Agravo Instrumento Pessoa Juridica Penhora Renda Empresa Execucao
Agravo Instrumento Pessoa Juridica Penhora Renda Empresa Execucao
Agravo Instrumento Pessoa Juridica Penhora Renda Empresa Execucao
LIVRE DISTRIBUIÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO
C/C
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL,
com guarida no art. 995, parágrafo único c/c art. 1.015, inc. X do Código de
Processo Civil, em razão das justificativas abaixo evidenciadas.
NOMES E ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS
FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
Beltrano de Tal
Advogado – OAB(PR) 112233
RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
AGRAVANTE: EMPRESA XISTA LTDA
AGRAVADO: BANCO ZETA S/A
PRECLAROS DESEMBARGADORES
PRELIMINARMENTE
Nulidade – Ausência de fundamentação
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
(...)
III - a dignidade da pessoa humana;
(...)
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
Art. 5º - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e
às exigências do bem comum.
No mesmo sentido:
(1)
NECESSIDADE DE MODIFICAÇÃO DA PENHORA
– PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 805 c/c 847, CAPUT, DO CPC
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Nesse sentido:
PENHORA.
Execução de título extrajudicial. Decisão judicial que deferiu a penhora do
faturamento da empresa coexecutada agravante. Alegação de que é
medida extrema, vulnerando o princípio da menor onerosidade (art. 620
do CPC), e contrariando a Súmula nº 417 do STJ, pois a penhora de
dinheiro, na ordem de nomeação de bens, não tem caráter absoluto.
Descabimento. Ressalta-se que a nomeação de bens deve atender à
dupla finalidade do processo de execução: A satisfação do credor, do
modo mais célere possível, através da forma menos onerosa ao devedor.
Sendo o faturamento de empresa bem que se constitui em dinheiro e
pode ser perseguido, sobretudo se encontrado no próprio local da
execução, nada mais harmônico com o rol legal e o espírito do
procedimento parcial executório que a excussão de percentual deduzido
com prudência. Além disso, consta incluído na ordem de preferência,
tendo base legal prevista no inc. VII do art. 655 do CPC, ou seja, vai ao
encontro do disposto na Súmula nº 417 do STJ. Ademais, os bens que a
recorrente indicou não foram aceitos, bem como nada impede indique os
livres e desembaraçados de sua titularidade. Conduta que traduz muito
mais interesse em prolongar a cobrança do que facilitar a satisfação do
crédito. Assim, no caso concreto, legítimo que sobre o faturamento da
empresa seja fixado percentual a ser penhorado, de modo a não paralisar
as atividades da pessoa jurídica executada e trilhar, finalmente, a
satisfação do credor e fim da execução. Apenas uma observação é
necessária: Deve-se ater ao requisito essencial da nomeação de
administrador pelo Juízo de primeiro grau para que se cumpra a
destinação dos valores apurados e excutidos em garantia, de modo
imparcial e correto. Decisão mantida. Agravo de instrumento não
provido. Dispositivo: Negam provimento ao recurso. (TJSP; AI 2101231-
17.2015.8.26.0000; Ac. 8990070; São Paulo; Décima Nona Câmara de
Direito Privado; Rel. Des. Ricardo Negrão; Julg. 09/11/2015; DJESP
27/11/2015)
PEDIDOS e REQUERIMENTOS
Beltrano de Tal
Advogado – OAB(PR) 112233