Bactérias Papel
Bactérias Papel
Bactérias Papel
CDD 579.3
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, Plinio (em memória) e Maria, pelo amor,
ensinamentos e pelo incentivo constante à busca de novos conhecimentos.
Também dedico a minha esposa Mara Lúcia e minha filha Maria Carolina pelo apoio,
compreensão e pela doação de parte de nosso tempo de convívio familiar, para que
pudesse participar das aulas, desenvolver os trabalhos requeridos e por fim elaborar
esta monografia.
AGRADECIMENTOS
Agradeço inicialmente a DEUS por permitir a realização deste sonho, de concluir este
curso de Mestrado, o qual se completa nesta data.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 13
1.1 OBJETIVO ......................................................................................................................... 14
1.1.1 OBJETIVO PRINCIPAL .................................................................................................. 14
1.1.2 OBJETIVO SECUNDÁRIO ............................................................................................ 14
2 REVISÃO DE LITERATURA. ........................................................................... 15
2.1 FÁBRICAÇÃO DE CELULOSE ..................................................................................... 15
2.2 FÁBRICAÇÃO DE PAPEL.............................................................................................. 19
2.3 CONSUMO DE ÁGUA NA MÁQUINA DE PAPEL.................................................... 24
2.4 MATÉRIAS PRIMAS NA FÁBRICAÇÃO DE PAPEL ............................................... 26
2.5 DEPÓSITOS MICROBIOLÓGICOS NA FÁBRICAÇÃO DE PAPEL .................... 30
2.6 REDUÇÃO DE CUSTOS NA FÁBRICAÇÃO DE PAPEL - APARAS................... 33
2.7 DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NA FÁBRICAÇÃO DE PAPEL ............ 44
2.7.1 Central de Aparas – situação atual................................................................... 44
2.7.2 Máquinas de Fábricação de Papel “Tissue” – Estado da Arte.......................... 45
2.7.3 Instalações Artesanais ..................................................................................... 56
2.8 EFEITOS NOCIVOS Á SAÚDE CAUSADOS POR AGENTES BIOLÓGICOS. 58
2.9 RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS................................................................... 70
3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................... 78
4 MÉTODO .......................................................................................................... 80
4.1 COLETA E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS DE PAPEL E ÁGUA ................... 81
4.2 COLETA DAS AMOSTRAS ........................................................................................... 81
4.2.1 Amostras de Papel “Tissue” ............................................................................. 81
4.2.2 Amostras de Água de Processo ....................................................................... 82
4.3 APRESENTAÇÃO DAS AMOSTRAS .......................................................................... 82
4.4 ANÁLISE ESTATISTICA................................................................................................. 85
4.4.1 Definição .......................................................................................................... 85
4.4.2 Procedimento ................................................................................................... 86
5 RESULTADOS ................................................................................................. 88
6 DISCUSSÃO ..................................................................................................... 95
7 CONCLUSÕES ................................................................................................. 99
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 101
ANEXOS
13
1 INTRODUÇÃO
Ullah (2011) sita em seus estudos vários microrganismos patogênicos que são
encontrados normalmente em máquinas de papel, tais como: Escherichia coli,
Pseudomonas, Flavobacter, Bacillus subtilis, Bacillus cereus, Bacillus megaterium,
Bacillus mycoides, Clostridium e Klebsiella spp.
1.1 OBJETIVO
Criar critérios para controle e análise microbiológica das matérias primas utilizadas e
nas águas de processo de Fábricação de papel.
15
2 REVISÃO DE LITERATURA
Existe no mercado uma variedade de tipos de papéis, muitos para usos sanitários
(higiênico, toalha, guardanapos e lenços) e papéis para embalagens de alimentos
(Santos 2001). Observamos pelos resultados apresentados por Gendron et al. (2011)
e Ray (2013) que a presença de microrganismos patogênicos em amostras de papéis
ou mesmo na água de processo, mesmo em baixa contagem, até mesmo na forma de
esporos podem acarretar a infecção de seres humanos.
Segundo artigo apresentado por Santos (2011), o papel é formado por fibras
celulósicas que se entrelaçam umas com as outras, garantindo a sua resistência. A
principal matéria-prima para a obtenção industrial dessas fibras é a madeira,
proveniente de tronco das árvores. Além das fibras da madeira, também podem ser
utilizadas as fibras de bambu, bagaço de cana, algodão, linho e sisal. Trapos de tecido
também chegaram a ser empregados pelos chineses na produção de seus primeiros
papéis.
Existem fábricas integradas que produzem a celulose para consumo próprio e para
comercialização e empresas que adquirem a celulose no mercado, com custo
substancialmente mais elevado.
Segundo Santos (2001), para fazer o papel, a celulose é misturada à água para
desagregação das fibras. Algumas vezes, as fibras são submetidas a tratamentos
mecânicos (chamados de refino) semelhantes a uma “moagem”, para torná-las mais
adequadas para a Fábricação do papel, tornando-o mais macio, liso, resistente ao
rasgo ou mais absorvente. Vários aditivos, como colas, cargas minerais, controladores
de pH e corantes, podem ser acrescentados. Além disso, fibras recicladas, obtidas de
papéis que já foram utilizados, também podem ser adicionadas. As quantidades de
aditivos ou de fibras recicladas empregadas dependem da finalidade do papel a ser
produzido e das exigências do mercado consumidor.
Barros (2006) demonstra que a função da máquina de papel é remover a água (água
branca) da suspensão de fibras proveniente do circuito de preparação de massa e
formar a folha de papel. Basicamente, a máquina de papel é constituída de quatro
seções:
• Formação (I);
• Prensagem (II);
• Secagem (III) e
• Enroladora/rebobinadeira (IV)
Piotto (2003) demonstrou que um grande volume de água fresca que é adicionada na
máquina, gerando uma vazão de efluente e de água de retorno para a celulose da
ordem de 10.620 l/min, em torno de 35 m3 de água por tonelada de papel.
A etapa do preparo de massa é considerada uma das mais importantes, pois confere,
em grande parte, as características de qualidade do papel. Esta etapa compreende
basicamente o refino, adição de aditivos, ajuste de pH e de consistência e de remoção
de impurezas (SILVA, 2010).
Durante o processo de Fábricação de papel “tissue”, são dosados alguns aditivos para
se obter algumas propriedades físicas do papel, como alvura, tração longitudinal,
maciez, tonalidade etc. Junto à área do preparo de massa há uma área especifica
para se preparar os aditivos como: matizante (violeta cartazol), alvejante óptico,
amido, resina de resistência a úmido, extrato de algodão, agente de retenção etc. A
dosagem de aditivos é realizada conforme o fluxograma de dosagem de aditivos
apresentado na Figura 12 (CANANI, 2013).
29
Flemming (2013) cita que em função destas condições de processo, facilmente pode-
se obter um alto crescimento microbiano e que problemas microbiológicos no
processo de Fábricação de papel, foram investigados e documentados por décadas
(por exemplo, Beckwith 1931; Appling 1955).
Os biocidas são aplicados no silo de água branca e mais alguns pontos dependendo
do layout do circuito da máquina. Também periodicamente é realizada uma limpeza
química, com a intenção de reduzir os depósitos indesejáveis na máquina de papel.
Nesta limpeza química são utilizadas soluções dispersantes e biocidas, em altas
concentrações, e com pH alcalino.
Na Figura 15 apresenta danos estruturais causados a folha de papel pelo limo “slime”
que se desprendeu na parte úmida da máquina.
tipos de papéis e artefatos de papel descartados pelos usuários finais, após sua
utilização.
César (2006), aponta que no Brasil, muitos são os papéis confeccionados total ou
parcialmente com fibras provenientes de aparas:
A nova classificação da ABNT contemplada na ABNT NBR 15483 que divide as aparas
em 29 tipos e que podem ser agrupados em cinco categorias, de acordo com o papel
que lhes dá origem. Alguns tipos de papéis não são passíveis de reciclagem em
função do tratamento que recebem, como por exemplo, os papéis betumados, ou em
função do destino para o qual são produzidos, como os papéis de fins sanitários
(BRACELPA, ABNT, ABTCP, 2007).
Existem muitos processos para o tratamento das aparas, os mais simples e mais
utilizados no mercado são apresentamos no fluxograma da Figura 18.
38
A contaminação das aparas deve ser controlada deste a captação no ponto de origem
até a utilização na máquina de papel. De acordo com Ricchini (2015), é necessário
preservar a integridade do papel para facilitar a coleta. A coleta seletiva evita a
contaminação do papel, aumentando seu valor e diminuindo os custos da reciclagem.
A Figura 20, apresenta as aparas estocadas no pátio de uma fábrica de papel. Elas
também estão armazenadas a céu aberto sob todas as condições climáticas e sujeitas
a vários tipos de contaminação.
Lalande et al. ( 2014), isolou e analisou o DNA genômico por dois métodos diferentes
para efeitos de comparação: 454 piro sequenciamento (pyrosequencing) e biblioteca
clone. Como mostrado na Figura 22, 97% destes OTUs(unidade taxonômica
operacional) pertencia ao filo Firmicutes. Os 3% restantes pertenciam ao filo
Proteobacteria. Todos os Firmicutes foram divididos em três famílias: Bacillaceae,
Planococcaceae, Paenibacillaceae com 76%, 14% e 7% do total OTUs,
respectivamente.
43
Concluiu Lalande et al. (2014), que esporos de bactérias, devido à sua resistência,
irão sobreviver a todas essas condições ambientais muito agressivas e seletivas. Isso
leva à acumulação e predominância das Firmicutes formadoras de esporos e da quase
ausência, da muito mais sensível não formador de esporos, Proteobacteria. Lalande
et al. (2014) cita que isto foi demonstrado por Öqvist et al. (2008), que encontrou
Bacillus e Enterococcus em águas brancas, Disnard et al. (2011) e Ratto et al. (2005)
tendo encontrado Bacillus Paenibacillus em biofilmes. Suihko e Stackebrandt (2003),
Suominen et al. (1997), e Väisänen et al. (1991), todos encontrando Bacillus e
Paenibacillus em papel reciclado final de embalagens de alimentos e alimentação.
Citou também Suihkoand Stackebrandt, que encontraram Bacillus silvestris, que
desde então foi renomeado Solibacillus silvestris, um gênero presente em nosso
estudo e Gendron et al. (2012) e Namjoshi et al. (2010) que encontraram Bacillus e
Paenibacillus, respectivamente, em papéis toalhas e papelão ondulado não utilizados.
44
A SCA (2015) descreve que a primeira fase da produção combina uma quantidade
mensurável de jornais e revistas, uma solução detergente, grande volume de água
quente, misturados num grande tanque de produção de celulose. Esta ação anula as
ligações entre as fibras e inicia o processo de remoção de tinta, libertando as ligações
de tinta das fibras. Esta fase também separa a maior parte de material “pesado”
indesejado que acompanha os jornais e as revistas. Estes incluem os grampos
metálicos, o material de publicidade que é colado em revistas, as caixas de CD, o
45
Nas Figuras 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 33 são apresentadas as partes de uma linha de
produção de papel “tissue”, com componentes e equipamentos de última geração. Na
Figura 25 ocorre o recebimento e desagregação de aparas. Nas Figuras 26 e 27 são
apresentadas as vistas laterais da máquina de papel, contendo a caixa de entrada,
prensas, secagem e a enroladeira. As Figuras 28, 29 e 30 apresentam detalhes do
sistema de secagem da máquina de papel e a Figura 33, apresenta o setor de
finalização ou conversão do produto de bobinas mãe (Rolo Jumbo) em produtos finais
rolos de papel higiênico.
A Figura 26 apresenta uma vista lateral de uma máquina de papel de última geração
com sistema de formação de folha, prensagem, secagem com cilindro “Yankee”,
capota de alta eficiência e enroladeira.
47
SENAI (2014), informa que a faixa de temperatura usualmente entre 120°C e 230°C,
embora, em alguns casos possa atingir 315°C. Máquinas modernas para Fábricar
papéis crepados e absorventes, equipadas com cilindros “Yankee” atingem
velocidades de até 1500m/min. O cilindro “Yankee” tem diâmetro de 3,6 m á 5,4m e
tem superfície totalmente polida.
Segundo estudo apresentado por Slätteke (2006), pelo que se observa na Figura 32,
a temperatura máxima obtida durante a secagem em uma máquina de papel multi-
cilindro, com prensa de colagem, é de aproximadamente 125°C. A temperatura média
é de aproximadamente 115°C, com uma amplitude de cerca de ± 10°C, provavelmente
em função de variações de temperatura na superfície dos cilindros secadores
ocasionada pelo perfil de condensado, conforme já demostrado por Jackman (2009).
53
Graf (1949) realizou estudo para determinar o ponto de ignição de vários tipos de
papéis e constatou que papéis “tissue” (sanitários) apresentam uma temperatura de
ignição em torno de 234°C (454 °F).
doenças no homem.
Miyamaru (2010) realizou um estudo em papéis para fins sanitários onde foram
analisados 65 produtos de diferentes marcas de papéis comercializadas em São
Paulo, que em sua avaliação microbiológica, em 16 amostras analisadas (24,6%),
81,2% apresentaram resultados insatisfatórios devido à presença de população
bacteriana acima do limite máximo permitido de 1000 UFC/g. Foi evidenciada a
presença de bactérias clostrídios sulfito redutores em 6,2% das amostras e a presença
de população bacteriana acima do limite máximo, aliada à de bactérias clostrídios
sulfito redutores em 12,5% destas amostras. Considerando o tipo de papel avaliado,
estes resultados insatisfatórios foram verificados em papéis toalha, lençóis
hospitalares e papéis higiênicos conforme apresentado na Figura 38.
Gendron et al. (2011), em seu estudo detectou entre 10² e 10⁵ unidades formadoras
de colônias por grama de toalhas de papel não utilizados, que foram isolados a partir
de diferentes tipos de toalhas de papel. As bactérias pertencentes ao gênero Bacillus
foram, de longe, os microrganismos mais abundantes encontrados com 83,0% do
total. Em seguida foram os Paenibacillus com 15,6%, os Exiguobacterium com 1,6%
e Clostridium com 0,01%. Toalhas de papel Fábricadas a partir de fibras recicladas
abrigavam entre 100 a 1000 vezes mais bactérias do que a amostra de pasta de
madeira virgem.
63
Tabela 9 - Análise das luvas após contato com as amostras de papel toalha
Gopal et al. (2015), comentou em seu estudo que bactérias aeróbias formadoras de
esporos, aquelas compreendidas pelos gêneros, Sporosarcina Paenisporosarcina,
Brevibacillus, Paenibacillus, Geobacillus e Bacilos, são uma preocupação especial
quanto a causa de doenças e são capazes de sobreviver ao processo de
pasteurização industrial e formação de biofilmes em tubos e equipamento de aço
inoxidável. Este biofilme, espécie única ou múltipla, tornam-se um reservatório de
microrganismos e o início do cliclo de contaminação. Bactérias formadoras de esporos
são a principal causa de preocupação para os Fábricantes de ingredientes lácteos em
pó e pode ser sub categorizados como sendo termófilas, mesófilos ou psychro
66
Gopal et al. (2015) descreve que o gênero Bacilos é composto por mais de 280
espécies validamente publicados até à data (LPSN – List of prokaryotic names -
www.bacterio.net), a maioria dos membros deste gênero são considerados não-
patogênicos apenas com excessão definitivas para Bacilos anthracis e Bacilos cereus.
No entanto, um estudo mais profundo para o gênero Bacilos, por Jonghe et al. (2010),
demonstrou que, embora outras espécies de Bacillus cereus não têm sido implicados
em casos de envenenamento por alimentos, entretanto ensaios celulares confirmaram
a produção, e funcionalidade das toxinas lábeis ao calor de Bacillus circulans, Bacillus
lentus, Bacillus subtilis (Beattie e Williams, 1999), Bacillus licheniformis (Beattie e
Williams, 1999; Lindsay et al, 2000), Bacillus pumilus (Lindsay et al., 2000), e Bacillus
amyloliquefaciens (Phelps e McKillip, 2002) e toxinas que se assemelham a cereulide
por Bacillus licheniformis (Beattie e Williams, 1999; Salkinoja-Salonen et a.l, 1999;.
Mikkola et al., 2000;. From et al., 2005;. Taylor et al., 2005), Bacillus pumilus
(Suominen et al., 2001; From et al., 2005, 2007), Bacillus amyloliquefaciens (Mikkola
67
et al., 2004, 2007), Bacillus mojavensis (From et al., 2007), Bacillus subtilis (Beattie e
Williams, 1999; From et al., 2005), Bacillus simplex, Bacillus firmus, Bacillus
megaterium (Taylor et al., 2005), Bacillus circulans e Bacillus lentus ( Beattie e
Williams, 1999) .
Mead et al. (1999), desenvolveu um estudo para quantificar o impacto das doenças
de origem alimentar para a saúde nos Estados Unidos, compilando e analisadas
informações de vários sistemas de vigilância e outras fontes. Estimou que doenças
transmitidas por alimentos causam aproximadamente 76 milhões de casos de
doenças, 325.000 internações e 5.000 mortes nos Estados Unidos a cada ano.
Patogénios conhecidos são responsáveis por cerca de 14 milhões de casos de
doenças, 60.000 hospitalizações e 1.800 mortes. Três agentes patogénicos,
Salmonella, Listeria e Toxoplasma, são responsáveis por mais de 1.500 mortes em
cada ano, mais de 75% dessas causadas por agentes patogénicos conhecidos,
enquanto que os agentes desconhecidos representam os restantes 62 milhões de
casos de doenças, 265.000 hospitalizações e 3.200 mortes. A Tabela 11 apresenta
os resultados compilados (MEAD et al., 1999).
68
Papéis toalhas de cozinha e guardanapos podem ser feitos a partir de fibras virgens,
de fibras recicladas, ou a partir de uma mistura de ambos. Seleção de ingredientes
fibrosos devem ser realizadas em conformidade com os princípios enunciados no
capítulo relativo as matérias primas, fibras virgens, fibras recicladas e no capítulo de
boas práticas de Fábricação.
O COE reconhece que os papéis Fábricados a partir de fibras dos grupos de papel
recuperados diferem no seu potencial de riscos químicos. Os tratamentos de
reciclagem devem ser adequados para combater esses perigos, sem impor restrições
desnecessárias. O uso de reagentes químicos, os efeitos de diluição, juntamente com
tratamentos de água de processo, e controles de temperatura proporcionam alguns
dos meios para alcançar descontaminação química das matérias primas.
elementos típicos que precisam fazer parte de qualquer sistema de gestão de riscos.
Cabe aos Fábricantes analisar e incluir itens adicionais com base na sua própria
análise de risco.
3 JUSTIFICATIVA
No estudo piloto desenvolvido por Gendron et al. (2011) constatou-se que uma grande
comunidade de bactérias cultiváveis, incluindo produtores de toxinas, pode ser isolada
a partir de toalhas de papel novas e que podem ser transferidas para os indivíduos
durante a secagem das mãos. Isto pode ter implicações em alguns ambientes
industriais e clínicos, bem como em indivíduos imunocomprometidos.
Pelo apresentado por Miyamaru (2010), na Revista Exame (2010) e Gendron et al.
(2011) ficou claro que existe a exposição do ser humano a agentes patogênicos
durante a Fábricação e a utilização de papel “tissue”.
4 MÉTODO
A maneira mais prática e menos onerosa de obter estas análises de água foi através
das empresas de tratamento microbiológico de máquinas de papel “tissue” ou dos
próprios Fábricantes que fazem rotineiramente estas análises. Foram estabelecidos
contatos com algumas dessas empresas, sendo que alguns laboratórios contatados
não dispunham desta análise ou não quiseram cede-las. Entretanto, uma empresa
Fábricante de papel “tissue” disponibilizou algumas análises de águas de processo de
Fábricação.
Foram coletadas nove amostras de papel “tissue”, sendo seis amostras de papel
higiênico e três de papel toalha. Algumas análises de papel “tissue” tipo papel
higiênico foram realizadas e disponibilizadas pela DAG Química e Solenis.
4.4.1 Definição
Hipóteses consideradas:
4.4.2 Procedimento
5 RESULTADOS
Os resultados e conclusões obtidas por Miyamaru (2010) e por Gendron et al. (2011)
constataram a presença de bactérias patogênicas Gram-Positivas (forma genérica),
Bacillus, Clostridium e outras bactérias, que teoricamente não seriam resistentes ao
processo de Fábricação de papel.
Ficou claro também nos resultados das análises de papéis “tissue” apresentados na
Tabela 25, onde se observa a presença de patogênicas, Clostridium sp e na
Tabela 26 onde são apresentados os resultados das análises de água de processo de
máquinas “tissue”, observamos a presença se Coliformes Fecais e Coliformes Totais.
Observa-se também na Tabela 21, que a maioria dos papéis coletados embora
utilizem fibras recicladas, os mesmos devem ser Fábricados a partir de aparas
brancas de boa qualidade de pré-consumo, pois os papéis são da cor branca. Caso
utilizem aparas de pior qualidade, as mesmas devem ser tratadas em uma central de
aparas com sistema de destintamento. Apenas as amostras P6 apresenta cor creme
e a mostra P9 apresenta a cor cinza, indicando que utilizam uma apara de pior
qualidade. Inclusive a amostra P9 apresentou a maior contagem de bactérias
aeróbicas mesófilas, com um total de 2080 u.f.c/g, acima do permitido pela MS-1480.
93
6 DISCUSSÃO
Gopal et al. (2015), demonstrou que outras espécies de Bacilos, consideradas não
patogênicas, produzem toxinas, que podem ocasionar doenças aos seres humanos.
A eliminação destas bactérias durante a Fábricação do papel não elimina a presença
das toxinas, devendo, portanto, ser controlada a introdução destes microrganismos
no processo da Fábricação de papel.
Neste trabalho foi observado, pelas análises realizadas, que 19% das amostras
coletadas estavam acima dos parâmetros estabelecidos pela MS-1480. Isto é,
insatisfatórias para comercialização devido à presença de Bactérias mesófilas acima
de 1000 UFC/ml e de Clostridium sp e Clostrídios sulfitorredutoras.
96
Que o manuseio e estocagem das aparas devem ser melhor controlado, inclusive
protegendo-os de agentes contaminantes, evitando que estas aparas sejam
contaminadas por animais terrestres e voadores, sendo que o mesmo cuidado deve
ser tomado com celulose virgem.
Para tal, os relatórios das Comissões Europeias do COE pode ser referência para
início da elaboração de um documento mais completo e que estabeleça critérios de
boas práticas e recomendações para preservação do meio ambiente e da saúde
humana.
99
7 CONCLUSÕES
Dessa forma, acredita-se que deva ser concebida uma estratégia para coleta,
armazenamento e reutilização de aparas de papéis, com a meta de reduzir o impacto
ao meio ambiente. E, também atuando de forma que não acarrete problemas à saúde
humana.
Portanto, reitera-se que um estudo com maior profundidade e abrangência deva ser
feito, para realmente identificar a melhor forma de utilização de materiais reciclados,
bem como controlar e obter produtos para utilização humana, nas mais variadas
atividades diárias, que sejam mais seguros para a saúde humana.
Pelo apresentado neste estudo ficou claro que existe a exposição do ser humano á
agentes patogênicos durante a Fábricação e a utilização de papel “tissue” e que as
empresas devem monitorar-se periodicamente, por meio de análises microbiológicas,
em sua cadeia de produção, ou seja, desde a coleta de aparas, o beneficiamento das
matérias primas, a Fábricação dos produtos, a águas e resíduos gerados e
principalmente o produto final.
101
REFERÊNCIAS
BJÖRKLUND, M., Biocide Free Slime Control in Pulp and Paper Mills. TAAPSA
Journal. Technical Association of the Pulp and Paper Industry of South Africa. Africa
do Sul. 2014.
Disponível em: http://www.tappsa.co.za/archive/Journal_papers/Biocide-
free_slime_control/biocide-free_slime_control.html
Acesso em: 03/03/2014
COE. Policy Statement Concerning Tissue Paper Kitchen Towels and Napkins.
Public Health Committee. COE. 2004.
Disponível em: http://www.coe.int/t/e/social_cohesion/soc-
sp/public_health/food_contact/PS%20E%20TISSUE%20PAPER%20VERSION%201
.pdf
Acesso em: 28/08/2015
GOPAL N., HILL C., ROSS P.R., BERESFORD T.P., FENELON M.A., and COTTER
P. D. The Prevalence and Control of Bacillus and Related Spore Forming Bacteria in
the Dairy Industry. Journal Frontiers in Microbiology. Canada. 2015. p. 1-6.
Disponível em: http://journal.frontiersin.org/article/10.3389/fmicb.2015.01418/abstract
Acesso em: 15/08/2015
LALANDE, V., BARNABÉ, S., COTÉ, J.C., Comparison of the Bacterial Microbiota in
a Bale of Collected Cardboard Determined by 454 Pyrosequencing and Clone
Library. Advances in Microbiology, 4, 754-760. Delaware. USA. 2014
Disponível em: http://dx.doi.org/10.4236/aim.2014. 412082
Acesso em: 05/09/2015
MEAD P. S., SLUTSKER L., DIETZ V., MCCAIG L.F., BRESEE J.S., SHAPIRO C,
PGRIFFIN P.M., TAUXE R.V. Food-Related Illness and Death in the United States.
Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta, Georgia, USA .1999.
Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10511517
Acesso em: 13/01/2016
PINHERIO P., 2014. Doenças Causadas por Bactérias. Md.Saúde. Rio de Janeiro.
Atualizado 2014
Disponível em: http://www.mdsaude.com/2011/05/doencas-bacterias
Acesso em:12/05/2014.
SANTOS, S.P., REIS I. N., MOREIRA J.E.B., BRASILEIRO L.B., Papel: Como se
Fábrica? Revista Química Nova na Escola. 2001
Disponível em: http://qnint.sbq.org.br/novo/index.php?hash=tema.47
Acesso em: 24/05/2014
SMITH, N.R., GORDON, R.E., CLARK, F.E, Miscellanius publication n°559. Aerobic
mesophilic spore forming bacteria. U.S. Department. Agriculture. Washington,
D.C. United States. 1946. p. 2-6.
108
VALPASA. Sustentatibilidade
Disponível em:
http://www.valpasa.com.br/website/index.php?page=pagina&id=Sustentabilidade&s=
Reciclagem
Acesso em: 15/07/2015
Diluir cada cultura em tampão fosfato pH 7,2, de modo a obter 100 células/ml e
empregar o inoculo dos microrganismos separadamente, como controle dos
meios de cultura utilizados.
1.2 MATERIAL E APARELHAGEM.
• Caldo Sabouraud-dexirose.
• Caldo de caseína-soja.
• Caldo lactosado.
• Caldo tioglicolato 135 C ou Meio “Cooked Meat”, fervido por 10 min
antes de sua utilização e esfriado imediatamente ou caldo de infusão de
cérebro e coração pré-reduzido (BHI).
• Ágar batata-dextrose ou Ágar Sabouraud-dextrose.
• Ágar sultito-polimixina-sulfadiazina (Ágar de Angelotti).
• Ágar macconkey.
• Ágar manitol-sal ou Ágar Vogel-Johnson ou Ágar Baird-Parker.
• Ágar cetrimida.
• Ágar de caseína-soja.
• Meio de cultura para provas de identificação microbiana.
• Tampão fosfato de sódio, pH 7,2.
1.4 REAGENTES
1.8.5 Clostrídios sp
Semear com alça bacteriológica, a partir dos caldos que se mostrarem turvos,
placas de ágar para anaeróbios e incubar por 48 h, a 35ºC, em ambiente de
anaerobiose. Isolar as colônias diferentes para tubos contendo BHI pré-
reduzido ou caldo tioglicolato 135 C, ou caldo “cooked meat”. Incubar, conforme
recomendado acima. Todos os caldos que apresentarem crescimento, deverão
ser submetidos aos seguintes testes:
Colocar alíquotas de 0,1ml desses cultivos em tubos estéreis, cobrir com ágar
SPS fundido e resfriado a 40ºC. Cobrir com parafina estéril e incubar durante
72 h, a 37ºC.
Material
Procedimento
Material necessário
Procedimento
Material
Procedimento
Material
• Bico de Bunsen;
• Suspensão de microrganismos;
• Pipetas estéreis de 1 ml;
124
Procedimento
Material
Procedimento
Material
• Suspensão de microrganismos;
• Pipetas estéreis de 1 ml;
• Bico de Bunsen.
Procedimento
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 UFC/g Máximo aceitável até 100 UFC/ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA DE ENTRADA: 25/03/2015 N Amostra: 395603
Caracterização da Amostra Recebida
Amostra . . ...................: P2 – PAPEL HIGIÊNICO – 100% FIBRA DE CELULOSE BRANCA RECICLADA
(COR BRANCA, PINTAS PRETAS PRESENTES)
Lote. .............................: 7897217200032
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra (01 pacote com 04 rolos 30 m x 10 cm cada)
Data de Fabricação ....: Não informado Validade . ........: Indeterminado
Requerente da Análise : José Maria Pereira dos Santos
Endereço . : Rua Lázaro Pinto de Souza,140–Pq.Santana–Mogi das Cruzes-SP–CEP 08730-790
Responsável . : José Maria Pereira dos Santos Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 UFC/g Máximo aceitável até 100 UFC/ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA DE ENTRADA: 25/03/2015 N Amostra: 395604
Caracterização da Amostra Recebida
Amostra . . ...................: P3 – PAPEL HIGIÊNICO – 100% FIBRA DE CELULOSE BRANCA RECICLADA
(COR BRANCA, PINTAS PRETAS PRESENTES)
Lote. .............................: 7898910365028
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra (01 pacote com 04 rolos 30 m x 10 cm cada)
Data de Fabricação ....: Não informado Validade . ........: Indeterminado
Requerente da Análise : José Maria Pereira dos Santos
Endereço . : Rua Lázaro Pinto de Souza,140–Pq.Santana–Mogi das Cruzes-SP–CEP 08730-790
Responsável . : José Maria Pereira dos Santos Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 UFC/g Máximo aceitável até 100 UFC/ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA DE ENTRADA: 25/03/2015 N Amostra: 395605
Caracterização da Amostra Recebida
Amostra . . ...................: P4 – PAPEL HIGIÊNICO – 100% FIBRA DE CELULOSE BRANCA
(COR BRANCA)
Lote. .............................: 7896061915109
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra (01 pacote com 04 rolos 30 m x 10 cm cada)
Data de Fabricação ....: Não informado Validade . .........: Indeterminado
Requerente da Análise : José Maria Pereira dos Santos
Endereço . : Rua Lázaro Pinto de Souza,140–Pq.Santana–Mogi das Cruzes-SP–CEP 08730-790
Responsável . : José Maria Pereira dos Santos Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 UFC/g Máximo aceitável até 100 UFC/ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA DE ENTRADA: 25/03/2015 N Amostra: 395606
Caracterização da Amostra Recebida
Amostra . . ...................: P5 – PAPEL HIGIÊNICO – 100% FIBRA DE CELULOSE BRANCA RECICLADA
(COR BRANCA, PINTAS PRETAS PRESENTES)
Lote. .............................: 7896220400238
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra (01 pacote com 04 rolos 30 m x 10 cm cada)
Data de Fabricação ....: Não informado Validade . ...........: Indeterminado
Requerente da Análise : José Maria Pereira dos Santos
Endereço . : Rua Lázaro Pinto de Souza,140–Pq.Santana–Mogi das Cruzes-SP–CEP 08730-790
Responsável . : José Maria Pereira dos Santos Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 UFC/g Máximo aceitável até 100 UFC/ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA DE ENTRADA: 25/03/2015 N Amostra: 395607
Caracterização da Amostra Recebida
Amostra . . ...................: P6 – PAPEL TOALHA – 100% FIBRA DE CELULOSE RECICLADA
(COR BRANCO/CREME)
Lote. .............................: Não informado
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra (01 pacote com 1000 toalhas 23 cm x 21 cm)
Data de Fabricação ....: Não informado Validade . ............: Indeterminado
Requerente da Análise : José Maria Pereira dos Santos
Endereço . : Rua Lázaro Pinto de Souza,140–Pq.Santana–Mogi das Cruzes-SP–CEP 08730-790
Responsável . : José Maria Pereira dos Santos Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 UFC/g Máximo aceitável até 100 UFC/ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA DE ENTRADA: 25/03/2015 N Amostra: 395608
Caracterização da Amostra Recebida
Amostra . . ...................: P7 – PAPEL TOALHA – 100% FIBRA DE CELULOSE RECICLADA
(COR BRANCO/CREME)
Lote. .............................: 7898934477011
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra (01 pacote com 1000 toalhas 23 cm x 21 cm)
Data de Fabricação ....: Não informado Validade . ...........: Indeterminado
Requerente da Análise : José Maria Pereira dos Santos
Endereço . : Rua Lázaro Pinto de Souza,140–Pq.Santana–Mogi das Cruzes-SP–CEP 08730-790
Responsável . : José Maria Pereira dos Santos Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 UFC/g Máximo aceitável até 100 UFC/ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA DE ENTRADA: 25/03/2015 N Amostra: 395609
Caracterização da Amostra Recebida
Amostra . . ...................: P8 – PAPEL HIGIÊNICO – 100% FIBRA DE CELULOSE RECICLADA
(COR BRANCA)
Lote. .............................: 7896076000548
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra (01 pacote com 04 rolos 30 m x 10 cm cada)
Data de Fabricação ....: Não informado Validade . ..........: Indeterminado
Requerente da Análise : José Maria Pereira dos Santos
Endereço . : Rua Lázaro Pinto de Souza,140–Pq.Santana–Mogi das Cruzes-SP–CEP 08730-790
Responsável . : José Maria Pereira dos Santos Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 UFC/g Máximo aceitável até 100 UFC/ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA DE ENTRADA: 25/03/2015 N Amostra: 395610
Caracterização da Amostra Recebida
Amostra . . ...................: P9 – PAPEL TOALHA – 100% FIBRA DE CELULOSE RECICLADA
(COR CINZA CLARO)
Lote. .............................: 7898098830622
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra (01 pacote com 1000 folhas 20 cm x 21 cm)
Data de Fabricação ....: Não informado Validade . ...........: Indeterminado
Requerente da Análise : José Maria Pereira dos Santos
Endereço . : Rua Lázaro Pinto de Souza,140–Pq.Santana–Mogi das Cruzes-SP–CEP 08730-790
Responsável . : José Maria Pereira dos Santos Página nº 01 de 01
Conclusão: A amostra analisada não está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA: 08/04/2014 N Amostra: 353365
Caracterização da Amostra Recebida AMOSTRA: P14
Amostra . . . .................: PAPEL GUARDANAPO
OBSERVAÇÃO: PAPEL 33 cm x 32 cm C/ 50 UNID.
CLIENTE:
Lote. .............................: NÃO INFORMADO – AMOSTRA Nº 01
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra
Data de Fabricação ....: Não Informado Data de Coleta: Não Informado
Validade . . . .................: Indeterminado
Requerente da Análise : Dag Química Indústria e Comércio Representações Ltda.
o – CEP: 08653-005
Endereço . . . ...............: Rua Giovani Baptista Raffo, 210 – Suzano – SP
Responsável . . . ..........: Dr. Ângelo Carlos Manrique Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 u.f.c./g Máximo aceitável até 100 u.f.c./ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA: 08/04/2014 N Amostra: 353369
Caracterização da Amostra Recebida AMOSTRA: P15
Amostra . .....................: PAPEL TOALHA - SCALA
OBSERVAÇÃO: BRANCA 21,0 cm x 20 cm C/ 02 ROLOS (60 TOALHAS)
CLIENTE: FACEPA
Lote. .............................: NÃO INFORMADO – AMOSTRA Nº 05
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra
Data de Fabricação ....: Não Informado Data de Coleta: Não Informado
Validade . .....................: Indeterminado
Requerente da Análise : Dag Química Indústria e Comércio Representações Ltda.
Endereço . ...................: Rua Giovani Baptista Raffo, 210 – Suzano – SP – CEP: 08653-005
Responsável . ..............: Dr. Ângelo Carlos Manrique Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 u.f.c./g Máximo aceitável até 100 u.f.c./ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA: 08/04/2014 N Amostra: 353375
Caracterização da Amostra Recebida AMOSTRA: P16
Amostra . . ...................: PAPEL HIGIÊNICO
OBSERVAÇÃO: FOLHA DUPLA 200 m x 10 cm C/ 08 (CELULOSE VIRGEM)
CLIENTE:
Lote. .............................: NÃO INFORMADO – AMOSTRA Nº 14
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra
Data de Fabricação ....: Não Informado Data de Coleta: Não Informado
Validade . .....................: Indeterminado
Requerente da Análise : Dag Química Indústria e Comércio Representações Ltda.
Endereço . . .................: Rua Giovani Baptista Raffo, 210 – Suzano – SP – CEP: 08653-005
Responsável . . ............: Dr. Ângelo Carlos Manrique Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 u.f.c./g Máximo aceitável até 100 u.f.c./ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA: 08/04/2014 N Amostra: 353377
Caracterização da Amostra Recebida AMOSTRA: P17
Amostra . . ...................: PAPEL TOALHA
OBS.: INTERFOLHADAS PRIME 2400 TOALHAS 22 x 21 (CELULOSE VIRGEM)
CLIENTE:
Lote. .............................: NÃO INFORMADO – AMOSTRA Nº 16
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra
Data de Fabricação ....: Não Informado Data de Coleta: Não Informado
Validade . .....................: Indeterminado
Requerente da Análise : Dag Química Indústria e Comércio Representações Ltda.
Endereço . . .................: Rua Giovani Baptista Raffo, 210 – Suzano – SP – CEP: 08653-005
Responsável . . ............: Dr. Ângelo Carlos Manrique Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 u.f.c./g Máximo aceitável até 100 u.f.c./ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.
Laudo Analítico
o.
DATA: 08/04/2014 N Amostra: 353378
Caracterização da Amostra Recebida AMOSTRA: P18
Amostra . . . .................: PAPEL HIGIÊNICO
OBSERVAÇÃO: RECICLADO C/ 08 ROLOS 800 m x 10 cm
CLIENTE:
Lote. .............................: NÃO INFORMADO – AMOSTRA Nº 17
Qtde.Amostra recebida: 01 Amostra
Data de Fabricação ....: Não Informado Data de Coleta: Não Informado
Validade . . . .................: Indeterminado
Requerente da Análise : Dag Química Indústria e Comércio Representações Ltda.
Endereço . . . ...............: Rua Giovani Baptista Raffo, 210 – Suzano – SP – CEP: 08653-005
Responsável . . . ..........: Dr. Ângelo Carlos Manrique Página nº 01 de 01
Contagem de Bolores e Leveduras Menor que 10 u.f.c./g Máximo aceitável até 100 u.f.c./ g
Conclusão: A amostra analisada está de acordo com a Portaria No. 1480 de 31/12/1990.