor devem transferir ao fundo qualquer benefício ou vantagem que
possam alcançar em decorrência de sua condição, admitindo-se, contudo, que o administrador
e o gestor de fundo de cotas sejam remunerados pelo administrador do fundo investido.
Objetivo de investimento: os objetivos dos fundos dizem respeito ao seu “fim”, e devem
responder à pergunta “Onde o fundo pretende chegar?”. Dessa forma o administrador deverá
descrever, obrigatoriamente, os objetivos de investimento do Fundo, mencionando, quando
for o caso, metas e parâmetros de performance. Poderá também indicar a categoria ou tipo do
Fundo de Investimento.
Política de investimento: A Política diz respeito aos “meios” utilizados pelo gestor, devendo
responder à questão “Como o Objetivo será atingido?”. Assim a política de investimentos deve
descrever, obrigatoriamente, como o Fundo pretende atingir o seu objetivo, identificando as
principais estratégias técnicas ou práticas de investimento utilizadas, os tipos de títulos e
valores mobiliários nos quais o Fundo de Investimento pode investir (incluindo derivativos e
suas finalidades), políticas de seleção e alocação de ativos, e, quando for o caso, políticas de
concentração. Definir também as faixas de alocação de ativos e limites de concentração e
limites de alavancagem, quando for o caso.
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Vale lembrar que a distinção entre Política de Investimento e Objetivo deve ser clara no
prospecto do fundo.
Dessa forma, podemos dizer que os Fundos de Investimento possuem algumas vantagens em
relação à aplicação em Ativos Individuais, das quais destacamos:
5.1.9.1 Acessibilidade
Com poucos recursos o investidor poderá ter acesso a oportunidades que dificilmente teria
sozinho.
5.1.9.2 Diversificação
A diversificação faz com que perdas de uma aplicação sejam compensadas com ganhos em
outras.
Diversificar investimentos é tarefa que demanda tempo e experiência. Negociar no momento
certo é mais fácil para profissionais especializados do que para o investidor com pouca
experiência no mercado financeiro. Ao aplicar em fundos de investimento, o investidor tem o
risco diluído nos diversos títulos de emissores diferentes.
5.1.9.3 Liquidez
Seguindo o conceito de liquidez (transformação de algum ativo em $$ por um preço justo), os
fundos de investimento representam melhores condições de liquidez comparativamente a
ativos individuais.
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Regulamento
O Regulamento é o documento de constituição do fundo. Nele estão estabelecidas todas as
informações e as regras essenciais relacionadas, entre outras estabelecidas no capítulo IV da
instrução CVM 555.
Este documento era conhecido como Prospecto na instrução 409 da CVM que tratava dos
fundos de investimento. Com a instrução 555 a nomenclatura foi alterada. Na prática podemos
conceituá-lo como o documento que traz as informações relevantes ao investidor sobre a
política de investimento do fundo (para onde os recursos que você aplica são direcionados) e
os riscos envolvidos neste investimento. Em outras palavras contem informações que isentam
o gestor ou administrador de alguma responsabilidade.
Art. 41. O formulário de informações complementares deve abranger pelo menos o seguinte:
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I – periodicidade mínima para divulgação da composição da carteira do fundo, sem prejuízo
do prazo previsto no art. 59, inciso II;
VII – descrição da política de administração de risco, em especial dos métodos utilizados pelo
administrador para gerenciar os riscos a que o fundo se encontra sujeito, inclusive risco de
liquidez;
§ 2º O fundo que realizar a cobrança de taxa de performance nos termos do art. 87, inciso III
(método do ajuste) deve, na descrição da tributação aplicável referida no inciso VI, esclarecer a
eventual incidência de tributos sobre os ajustes individuais.
§ 3º A política de distribuição de cotas referida no inciso XI, deve abranger pelo menos o
seguinte:
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III – qualquer informação que indique a existência de efetivo ou potencial conflito de
interesses no esforço de venda, bem como, de forma objetiva, explicitar a natureza e
eventuais medidas de mitigação de tal conflito.
Termo de adesão
Todo cotista ao ingressar no fundo deve atestar, mediante formalização de termo de adesão e
ciência de risco, que:
a) do regulamento;
b) da lâmina, se houver; e
II – tem ciência:
b) de que não há qualquer garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser
incorridas pelo fundo;
c) de que a concessão de registro para a venda de cotas do fundo não implica, por parte da
CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou de adequação do regulamento do
fundo à legislação vigente ou julgamento sobre a qualidade do fundo ou de seu administrador,
gestor e demais prestadores de serviços; e
Nesse sentido, a CVM, através da instrução CVM 409, de agosto de 2004, determina regras
para a divulgação de informações e de resultados dos fundos de investimento. Esse conjunto
de informações pode ser segregado em: (i) informações periódicas; (ii) informações eventuais;
(iii) informações de venda e distribuição; e (iv) demonstrativos financeiros e de auditoria.
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no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao longo do mesmo, além da
rentabilidade do fundo auferida entre o último dia útil do mês anterior e o último dia útil do
mês de referência do extrato. Nesse mesmo informativo, os investidores têm acesso, ainda, ao
telefone, ao endereço para correspondência e ao correio eletrônico do administrador para
acesso ao serviço de atendimento ao cotista. Vale lembrar que o cotista pode optar pelo não
recebimento do extrato.
O fundo deve ter escrituração contábil própria, devendo as contas e demonstrações contábeis
do mesmo serem segregadas das do administrador.
O exercício do fundo deve ser encerrado a cada 12 meses, quando serão levantadas as
demonstrações contábeis do fundo relativas ao período findo.
A data do encerramento do exercício do fundo deve coincidir com o fim de um dos meses
calendário civil.
As demonstrações contábeis devem ser colocadas à disposição de qualquer interessado que as
solicitar ao administrador, no prazo de 90 dias após o encerramento do período.
A elaboração das demonstrações contábeis deve observar as normas específicas baixadas pela
CVM.
As demonstrações contábeis do fundo devem ser auditadas anualmente por auditor
independente registrado na CVM, observadas as normas que disciplinam o exercício dessa
atividade.
Obs.: A auditoria das demonstrações contábeis não é obrigatória para fundos em atividade há
menos de 90 dias.
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5.1.11.3 Assembleias Gerais
Assembleia Geral dos Cotistas é a instância máxima de decisão de um Fundo. Ela é a reunião
realizada entre os cotistas do Fundo, objetivando tomar decisões importantes, muitas vezes
estratégicas, relacionadas à administração ou gestão do fundo. Entre outras matérias, cabe à
Assembleia Geral deliberar sobre:
Todos os cotistas devem ser convocados por carta para a assembleia geral. Essa carta deve
especificar os assuntos a serem deliberados e o local, a data e a hora da assembleia. O
Administrador está obrigado a enviar essa carta com 10 (dez) dias de antecedência, no
mínimo, da data da realização da Assembleia.
O resumo das decisões da Assembleia Geral deve ser enviado a cada cotista no prazo de até 30
(trinta) dias após a data de sua realização, podendo ser utilizado para esse fim o extrato de
conta mensal.
A Assembleia geral poderá ser instalada com a presença de qualquer número de cotistas. Em
regra, as deliberações serão tomadas por maioria de votos, cabendo a cada cota 1 (um) voto.
Os cotistas podem votar por meio de comunicação escrita ou eletrônica, desde que recebida
pelo administrador antes do início da assembleia, observado o disposto no regulamento, que
pode, inclusive, dispor sobre a possibilidade de as deliberações da assembleia serem adotadas
mediante processo de consulta formal, sem necessidade de reunião dos cotistas.
É importante a participação atuante do cotista nas Assembleias do Fundo. Caso não seja
possível participar da Assembleia, é altamente recomendável que o cotista fique atento às
decisões que foram tomadas.
Diversificação
Informações Periódicas
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O administrador deverá manter o documento previsto neste artigo à disposição da CVM, pelo
prazo de 5 (cinco) anos.
Fato relevante
5.1.12.1 Aplicação de recursos e compra de ativos por parte dos gestores. Cota
do dia (D+0) e cota do dia seguinte ao da data de aplicação (D+1)
Para isso precisa adquirir os ativos que comporão a carteira do fundo, pois são eles que
possibilitarão a valorização das cotas.
Quando o cotista deseja fazer um resgate o gestor tem que vender parte dos ativos que estão
em carteira, pois só assim consegue dinheiro para devolver ao cliente, portanto, a ocorrência
de resgates corresponderá a venda de parte dos ativos que compõem a carteira do fundo.
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5.1.12.3 Prazo de cotização: conceito (prazo de conversão de cotas na
aplicação e no resgate)
Prazo de cotização: é o tempo que o fundo leva para converter o dinheiro em cotas, a partir da
data de aplicação, ou as cotas em dinheiro, a partir da data do pedido de resgate.
Por exemplo, se um fundo tem prazo de cotização na aplicação e/ou no resgate de D+0
significa que a conversão de cotas é feita no mesmo dia do pedido de aplicação e/ou resgate.
Já um fundo que tem prazo de cotização para resgate em D+1 dia útil só realiza a conversão de
cotas no dia útil seguinte à data de solicitação do resgate.
Fundos de renda fixa conservadora geralmente têm prazos de cotização e liquidação curtos,
em D+0 ou D+1. Uma configuração comum é prazo de cotização em D+0 para aplicação e
resgate e prazo de liquidação em D+0 para resgate, totalizando um prazo de resgate de D+0.
Em outras palavras, esses fundos permitem que você receba o dinheiro na sua conta no
mesmo dia em que pedir o resgate.
Sendo assim, o valor da cota é conhecido na abertura dos negócios do dia e as aplicações e
resgates do dia são convertidos utilizando-se o valor da cota de abertura.
Quando um fundo utiliza cota de fechamento, o investidor não sabe no momento da compra,
a quantidade de cotas que adquiriu, o mesmo ocorre quando do resgate, o investidor não
conhece o valor de cota a ser utilizado.
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A Cota de fechamento é calculada atualizando os valores dos ativos/títulos componentes da
carteira do fundo de investimento no próprio dia do cálculo da cota, sendo esta divulgada após
o fechamento do mercado, portanto, no 1º dia útil seguinte.
Por exemplo, os fundos de ações usam a cota de fechamento porque o valor da cota pode ter
grande variação durante o dia (volatilidade alta) que não seria refletido na cota de abertura.
Prazo de liquidação: é o tempo que o fundo leva, depois da cotização, para depositar o
dinheiro resgatado na conta do cotista.
Pode ser que a liquidação também leve alguns dias. Digamos, D+3 dias úteis. Isso significa que
o prazo de resgate é de nada menos que 30 dias corridos mais 3 dias úteis – mais de um mês
esperando o dinheiro cair na sua conta a partir do pedido de resgate.
Fundos com prazo de cotização mais longo geralmente investem em ativos de longo prazo e
liquidez reduzida, que não permitem ao fundo fazer uma venda ou resgate imediato para
honrar o pedido de resgate de um cotista.
- Aplicação e resgate: de acordo com a CVM os fundos das classes, Curto Prazo, Referenciado e
Renda Fixa, podem utilizar cota de abertura ou de fechamento. Sendo que as demais classes só
poderão utilizar cota de fechamento.
- Pagamento do resgate: conforme estabelecido no regulamento. Vale lembrar que a CVM
estabelece que o prazo para crédito do resgate poderá ocorrer em até 5 dias úteis contados da
data da cotização.
O resgate de cotas de fundo obedecerá às seguintes regras:
I – o regulamento estabelecerá o prazo entre o pedido de resgate e a data de conversão de
cotas, assim entendida, para os efeitos desta Instrução, a data da apuração do valor da cota
para efeito do pagamento do resgate;
II – a conversão de cotas dar-se-á pelo valor da cota do dia na data de conversão;
III – o pagamento do resgate deverá ser efetuado em cheque, crédito em conta corrente ou
ordem de pagamento, no prazo estabelecido no regulamento, que não poderá ser superior a 5
(cinco) dias úteis, contados da data da conversão de cotas;
IV – salvo na hipótese de que trata o art. 16, será devida ao cotista uma multa de 0,5% (meio
por cento) do valor de resgate, a ser paga pelo administrador do fundo, por dia de atraso no
pagamento do resgate de cotas.
A assembleia de que trata o caput deverá realizar-se mesmo que o administrador delibere
reabrir o fundo antes da data marcada para sua realização.
O administrador poderá solicitar a CVM autorização específica para proceder à cisão do fundo
antes da reabertura para resgates, ficando neste caso vedadas novas aplicações no fundo
resultantes da cisão, e devendo, de qualquer modo, realizar-se a assembleia de que trata o
caput.
Caracterização
O fundo de investimento poderá contratar, por escrito, instituições intermediárias integrantes
do sistema de distribuição de valores mobiliários para realizar a distribuição de cotas,
autorizando-as a realizar a subscrição de cotas do fundo por conta e ordem de seus respectivos
clientes.
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Instituição Distribuidora deverá seguir a determinação de manter a disposição da CVM o
referido documento (termo de adesão).
Fica a critério da instituição estabelecer os valores percentuais dessa taxa, que deve estar
preestabelecida no regulamento do fundo. A taxa de administração é calculada sobre o
patrimônio do fundo, sendo provisionada diariamente e cobrada mensalmente. A taxa de
administração é fixa, sendo a forma mais comum de remuneração do administrador.
O regulamento deve dispor sobre a taxa de administração, que remunerará todos os serviços
indicados abaixo:
I – a gestão da carteira do fundo;
II – a consultoria de investimentos;
III – as atividades de tesouraria, de controle e processamento dos títulos e valores mobiliários;
IV a distribuição de cotas;
V – a escrituração da emissão e resgate de cotas;
VI - custódia de títulos e valores mobiliários e demais ativos financeiros; e
VII – classificação de risco por agência especializada constituída no País.
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O regulamento poderá estabelecer a cobrança da taxa de performance, sendo vedada a
cobrança (exceto quando se tratar de fundos destinados a investidor qualificado) para os
fundos das classes: Curto Prazo, Referenciado e Renda Fixa.
- A cobrança da taxa de performance deverá atender aos seguintes critérios:
a) vinculação a um parâmetro de referência compatível com a política de investimento do
fundo e com títulos que efetivamente a componham;
b) vedação da vinculação da taxa de performance a percentuais inferiores a 100% do
parâmetro de referência;
c) cobrança por período, no mínimo, semestral; e
d) cobrança após a dedução de todas as despesas, inclusive da taxa de administração.
e) é vedada a cobrança de taxa de performance quando o valor da cota do fundo for inferior
ao seu valor por ocasião da última cobrança efetuada (conceito Linha d’água)
f) é permitida a cobrança de ajuste sobre a performance individual do cotista que aplicar
recursos no fundo posteriormente à data da última cobrança, exclusivamente, nos casos em
que o valor da cota adquirida for inferior ao valor da mesma na data da última cobrança de
performance efetuada.
g) Os fundos destinados exclusivamente a investidores qualificados podem cobrar taxa de
performance, de acordo com o que dispuser o seu regulamento.
Alguns fundos cobram taxa de saída no resgate, que pode ser utilizada para penalizar uma
saída antes de um prazo preestabelecido.
Além das taxas de administração e performance, um fundo tem outras despesas (encargos)
que podem ser debitadas pela instituição administradora que são:
I. taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam
ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do fundo;
II. despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de
relatórios e informações periódicas previstas;
III. despesas com correspondências de interesse do fundo, inclusive comunicações aos cotistas;
IV. honorários e despesas do auditor independente;
V. emolumentos e comissões pagas sobre as operações do fundo;
VI. honorários de advogados, custas e despesas processuais correlatas, feitas em defesa dos
interesses do fundo, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao fundo,
se for o caso;
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VII. parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de
culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas
funções;
VIII. despesas relacionadas, diretas ou indiretamente, ao exercício de direito de voto do fundo
pelo administrador ou por seus representantes legalmente constituídos, em assembléias gerais
das companhias nas quais o fundo detenha participação;
IX. despesas com custódia e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários, ativos
financeiros e modalidades operacionais;
X. despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com certificados ou
recibos de depósito de valores mobiliários;
XI. no caso de fundo fechado, a contribuição anual devida às bolsas de valores ou às entidades
do mercado de balcão organizado em que o fundo tenha suas cotas admitidas à negociação; e
XII. as taxas de administração e de performance se houver.
Obs.: quaisquer despesas não previstas como encargos do fundo, inclusive as relativas à
elaboração do prospecto, correm por conta do administrador, devendo ser por ele contratados.
O CDI é o principal benchmark quando o assunto é renda fixa. Como ele é utilizado como o
custo do dinheiro no mercado diversas modalidades de investimento o utilizam como
parâmetro para comparação. Daí que surge também os fundos DI, atrelados ao parâmetro de
referência ora citado.
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Se procurarmos uma aplicação conservadora com rendimento que acompanhe as taxas de
juros vigentes no mercado, um bom benchmark é o CDI.
IMA (Índice de Mercado ANBIMA): O IMA representa uma família de índices de renda fixa,
composto pelos títulos públicos que são precificados pela Associação.
Por outro lado, caso se trate de investimento em ações, um possível referencial é o IBOVESPA
ou o IBrX, já que esses índices são compostos pelas ações mais negociadas na BM&FBovespa,
refletindo o comportamento do mercado.
Objetivo
O objetivo do Ibovespa é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de
maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.
Ativos elegíveis
O Ibovespa é composto pelas ações exclusivamente de ações de companhias listadas na
BM&FBOVESPA que atendem aos critérios de inclusão descritos em sua metodologia
Para tanto, as ações que fazem parte do índice representam mais de 80% do número de
negócios e do volume financeiro negociados no mercado à vista. Como as ações que fazem
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parte dessa carteira têm grande representatividade, podemos dizer que se a maioria delas
estiver subindo, o mercado, medido pelo Índice BOVESPA, está em alta, e se estiver caindo,
está em baixa.
Índice Brasil – IbrX
É um índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações
selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBovespa, em termos de número de negócios e
volume financeiro; sua metodologia de cálculo é parecida com o Ibovespa e reavaliada a cada
quatro meses. Uma variante deste benchmark é o IBX 50, que como o próprio nome diz é
composto pelas 50 ações entre as mais negociadas.
Fundos ativos ou fundos com gestão ativa são aqueles que buscam superar a rentabilidade de
seu parâmetro de comparação (benchmark). Para atingir esse objetivo, o gestor pode adotar
estratégias de exposição a riscos (crédito, mercado e liquidez) com ou sem alavancagem, tanto
em renda fixa quanto em renda variável.
Posicionamento
Hedge (proteção)
A palavra "hedge" pode ser entendida como "proteção". Hedge é uma operação que tem por
finalidade proteger o valor de um ativo contra uma possível redução de seu valor numa data
futura ou, ainda, assegurar o preço de uma dívida a ser paga no futuro. Esse ativo poderá ser o
dólar, uma commodity, um título do governo ou uma ação.
Alavancagem
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Alavancagem Financeira: A alavancagem financeira é o nível de endividamento utilizado para a
maximização do retorno do capital investido. Diz-se que uma empresa tem muita alavancagem
financeira quando recorre a muito endividamento externo para financiar os seus ativos. O
endividamento é o principal indicador de alavancagem financeira.
- 67% (sessenta e sete por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido deverão ser
compostos pelos seguintes ativos:
c) cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índice de ações, negociadas em bolsa de
valores ou entidade de balcão organizado; e
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5.3.1.2.1 Fundo de Ações versus Clube de Investimento: vantagens e
desvantagens
Segue tabela comparativa com as principais diferenças entre os dois produtos de investimento.
- quando adquirir cotas de fundos classificados como Dívida Externa, não estará sujeita a
incidência de limite de concentração por emissor; e
- não estará sujeito a limites de concentração por emissor, desde que o regulamento,
prospecto e material de venda, bem como os extratos enviados aos clientes, contenham, com
destaque alerta de que o fundo pode estar exposto à significativa concentração em ativos de
poucos emissores, com riscos daí decorrentes, os investimentos nos seguintes ativos:
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c. cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índice de ações, negociadas em bolsa de
valores ou entidade de balcão organizado; e
- os títulos privados referidos acima deverão ter seu emissor classificado na categoria baixo
risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco
localizada no País;
Deverá identificar em sua denominação o seu indicador de desempenho, em função dos ativos
financeiros integrantes das respectivas carteiras, desde que atendidas, cumulativamente, as
seguintes condições:
b) títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria baixo
risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco
localizada no país;
- estipule que 95%, no mínimo, da carteira seja composta por ativos financeiros de forma a
acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do indicador de desempenho (benchmark)
escolhido;
Tenha 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado,
isolada ou cumulativamente, por:
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a) títulos da dívida pública federal;
- a aquisição de cotas de outros fundos classificados como “Dívida Externa” não está sujeita a
incidência de limites de concentração por emissor.
- o ingresso no fundo será condicionado à assinatura de termo de ciência dos riscos inerentes à
composição da carteira do fundo, sendo vedada à utilização de sistemas eletrônicos para esse
fim; e
Obs.: estas regras aplicam-se aos fundos de investimento em cotas (FIC) de fundos de
investimento.
Fundos de ações cuja política de investimento preveja que, no mínimo, 2/3 (dois terços) do seu
patrimônio líquido seja investido em ações de companhias listadas em segmento de
negociação de valores mobiliários, voltado ao mercado de acesso, instituído por bolsa de
valores ou por entidade do mercado de balcão organizado, que assegure, por meio de vínculo
contratual, práticas diferenciadas de governança corporativa:
II – quando constituídos sob a forma de condomínios fechados, podem investir até 1/3 (um
terço) do seu patrimônio líquido em ações, debêntures, bônus de subscrição, ou outros títulos
e valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações de emissão de companhias
fechadas.
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5.3.3 Limites por emissor
É uma comunhão de recursos que destina no mínimo 50% do respectivo patrimônio líquido
para aplicação em direitos creditórios, o restante poderá ser aplicado em outros ativos.
Principais características:
I – será constituído na forma de condomínio aberto ou fechado;
II – somente poderão receber aplicações, bem como ter cotas negociadas no mercado
secundário, quando o subscritor ou o adquirente das cotas for investidor qualificado;
III – cada classe ou série de cotas de sua emissão destinadas à colocação pública deve ser
classificada por agência de risco em funcionamento no país;
IV – valor mínimo para aplicações será de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
A emissão de cotas será feita em um FIDC com classificação de risco diferenciada, sendo:
- Cota de classe sênior: aquela que não se subordina às demais para efeito de amortização e
resgate;
- Cota de classe subordinada: aquela que se subordina às demais para efeito de amortização e
resgate.
Os recursos captados na venda das cotas poderão ser utilizados para a aquisição de imóveis
rurais ou urbanos, construídos ou em construção, destinados a fins comerciais ou residenciais,
bem como para a aquisição de títulos e valores mobiliários ligados ao setor imobiliário, tais
como cotas de outros FIIs, Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Certificado de Recebíveis
Imobiliários (CRI), ações de companhias do setor imobiliário etc.
Todo FII possui um regulamento que, dentre outras disposições, determina a política de
investimento do fundo. A política pode ser específica e estabelecer, por exemplo, que o FII
invista apenas em imóveis prontos destinados ao aluguel de salas comerciais, ou ser genérica e
permitir ao fundo adquirir imóveis prontos em geral ou em construção, os quais poderão ser
alugados ou vendidos.
Com a aquisição dos imóveis, o fundo obterá renda com sua locação, venda ou arrendamento.
Caso aplique em títulos e valores mobiliários, a renda se originará dos rendimentos
distribuídos por esses ativos ou ainda pela diferença entre o seu preço de compra e de venda
(ganho de capital). Os rendimentos auferidos pelo FII são distribuídos periodicamente aos seus
cotistas.
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O FII é constituído sob a forma de condomínio fechado, em que não é permitido ao investidor
resgatar as cotas antes de decorrido o prazo de duração do fundo. A maior parte dos FIIs tem
prazo de duração indeterminado, ou seja, não é estabelecida uma data para a sua liquidação.
Nesse caso, se o investidor decidir sair do investimento, somente poderá fazê-lo através da
venda de suas cotas no mercado secundário.
Fato Gerador
O resgate de cotas previsto no caput está sujeito à retenção do imposto sobre a renda na
fonte, e ocorrerá somente em decorrência do término do prazo de duração do fundo ou da sua
liquidação, sendo o rendimento constituído pela diferença positiva entre o valor de resgate e o
custo de aquisição das cotas. O administrador do fundo deverá exigir a apresentação da nota
de aquisição das cotas, se o beneficiário do rendimento efetuou essa aquisição no mercado
secundário.
Compensação de perdas
Base de cálculo:
Ficam isentos do imposto sobre a renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas
físicas, os rendimentos distribuídos pelos fundos de investimento imobiliário cujas cotas sejam
admitidas à negociação exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcão
organizado.
O benefício:
I - será concedido somente nos casos em que o fundo de investimento imobiliário possua, no
mínimo, 50 (cinquenta) cotistas;
II - não será concedido ao cotista pessoa física titular de cotas que representem 10% (dez por
cento) ou mais da totalidade das cotas emitidas pelo fundo de investimento imobiliário ou
cujas cotas lhe derem direito ao recebimento de rendimento superior a 10% (dez por cento) do
total de rendimentos auferidos pelo fundo.
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Agente responsável pelo recolhimento
Índice de referência é o índice de mercado específico reconhecido pela CVM, ao qual a política
de investimento do fundo esteja associada.
O fundo deve manter 95%, no mínimo, de seu patrimônio aplicado em valores mobiliários ou
outros ativos de renda variável autorizados pela CVM, na proporção em que estes integram o
índice de referência, ou em posições no mercado futuro do índice de referência, de forma a
refletir a variação e rentabilidade de tal índice.
O PIBB - Papéis de Índice Brasil BOVESPA, são cotas do fundo PIBB Fundo de Índice Brasil – 50
– Brasil Tracker, o primeiro fundo de investimento em índice de mercado, regulado pela CVM –
Comissão de Valores Mobiliários. É um fundo de investimento constituído sob forma de
condomínio aberto e destina-se à aplicação em carteira de títulos e valores mobiliários que
visa buscar os resultados semelhantes à performance do IbrX 50.
As ações que compõem o PIBB são as mesmas que integram o IBrX-50, índice calculado pela
BM&FBOVESPA, que mede o retorno total de uma carteira teórica composta pelas 50 ações
mais negociadas no mercado à vista, ponderadas de acordo com o seu valor de mercado e
considerando o volume financeiro e o número de negócios realizados.
Portanto o PIBB tende a acompanhar a rentabilidade do IBrX-50, e não somente de uma
determinada ação do mercado.
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VII – agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e consultores
de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;
VIII – investidores não residentes.
IV – estabelecer prazos para conversão de cota e para pagamento dos resgates diferentes dos
padrões.
Fato Gerador
O IOF será cobrado à alíquota de 1% (um por cento) ao dia sobre o valor do resgate, cessão ou
repactuação, limitado ao rendimento da operação, em função do prazo, conforme tabela
constante do anexo I, para:
I – às operações realizadas no mercado de renda fixa;
II - o resgate de cotas de fundos de investimento e de clubes de investimento (com carteira
com menos de 67% em ativos de renda variável).
- O IOF será cobrado à alíquota de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) ao dia sobre o valor de
resgate de quotas de fundos de investimento, constituídos sob qualquer forma, na hipótese de
o investidor resgatar cotas antes de completado o prazo de carência para crédito dos
rendimentos.
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- Ficam sujeitas à alíquota 0% (zero) as operações:
I - de titularidade das instituições financeiras e das demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, excluída a administradora de consórcio;
II - das carteiras dos fundos de investimento e dos clubes de investimento;
III - do mercado de renda variável, inclusive as realizadas em Bolsas de Valores, de
mercadorias, de futuros e entidades assemelhadas;
IV - de resgate de cotas dos fundos e clubes de investimento em ações, assim considerados
pela legislação do imposto de renda (carteiras com no mínimo 67% em ativos de renda
variável).
V - com Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio - CDCA, com Letra de Crédito do
Agronegócio - LCA e com Certificado de Recebíveis do Agronegócio – CRA;
VI - com Debêntures de que trata o art. 52 da Lei nº 6.404, com Certificados de Recebíveis
Imobiliários – CRI, de que trata o art. 6º da Lei nº 9.514, e com Letras Financeiras – LF.
Isenção do IOF
- negociações com Cédula de Produto Rural - CPR realizadas nos mercados de Bolsas e de
Balcão;
- de negociações com Certificado de Depósito Agropecuário - CDA e com Warrant
Agropecuário – WA.
Base de Cálculo
Fato gerador
Fato Gerador: Rendimentos auferidos no último dia útil dos meses de maio e novembro de
cada ano, ou no resgate, se ocorrido em outra data.
Curto Prazo: fundos que possuem carteira de títulos com prazo médio igual ou inferior a 365
dias.
Longo Prazo: fundos que possuem carteira de títulos com prazo médio superior a 365 dias.
Observe que as alíquotas de tributação levam em consideração o prazo em que os recursos
ficam aplicados.
Base de cálculo
Base de Cálculo: Diferença positiva entre o valor patrimonial da quota no dia da aplicação e o
valor apurado no último dia útil dos meses de maio e novembro ou no resgate.
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O come-cotas é uma forma de tributação um pouco diferente da convencional. Em vez de o
imposto de renda ser cobrado em dinheiro e apenas no resgate, ele é cobrado em forma de
cotas de seis em seis meses.
Ou seja, quando ocorre o desconto do imposto, a quantidade de cotas que o investidor tem
naquele fundo diminui. Daí o nome come-cotas.
A incidência do imposto sobre a renda na fonte sobre os rendimentos auferidos por qualquer
beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, nas aplicações em fundos de investimento,
classificados como de curto ou de longo prazo, ocorrerá:
I - no último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano, ou no resgate, se ocorrido
em data anterior;
II - na data em que se completar cada período de carência para resgate de cotas com
rendimento ou no resgate de cotas, se ocorrido em outra data, no caso de fundos com prazo
de carência de até 90 (noventa) dias.
O administrador do fundo de investimento de longo ou de curto prazo deverá, nas datas a que
se refere os itens I e II anteriores, reduzir a quantidade de cotas de cada contribuinte em valor
correspondente ao imposto sobre a renda devido.
A incidência do imposto a que se refere será apurada de acordo com as seguintes alíquotas:
I - 20% (vinte por cento) no caso de fundos de investimento de curto prazo; e
II - 15% (quinze por cento) no caso de fundos de investimento de longo prazo.
Por ocasião do resgate das cotas será aplicada alíquota complementar.
Nota: O IR afeta a quantidade de cotas e não o valor da cota do fundo.
O imposto será cobrado na data em que se completar cada período de carência para resgate
de cotas com rendimento ou no resgate de cotas, se ocorrido em outra data, no caso de
fundos com prazo de carência de até 90 (noventa) dias.
Para isso, ambos os fundos precisam se encaixar em certos requisitos. Uma delas é que os dois
tenham a mesma classificação – fundos de longo prazo, fundos de curto prazo ou fundos de
ações (curto prazo com curto prazo, longo prazo com longo prazo e ações com ações);
A outra é que ambos sejam administrados pela mesma instituição financeira. Além disso, esse
administrador precisa manter um controle de lucros e prejuízos de cada cotista, uma vez que a
compensação é um benefício, mas não uma obrigação.
Obs.: quando houver resgate total de cotas em todos os fundos de investimento administrados
pela mesma instituição, o valor das perdas deverá permanecer nos sistemas de controle e
registro da referida instituição até o final do ano-calendário seguinte ao do resgate. Caso o
cotista mantenha algum valor investido junto ao administrador, não há limite temporal para a
compensação das perdas.
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Abaixo um exemplo de como as perdas podem ser compensadas considerando um fundo de
renda variável cuja tributação é de 15%.
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R$ 10.000,00 R$ 2.000,00 R$ 8.000,00 R$ 1.200,00
A perda ocorrida no segundo período foi compensada no período seguinte, quando o cliente
não pagou o Imposto de Renda.
I. A concorrência leal;
IV. A elevação dos padrões fiduciários e a promoção das melhores práticas do mercado.
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I – desempenhar suas atribuições buscando atender aos objetivos descritos nos documentos
do Fundo de Investimento, observada a regulamentação aplicável a cada tipo de fundo, bem
como a promoção e divulgação de informações a eles relacionadas de forma transparente,
inclusive no que diz respeito à remuneração por seus serviços, visando sempre ao fácil e
correto entendimento por parte dos investidores;
III – evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com os cotistas dos Fundos
de Investimento; e
IV – evitar práticas que possam vir a prejudicar a indústria de Fundos de Investimento e seus
participantes, especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados às atribuições
específicas de cada uma das Instituições Participantes, estabelecidas em contratos,
regulamentos e na legislação vigente.
Parágrafo Único – Entende-se por relação fiduciária a relação de confiança e lealdade que se
estabelece entre os cotistas dos Fundos de Investimento e a Instituição Participante, no
momento em que é confiada à mesma a prestação de serviço para a qual foi contratada.
Parágrafo único - Os documentos serão facultativos nos casos previstos pela regulamentação
aplicável a cada tipo de Fundo de Investimento.
§ 3º - Quando for o caso, e de acordo com o nível de exposição a risco de cada Fundo de
Investimento, devem ser ainda incluídos, obrigatoriamente, com destaque, na capa, na
contracapa ou na primeira página do Prospecto ou Formulário, um dos seguintes avisos ou
avisos semelhantes que expressem o mesmo teor:
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Art. 16 - Todo o material publicitário, material técnico ou propaganda institucional dos Fundos
de Investimento é de responsabilidade de quem o divulga, inclusive no que se refere à
conformidade de tal material com as normas do presente Código.
§ 2º - A MaM tem como principal objetivo evitar a transferência de riqueza entre os cotistas
dos Fundos de Investimento, além de dar maior transparência aos riscos embutidos nas
posições, uma vez que as oscilações de mercado dos preços dos ativos, ou dos fatores
determinantes destes, estarão refletidas nas cotas, melhorando assim a comparabilidade entre
suas performances.
Art. 19 - Caberá ao Conselho de Regulação e Melhores Práticas expedir diretrizes que deverão
ser observadas pelas Instituições Participantes no que se refere à MaM para cada tipo de
Fundo disciplinado por este Código.
I. Para as atividades previstas no § 1º do artigo 2º, incisos II, V, VI, VII e VIII, contratar somente
prestadores de serviço aderentes a este Código ou ao Código ANBIMA de Regulação e
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Melhores Práticas para Serviços Qualificados ao Mercado de Capitais, se for o caso, ressalvado
o previsto no artigo 27 deste código; e
II. Aos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios e aos Fundos de Investimento em Cotas
de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios; e
III. Aos Fundos de Investimento não compreendidos na disciplina deste Código, tais como os
Fundos de Investimentos em Participações e Fundos de Investimento em Cotas de Fundos de
Investimento em Participações.
II. Aos mecanismos de registro e guarda, tanto pelo administrador, quanto pelo gestor, dos
documentos e demais informações referentes ao fato; e
A política prevista acima deve ser formalizada e descrita em documento específico, devendo
adotar mecanismos que avaliem a capacidade do prestador de serviço de cumprir as normas
legais e da regulação e melhores práticas.
Caso a Instituição Participante administre fundo exclusivo em que a gestão seja exercida pelo
próprio cotista, legalmente habilitado e formalmente constituído como tal, fica o
administrador dispensado, com relação a esse Fundo de Investimento, de:
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I. Aplicar a política interna para seleção de prestadores de serviço; e
5.5.1.1 Nível 1 - Classe de ativos: classe de ativos que mais se adequa àquele
investidor.
Renda Fixa • Ações • Multimercados • Cambial
5.5.1.2 Nível 2 - Riscos: tipos de gestão e riscos (o risco que o investidor está
disposto a correr)
Indexados • Ativos • Inv. Exterior
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