PDZ Vitoria 2023
PDZ Vitoria 2023
PDZ Vitoria 2023
ZONEAMENTO (PDZ)
VERSÃO PRELIMINAR
AGOSTO/2023
1
Disponível em:
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/desestatizacao/processos-em-
andamento/leilao-01-2022-ppi-pnd. Acesso em: 03 julho de 2023
2
Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-61-de-10-de-junho-de-2020-261494737.
Acesso em: 03 julho de 2023
Horizontes de planejamento:
No âmbito do planejamento portuário nacional, foram utilizados como fontes o Plano Nacional de
Logística Portuária (PNLP) publicado em 2019, o Plano Mestre do Complexo Portuário de Vitória
e Barra do Riacho (2019), cuja elaboração ocorreu durante o ano de 2018, sendo que os dados do
último ano observado foram de 2017. Também foram consultadas as informações contidas PDZ
vigente do Porto de Vitória, aprovado pela Portaria MInfra nº 1.870, de 13 de maio de 2019.
1. INFORMAÇÕES GERAIS........................................................................... 9
Localização ......................................................................................................... 9
2. ZONEAMENTO ...................................................................................... 14
2.10.5. Ro-Ro............................................................................................................. 39
Reordenamento espacial das áreas para o curto, médio e longo prazo .......... 44
6. ISPS CODE............................................................................................. 58
8. ACESSOS TERRESTRES......................................................................... 72
Rodoviários ....................................................................................................... 72
Ferroviários ....................................................................................................... 76
Dutoviários........................................................................................................ 79
Hidrovias ........................................................................................................... 85
Vitória ................................................................................................................ 86
11.1.1. Conclusão do projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente (CLPI) ........ 103
11.1.4. Execução das obras e dos projetos previstos para as vias rodoviárias internas
da margem de Vila Velha do Porto de Vitória ............................................................. 104
11.3.5. Fomento à conclusão das demais obras e projetos previstos para as vias de
acesso às instalações portuárias do Complexo ........................................................ 114
11.3.6. Estudo para a concessão dos ramais ferroviários inativos do Porto de Vitória
114
Localização
O Porto Organizado de Vitória é um porto marítimo, localizado nos municípios de Vitória e Vila
Velha, no estado do Espírito Santo (ES). O acesso às instalações portuárias localizadas em Vitória
ocorre pelo endereço Avenida Getúlio Vargas, 556, Centro, Vitória, ES, CEP 29.010-420. O acesso
principal às instalações de Vila Velha se dá pela Estrada de Capuaba, S/N, Ilha das Flores, Vila
Velha, ES, CEP 29.115-900. Ainda na margem de Vila Velha existem instalações portuárias
localizadas nos bairros de Paul e São Torquato, de modo que podem ocorrer acessos pela Rua
Vila Isabel, na área explorada pela Prysmian e pela Av. Anésio José Simões, área do antigo
Terminal de São Torquato e atualmente disponível para exploração portuária.
A Autoridade Portuária está sediada na Rua Izidro Benezath, 48. Enseada do Suá, Vitória. Na
Figura 1 segue a localização e poligonal do Porto Organizado.
Marcos Legais
4
Disponível em: https://vports.com.br/wp-content/uploads/2023/07/Normap-I-Vitoria.pdf. Acesso em: 28
de julho de 2023.
Figura 6 – Identificação das áreas com contratos de exploração6 e de passagem no Porto de Vitória– cenário atual
Na Tabela 4 consta a descrição das áreas afetas às operações portuárias e que possuem
contrato de exploração ou contratos de passagem.
5
No Contrato de Concessão está prevista a exploração das áreas e instalações portuárias, entretanto, sem a
figura jurídica do arrendamento. Assim, no PDZ para fins de alinhamento com a Portaria nº 61/2020 (MInfra) a
nomenclatura arrendamento/arrendatário foi mantida. Contudo, as formas previstas pelos respectivos
instrumentos contratuais efetivamente se referem à exploração das áreas e instalações
6
Os contratos de exploração vigentes possuem diferentes datas de vencimento, que variam conforme
contrato. Todas as áreas em destaque, no mínimo, até o final de 2023 possuem contrato de exploração.
A localização pode das áreas disponíveis para exploração portuária consta na Figura 7, e na
Tabela 5 está descrita a listagem dessas áreas.
Figura 7 – Identificação das áreas disponíveis para exploração portuária no Porto de Vitória – cenário atual
7
No Contrato de Concessão está prevista a exploração das áreas e instalações portuárias, entretanto, sem a
figura jurídica do arrendamento. Assim, no PDZ para fins de alinhamento com a Portaria nº 61/2020 (MInfra) a
nomenclatura arrendamento/arrendatário foi mantida. Contudo, as formas previstas pelos respectivos
instrumentos contratuais efetivamente se referem à exploração das áreas e instalações.
8
Em geral, correspondem a áreas calculadas de acordo com as poligonais aproximadas. Futuramente, a partir
do refinamento da base de dados georreferenciada, os tamanhos das áreas poderão sofrer ajustes.
9
Em geral, correspondem a áreas calculadas de acordo com as poligonais aproximadas. Futuramente, a partir
do refinamento da base de dados georreferenciada, os tamanhos das áreas poderão sofrer ajustes.
Entidade Representativa
10 Prédio 3 947,54 Sim Não
(OGMO)
Estacionamento Prefeitura
Municipal de Vila Velha Estacionamento veículos
18 457,92 Sim Não
(PMVV) - Posto de Saúde leves
Dona Branca
Anexo 07 - Área de São Área ocupada sem fins
19 18079,24 Não Não
Torquato n.º 3 portuários
Anexo 06 - Área de São Área ocupada sem fins
20 2509,53 Não Não
Torquato n.º 2 portuários
Subestação de energia
22 Subestação berço 905 68,87 Não Não
elétrica
23 Gerador Berço 905 26,65 Infraestrutura de serviço Não Não
24 Contêiner de apoio 14,89 Área de apoio a operação Não Não
Rede de combate a incêndio
Sistema de combate a
25 905 – cisterna e casa de 63,81 Não Não
incêndio
bombas
26 Antiga área de apoio da Vale 418,54 Estrutura desativada Não Não
Depósito de entulho –
27 71,94 Área de apoio a operação Não Não
Limpeza de cais
28 Área de aguardo do berço 905 27,28 Área de apoio a operação Não Não
Gerador áreas
66 79,13 Subestação Não Não
Administrativas Capuaba*
Subestação – Armazéns
80 61,77 Subestação Não Não
Lonados
Portaria Principal – Acesso
81 2.178,13 Controle de acessos Não Não
Capuaba
Figura 9 – Identificação das áreas não afetas às operações portuárias em exploração indireta no Porto de Vitória –
cenário atual
No Porto Organizado de Vitória, existe uma área disponível para exploração indireta, com
a Figura 10 é possível observar a atual área não operacional disponível no Porto de Vitória,
caracteriza na Tabela 8.
Figura 10 – Identificação das áreas não afetas às operações portuárias disponíveis para exploração indireta no
Porto de Vitória – cenário atual
Tabela 8 – Áreas e instalações não afetas às operações portuárias disponíveis para exploração indireta no
Porto de Vitória – cenário atual
Área
Nº da Onerosa Utilização
Identificação da área aproximada Destinação
área 10 (sim/não) atual
(m²)
1 Prédio 4 349,51 Multipropósito Sim Disponível
2 Armazém 4 1.625,26 Multipropósito Sim Disponível
Fonte: Vports (2023)
10
Em geral, correspondem a áreas calculadas de acordo com as poligonais aproximadas. Futuramente, a partir
do refinamento da base de dados georreferenciada, os tamanhos das áreas poderão sofrer ajustes.
Dentro dos limites da área do Porto Organizado de Vitória está a Companhia Portuária de
Vila Velha (CPVV) autorizada pela ANTAQ por meio do Contrato de Adesão nº 54, de 2014
(Adaptação), a movimentar e armazenar carga geral e granel líquido e cujas operações se
referem atualmente a cargas de apoio offshore que visão o atendimento da indústria de
óleo e gás.
11
Disponível em:
https://sei.antaq.gov.br/sei/modulos/pesquisa/md_pesq_documento_consulta_externa.php?9LibXMqGnN7gSpLFO
OgUQFziRouBJ5VnVL5b7-UrE5RfGtUvOzXMmV04IjanmUFrLjf0OKu4sT-
8y6UZp0LnO_8WVhh5srixJBwnnmMOlvBuksGCUiFU_h7c2yRyEvO3. Acesso em: 30 março 2023.
Como parte das funções da Autoridade Portuária, está a exploração do Porto Organizado
tendo como objetivo o permanente desenvolvimento econômico e a eficiência na
execução dos serviços portuários, observadas a legislação e regulamentação pertinentes.
Devido à sua intensa ligação com a atividade econômica, o ambiente portuário é bastante
dinâmico, o que é reflexo também das variações de mercado.
Este PDZ, desenvolvido a partir da ótica de uma Autoridade Portuária Privada, foi i)
elaborado considerando as prospecções comerciais da Vports, de modo que o uso de
áreas, berços e infraestruturas pudessem atender aos potenciais clientes interessados no
uso e exploração das áreas do Porto Organizado, e ii) validando as demandas e prospecções
comerciais com projeções do Plano Mestre do Complexo Portuário de Vitória e Barra do
Riacho, datado de 2019, tendo 2016 como ano-base, e de iii) análises próprias de mercado
realizadas pela Vports a título de confirmação e uso das infraestruturas.
Além disso, nas projeções foram incluídos uma série de informações obtidas de:
Cabe destacar que desde o início da Concessão do Porto de Vitória (Edital nº 01/2022 –
PPI/PND, Contrato de Concessão nº 01/2022), novos contratos de exploração portuária já
2.10.2. Contêineres
O canal de acesso do Porto não permite o recebimento dos navios conteneiros de grande
porte, o que afeta a oferta de serviços diretos de longo curso. Por outro lado, a recente
aquisição da maior parte das ações da Log-In por uma empresa subsidiária da MSC,
armadora que é uma das principais empresas mundiais em transporte de contêineres, traz
12
Disponível em: https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/plano-decenal-de-
expansao-de-energia-2030. Acesso em: 11 maio 2023.
Uma vez que o setor de celulose na região de influência não possui atualmente nenhum
plano de expansão, entende-se que comportamento histórico da operação de soda
cáustica, que registrou uma taxa de 1,51% ao ano, irá se manter nos próximos anos,
movimentando aproximadamente 250 mil toneladas em 2040.
2.10.4.1. Granito
Sendo o principal estado produtor de granito, o Espírito Santo exporta o produto na forma
de blocos através do Porto Organizado de Vitória e dos TUPs Portocel e Praia Mole, tendo
como principais destinos a Ásia e Europa. Já as placas manufaturadas são exportadas por
contêineres, e, por isso tem sua projeção segmentada.
13
Disponível em: https://abirochas.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Historico-Brasileiro-no-Mercado-
Internacional-2021.pdf. Acesso em: 11 maio 2023.
2.10.5. Ro-Ro
2.10.5.1. Veículos
Fatores como crises econômicas e o valor do dólar são estreitamente vinculados com a
importação de veículos, assim sendo complexa a previsibilidade de sua demanda. Nos
últimos anos, restrições de oferta de componentes para fabricação dos veículos,
No longo prazo, a demanda projetada pela Vports é inferior à do Plano Mestre em razão de
partir de um valor médio histórico menor, apesar de prever-se a mesma taxa de
crescimento, atingindo cerca de 50 mil toneladas em 2040.
2.10.6.1. Trigo
14
Disponível em: https://www.byd.com.br/marco-na-historia-dos-carros-no-brasil-byd-chega-a-bahia/.
Acesso em: 04 jul. 2023.
2.10.6.2. Malte
O crescimento da demanda por malte no Porto pode ser explicado pela expansão da
indústria cervejeira no Espírito Santo, de acordo com o MAPA15, no período entre 2017 e
2021, o número de cervejarias no estado teve um crescimento médio anual de 53,3% ao
ano. Além disso, unidades industriais de cervejarias se instalaram na área de influência do
porto.
2.10.7.1. Fertilizantes
15
Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/inspecao/produtos-
vegetal/publicacoes/anuario-da-cerveja-2021.pdf. Acesso em: 31 mar. 2023.
2.10.7.3. Escória
No ano de 2022 houve uma queda significativa da movimentação, porém a tendência para
o ano 2023 é de recuperação de parte dos volumes. A expectativa é que a partir deste ano
a movimentação cresça a uma taxa média de 1,9% a.a., como projetado pelo Plano Mestre,
atingindo em 2043, o embarque de 412 mil toneladas de escória.
2.10.7.4. Ferro-Gusa
Espera-se que, a partir de 2025, o coque de petróleo passe a ser movimentado na ferrovia,
tendo como origem municípios em Minas Gerais. Assim, a expectativa é de agregar cerca
de 650 mil toneladas da carga e movimentar aproximadamente 750 mil toneladas de coque
em 2025. A partir daí, ocorre um crescimento mais lento, com uma taxa média de 2,9% a.a.
No período entre 2010 e 2019 o Porto de Vitória movimentava cerca de 250 mil t./ano de
concentrado de cobre. A partir de 2020, parte dessa carga passou a ser escoada no Porto
do Açu e as operações no Porto de Vitória cessaram em 2022. Por outro lado, em 2023 tem-
se registrado algumas operações com outros concentrados minerais e produtos de
natureza semelhante, e assim, mesmo que de forma spot, espera-se que as
movimentações de concentrados alcancem volumes entre 150 e 200 mil t/ano, no curto
prazo.
O farelo de soja é utilizado como insumo para ração animal e produtos alimentícios.
Atualmente a carga não é movimentada no Porto, mas os novos investimentos previstos
na ferrovia reforçam a expectativa de ampliação da relação dos polos agrícolas do noroeste
de Minas Gerais e do leste de Goiás com o Porto de Vitória. Também, devido ao fato do
Terminal de Tubarão não ter mais capacidade de expansão, tende a existir um maior fator
de competitividade na movimentação dessa carga.
Assim, espera-se que o farelo de soja comece a ser movimentado no Porto de Vitória em
2025 na ordem de 1 milhão de toneladas ao ano. A partir da taxa média de crescimento de
1,2% a.a., a perspectiva é de uma movimentação de aproximadamente 1,45 milhões de
toneladas em 2043 no cenário tendencial.
exploração indireta
Nesse contexto, cabe pontuar que durante a elaboração do presente PDZ havia diversas
negociações para fechamento de novos contratos em andamento, haja vista as mudanças
gerenciais e de estratégia da Vports iniciadas com o processo de concessão (Edital nº
01/2022 – PPI/PND, Contrato de Concessão nº 01/2022). Dessa forma, procurou-se
desenvolver um reordenamento espacial que atendesse, de forma geral, às expectativas
de planejamento do Porto mediante essas condições.
16
Leia-se exploração portuária
17
Leia-se exploração portuária
Rearranjo das áreas não afetas a operação, que hoje encontram-se espalhadas
pela área portuária e em diversas edificações de pequeno porte, o que permitirá
uma melhor exploração do espaço portuário e desenvolvimento das atividades
portuárias, otimizando os fluxos operacionais.
18
Em geral, correspondem a áreas calculadas de acordo com as poligonais aproximadas. Futuramente, a partir
do refinamento da base de dados georreferenciada, os tamanhos das áreas poderão sofrer ajustes.
Energia Elétrica
Abastecimento de Água
A Tabela 14 retrata a projeção do consumo mensal de água (m³) para o Porto Organizado
de Vitória no curto, médio e longo prazo.
O VTMIS do Porto de Vitória opera continuamente (24 horas por dia e nos 7 dias da semana)
nos canais 16 e 73 do VHF marítimo. Todas as embarcações, no interior da área de
responsabilidade do VTMIS, devem, compulsoriamente, guarnecer permanentemente
esses canais (16 e 73) para ciência das informações relevantes do tráfego de embarcações
e dados meteoceanográficos da região.
Visibilidade;
Maré;
Pressão atmosférica;
Temperatura do ar e do mar;
Umidade relativa;
Quantidade de chuva; e
19
Disponível em: https://vports.com.br/operacoes/. Acessado em: 27 jun. 2023
O controle dos acessos ocorre por meio de crachás que são habilitados
(gravados) posteriormente ao deferimento do cadastro do funcionário no Cais de
Capuaba – Portaria Principal. Os horários e dias de atendimento estão disponíveis
no site da Vports.
O projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente (CLPI) não chegou a entrar em operação
no Porto de Vitória, que atualmente conta com um sistema de agendamento próprio
integrado com todos os terminais do Porto. Esse sistema se comunica com os
O Porto de Vitória ainda possui vigente a LAR nº 16/2022, que se refere ao gerenciamento
de área contaminada ou sob suspeita de contaminação no Terminal de Granéis Líquidos
São Torquato. Ainda, aguarda a emissão da Licença Municipal referente ao VTMIS, que foi
protocolada na Prefeitura Municipal de Vila Velha.
O acesso rodoviário ao Porto Vitória se dá, principalmente, por meio da portaria situada na
margem do município de Vila Velha (Av. Capuaba), que concentra o maior volume de
veículos em consequência da movimentação portuária que também é maior nessa região.
Na margem de Vitória, há a Portaria da Ilha do Príncipe (PDIP), que dá acesso ao Cais
Comercial. Além dessas, existem as portarias de acesso aos terminais arrendados e ao
CPVV. Com a Figura 18 é possível ter uma visão geral dessas portarias e das vias de
circulação rodoviárias localizadas dentro da poligonal.
O acesso ao Porto pela margem de Vitória se dá a partir da Av. Alexandre Buaiz e da Av. Elías
Miguel, em frente ao acesso da portaria há um cruzamento que envolve a Av. Alexandre
Buaiz, a Av. Elías Miguel, a Av. Jurema Barroso e a Rua Beresford Martins Moreira.
Atravessando esse cruzamento, tem-se acesso a Portaria PDIP exibida na Figura 19 (A).
Durante a elaboração do presente documento o controle de acesso dos veículos era
realizado pela Portaria PDIP.
Todavia, no âmbito do projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente (CLPI) uma nova
portaria foi implantada, contendo os equipamentos necessários para a realização do
controle automatizado dos veículos que acessam o Porto, conforme exibe a Figura 19 (B).
Cabe mencionar que, como já pontuado no item 4.2 há um novo sistema de agendamento
para o acesso de veículos, diferente do previsto no CLPI, o qual opera de forma integrada
com os equipamentos presentes na nova portaria. Assim, partir de setembro de 2023 o
controle dos veículos será concentrado nessa portaria, que já é denominada de Portaria
Principal.
A B
Fonte: Google Maps (2023) e Acervo próprio
Figura 20 – Localização das portarias e disposição das vias de circulação – margem de Vitória
Para os horizontes de curto, médio e longo prazo a expectativa é de que essas estruturas
sejam mantidas.
Na margem de Vila Velha, através do acesso da Av. Capuaba, trafega o maior volume de
veículos destinados ao Porto. A chamada de Portaria Secundária - Figura 22 (A), até o início
Figura 22 – Portaria Secundária (A) e Portaria Principal (B) – margem de Vila Velha
A B
Fonte: Google Maps (2023)
Além das 2 portarias supracitadas, existem mais 7 portarias relacionadas ao acesso dos
terminais arrendados na margem de Vila Velha, que podem ser observadas com a Figura 23,
conjuntamente com as vias de circulação rodoviária localizadas dentro da poligonal.
Figura 23 – Localização das portarias e disposição das vias de circulação – margem de Vila Velha
Com relação aos acessos internos, da Portaria Principal até a Portaria Secundária, a
pavimentação é composta por pavimento de concreto rígido, piso intertravado de
concreto e pavimentação asfáltica. A via está bem iluminada, sinalizada e em bom estado
de conservação.
Próximo à saída da Portaria Secundária existem duas balanças rodoviárias que operam em
sentido duplo de pesagem para minimizar as filas de caminhões. Nas proximidades das
balanças se encontra a pera ferroviária, em o geral, a pavimentação da área interna da pera
ferroviária está em bom estado de conservação.
O acesso ao TVV se dá por meio de sua portaria, o terminal conta com vias internas de 3 m
de largura, por sentido, pavimentadas com piso intertravado de concreto, em bom estado
de conservação. Além do TVV, a Av. Capuaba também dá acesso aos terminais da retroárea
(Área 6 e 7), e ao CPVV, cujas condições de trafegabilidade também se encontram em bom
estado.
O Terminal Portuário de Peiú (TPP) tem cerca de 1,5 quilômetro de vias internas, com 6
metros de largura (a seção), em bom estado de conservação. O terminal possui um
estacionamento interno que atende a carros e caminhões. Não há uma definição específica
de layout das vias na área interna do TPP, pois a configuração muda conforme a
necessidade de operação. O Terminal trabalha com armazéns lonados temporários, de
modo que a área pode voltar a ser tornar um pátio, a depender da carga movimentada.
O Terminal do Paul-Gusa (berço 905), conta com uma via rodoviária destinada a veículos
leves e duas linhas ferroviárias, uma que é atualmente utilizada na movimentação e outra
que se encontra fora de uso. Maiores informações sobre as vias férreas são tratadas na
seção a seguir (7.2).
Com acesso por meio da Rua Vila Isabel, o Terminal da Prysmian possui uma via de
circulação interna, com sentido duplo e em bom estado de conservação. Em suma, as
características das vias de circulação rodoviária do Porto na margem de Vila Velha,
encontram-se descritas na Tabela 21.
A alteração desse layout considera a flexibilidade das operações, de maneira que poderão
se tornar áreas arrendadas. Em adição, a depender de contratos futuros pode haver ajustes
nas vias de circulação, buscando melhor aproveitamento das áreas operacionais. Contudo,
uma vez que não há uma determinação específica de alteração nas vias de circulação
rodoviárias, para os horizontes de planejamento de curto, médio e longo prazo, considera-
se que a organização e capacidade dessas vias serão mantidas.
O acesso ferroviário ao Porto de Vitória ocorre através da Estrada de Ferro Vitória Minas
(EFVM), sob a concessão da Vale e operada pela VLI Logística, por meio do regime de direito
de passagem. Todo perímetro do Porto possui linhas férreas com bitola métrica (1,00 m) e
limite de velocidade equivalente a 5 km/h. Além dos ramais que dão acesso aos terminas,
há uma pera ferroviária, sob responsabilidade da Vports, no centro da referida pera se
encontram instaladas estruturas de armazenagem.
Uma vez que a via férrea é um importante meio para escoamento dos produtos
armazenados ou transportados no Porto de Vitória, contudo, há necessidade de maiores
investimentos e manutenções para a atração de novas cargas. Desse modo e alinhado ao
Contrato de Concessão estão previstos investimentos voltados à recuperação das vias
férreas de Capuaba e seus acessos.
Nesse contexto, com o objetivo de sanar essa situação, estão previstos investimentos
para realização de obras como:
Atualmente, o trecho de circulação ferroviária no Porto está com baixa utilização, contudo,
a expectativa é que os investimentos supracitados sejam realizados no horizonte de curto
prazo, com as obras concluídas até do final de 2024. Em adição, nos horizontes de médio e
longo prazo estão sendo estudados novos investimentos que consideram dentre outras
melhorias, a possibilidade de expansão da pera ferroviária. Entretanto, dado o nível de
incerteza e o grau de maturidade dos projetos não está definido o desenho do eventual
novo layout ferroviário interno do Porto de Vitória.
Rodoviários
De forma mais específica, sobre as rodovias que chegam ao Porto cabe mencionar:
A Rua Manoel Gilson da Silva, a Praça Getúlio Vargas, a Av. Graça Aranha, a Rua
Magno Coutinho e a Av. Senador Robert Kennedy, encontram-se no município de
Vila Velha e dão acesso à Ponte Florentino Avidos, bem como às instalações do
Porto situadas no bairro de São Torquato, em Vila Velha.
A Rua Vila Isabel, também em São Torquato, dá acesso a área da Prysmian e a Av.
Anésio José Simões, no mesmo bairro, dá acesso a portaria de veículos leves do
Cais do Paul. Nessas proximidades há conexão com a Av. Vale do Rio Doce, em
Cariacica, onde se encontram alguns terminais logísticos.
O mapa da Figura 28 exibe de modo mais detalhado os acessos rodoviários situados mais
próximos ao Porto de Vitória.
Figura 28 – Mapa detalhado com os acessos rodoviários que chegam ao Porto de Vitória
Para entrada: Ponte Florentino Avidos (Cinco Pontes) ou Ponte Mal. Costa e Silva
(Segunda Ponte), Av. Alexandre Buaiz, Av. Elias Miguel e Av. Getúlio Vargas.
Para saída: Av. Jurema Barroso, Av. Elias Miguel, Rua Beresford Martins Moreira,
Rua Aterro da Condusa, Av. Nair Azevedo Silva, Ponte Marechal Costa e Silva
(Segunda Ponte) ou Ponte Florentino Avidos (Cinco Pontes) e Av. Presidente
Florentino Avidos.
Com relação ao município de Vila Velha, os principais conflitos identificados ocorrem na Av.
Capuaba em razão do elevado adensamento e da presença de conflitos esporádicos com a
comunidade local, que por vezes, realiza paralizações da via, motivados por eventos que
não estão necessariamente relacionados ao Porto.
Para saída: Av. Capuaba, Rod. Darly Santos ou Av. Carlos Lindemberg.
Ferroviários
O Porto de Vitória é atendido pelo modo ferroviário na margem de Vila Velha, por meio de
duas concessionárias a Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) e a Ferrovia Centro-Atlântica
(FCA), de modo que há conexão ferroviária com os estados Espírito Santo, Minas Gerais,
São Paulo, Goiás e o Distrito Federal.
A EFVM integra o sistema multimodal de logística da Vale S.A., que possui a concessão do
transporte ferroviário de carga e passageiro da EFVM por 30 anos (de 1997 a 2027),
prorrogáveis por mais 30 a partir da data de 01/07/2027. Conforme ANTT (2023)20, a EFVM
dispõe de 894,2 km de extensão em linhas de bitola métrica, contendo trechos duplicados.
Quanto à disposição geográfica, a EFVM está inserida na região Sudeste, abrangendo os
estados do Espírito Santo e Minas Gerais, interligando as cidades de Vitória e Belo
Horizonte. Além disso, a ferrovia tem conexão com a FCA e com a MRS Logística S.A (MRS),
como pode ser observado na Figura 29.
20
Disponível em: https://www.gov.br/antt/pt-br/assuntos/ferrovias/concessoes-ferroviarias/vale-estrada-
de-ferro-vitoria-a-minas Acessado em: 19 abr. 2023
Dentre as principais cargas movimentadas pela EFVM, com origem ou destino no Espírito
Santo, que em geral se concentram nas instalações portuárias do Complexo de Tubarão,
TUP Portocel e Porto de Vitória, destaca-se: minério de ferro, carvão, coque, celulose,
produtos siderúrgicos, fertilizantes, pedras em blocos e placas e toras de madeira. O
minério de ferro, exportado pelo TUP Tubarão, corresponde por mais de 90% das cargas
com destino no estado, trata-se do sentido de maior volume de movimentação de cargas
movimentadas pela ferrovia.
As movimentações que ocorrem na malha ferroviária da FCA, são realizadas pela operadora
ferroviária VLI Multimodal S.A., a qual acessa o Complexo Portuário por meio da EFVM, sob
a modalidade de direito de passagem. No acordo existente entre Vale e a VLI, o
licenciamento, os maquinistas, a operação dos trens, assim como o controle de circulação
(feito pelo Centro de Controle de Operações) são de responsabilidade da Vale, ao passo
que as locomotivas e vagões são de responsabilidade da VLI.
Cabe mencionar que o ramal da FCA que atende ao Porto de Vitória, partindo da margem
de Vila Velha em direção ao estado do Rio de Janeiro, está desativado. Por outro lado,
pontua-se que há o projeto de uma nova ferrovia chamada Ferrovia Vitória-Rio (EF-118).
No Espírito Santo, essa ferrovia compreende o trecho entre os municípios de Santa
Leopoldina e Presidente Kennedy. Esse projeto é uma contrapartida negociada com a Vale,
relacionada à renovação da concessão da EFVM. A Vale é a responsável pela execução do
Ramal Anchieta (Santa Leopoldina – Anchieta)23
21
Disponível em: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/centrais-de-conteudo/map-ferro-concessoes-
pdf
22
Disponível em: https://www.gov.br/antt/pt-br/assuntos/ferrovias/concessoes-ferroviarias/ferrovia-
centro-atlantica-s-a Acessado em: 19 abr. 2023
23
Disponível em: https://www.vale.com/w/vale-e-governo-do-espirito-santo-apresentam-avancos-do-
projeto-do-ramal-anchieta/-/categories/1968797 Acessado em: 27 jul. 2023
Um terminal ferroviário é uma estrutura física dotada de desvios ferroviário, em que são
realizadas operações de carga, descarga, transbordo intermodal e armazenagem por meio
de instalações e equipamentos apropriados. Na Figura 30 e Tabela 24 na encontram-se
identificados os principais terminais localizados no entorno do Porto de Vitória e que
possuem alguma influência nas movimentações do Porto.
O Terminal Aroaba é onde os vagões do tipo gondola chegam com o ferro-gusa, que tem
origem em Belo Horizonte e Presidente de Moraes. Então, a carga passa a ser transportada
em vagões menores do tipo HD, que seguem de forma cadenciada até o Pátio Vitória/Porto
Velho, onde ocorre a separação da composição em lotes de 14 vagões, que corresponde a
capacidade de recebimento da linha ferroviária situa dentro do Terminal de Paul, onde a
carga é exportada.
Entre o Pátio Vitória/Porto Velho e o Porto de Vitória, está situada a Estação Ferroviária de
Argolas, cujo prédio pertence ao patrimônio histórico tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Segundo o IPHAN, há uma área contígua
à estação que é utilizada entre duas e três vezes por semana para realizar manobra dos
trens.
Ainda no que se refere aos pátios situados no entorno do Porto, no pátio ferroviário de
Pedro Nolasco ocorre o embarque e desembarque dos passageiros que utilizam o Trem de
Passageiros da Vale, o qual faz a rota Vitória-Minas. Salienta-se que o tráfego das
composições de passageiro não causa empecilhos ao tráfego das composições de carga,
tampouco às operações portuárias.
Além dos pátios mencionados, situam-se nas proximidades do Porto, ao longo do ramal
ferroviário da EFVM: o Terminal Ferroviário de Santana, o Terminal TORA, o Terminal da
Multilift e o Terminal Ecologics. Todos estão ativos e realizando operações logísticas.
Dutoviários
As dutovias que hoje chegam no Porto se encontram na margem de Vila Velha, mais
especificamente nos berços 905 e 207. O terminal da Oiltanking, situado no bairro de São
Torquato, fora da poligonal, conecta-se com ambos os berços, o Terminal Portuário do
Canal de Acesso
O canal de acesso ao Porto de Vitória tem cerca de 8 km e largura média de 120m. O Canal
Externo se inicia entre a boia do Baixio Grande Sudeste e se estende até a Ponte Deputado
Darcy Castello de Mendonça (Terceira Ponte), onde tem início o Canal Interno, que segue
até o Farolete São João. A profundidade de projeto do canal é de 13,50m e a profundidade
de dragagem é de 14,00m.
Figura 33 – Canal de acesso aquaviário, áreas da bacia de evolução e de fundeio do Porto de Vitória
24
Disponível em: https://www.marinha.mil.br/cpes/sites/www.marinha.mil.br.cpes/files/NPCP-
ES%20122022.pdf. Acesso em: 14 de abril de 2023.
25
Disponível em: https://vports.com.br/wp-content/uploads/2023/07/Normap-I-Vitoria.pdf. Acesso em: 28
de julho de 2023.
Tabela 25 – Principais restrições referentes aos navios que acessam o Porto de Vitória
Carga Porta- Petroleiros e
Parâmetro Graneleiro Passageiros Ro-Ro
geral contêiner tanque
Porte bruto máximo
70.000 70.000 55.000 55.000 10.000 30.000
(TPB)
Calado máximo 11,20 m + maré, limitado a 12,50m 10,60 m + maré 10,67 m + maré
Comprimento total
244,99 m
máximo
Calado aéreo
51,80 m (considerando maré de 1,81 m)
máximo
Fonte: Normap 1
Tabela 27 – Principais restrições referentes aos calado navios nas manobras de saída durante o período
noturno no Porto de Vitória
Carga Porta- Petroleiros e Ro-
Parâmetro Graneleiro Passageiros
geral contêiner tanque Ro
Calado para navios com 10,60 m + maré
comprimento total 11,20 m + maré limitado a 12,50 m limitado a 11,75 10,67 m
máximo até 205,99 m m
Calado para navios com
10,60 m + maré
comprimento total
11,20 m + maré limitado a 11,45 m limitado a 10,85 9,75 m
máximo entre 206,00 m e
m
220,99 m
Fonte: Normap 1
Bacia de Evolução
A área de manobra dos navios que acessam ao Porto de Vitória situa-se entre a Ilha das
Cobras e a Ponte Florente Ávidos (Cinco Pontes) e não possui limites demarcados. A
profundidade de projeto é de 12,70 m com fundo de pedra e a profundidade de dragagem é
de 13,0 metros.
As restrições para giro variam de acordo com as características dos navios, conforme
apresentado na Tabela 28. As manobras de giro de navios com calado superior a 10,67 m
serão realizadas uma hora antes da preamar.
Áreas de Fundeio
O Porto de Vitória possui três fundeadouros externos cujos principais parâmetros são
apresentados na Tabela 29. O Porto de Vitória não tem fundeadouros internos, entretanto,
a critério da Administração do Porto, e com consentimento da Autoridade Marítima, a Área
de Manobra poderá ser usada como fundeadouro interno em situações emergenciais ou
para a salvaguarda da vida humana no mar.
Área de 1.733.372,68 Entre 16 e 20º 20’ 12” S 040º 15’ 06” W Embarcações de apoio
fundeio 23m 20º 20’ 12” S 040º 16’ 00” W marítimo
nº 6 20º 20’ 48” S 040º 16’ 00” W
20º 20’ 48” S 040º 15’ 06” W
Área de 1.605.241,12 Entre 20 e 20º 17’ 54” S 040º 13’ 12” W Navios ou embarcações a
fundeio 27m 20º 18’ 12” S 040º 13’ 42” W serem submetidos a
nº 4 20º 18’ 48” S 040º 13’ 42” W Inspeção Naval, Inspeção
20º 19’ 18” S 040º 13’ 12” W da Polícia Federal
(DEPOM), Inspeção de
Saúde (ANVISA) ou
mediante concessão da
Autoridade Marítima
Fonte: Normap 1
Hidrovias
Localizado na região central da cidade de Vitória, o Porto que leva o mesmo nome deste
município, contribuiu para o processo de desenvolvimento da região, de forma que houve
inclusive necessidade de expansão para a margem do outro lado do canal. O início dessa
expansão se deu na década de 1940, quando a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) montou
a estação de embarque de minério Pedro Nolasco (atualmente desativada), em Vila Velha.
Na mesma época, houve a construção do Terminal de Granéis Líquidos e da instalação do
Cais de Paul. Mais tarde, no final da década de 1970 foi inaugurado o Cais de Capuaba.
Vitória
Segundo dados do IBGE (2022)26, a população de Vitória em 2022 era de 322.869 pessoas,
com densidade demográfica de 3.324,33 hab/m². Em 2021, o salário médio mensal era de 4
salários-mínimos, a proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de
26
Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/vitoria/panorama Acesso em: 24 de julho de 2023.
Centro
Ilha do Príncipe
Parque Moscoso
Vila Rubim.
27
Disponível em: https://sistemas.vitoria.es.gov.br/atosnormativos/arquivos/2018/L9271.PDF. Acesso em:
15 de maio de 2023.
Centro, Parque Moscoso e Vila Rubim: Zona de Ocupação Preferencial 5 (ZOP 5),
caracterizada por áreas de maior potencial de adensamento urbano,
apresentando usos residenciais e não residenciais, objetiva induzir processos de
transformações urbanas, preservando marcos significativos da paisagem e
estimulando o uso múltiplo.
Ainda com relação a possíveis obras dentro da poligonal, na margem de Vitória, deve-se
considerar que o Armazém I, construído em 1929, é um imóvel identificado como de
interesse de preservação no Grau de Proteção (GP) GP1 e GP2, com o código I019. O que
implica em:
Em termos de hierarquia viária, conforme o PDU (2018), as vias que dão acesso ao Porto
são classificadas como arteriais metropolitanas. A malha viária do entorno do Porto conta
com uma ciclovia localizada na fronteira da poligonal ao longo da Av. Elias Miguel e da Av.
Getúlio Vargas. Constam no PDU (2018) diretrizes para ampliar a malha cicloviária
municipal.
Nesse sentido, de acordo com a SEDEC, está em elaboração pela PMV o projeto para
revitalização da Av. Beira Mar, com foco em ciclistas e pedestres. O projeto considera um
avanço sobre o mar, por meio de uma estrutura suspensa, dessa forma não há necessidade
de aterro. O trecho abrange do Portal do Príncipe até a altura do Horto. Nesse âmbito,
destaca-se também o Projeto Calçada Cidadã que prevê a requalificação das calçadas ao
longo dos armazéns da Av. Getúlio Vargas e é uma das obrigações de investimentos
previstas na Concessão. Esses projetos encontram-se no contexto da revitalização do
Centro, que deve envolver outras ações da PMV.
Vila Velha
Conforme IBGE (2022)31, a população de Vila Velha em 2022 era de 467.722 pessoas, com
densidade demográfica de 2.224,86 hab/m². Em 2021, o salário médio mensal era de 2,1
28
Disponível em: https://www3.al.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/html/lec8722017.html
Acesso em: 18 maio de 2023
29
Disponível em: https://diariodotransporte.com.br/2023/04/10/vitoria-es-contrata-consultoria-para-
plano-de-mobilidade-urbana-por-r-36-milhoes/ Acesso em: 18 de maio de 2023
30
Disponível em: https://www.mobilidadevix.com/#participa Acesso em: 27 de julho de 2023.
31
Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/es/vila-velha/panorama Acesso em: 24 de julho de 2023.
Em Vila Velha está a maior parte das instalações portuárias, que concentram os maiores
volumes de movimentações. A poligonal do Porto na margem de Vila Velha encontra-se
inserida nos seguintes bairros:
Atalaia
Paul
São Torquato
Além dos bairros mencionados, as atividades portuárias também possuem influência sobre
bairros/comunidades de seu entorno, a saber:
Argolas
Aribiri
Alecrim
Ataíde
Planalto
Santa Rita
Vila Batista
Vila Garrido
O Plano Diretor Urbano (PDU) de Vila Velha - Lei Complementar 65/201832, atualmente
vigente, compreende o período de 2018 a 2028 e consiste no é o instrumento básico da
política de desenvolvimento e de ordenamento urbano e rural. Em termos de ordenamento
territorial, o Porto de Vitória está dentro da área urbana de Vila Velha e se encontra na
Macrozona de Consolidação Urbana 3, áreas vizinhas ao Porto pertencem a Macrozona de
Consolidação Urbana 2, como pode ser observado na Figura 37.
32
Disponível em: https://www.vilavelha.es.gov.br/paginas/desenvolvimento-urbano-e-mobilidade-plano-
diretor-municipal-pdm. Acesso em: 23 de maio de 2023.
Gabarito: 2 pavimentos
Na ZOP-B, onde se encontra parte dos bairros situados no entorno do porto, deve
ocorrer o incentivo ao adensamento e à renovação urbana, com predominância
do uso residencial e prevenção de impactos urbanos e ambientais.
Na ZOR-D, encontra-se parte dos bairros Paul e São Torquato. Trata-se de uma
zona constituída de vazios urbanos ou áreas próximas a remanescentes
ambientais, podem ser áreas de interesse ambiental, ou áreas com baixa
infraestrutura existente.
Com relação aos bens de interesse cultural e natural, em que a conservação e proteção são
relevantes do ponto de vista arqueológico, histórico, cultural e paisagístico, considerando
o entorno portuário, foram mapeados no PDM os bens exibidos na Figura 39. Com isso, o
planejamento municipal procura direcionar ações futuras voltadas à proteção do
patrimônio cultural e natural de Vila Velha.
No âmbito do presente documento, observa-se a hierarquia das vias (Figura 40), em que os
principais corredores de tráfego que dão acesso ao Porto são classificados como Via
Metropolitana, consideram transporte de alta capacidade. Os principais corredores
rodoviários de acesso ao Porto são a (i) Av. Carlos Lindenberg e a (ii) Av. Capuaba – Rod.
33
Disponível em:
https://processos.vilavelha.es.gov.br/Arquivo/Documents/legislacao/image/L67562022.pdf?identificador=
300 Acessado em: 25 maio de 2023
(i) Av. Carlos Lindenberg, estende até a Av. Jerônimo Monteiro, contando com
duas ou três faixas de tráfego em cada uma das pistas de rolamento, separadas
por canteiro central. A partir da interseção com a Rua São Francisco, se torna
mão única com três faixas de tráfego, sendo uma exclusiva de ônibus.
(ii) Av. Capuaba – Rod. Darly Santos, a Av. Capuaba é uma via arterial classe 0, que
conecta diretamente a Av. Carlos Lindemberg à Estrada Jerônimo Monteiro,
representando uma das principais vias da Região Administrativa Aribiri. Essa
extensão é de 1,8km, com velocidade máxima de 60km/h. Essa via tem duas
faixas de tráfego em cada uma das pistas de rolamento, separadas por barreira
rígida do tipo New Jersey. A Rod. Darly Santos possui duas faixas por sentido,
separadas por curso d’água canalizado. Também é uma via arterial classe 0,
com velocidade máxima permitida de 60km/h e extensão aproximada de 5,6km.
34
Disponível em:
https://www.vilavelha.es.gov.br/planmobvv/documentosAtt/PlanMob%20VV_3b_Diagn%C3%B3stico%20F
%C3%ADsico_R22.pdf Acessado em: 25 maio de 2023
Ainda na Figura 40 podem ser observados Pontos de Interesse Logístico, em que se tem a
identificação do próprio Porto (11) e de locais como:
Melhorias Operacionais
rodoviárias internas da
margem de Vila Velha do
Porto de Vitória
Justificativa
As obras das novas portarias foram concluídas em 2021. Desde fevereiro de 2023 a
Portaria Principal de Capuaba funciona de forma parcial, visando aprimorar os
procedimentos e adaptar a comunidade portuária ao seu funcionamento. A operação
plena do sistema está prevista para segundo semestre de 2023, contando com o sistema
de agendamento e credenciamento prévio dos condutores e veículos.
Justificativa
Justificativa
Foi identificado pelo Plano Mestre que algumas portarias de acesso ao Complexo Portuário
podem apresentar déficit de capacidade no futuro. Sendo crucial monitorar a capacidade
de processamento dessas portarias para verificar possíveis gargalos que poderiam
impactar negativamente no recebimento e expedição das cargas devido à falta de
capacidade nas portarias, avaliando a extensão das filas, e planejar soluções para mitigar
esse déficit, como a implantação de equipamentos de automação nos processos de
entrada e saída das instalações portuárias ou o aumento do número de portarias.
11.1.4. Execução das obras e dos projetos previstos para as vias rodoviárias
internas da margem de Vila Velha do Porto de Vitória
Justificativa
Investimentos Portuários
Justificativa
Como identificado pelo Plano Mestre, era necessária uma alteração da estrutura dos dolfins
de Atalaia para o atendimento de navios maiores com maior capacidade de carga e para
permitir a movimentação de cargas gerais, não sendo limitado apenas à granéis líquidos.
Justificativa
O Plano Mestre justifica que o projeto é necessário pois o índice de ocupação no trecho de
cais onde ocorre o desembarque de derivados de petróleo no Porto de Vitória estava acima
do limite recomendado para a operação, com o nível de serviço estabelecido. Isso resultava
em filas e longos tempos de espera para atracação, indicando um déficit de capacidade de
cais. O objetivo do projeto era resolver esse déficit, melhorando a capacidade de cais para
a movimentação de derivados de petróleo (exceto GLP) no Porto de Vitória. Caberia à
Autoridade Portuária acompanhar o processo de implantação do terminal.
Justificativa
As análises do Plano Mestre indicam que operações no Berço 905, do Porto de Vitória,
enfrentam desafios devido ao uso de embarcações maiores do que o comprimento
acostável do trecho e a existência de uma pedra em frente ao berço, exigindo manobras
para acomodar os navios devido ao alcance dos shiploaders e a interrupção de operações e
realização de manobras, avançando sobre outras áreas ou sendo redirecionadas para
berços próximos ou a bacia de evolução. Foi recomendada a realização de um estudo para
encontrar a melhor solução visando a segurança e otimização das operações no Berço 905.
Visando uma otimização das operações, as obras do berço 905 fazem parte das obrigações
da Concessionária conforme Contrato. A Vports irá realizar a recuperação estrutural de
toda a plataforma conforme previsto no Anexo 1 do contrato – Plano de Exploração
Portuária e atualmente encontra-se em elaboração do projeto executivo.
Justificativa
Assim como no caso da ação anterior, visando uma otimização das operações, a
recuperação da armazenagem de Capuaba faz parte das obrigações da Concessionária
conforme Contrato. A Vports irá realizar manutenção reparadora tanto civil como elétrica,
além de reparo nas correias transportadoras e manutenção do conjunto moega,
elevadores, acionadores, chutes, alimentadores, recuperadores e tripper, conforme
Justificativa
Justificativa
Justificativa
No momento não se identifica déficit de capacidade para a soda cáustica, tendo em vista a
queda observada na movimentação do produto. A Vports seguirá acompanhando a
situação.
Justificativa
O Plano Mestre identificou que com a dragagem do canal de acesso que permitiu o
recebimento de embarcações de maior calado, seria necessário um aprofundamento dos
berços e da bacia de evolução, para evitar uma limitação no crescimento das consignações
médias movimentadas no Porto.
Acessos ao Porto
Justificativa
O Plano Mestre identificou que as vias no entorno portuário de Vila Velha apresentam
condições insatisfatórias de tráfego devido ao alto volume de veículos, especialmente
caminhões, que circulam pela região, com destino ou provenientes do Porto de Vitória. O
objetivo da ação é aumentar a capacidade e realizar manutenções na pavimentação e
Dentre as iniciativas para melhoria da infraestrutura das vias do entorno portuário de Vila
Velha, tem-se a realização de estudo para avaliar a possibilidade de construção de um
viaduto na Av. Capuaba, destinado a veículos pesados que seguem em direção ao Porto, a
parte de baixo do viaduto seria destinada ao tráfego local, ciclovia e passeio. Dentre as
obrigações do Contrato de Concessão está a elaboração de EVTEA e projeto executivo
considerando uma solução de capacidade para o acesso rodoviário de Capuaba.
Justificativa
De acordo com o Plano Mestre, caso as obras de duplicação da BR-101 não sejam
concluídas, os cenários futuros indicam condições de tráfego instáveis nos segmentos que
ainda estão em pista simples. Esses trechos estão projetados para atingir o limite de
capacidade até o ano de 2060, dificultando o transporte de cargas com destino ou
proveniente do Complexo Portuário de Vitória e Barra do Riacho. Sendo crucial concluir as
obras de duplicação da rodovia para aumentar sua capacidade e resolver problemas de
interseção, priorizando a segurança e garantindo velocidade operacional adequada.
Justificativa
De acordo com o Plano Mestre, o elevado volume de veículos que passa pelo trecho
urbanizado da BR-101 no município de Serra causa congestionamentos frequentes,
prejudicando o fluxo de cargas com destino ou origem nas instalações portuárias do
Complexo, afetando a trafegabilidade e gerando insegurança tanto para os motoristas
quanto para a população local. A implantação do Contorno do Mestre Álvaro deve
solucionar essa questão, a partir da implantação de um trecho alternativo à BR-101.
A ordem de serviço foi dada em maio de 2019. As obras estão sob responsabilidade do DNIT
e têm previsão de conclusão ao final do ano de 2023, conforme informado pelo órgão. Após
a conclusão dessa obra a Concessionária (Eco-101) assumirá a operação e manutenção do
seguimento, ao passo que o trecho urbano voltará a responsabilidade do DNIT que deverá
repassá-lo ao município. Reitera-se que o trecho sob concessão da Eco-101 deve ser
relicitado, porém a data desse processo ainda não está definida.
Justificativa
O Plano Mestre identificou que a situação do tráfego de caminhões que saem do Porto de
Vitória é problemática devido à permissão para percorrer um trecho de pista na contramão.
Além disso, o acesso dos veículos de carga ao Porto é restrito a determinados períodos do
dia devido a restrições municipais para minimizar os conflitos com o tráfego urbano.
11.3.5. Fomento à conclusão das demais obras e projetos previstos para as vias
de acesso às instalações portuárias do Complexo
Justificativa
O Plano Mestre considera que além das soluções propostas anteriormente, é necessário
adotar medidas adicionais para melhorar a integração logística do estado, aumentar a
capacidade das vias, promover uma velocidade operacional adequada e segregar o fluxo
urbano do tráfego de passagem.
Nesse sentido, algumas ações já estão sendo tomadas, como é o caso das obras da BR-447,
que em breve se tornará um novo corredor rodoviário de acesso ao Porto, conectando o
fluxo da BR-101 à Rod. Darly Santos. A conclusão dessa obra, cuja responsabilidade é do
DNIT, está prevista para 2024. Outra ação importante relacionada à melhoria de
capacidade e de integração logística estadual, são os investimentos já previstos para o
acesso ferroviário, que atrairá mais cargas para a utilização desse modo de transporte,
trazendo maior eficiência à matriz logística do Estado.
Justificativa
A análise do Plano Mestre identificou que a reativação dos ramais ferroviários nos terminais
arrendados do Porto de Vitória, é uma medida importante para ampliar a participação do
modal ferroviário nas operações de carregamento e descarregamento.
Gestão Portuária
Justificativa
A maior parte dos contratos com pendências jurídicas já foram regularizado durante ou
processo de Concessão ou pela Vports, em conformidade com o Contrato. Restam
pendências sobre duas áreas, ocupadas pela CPVV e pela Liquiport, cujos detalhes são
apresentados abaixo.
Em 2022 foi proferida sentença nos autos da ação declaratória ajuizada pelo CPVV, que
julgou procedente o pedido do Terminal. A CODESA interpôs apelação e os autos estão no
TRF1 aguardando inclusão em pauta para julgamento.
Ainda em 2019 a Liquiport obteve tutela provisória que lhe assegurou permanecer na área.
Em novembro de 2021 foi proferida sentença que julgou improcedentes os pedidos. A
Liquiport, no entanto, obteve a concessão de efeito ativo ao recurso de apelação para
reestabelecer a tutela provisória. O recurso tramita no TRF1 e ainda não foi julgado. Os
efeitos da tutela recursal estão preservados.
Pouco depois de ter ajuizado a ação em Brasília, em 2020 a Liquiport ajuizou na Seção
Judiciária do Espírito Santo a ação n.º 5016000-29.2020.4.02.5001. Cuida-se de ação
declaratória c/c repetição de indébito, em que pretende a revisão da área contratual
atualmente estabelecida em 6.304,00 m² (seis mil trezentos e quatro metros quadrados)
para a metragem de 3.130,75 m² (três mil cento e trinta metros e setenta e cinco
decímetros quadrados). Pedem condenação da CODESA (agora Vports) ao pagamento
retroativo das verbas correspondentes à diferença de metragem. Pedido ainda não foi
julgado.
Justificativa
Quanto às demais ações referentes a CODESA como empresa pública, entende-se que
todas estão concluídas e que não fazem sentido para a Vports, como empresa privada.
Meio Ambiente
Justificativa
De acordo com o Plano Mestre é essencial que o Porto de Vitória implemente um SGI para
controle ambiental dos impactos da atividade portuária e atendimento dos requisitos de
licenças e regularização ambiental.
Justificativa
De acordo com o Plano Mestre é essencial que o Porto de Vitória complemente os núcleos
ambientais, de saúde e segurança do trabalho existentes e ampliar seu quadro de pessoal
de acordo com as diretrizes estabelecidas e com as demandas atuais e futuras do
Complexo Portuário.
Justificativa
A análise do Plano Mestre identificou que se feita em maior escala, ou seja, por um conjunto
de terminais a realização das campanhas de monitoramentos ambientais e a criação um
banco de dados com resultados anteriores teriam seus custos otimizados.
A solução foi apresentada ao IEMA, que neste momento indicou que entende que não há
viabilidade no que se refere a integração de monitoramento entre as licenças ambientais
dos arrendatários portuários, visto a especificidade das atividades e responsabilidades
ambientais e jurídicas. Com o monitoramento individual há mais controle, sendo possível
estabelecer qual empresa está contribuindo para determinado agravamento ou evento.
Além disso, os principais monitoramentos da Vports estão ligados ao canal e ainda não foi
verificada a viabilidade da integração de monitoramentos com os outros terminais em
razão disso. A respeito dos demais monitoramentos (PGRS, PMES etc.) não foi identificada
a possibilidade da integração junto aos arrendatários portuários, visto que as atividades
são bem específicas. Desse modo a ação encontra-se concluída.
Justificativa
O Plano Mestre ressalta que o Complexo Portuário de Vitória opera cargas perigosas,
assim, para a minimização de riscos e atendimento da legislação, são necessárias ações de
prevenção, de gerenciamento de riscos e de atendimento a emergências.
Justificativa
A implementação e manutenção do PGRS são previstos por lei, sendo assim o Plano Mestre
destaca a necessidade de manter o PGRS de cada instalação portuária atualizado e
implementado.
Um novo PGRS está sendo atualizado e deverá ser implementado no curto prazo. A
intenção da atualização é que o PGRS atenda de melhor forma a legislação e reflita melhor
os valores da nova empresa.
Justificativa
A análise do Plano Mestre identificou que a maioria das Unidades de Conservação (UC)
próximas ao Complexo Portuário não possuem Plano de Manejo, sendo necessária sua
elaboração de forma que sejam identificados os usos permitidos em cada zona da UC,
garantindo que futuras expansões da atividade portuária não entrem em conflito com o
zoneamento e usos restritivos.
As únicas áreas de conservação com interfaces direto com a área portuária são o Parque
Municipal da Manteigueira e a Monumento Natural do Morro do Penedo (as demais são
separadas por faixas de ocupação urbana), cuja administração e manejo são de
Porto-Cidade
Justificativa
A Vports acompanha a situação e irá se manifestar quando houver a atualização dos planos
municipais.
Justificativa
O Plano de Mobilidade Urbana de Vila Velha está vigente e foi recentemente atualizado. O
Plano de Mobilidade Urbana de Vitória (VIX Mob) está na etapa de Fase 1: Levantamento de
Dados e Análise e a Vports irá participar da elaboração deste.
Justificativa
Justificativa
A análise do Plano Mestre identificou que para promover uma relação harmoniosa entre o
Complexo Portuário e as comunidades locais, é importante o desenvolvimento de ações de
mitigação dos impactos da atividade portuária e de iniciativas nas áreas de cidadania,
educação, meio ambiente, saúde, segurança e cultura.
ES Espírito Santo
UC Unidade de Conservação