Livro Texto Unidade IV

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 22

PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA MULHER

Unidade IV
7 ASSISTÊNCIA À MULHER NA TERCEIRA IDADE

O envelhecimento populacional no Brasil, nos próximos anos, exigirá um maior domínio dos
profissionais da área da saúde em relação aos aspectos fisiológicos do envelhecimento.

Os principais aspectos relacionados ao envelhecimento são o climatério e a menopausa, pois essas


duas passagens influenciam no bem‑estar e na saúde da mulher.

7.1 Modificações fisiológicas do envelhecimento: climatério e menopausa

O climatério, segundo a OMS, corresponde ao período de transição da etapa reprodutiva para


a etapa não reprodutiva da mulher, decorrente do envelhecimento e se relaciona à deficiência do
hormônio estrogênio, que vai diminuindo. É uma fase em que ocorrem mudanças psicossociais,
de ordem afetiva, sexual, familiar, ocupacional, que podem afetar a forma como a mulher vive
(BRASIL, 2016).

A menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, somente reconhecida
depois de passados 12 meses da sua ocorrência, acontece geralmente em torno dos 48 aos 51 anos de
idade. O climatério costuma durar entre 6 e 8 anos, antes e depois da menopausa.

O climatério está dividido em três fases:

• perimenopausa;

• menopausa;

• pós‑menopausa.

A perimenopausa inicia‑se, aproximadamente, com 45 anos, antes da parada definitiva da


menstruação que já se apresenta irregular, é nessa fase que surgem os primeiros sintomas do climatério.

A menopausa como já mencionado, é a ausência de menstruação por um período de 12 meses


consecutivos, em função da perda da atividade ovariana.

A pós‑menopausa acontece depois da parada menstrual definitiva e seguirá pelo resto da vida
da mulher.

129
Unidade IV

Observação

A consequência da queda da produção de estrógeno, devido ao


aumento da produção de FSH, é decorrente da queda de produção da
inibina pelas células da granulosa, na pós‑menopausa. Isso causa redução
da secreção vaginal, provocando secura, irritação, prurido e dor nas
relações sexuais.

Os sintomas do climatério são:

• ondas de calor (fogachos), que causam uma vermelhidão súbita sobre a face e o tronco,
acompanhados por uma sensação intensa de calor no corpo e por transpiração. Podem aparecer
a qualquer hora e, muitas vezes, são tão desagradáveis que chegam a interferir nas atividades do
dia a dia;

• suor noturno;

• secura vaginal devido à atrofia do epitélio vaginal causado pela falta de estrogênio;

• variação de humor;

• intolerância;

• ansiedade;

• depressão.

Os problemas sexuais ocorrem e sintomas variáveis podem iniciar antes mesmo da menopausa, em
algumas pacientes, como:

• diminuição da libido;

• dispareunia (dor na relação sexual);

• diminuição na satisfação sexual.

Outros problemas relacionados ao climatério são:

• aumento do risco para doenças cardiovasculares;

• aumento do risco para ocorrência de osteoporose, pois o estrogênio diminui a taxa de perda óssea
que todas as pessoas possuem.

130
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA MULHER

Recomenda‑se a abordagem humanizada dessas mulheres, com o mínimo de intervenção e uso


de tecnologias duras possíveis, já que o reconhecimento do climatério é essencialmente clínico e a
maior parte das manifestações pode e deve ser manejada com hábitos de vida saudáveis, medidas
comportamentais e autocuidado (BRASIL, 2016).

Quadro 8 – Atenção às mulheres no climatério

O que fazer Como fazer Quem faz


Acolhimento com Identificação dos motivos de contato.
escuta qualificada Equipe multiprofissional.
Direcionamento para o atendimento necessário.
Entrevista
• Data da última menstruação.
• Uso de métodos anticoncepcionais.
• Tabagismo e história familiar de câncer de mama. Equipe multiprofissional.
• Última coleta de citopatológico do colo do útero.
• Sangramento genital pós‑menopausa.
• Explorar as queixas e outras demandas relacionadas ao ciclo de vida.
Exame físico geral
• De acordo com as queixas, comorbidades, riscos relacionados
(cardiovasculares e cânceres de mama e colo do útero).
Enfermeiro ou médico.
• Avaliar dados vitais e antropométricos (peso e altura para cálculo do
IMC e circunferência de cintura).
• Avaliação de risco cardiovascular.
Avaliação global Exame físico específico
• Exame ginecológico orientado para queixas e fatores de risco
cardiovascular e de quedas no idoso.
Enfermeiro ou médico.
• Coleta oportunista de citopatológico de colo uterino, se necessário.
• Solicitação oportunista de mamografia se mulher maior de 50 anos,
conforme protocolo.
Confirmação do climatério
• Definir climatério quando a mulher encontra‑se dentro da faixa etária
esperada para o período e apresenta:
a) queixas sugestivas; e/ou
Enfermeiro ou médico.
b) 12 meses consecutivos de amenorreia.
• A confirmação do climatério e menopausa é eminentemente clínica,
sendo desnecessárias dosagens hormonais. Apenas em caso de dúvida
diagnóstica, dosar FSH (valores acima de 40 mUI/ml indicam hipofunção
ovariana; valores inferiores não confirmam climatério).

Adaptado de: Brasil (2016).

131
Unidade IV

Saiba mais

Para mais informações sobre o climatério, consulte:

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: saúde das


mulheres. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.

Disponível em: https://bit.ly/3uRstxg. Acesso em: 4 jul. 2017.

7.2 Tratamento e ações educativas

O tratamento para os sintomas leves do climatério envolve a orientação para a utilização de medidas
de autocuidado como:

• Uso de roupas leves e folgadas, para maior conforto durante as ondas de calor.

• Ingestão abundante de água.

• Prática de técnicas de relaxamento, para controle do estresse.

• Uso de lubrificante vaginal solúvel em água.

• Vida sexual ativa, a fim de manter o tônus da musculatura pélvica e a lubrificação vaginal.

• Exercícios físicos regulares, a fim de preservar os ossos fortes e evitar o estresse.

• Alimentação saudável, com consumo de vegetais verdes e derivados de leite, ricos em cálcio.

• Controle de peso.

• Procura de uma atividade prazerosa, para manter a mente saudável.

A mulher, para manter a sua saúde física e emocional, pode necessitar repor aqueles hormônios que
deixou de produzir e que lhe garantem saúde e vitalidade. Será a mulher que escolherá se quer ou não
tratar os sintomas do climatério.

Geralmente, o tratamento é feito pela administração de estrógenos ou de estrógenos combinados


com progesterona. A reposição hormonal combinada evita a proliferação do endométrio, enquanto a
administração isolada de estrógeno favorece esse crescimento exagerado.

132
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA MULHER

Lembrete

As ações dos estrogênios no organismo da mulher são promover


o desenvolvimento e a manutenção dos órgãos genitais femininos,
das características sexuais secundárias femininas e das mamas. Níveis
moderados inibem a liberação dos hormônios GnRH, FSH e LH.

Já a progesterona trabalha com os estrogênios para preparar o


endométrio para implantação do oócito II fecundado, prepara as
glândulas mamárias para secretarem leite e inibem a liberação dos
hormônios GnRH e LH.

Há medicações naturais e semissintéticas, assim como formas orais, adesivos transcutâneos (na
pele), pomadas e implantes subcutâneos. Há fitoterápicos que podem ser utilizados no tratamento, que
imitam a ação dos estrógenos devido à semelhança de suas estruturas químicas.

As indicações para o tratamento de reposição hormonal são para pacientes:

• com sintomas de climatério;

• com risco ou com diagnóstico de osteoporose;

• com risco cardiovascular;

• com menopausa precoce (antes dos 40 anos).

O tratamento produz efeitos benéficos que reduzem calores, suores, depressão e mudanças de
humor; melhoram o desejo sexual; diminuem as desordens genitais, como a secura e o prurido vaginal;
diminuem a secura e o enrugamento da pele; diminuem a perda óssea; previnem a osteoporose; e
reduzem os distúrbios urinários, como a urgência e a incontinência urinária.

Existem mulheres que não devem ser tratadas, por exemplo, as que estão em tratamento para câncer
de mama ou de endométrio, de trombose ou de doenças hepáticas graves.

8 ATENDIMENTO À MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA: SEXUAL, DOMÉSTICA


OU INTRAFAMILIAR

A violência contra a mulher pode ocorrer em qualquer idade, desde a infância até a velhice e é um
problema de saúde pública. O Brasil, desde 2001, vem tomando medidas para combater essa realidade, por
meio da publicação da Portaria n.º 737, que institui a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade
por Acidentes e Violências.

133
Unidade IV

A notificação de violência doméstica, sexual e outras violências foi universalizada pela Portaria
n.º 104/2011. Em 2014, essa portaria foi substituída pela Portaria n.º 1.271, que estabeleceu também a
notificação imediata dos casos de violência sexual em âmbito municipal.

A violência contra a mulher envolve qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte,
dano ou sofrimento físico, sexual, psicológico, matrimonial e moral a mulher (BRASIL, 2010).

Saiba mais

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.


Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Linha de cuidado
para atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em
situação de violências: orientação para gestores e profissionais de saúde.
Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

A violência sexual envolve qualquer forma de atividade sexual não consentida, engloba os casos em
que há contato manual, oral ou genital nos órgãos genitais da vítima sem o seu consentimento ou os
casos em que houve consentimento de indivíduos considerados incapazes, seja por lei (idade inferior a
14 anos, no Brasil), seja por incapacidade mental (como retardamento mental, patologia psiquiátrica,
toxicomania, alcoolismo e outros).

A violência doméstica ou intrafamiliar ocorre entre os parceiros íntimos e entre os membros da


família, principalmente, no ambiente da casa ou da residência da família, mas pode ocorrer em outros
lugares também (BRASIL, 2010).

Observação

Para servir de canal direto de orientação sobre direitos e serviços públicos


para a população feminina em todo o país, há uma Central de Atendimento
à Mulher, cujo telefone é 180 (a ligação é gratuita), esse número também
funciona como disque‑denúncia.

Neste contexto, é fundamental que profissionais da área da saúde identifiquem e prestem cuidados
integrais e universais nas situações em que a mulher sofre algum desses tipos de violência.

Recomenda‑se que o profissional foque no acolhimento quando suspeitar de algum tipo


de violência contra a mulher e que somente depois disso, realize o preenchimento de fichas e
prontuário. O objetivo desse atendimento é evitar que a mulher venha a sofrer novas agressões
e fornecer o atendimento necessário em caso de algum tipo de lesão física, psicológica, sexual,
patrimonial ou moral.

134
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA MULHER

A violência física envolve qualquer conduta que afete a integridade corporal da mulher. A violência
psicológica envolve qualquer conduta que cause dano emocional, diminuição da autoestima, que
prejudique ou perturbe o pleno desenvolvimento da mulher ou vise degradar ou controlar ações,
comportamentos, crenças e decisões.

A violência matrimonial é qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial
ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou
recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades. E a violência moral envolve
qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

O estupro é a forma mais violenta de agressão sexual e o protocolo de assistência deve ser
multidisciplinar abrangendo aspectos médicos, psicológicos, sociais, sociológicos e de enfermagem.
Existem três momentos em que a paciente pode procurar atendimento:

• logo após o estupro;

• semanas após o estupro e não grávida;

• com gravidez resultante do estupro.

Até 72 horas após o estupro, a mulher deve ser orientada a fazer boletim de ocorrência e realizar
o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), mas isso não é obrigatório. Deve ser
explicada à vítima a possibilidade de aquisição de DST e de gravidez e deve‑se realizar o exame físico e
ginecológico, a coleta de material vaginal, além do uso de medicamentos profiláticos para o controle
de algumas doenças.

A contracepção de emergência será desnecessária se a mulher estiver usando método contraceptivo


de alta eficácia.

A profilaxia contra a Aids deve ser utilizada quando o estupro tiver ocorrido em até 72 horas, quando
o agressor for portador do vírus, viciado ou ex‑presidiário, quando ocorrer coito anal e lesões genitais
provenientes da agressão e quando a agressão tiver sido realizada por vários homens.

Quanto à prevenção da hepatite B, para mulheres que não receberam o esquema completo, ele
deve ser realizado por meio da vacinação e do uso de gamaglobulina hiperimune, de preferência, nas
primeiras 48 horas após o estupro.

É importante coletar exames laboratoriais para sífilis, Aids, hepatites e outras DSTs, bem como realizar
a citologia oncótica e a colposcopia para identificar possíveis infecções virais, bacterianas ou outras.

Até 7 dias após estupro, deve ser realizado o exame físico e ginecológico. Deve ser feito o
acompanhamento por 6 meses após o estupro, repetindo as sorologias para HIV e hepatites. Pode ser
colocado o DIU se a mulher não faz uso de método contraceptivo.

135
Unidade IV

Lembrete

É muito importante que o profissional foque no acolhimento quando


suspeitar de algum tipo de violência contra a mulher.

Em caso de estupro que resultou em gravidez, a mulher deve ser orientada em relação aos seus
direitos, para poder optar por levar a gravidez ou interrompê‑la.

Resumo

Nessa unidade foram apresentados os principais aspectos relacionados


ao envelhecimento: o climatério e a menopausa, pois essas duas passagens
influenciam no bem‑estar e na saúde da mulher.

O climatério corresponde ao período de transição da etapa reprodutiva


para a etapa não reprodutiva da mulher, decorrente do envelhecimento e
se relaciona à deficiência do hormônio estrogênio.

A menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo


menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua
ocorrência, acontece geralmente em torno dos 48 aos 51 anos de idade.

Os sintomas do climatério são ondas de calor, suor noturno, secura


vaginal, variação de humor, intolerância, ansiedade e depressão.

Problemas sexuais também ocorrem, como diminuição da libido e


diminuição na satisfação sexual, assim como o aumento do risco para a
ocorrência de doenças cardiovasculares e osteoporose.

Recomenda‑se a abordagem humanizada dessas mulheres, com


o mínimo de intervenção e uso de tecnologias duras possíveis, já que o
reconhecimento do climatério é essencialmente clínico e a maior parte das
manifestações pode e deve ser manejada com hábitos de vida saudáveis,
medidas comportamentais e autocuidado.

Além disso, foi discutida a violência contra a mulher, visto que é um


problema de saúde pública. Foram apresentadas as principais formas de
violência que a mulher pode sofrer, como a física, a sexual, a psicológica, a
matrimonial e a moral.

136
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA MULHER

Na violência sexual, o estupro é considerado a mais grave e a equipe


multidisciplinar deve saber conduzir esses casos, a fim de promover o
bem‑estar físico, emocional e social da mulher que foi vítima.

Exercícios

Questão 1. (Cespe 2016) O período do climatério caracteriza‑se:

A) Pela propensão ao surgimento ou ao agravamento das distopias em decorrência de insuficiência


estrogênica relativa, diminuição da elasticidade ou hipotrofia do músculo ligamentar.

B) Pela transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, reconhecida depois de passados
três meses do último ciclo menstrual, sendo a menopausa o mais importante indicador desse
processo patológico.

C) Pela necessidade de reposição de diversas vitaminas, como a vitamina K, que atua como coenzima
em inúmeras reações bioquímicas, ao diminuir a ansiedade, a depressão e os fogachos, e aumentar
a formação de osteocalcina.

D) Pelo desenvolvimento de perfil lipídico mais favorável, em face do aumento dos níveis de HDL‑C,
da diminuição dos níveis séricos de LDL‑C, do colesterol total e da gordura corporal, o que se dá
em decorrência da queda de alguns hormônios uterinos.

E) Pela alteração no processo de hemostasia, com a diminuição de elementos envolvidos no mecanismo


de coagulação, a exemplo do fator VII (pró‑coagulante), do fibrinogênio e do PAI1 (ativador do
inibidor do plasminogênio), o que gera problemas ligados a dificuldades de hemostasia e à fraca
coagulação do sangue.

Resposta correta: alternativa A.

Análise das alternativas

A) Alternativa correta.

Justificativa: pela diminuição da produção de hormônios sexuais produzidos pelos ovários ocorre
insuficiência estrogênica e diminuição da elasticidade.

B) Alternativa incorreta.

Justificativa: pela transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo, devido à diminuição
dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários.

137
Unidade IV

C) Alternativa incorreta.

Justificativa: fogachos, osteoporose, transtorno de humor e alterações urogenitais são decorrentes


da entrada da mulher na fase de climatério e a menopausa é um marco dessa fase.

D) Alternativa incorreta.

Justificativa: a queda do hormônio estrogênio reduz a utilização do açúcar no corpo podendo


aumentar o LDL, caso a mulher não tenha uma dieta equilibrada.

E) Alternativa incorreta.

Justificativa: as alterações no processo de hemostasia ocorrem de forma congênita, e não como


consequência do climatério.

Questão 2. (Copeve‑Ufal 2015) Dadas as afirmativas quanto à importância da enfermagem na


assistência à mulher no climatério:

I – O climatério pode ser dividido, didaticamente, em três fases: a primeira é a pré‑menopausa, a


segunda chamada de perimenopausa e a terceira é a pós‑menopausa.

II – Entre a quarta e a quinta décadas de vida, a ovulação torna‑se regular resultando em oscilações
na duração, intensidade e periodicidade das menstruações, culminando com a menopausa.

III – Após uma cirurgia para remoção dos ovários, quimioterapia ou radioterapia, pode ocorrer a
menopausa prematura e a mulher pode apresentar sintomas mais intensos que na menopausa natural.

Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s) correta(s):

A) I, apenas.

B) II, apenas.

C) I e III, apenas.

D) II e III, apenas.

E) I, II e III estão corretas.

Resposta correta: alternativa A.

138
PROPEDÊUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAÚDE DA MULHER

Análise das assertivas

I – Assertiva correta.

Justificativa: o climatério costuma durar entre 6 e 8 anos, antes e depois da menopausa e está dividido
em três fases: perimenopausa (surgem os primeiros sintomas do climatério), menopausa (ausência de
menstruação por um período de 12 meses consecutivos), pós-menopausa (parada menstrual definitiva).

II – Assertiva incorreta.

Justificativa: a ovulação torna-se irregular entre os 40 e 50 anos de vida, culminando com a primeira
fase do climatério.

III – Assertiva correta.

Justificativa: após uma cirurgia para remoção dos ovários a mulher não menstrua mais, e após
uma quimioterapia ou radioterapia a mulher pode vir a ter oscilações menstruais, podendo surgir a
menopausa.

139
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 1

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1074.

Figura 2

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1075.

Figura 3

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1065.

Figura 4

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1069.

Figura 5

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1072.

Figura 6

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1076.

Figura 7

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1078.

Figura 8

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1098.

140
Figura 9

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1063.

Figura 10

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1065.

Figura 11

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1106.

Figura 12

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1115.

Figura 13

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1111.

Figura 14

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1109.

Figura 15

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 289.

Figura 16

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1124.

Figura 17

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. p. 1120.
141
Figura 19

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré‑natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada
– manual técnico. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b. Adaptado. Disponível em: http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

Figura 20

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: saúde das mulheres. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016. p. 70. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolo_
saude_mulher.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

Figura 21

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 112.

Figura 22

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 111.

Figura 23

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 113.

Figura 24

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 113.

Figura 25

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 114.

Figura 26

BARROS, S. M. O. Enfermagem no ciclo gravídico‑puerperal. Barueri: Manole, 2006. p. 157.

142
Figura 27

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 156.

Figura 28

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.
Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
Adaptado. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf.
Acesso em: 4 jul. 2017.

Figura 29

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.
Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
Adaptado. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf.
Acesso em: 4 jul. 2017.

Figura 30

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 405.

Figura 31

BARROS, S. M. O. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2009. p. 411.

REFERÊNCIAS

Audiovisuais

O RENASCIMENTO do parto. Dir. Eduardo Chauvet. Brasil: 2013. 91 minutos.

Textuais

BARROS, S. M. O. Enfermagem no ciclo gravídico‑puerperal. Barueri: Manole, 2006.

BARROS, S. M. Enfermagem obstétrica e ginecológica: guia para a prática assistencial. 2. ed. São Paulo:
Roca, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência pré‑natal: normas e manuais técnicos. 3. ed. Brasília:
Ministério da Saúde, 1998. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pre_natal.pdf.
Acesso em: 4 jul. 2017.

143
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da atenção básica: saúde das mulheres. Brasília: Ministério da
Saúde, 2016. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/protocolo_saude_
mulher.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero
e da mama. Brasília: Ministério da Saúde, 2006a. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/controle_canceres_colo_utero_mama.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Controle dos cânceres do colo do útero e
da mama. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013a. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/
portaldab/publicacoes/cab13.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré‑natal e puerpério: atenção qualificada e
humanizada – manual técnico. 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b. Disponível em: http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas


Estratégicas. Linha de cuidado para atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias
em situação de violências: orientação para gestores e profissionais de saúde. Brasília: Ministério da
Saúde, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.


Atenção ao pré‑natal de baixo risco. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013b. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_32.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia prático sobre o HPV:
guia de perguntas e respostas para profissional de saúde. Brasília: Ministério da Saúde,
2014. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/marco/07/
guia‑perguntas‑repostas‑MS‑HPV‑profissionais‑saude2.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.
Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_das_dst.pdf. Acesso em: 4
jul. 2017.

INTERNATIONAL SOCIETY FOR THE STUDY OF HYPERTENSION IN PREGNANCY. The classification,


diagnosis and management of the hypertensive disorders of pregnancy: a revised statement
from the ISSHP. Pregnancy Hipertension: An International Journal of women`s cardiovascular
healthy, v. 4, p. 97‑104, 2014. Disponível em: http://isshp.org/wp‑content/uploads/2011/08/
Revised‑statement‑ISSHP‑2014.pdf. Acesso em: 14 set. 2017.

REZENDE, J. de; MONTENEGRO, C. A. B. Obstetrícia fundamental. 12. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2011.
144
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde. Atenção à gestante e à puérpera no SUS‑SP:
manual técnico do pré‑natal e puerpério. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde de São
Paulo, 2010. Disponível em: http://www.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/gestor/destaques/
atencao‑a‑gestante‑e‑a‑puerpera‑no‑sus‑sp/manual‑tecnico‑do‑pre‑natal‑e‑puerperio/manual_
tecnicoii.pdf. Acesso em: 4 jul. 2017.

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016.

ZIEGEL, E. E.; CRANLEY, S. M. Enfermagem obstétrica. 8. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1985.

145
146
147
148
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

Você também pode gostar