Aec Estudos de Caso 2008 2009
Aec Estudos de Caso 2008 2009
Aec Estudos de Caso 2008 2009
Rita Campos
- Relatório Final
Lisboa
CIES-ISCTE
Outubro de 2009
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Índice
Apresentação e Agradecimentos............................................................................... 5
I. Fundamentação ................................................................................................... 9
O conceito de Escola Inclusiva ................................................................................ 10
II. Metodologia........................................................................................................ 20
Questão de partida e dimensões a explorar ............................................................ 20
A definição da amostra............................................................................................ 25
Caso B. ...................................................................................................................... 35
B1.Caracterização do Agrupamento, Escola e Turma ............................................. 35
1
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Caso C. ...................................................................................................................... 42
C1. Caracterização do Agrupamento, Escola e Turma ............................................ 42
C5. Resultados........................................................................................................ 48
Caso D. ...................................................................................................................... 50
D1. Caracterização do Agrupamento, Escola e Turma ............................................ 50
D5. Resultados........................................................................................................ 54
Caso E. ...................................................................................................................... 56
E1. Caracterização do Agrupamento, Escola e Turma ............................................ 57
2
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Sumário Executivo
3
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
ou por outros referentes; e (f) facilitar a inclusão dos alunos com Necessidades
Educativas Especiais.
4
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Apresentação e Agradecimentos
É importante olhar para os resultados produzidos por este projecto com uma
certa prudência, não apenas por tomar por objecto uma realidade emergente,
complexa e ainda pouco estudada – as actividades foram implementadas, neste
formato, há apenas três anos e em toda a rede escolar pública (mais de 2000 escolas)
– mas também por este se tratar de um estudo localizado e de curta duração, o qual
não poderá, de forma alguma, substituir um retrato representativo do universo que
constitui hoje as actividades de enriquecimento curricular e que se encontra, em
grande medida, por fazer.
5
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Além disso, o estudo de casos que se destacam pelo seu dinamismo, inovação
e qualidade, não implicam abdicar-se de um distanciamento crítico que deve pautar
qualquer pesquisa de cariz científico. Apesar do seu estatuto de excepcionalidade
relativa, estas confrontam-se com constrangimentos, dificuldades e problemas vários e
que não deixaram de ser identificados e analisados pela equipa, como se poderá ver
ao longo do presente relatório. Pelo contrário, esta metodologia introduz um padrão de
exigência mais elevado, ao partir dos casos considerados exemplares para a produção
de recomendações possíveis de ser aplicadas em todas as escolas do país.
6
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
7
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
que tenha sido útil, tanto para a construção de um olhar mais alargado sobre esta
realidade como para o trabalho futuro dos centros de investigação.
Resta-nos agradecer aos professores, alunos e pais das escolas que foram
visitadas, bem como aos representantes do agrupamento e da autarquia, pela
abertura, simpatia e paciência com que nos acolheram, responderam aos nossos
pedidos e partilharam connosco um pouco dos seus quotidianos. Esperamos
sinceramente que o nosso empenho e o deles tenha sido útil para um maior
conhecimento e reflexão sobre o universo emergente das actividades de
enriquecimento curricular, bem como para informar uma melhoria das políticas
públicas e das práticas pedagógicas, ao nível do 1º ciclo.
8
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
I. Fundamentação
Devemos, contudo, notar que esta medida não revela apenas uma
transformação nos modos de administração escolar, mas introduz uma mudança de
fundo em várias dimensões da realidade escolar, conduzindo-nos a uma reflexão mais
ampla sobre o conceito de escola inclusiva e sobre a relação entre escola e família.
4
Esta transformação nas políticas educativas tem sido amplamente estudada no quadro da investigação
sobre educação. A sua aplicação à política da escola a tempo inteira, em Portugal, foi recentemente
explorada por Pires (2007).
5
Santiago, 1997.
10
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
6
Leite, 2003.
7
Trigo, 1999:60.
8
Climaco, 1995:8.
9
Roldão, 2008:10.
11
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Por sua vez, a participação activa dos pais e das mães na acção educativa,
tanto ao nível da actividade da escola, curricular e/ou extracurricular é um ponto
essencial para o sucesso educativo dos seus educandos, de modo a melhorar a
qualidade de toda a acção educativa no espaço da escola e fora dela.
A Relação Escola-Família
13
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
11
Relatório Intercalar de Acompanhamento das Actividades de Enriquecimento Curricular: 2007.
14
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Quanto à articulação com outros ciclos de ensino, esta ainda continua a ser
reduzida, sendo emergente repensá-la para melhorar a qualidade pedagógica e
curricular. Isto porque, «a articulação das AEC com as actividades curriculares de
carácter obrigatório é imprescindível quer a um nível horizontal (com o professor titular
de turma) quer a um nível vertical (com os departamentos curriculares dos 2º e 3º
ciclos) na medida em que estas actividades constituem uma componente significativa
dos projectos educativos e curriculares das escolas e devem contribuir de forma
14
Relatório de Acompanhamento das Actividades de Enriquecimento Curricular: 2007/2008:12.
15
Relatório APEM, 2008:5.
16
Relatório de Acompanhamento das Actividades de Enriquecimento Curricular: 2007/2008:13.
17
Relatório de Acompanhamento das Actividades de Enriquecimento Curricular: 2007/2008:15.
16
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
18
Relatório de Acompanhamento das Actividades de Enriquecimento Curricular: 2007/2008:77.
19
Sousa, 2003:81/82.
20
Relatório APEM, 2008:7.
21
Ver Relatório APPI, 2007/2008: 5.
22
Oliveira, Coelho, Matos, Milhano, 2008:25.
17
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
23
Relatório da APPI, 2007/2008:5.
24
Equipa de Formadores de Seies, 1997:1.
18
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
19
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
II. Metodologia
• Qual o papel da administração, nos seus níveis nacional, regional e local, para
a organização e promoção de boas práticas no terreno;
20
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Modelo de Análise
21
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Por fim, os próprios resultados alcançados pelas actividades, tanto ao nível mais
objectivo (inscrição, assiduidade, abandono, aproveitamento escolar) como a nível
mais subjectivo (satisfação e bem-estar, desenvolvimento pessoal e comunitário)
foram considerados enquanto uma quarta dimensão de observação e de análise.
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M
A
1. Gestão
orientação estratégica PE, PC, PAEC
recursos materiais e financeiros PAEC
recursos humanos Pform; contratos; processos
monitorização e avaliação Rel. Avaliação
2. Planeamento
planificação x x x x planificações
materiais de apoio x x x x manuais, livros, sites
gestão do espaço-tempo x x x x horários
articulação-reflexão x x x x actas, diários, etc.
3. Desenvolvimento
envolvimento e integração x x x x
modelo pedagógico x x x x
actividades realizadas x x x x registos?
registos de progressão x x x x registos?
4. Resultados
inscrição, assiduidade, abandono registos administrativos
satisfação e bem-estar x x x x inquéritos?
competências desenvolvidas x x x x evidências?
sucesso escolar x x classificações (evolução)
desenvolvimento comunitário x x x x
25
Na definição desta metodologia, tomámos como base o estudo de referência de Robert Burguess
(1997).
22
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
26
Anexo I.
27
Ruquoy, 1997:91.
23
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
No que se refere ao Focus Group, este surge como uma estratégia para a
promoção e organização de entrevistas colectivas e constituiu-se como um dispositivo
de mediação no âmbito de um processo de pesquisa. Este método enquadra-se numa
investigação de carácter qualitativo, permitindo tratar e explorar diferentes
problemáticas. Potencia a contextualização e aprofundamento de uma determinada
problemática que, neste caso, incide sobre AEC como casos de inovação e de boas
práticas no contexto escolar. O Focus Group possibilita a criação de condições para se
proceder à (re)interpretação de perspectivas e percepções do grupo que pretendemos
observar.
28
Bardin, 1977.
24
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
A definição da amostra
A amostra foi composta por cinco escolas e baseou-se nos seguintes critérios:
29
Saint-Georges, 1997:30.
30
Glaser e Strauss; 1967 cit. in Burgess, 1997:60.
25
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
• Diversidade dos contextos sociais envolventes (inclusão de, pelo menos, duas
escolas em contexto urbano e de, pelo menos, duas escolas em contexto
rural);
• Diversidade na dimensão das escolas (inclusão de, pelo menos, duas escolas
com um número de alunos/as superior a 150 e de, pelo menos, duas escolas
com um número de alunos/as inferior a 75);
26
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
27
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Caso A.
(Alenquer)
Apesar de ser uma das freguesias com maior número de habitantes, não
dispõe actualmente de grande oferta de emprego. Mesmo no contexto do Município de
Alenquer, a Abrigada destaca-se pela fraca inserção da população em actividades dos
32
sectores secundário e terciário. Reconhece-se que as pessoas têm de se deslocar
para o centro urbano à procura de emprego, sendo que a maioria dos Encarregados
de Educação dos alunos da Abrigada trabalham em Lisboa.
Salienta-se ainda que a Autarquia definiu que «(…) a rede escolar deverá ser
organizada em Territórios Educativos, procurando articular uma vertente de carácter
pedagógico e outra de ordenamento territorial. Em termos pedagógicos, procura-se
favorecer a existência de recursos físicos e pedagógicos diversificados e consolidados
em agrupamentos de escolas, preferencialmente segundo lógicas verticais, e
33
complementarmente segundo lógicas horizontais» .
31
Projecto Educativo de Escola da Abrigada, 2006:7.
32
Carta Educativa do Concelho de Alenquer, 2006:15.
33
Carta Educativa do Concelho de Alenquer, 2006:117.
28
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Básica Integrada da Abrigada surgiu no ano de 1992, de modo a dar uma resposta
educativa à população envolvente, sendo a sua localização geográfica em contexto da
rede rural, na região de Lisboa. Aqui, encontram-se implementadas as seguintes
actividades de enriquecimento curricular: Actividade Física e Desportiva, Inglês,
Música, Expressão Plástica e Apoio ao Estudo. Embora não seja oficiamente uma
oferta formativa local, na prática, a Actividade de Religião e Moral acaba por integrar-
se neste naipe de ofertas à população, por acordo entre o Agrupamento e a
Associação de Pais.
34
Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas da Abrigada, 2006:103/104.
35
Ver Anexo I.
29
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
ainda apostar na requalificação do parque escolar que faça sentido para um novo
modelo de escola.
36
Entrevista 1 – Anexo II.
37
Entrevista 1 – Anexo II.
38
Entrevista 1 – Anexo II.
39
Ver Anexo II – Entrevista 5.
40
Entrevista 5 – Anexo II.
30
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
A posteriori, este relatório irá ser trabalho pelo grupo de professores, segundo
parâmetros estabelecidos pelo Agrupamento e será entregue a este, que comunicará
à entidade promotora os resultados positivos e negativos levantados no documento de
avaliação das actividades.
41
Entrevista 5 – Anexo II.
42
Ver Anexo II – Entrevista 2.
31
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
43
Ver Anexo I.
44
Ver Anexo II – Entrevista 2.
45
Entrevista 5 – Anexo II.
46
Entrevista 2 – Anexo II.
47
Entrevista 5 – Anexo II.
32
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
48
Ver Anexo II – Entrevista 2.
49
Entrevista 3 – Anexo II.
33
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
A5. Resultados
A larga maioria dos alunos está inscrita nas AEC's. Não se assiste a
desistências, ao longo do ano. Em questões de assiduidade, os alunos muito
raramente faltam, embora alguns não frequentem todas as actividades. Os
Encarregados de Educação, aquando da matrícula, podem inscrever os seus
educandos nas actividades que decidirem. As crianças encontram-se motivadas e
mostram interesse em continuar nas actividades. Os Encarregados de Educação
encontram-se satisfeitos com as actividades e com a escolha das mesmas.
34
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Caso B.
EB1 da Lousã
50
Carta Educativa do Concelho da Lousã, 2005:9.
51
Projecto Educativo do Concelhio da Lousã, 2005:3.
35
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
A EB1 da Lousã funciona num edifício de tipo P3, escola de área aberta, com
dois pisos. Esta escola tem três núcleos, um deles dedicado ao ATL, salas de aula, um
salão polivalente, uma biblioteca, uma cozinha, um refeitório e alguns gabinetes. No
espaço exterior, dispõe de um recreio.
52
Projecto Curricular de Turma do 3º ano, 2008/2009.
36
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Estas duas comissões elaboram um «(…) relatório, [que] tem tudo (…) o que
aconteceu ao longo do ano nas AEC, o positivo e o negativo também, e que dá conta
das contas e mandamos isto, fazemos questão por iniciativa nossa, mandar isto para a
53
Entrevista 11 – Anexo II.
54
Entrevista 8 – Anexo II.
37
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Sra. Ministra da Educação, para o Sr. Secretário de Estado, para a Direcção Regional
55
de Educação, para os agrupamentos e ficam lá com ele» .
55
Entrevista 7 – Anexo II.
56
Entrevista 8 – Anexo II.
57
Entrevista 8 – Anexo II.
58
Entrevista 10 – Anexo II.
38
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
59
No Inglês, observámos o uso de manuais e o recurso a canções sobre um
filme, em que as crianças mostraram-se familiarizadas com as mesmas. A Actividade
Física e Desportiva tem disponível todo o tipo de materiais necessário à sua
60
realização, tendo o professor utilizado colchões para dinamizar a aula . O teclado, as
flautas, o quadro e os cadernos foram os materiais escolhidos para a Actividade da
Música, recorrendo o professor a jogos de descoberta para incentivar os alunos a
participar.
59
Anexo I.
60
Anexo I.
61
Entrevista 8 – Anexo II.
39
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
40
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
B5. Resultados
41
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Caso C.
(Matosinhos)
62
Carta Educativa do Concelho de Matosinhos, 2006:26.
63
Carta Educativa do Concelho de Matosinhos, 2006:19.
64
Carta Educativa do Concelho de Matosinhos, 2006:2.
42
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Plástica, o Apoio ao Estudo e como ofertas locais o relaxamento, a dança entre outras
actividades.
A EB1/JI de S. Gens opera num edifício de modelo P3, escola de área aberta,
dispondo de dois pisos com ligação entre si através de um salão polivalente. Cada um
dos blocos está organizado em núcleos de 3 salas e uma zona de trabalho (sendo
numa delas em que se realizada a Expressão Plástica). Possui duas salas destinadas
ao Jardim-de-Infância, uma biblioteca, um refeitório, uma sala de Música, uma sala
das novas tecnologias e alguns pré-fabricados no espaço exterior. No espaço exterior,
ainda existe um recreio e uma horta.
65
Escola de S. Gens - Projecto Mundo Pessoa.
66
Ver Anexo 1.
43
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
67
Entrevista 14 – Anexo II.
68
Entrevista 13 – Anexo II.
69
Entrevista 14 – Anexo II.
44
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
70
Entrevista 13 – Anexo II.
71
Entrevista 15 – Anexo II.
72
Entrevista 19 – Anexo II.
45
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
73
Entrevista 15 – Anexo II.
74
Ver Anexo I.
75
Entrevista 15 – Anexo II.
76
Entrevista 15 – Anexo II.
77
Ver Anexo II – Entrevista 15.
46
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
gigantes de uma flor que estava colada ao quadro. Nesta actividade, verificou-se a
imposição de regras como um “comboio” organizado para entrar na sala, lugares
marcados e a regra de nenhum menino podia sair da sala durante o decorrer da
actividade.
Para a AFD, o Agrupamento fez uma parceria com uma Academia local para
gerir o tempo das actividades, ou seja, quando duas turmas têm, ao mesmo tempo, a
actividade, os professores das AEC organizam-se e distribuem os espaços
(rotatividade dos espaços entre a Academia e o Polivalente da escola). O Inglês
realiza-se na sala de aula e a Expressão Plástica tem uma sala própria, o que não foi
observado em outras escolas. Esta escola tem também um espaço próprio para a
execução da Actividade da Música, contudo, a actividade nem sempre é realizada
nesse espaço, por motivos de sobrelotação das salas.
78
Entrevista 15 – Anexo II.
79
Ver Anexo II – Entrevista 15.
47
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
C5. Resultados
Se a adesão das crianças nos horários normais é total, já nos horários duplos
essa participação descresce de forma significativa. Os Encarregados de Educação,
aquando da matrícula, podem inscrever os seus educandos nas actividades que
decidirem.
48
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
desenvolvimento. Este facto foi constatado com uma encenação musical que
assistimos, protagonizada por dois alunos, em que um tocava viola e outro desenhava
ao som da música, e eram acompanhados pelos respectivos pais, os quais tocavam
diferentes instrumentos musicais.
49
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Caso D.
(Borba)
80
Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas do concelho de Borba, 2005/2008:9.
81
Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas do concelho de Borba, 2005/2008:13.
50
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
82
Projecto Educativo de Agrupamento de Escolas de Borba, 2005/2008: 33,34,35.
83
Entrevista 20 – Anexo II.
84
Entrevista 20 – Anexo II.
51
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
85
Entrevista 20 – Ver Anexo II.
52
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
86
Ver Anexo II – Entrevista 21.
87
Ver Anexo I.
88
Ver Anexo II – Entrevista 21.
53
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
intervalo, muitas das vezes, muito informal, e falamos muitas coisas uns com os
outros, principalmente no intervalo, antes das aulas, falamos muitas coisas em
89
comum» . Contudo, o Agrupamento afere que a pouca articulação presente se deve à
falta de tempo e ao não pagamento de horas para reuniões entre os professores
titulares de turma e os professores das actividades de enriquecimento curricular.
D5. Resultados
89
Entrevista 21 – Anexo II.
54
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
55
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Caso E.
(Quarteira)
90
Carta Educativa do Concelho de Loulé, 2006: 27/28.
56
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
91
Carta Educativa do Concelho de Loulé, 2006:18.
57
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
92
famílias ao nível da componente de apoio à família nas escolas» . Verifica-se,
também, que esta actividade procura «(…) dotar os meninos com algumas actividades
93
supervisionadas» , defendendo que estas actividades são para manter as crianças
ocupadas. A Autarquia encontra-se a requalificar todo o parque escolar, de modo a
que os novos espaços escolares se apresentem como espaços com sentido e
adaptados a este novo modelo de escola.
92
Entrevista 26 – Ver Anexo II.
93
Entrevista 26 – Ver Anexo II.
94
Entrevista 26 – Ver Anexo II.
95
Ver Anexo II – Entrevista 27.
96
Entrevista 26 – Ver Anexo II.
97
Entrevista 26 – Ver Anexo II.
58
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
atitudes e a assiduidade dos alunos, além de uma avaliação trimestral das atitudes e
dos progressos das crianças, sendo esta folha anexada à avaliação do professor titular
de turma. Salienta-se que estes professores das AEC, também, produziram um
relatório anual sobre as actividades que dinamizam, «(…) que é depois analisado e
aprovado, tanto no Conselho de Docentes do 1º ciclo como no Conselho Pedagógico
98
do Agrupamento» .
cada. Esta actividade desenvolve-se numa sala para o seu efeito com armários com
os instrumentos musicais necessários para o seu desenvolvimento. Para o Inglês, o
horário semanal tem a duração de 90 minutos, dividido em duas sessões semanais de
45 minutos cada. A Animação Sócio-Educativa desenvolve-se em diversos espaços,
na biblioteca, bloco exterior, sala de TIC e espaço exterior (jogos), não havendo uma
sala específica para o efeito.
101
Entrevista 25 – Anexo II.
60
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
E5. Resultados
61
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Uma outra estratégia que deve permanecer e pode ser adoptada por algumas
escolas incide sobre a elaboração de um acordo inicial entre professores, Autarquia,
Agrupamento e Pais sobre os materiais a disponibilizar a todos os alunos para a
realização das actividades (não necessariamente manuais), envolvendo todos no
planeamento das actividades, de modo a que estas se constituam como ofertas
formativas significativas e com sentido para os alunos.
63
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
65
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
66
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
104
Relatório da APPI, 2007/2008: 12.
105
Relatório da APPI, 2007/2008:11.
67
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
106
Roldão, 1999:549.
68
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
k. Criar coordenações intermédias das AEC, a nível local. Como referimos atrás,
a supervisão pedagógica constitui-se como uma das maiores fragilidades de
todas as escolas que visitámos. Um dos motivos para o sucedido prende-se
com o facto de os professores titulares de turma não reconhecerem
competências nem autoridade para supervisionar especialistas de outras
áreas. Aqui, seria necessário reforçar a participação e a integração vertical dos
professores das AEC nos Departamentos dos respectivos Agrupamentos de
Escolas, nomeando um coordenador para as actividades, com horas semanais
69
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
70
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
Referências Bibliográficas
CANELAS, Ana; CORREIA, Ana Pintão; CARRAPIÇO, Dulce; LEAL, Isabel; TRIGO,
Maria Márcia; ARAÚJO, Simone Silva (1999). Cadernos PEPT (Programa
Educação para Todos) – “Modelos e propostas de intervenção”. Lisboa:
Ministério da Educação.
71
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
CLIMACO, Maria do Carmo (1995). Cadernos PEPT (Programa Educação para Todos)
– Guião Organizativo: “Observatório da qualidade da Escola”. Lisboa: Ministério
da Educação.
LEITE, Carlinda (2003). «Os desafios de uma escola para todos numa sociedade
multicultural», in Para uma escola curricularmente inteligente. Porto: Edições
ASA, pp. 18-30.
72
Actividades de Enriquecimento Curricular - Casos de Inovação e Boas Práticas
SOUSA, Alberto B. (2003). Educação pela Arte e Artes na Educação. Lisboa: Instituto
Piaget.
Outros Documentos:
Legislação Consultada:
73