Confecção
Confecção
Confecção
EMPREENDEDORISMO
Diretor Presidente
Décio Lima
Diretor Técnico
Bruno Quick
Margarete Coelho
Coordenação
Autor
Sebrae
Projeto Gráfico
Sumário
Mercado ................................................................................................................................................... 1
Localização .............................................................................................................................................. 2
Estrutura .................................................................................................................................................. 5
Pessoal .................................................................................................................................................... 5
Equipamentos .......................................................................................................................................... 7
Matéria Prima/Mercadoria ........................................................................................................................ 8
Automação ............................................................................................................................................... 11
Investimentos ........................................................................................................................................... 13
Custos ...................................................................................................................................................... 15
Divulgação ............................................................................................................................................... 17
Informações Fiscais e Tributárias ............................................................................................................ 18
Eventos .................................................................................................................................................... 20
Glossário .................................................................................................................................................. 24
Dito isso, uma empresa de serviço de confecção pode funcionar basicamente de duas
maneiras:
• Produzir por encomenda: os clientes solicitam o pedido para a empresa que irá
produzir e entregar o que foi solicitado nos prazos estabelecidos;
• Produção de peças para revenda: a empresa irá desenvolver uma coleção de
produtos que será posteriormente vendido para varejistas e atacadistas fazerem a
revenda para o cliente final.
Dito isso, o empresário deve identificar qual modelo de negócio se encaixa melhor nos
seus objetivos para o futuro da empresa e a partir daí desenvolver esse modelo de
negócio considerando estudos de mercado para obter maior sucesso no
empreendimento.
2. Mercado
O setor têxtil e de confecção brasileiro tem destaque no cenário mundial, não apenas
por seu profissionalismo, criatividade e tecnologia, mas também pelas dimensões de
seu parque têxtil: é a quinta maior indústria têxtil do mundo e a quarta maior em
confecção; o segundo maior produtor de denim e o terceiro na produção de malhas.
Autossuficiente na produção de algodão, e com grandes investimentos na produção de
fibras químicas, o Brasil produz 9,8 bilhões de peças confeccionadas ao ano (dessas,
cerca de 6,5 bilhões em peças de vestuário), sendo referência mundial em beachwear,
Em uma área tão promissora, os desafios de mercado são constantes. Dentre elas,
podemos destacar a concorrência, sustentabilidade, funcionários capacitados,
aumento do custo da matéria prima, impostos e burocracia. A China, por exemplo, é
uma forte concorrente, com alta tecnologia, mão de obra barata e uma política de
impostos bem mais competitiva que a realidade brasileira. Além disso a questão da
sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável deve ser levada cada vez mais a
sério pois os impactos ambientais na produção de roupas é gigantesco.
3. Localização
Determinar uma localização adequada é de extrema importância para o sucesso de
uma empresa. Muitas empresas apresentam uma boa proposta de negócio, produtos
de qualidade, no entanto, não apresentam vendas ascendentes pelo fato de estarem
em um local não adequado ao negócio (KOTLER, 2000). Dito isso, uma empresa de
serviços de confecção deve buscar um imóvel que atenda as suas necessidades
operacionais e que caiba no orçamento da emmpresa.
Além disso, a decisão sobre o local de instalação de uma empresa de confecção está
diretamente relacionado com a existência de stakeholders próximos (confecções,
magazines, varejistas, atacadistas, fornecedores), com a disponibilidade de mão de
obra, de fácil acesso, e de preferência de baixo custo; com os incentivos fiscais
ofertados por aquela localidade e etc. .
Encontrar o equilíbrio entre a busca por locais onde o custo de instalação seja mais
baixo e, ao mesmo tempo, estar perto o suficiente de fornecedores, clientes, residência
de empregados é o grande desafio neste processo.O empreendedor deve avaliar a
relação custo/benefício para a instalação do negócio.
5. Estrutura
A estrutura de qualquer empreendimento é fator determinante para que sejam evitados
custos desnecessários, que os clientes sejam valorizados e os produtos possam ser
elaborados ou comercializados com a melhor qualidade possível (YANAZE, 2007).
A área mínima necessária para uma pequena facção produzir em torno de 50 e 100
peças diariamente é de de aproximadamente 60m² que poem ser divididos em:
recepção de matéria prima, estocagem de matéria prima, estocagem de produtos em
acabamento, estocagem de produtos acabados, sala de montagem (costura e
acabamento), passadoria, revisão e embalagem, expedição, área administrativa, área
de exposição de produtos. No entanto, o tamanho do empreendimento pode variar de
acordo com o interesse do dono.
Além disso, o ambiente deve ser bem iluminado, arejado, com sinalização interna,
espaço para estacionamento, banheiros internos, espaço para descanso dos
funcionários, livre de poluição visual e sonora. O ambiente também deve obedecer as
normas de segurança do trabalho.
6. Pessoal
Uma pequena empresa deve começar com um conjunto básico de contratações que
são críticas para o funcionamento do negócio. No entanto, o proprietário da empresa
O quadro de pessoal ideal para uma empresa se serviço de confecção irá incluir: uma
estilista e modelista, quatro costureiras, duas passadoras, um supervisor de produção,
um gestor de estoques e dois auxiliares administrativos. Entretanto, esse quadro pode
variar a depender das necessidades identificadas pelo empreendedor.
7. Equipamentos
Os equipamentos são os ativos imobilizados da empresa. Eles auxiliam a firma com o
seu objetivo-fim (SILVA; SILVA; DENBER, 2011). O empreendedor deve pensar nos
equipamentos de acordo com a quantidade de áreas ou compartimentos que a
empresa terá. Com esse tipo de planejamento, o proprietário pode conseguir
descontos quando for comprar os equipamentos em grande quantidade.
É importante ressaltar que para cada processo de costura existe um tipo de linha e
É importante ponderar que como será feito um alto investimento nos equipamentos,
deve-se considerar a proteção destes bens. Uma boa forma de lidar com imprevistos e
garantir a segurança dos itens que serão vendidos, é adquirindo um seguro. Buscando
seguros que cubram possíveis incêndios, explosões e danos por fumaça, roubo ou
furto, entre outros.
8. Matéria Prima/Mercadoria
A matéria prima necessária para o serviço de confecção é constituída basicamente de
tecidos e aviamentos (botões, linhas, fechos, ilhós, etc.). Além disso, são consumidos
produtos tais como agulhas, giz para marcação, óleos para as máquinas, etc. Os
tecidos utilizados no processo de produção devem ser adequados ao tipo de
maquinário disponível e a proposta de trabalho da empresa. Portanto, os
equipamentos instalados são determinantes para o tipo de matéria-prima (tecidos) que
será utilizada.
1. Giro dos estoques: refere-se a quantas vezes o estoque foi vendido e quantas
vezes ele foi reposto em um determinado período de tempo. É medido em base anual
e tem a característica de representar o que aconteceu no passado. Quanto maior for a
frequência de entregas dos fornecedores, em menores lotes, maior será o índice de
giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Se uma loja de
roupas possui um estoque de em média R$ 10 000.00 e vende R$ 150 000.00 ao ano,
seu estoque gira 15 vezes durante o ano.
2. Cobertura dos estoques: indica o período de tempo que o estoque, em
determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.
3. Nível de serviço ao cliente: demonstra o número de oportunidades de venda que
podem ter sido perdidas, no varejo de pronta entrega (segmento em que o cliente quer
receber a mercadoria ou o serviço imediatamente após a escolha), pelo fato de não
existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
4. Estoque mínimo: refere-se a quantidade mínima de mercadorias que deve ser
mantida pela loja para que seja evitado tanto o excesso de produtos como a falta.
Ademais, o uso de softwares e dispositivos eletrônicos pode auxiliar e facilitar o
controle do estoque garantindo maior possibilidade de sucesso para o
empreendimento.
Neste sentido o empresário deve adotar a postura de registrar tudo que está sendo
feito não somente para controlar, mas principalmente para poder identificar e evitar
problemas, assim como promover melhorias.
10. Automação
A automação pode ser uma grande aliada para os negócios. Desde indústrias até as
lojas de roupas. Com o auxílio da tecnologia é possível reduzir o tempo dos processos,
melhorar a comunicação entre os setores, ter acesso a informações mais precisas
sobre as áreas do negócio, entre outros benefícios. A automação envolve a aplicação
de tecnologias, métodos e ferramentas. A grande proposição da automação é reduzir a
interferência humana durante as atividades e assim amenizar falhas humanas e erros
na tomada de decisões.
Apesar de o Microsoft Excel ser de grande ajuda para a empresa, realizar todo o seu
controle através de planilhas pode não ser a melhor opção, pois além da demora para
atualizar as planilhas, ainda podem existir erros de preenchimento.
Então, softwares especializados poderão auxiliar neste processo. Assim, a automação
comercial precisa ser entendida pelo empreendedor como um investimento necessário
para aperfeiçoar sua gestão e obter eficiência e produtividade.
Alguns exemplos de softwares pagos: criasoft versão 7.0.0.3; GestãoClick; ERP totvs;
ERP Sankhya, Base ERP; Conta Azul; entre outros. O empresário poderá verificar os
testes gratuitos para confirmar se atenderá as necessidades da empresa, antes de
investir em algum software. Mas o empresário também poderá testar e utilizar alguns
softwares que são gratuitos, como: Empresarial Master Plus; Empresarial Master
Sênior; YetiForce; Dolibarr; Market UP entre outros
Para que uma empresa de serviço de confecção tenha sucesso ela depende de um
O tipo de canal utilizado para escoamento dos produtos comumente utilizado pelas
empresas de serviço de confecção é o indireto: a empresa é responsável apenas por
produzir as peças que serão disponibilizadas ao cliente final, ou seja, há um
intermediário na relação entre empresa e consumidor final.
Entretanto, empresário deve estar atento aos seguintes fatores: quais os tipos de canal
de distribuição que a empresa rá atender? Apenas na venda para varejistas e
atacadistas, possuir uma loja própria ou uma loja virtual. Medir os custos e os
benefícios de cada alternativa dos canais de distribuição é fundamental. É preciso
estimar os investimentos e os mercados atendidos por cada canal. Além disso, o
empreendedor deve pensar sobre essas duas perguntas: Como as peças serão
disponibilizadas aos clientes? (Apenas na loja física?) Que tipo de garantia os clientes
podem ter? (Por exemplo, troca, no caso de roupas compradas já danificadas).
12. Investimentos
O valor do investimento em uma empresa de serviço de confecção depende de muitos
fatores, por exemplo, tamanho do negócio, número de funcionários, quantidade de
produtos oferecidos e localização do ponto de venda. No entanto, estima-se que os
investimentos iniciais para se abrir um negócio de confecção na estrutura de 60 M²
proposta anteriormente seja de, aproximadamente:
INVESTIMENTO FIXO
DESPESAS PRÉ PERACIONAIS
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
R$ 45.000,00
Vale ressaltar que os valores são apenas estimativos, não devendo, portanto, o
empreendedor negligenciar pesquisas mais profundas antes de montar sua empresa.
É importante que o empreendedor elabore um Plano de Negócios, onde os valores
necessários à estruturação da empresa podem ser mais detalhados, em função dos
objetivos estabelecidos de retorno e alcance de mercado.
O valor de capital de giro projetado nesta ideia de negócio considerou prazos bem
elásticos para cumprimento das obrigações: pagamento de fornecedores - 60 dias em
média, pagamento de impostos e contribuição social 15 dias, e salários 30 dias. No
financiamento das vendas, ou seja, prazo de recebimento dos clientes – 30 dias, 15
dias em média de caixa mínimo. Em média, o capital de giro em reserva de caixa
desse tipo de negócio é em torno de R$ 20.000,00.
Sempre será muito útil que se tenha certo montante de recursos financeiros, para que
o negócio possa fluir sem sobressaltos, especialmente no início do projeto. No entanto,
ter esse recurso disponível não é suficiente e somente deverá ser utilizado para honrar
compromissos imediatos ou lidar com problemas de última hora.
14. Custos
Mapear os custos de um negócio faz parte do processo de gestão e essa atividade
auxilia o empreendedor a tomar as melhores decisões para maximizar os resultados
financeiros (CALLADO; MIRANDA; CALLADO, 2003). Além de mapear os custos, o
empreendedor deve atentar para: comprar pelo menor preço e negociar prazos mais
extensos com os fornecedores, evitar gastos e despesas desnecessárias e manter
equipe de pessoa enxuta.
Os custos são os gastos da empresa com o produto final e estão ligados ao processo
produtivo. Esses custos/despesas são divididos em fixos e variáveis. Os custos fixos
são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da
produção. Exemplo: limpeza da loja, aluguel do ponto de venda, salários e segurança.
Por outro lado, os custos variáveis variam de acordo com o nível de produção ou
atividades. Exemplo: matérias-primas e comissões de vendas (IUDÍCIBUS, 1998).
MÃO DE OBRA
MATÉRIA PRIMA
CUSTOS FIXOS
R$ 25.000,00
R$ 20.000,00
R$ 20.000,00
Os valores apresentados com os gastos com mão-de-obra foram estimados
considerando salários de uma estilista e modelista, quatro costureiras, duas
passadoras, um supervisor de produção, um gestor de estoques e dois auxiliares
administrativos. Nos custos fixos foram considerados gastos com aluguel, honorários
contábeis, pró-labore, energia, água, seguro, IPTU e ações de marketing.
Nessa perspectiva, agregar valor significa oferecer aos o que eles precisam, de uma
maneira que ninguém oferece. Vale ressaltar que agregar valor não é aumentar os
custos dos produtos, é algo que aumenta os benefícios ofertados aos clientes e
percebidos por eles. Para tanto, é preciso realizar pesquisas mercadológicas sobre o
que os concorrentes já oferecem e ouvir os clientes sobre as suas principais dores e
O ideal para esse ramo é alinhar baixo custo com qualidade, entretanto sabemos que é
uma tarefa difícil. Deve-se buscar o equilíbrio de modo a oferecer o que o cliente
precisa sem ameaçar a saúde financeira da empresa. Além disso, diversificar os
serviços que são oferecidos é uma maneira de agregar valor ao negócio, porém essa
diversificação pode aumentar os custos e isso deve ser avaliado pelo empresário.
Por fim o empresário pode agregar valor ao seu negócio por intermédio de:
atendimento diferenciado, exclusivo e excelente; cumprir e por ventura até se antecipar
aos prazos de entrega; honrar os contratos; manter bom relacionamento com os
clientes, dispor de matéria prima de qualidade; oferecer garantia sobre os seus
produtos; ter visão de sustentabilidade nos negócios, produtos e embalagens.
16. Divulgação
Existem diversas formas de ocorrer a comunicação entre empresas e clientes. No
entanto, o empreendedor deve selecionar as que mais se adequam ao perfil do
negócio e ao porte da empresa. A boa comunicação pode ser um diferencial, tanto na
hora de nutrir a relação com os antigos clientes, quanto para atrais novos clientes.
Além disso, o empresário precisará entrar em contado com varejistas podendo até
fazer visitas para apresentar os seus serviços de confecção. O empreendedor pode
contratar um representante de vendas para auxiliar nesse processo de divulgação e
contato com os potenciais clientes.
As redes sociais também são uma ferramenta importante para divulgação da marca e
comunicação com os potenciais clientes, o empreendedor pode fazer a divulgação por
meio das redes sociais, e-mails, ligações, mensagens SMS e mensagens no
Whatsapp. Vale destacar que a propaganda boca a boca é a maneira mais efetiva de
divulgar os serviços oferecidos pela empresa.
Se a receita bruta anual não ultrapassar R$ 81 mil, o empreendedor poderá optar pelo
registro como Microempreendedor Individual (MEI), desde que ele não seja dono ou
sócio de outra empresa e tenha até um funcionário. Para se enquadrar no MEI, sua
atividade deve constar na Resolução CGSN n° 140, de 2018 e alterações. No caso do
negócio se enquadrar no MEI, o empreendedor tem duas obrigações tributárias:
contribuição previdenciária para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e o
pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esses
valores são pagos mensalmente e são independentes do faturamento da firma, ou
seja, é um valor fixo
Para os empreendedores que preferem não optar pelo Simples Nacional, há também
os regimes de tributação abaixo:
Vale ressaltar que cada empreendimento possui suas particularidades, como número
de empregados. Assim, antes da decisão de qual regime tributário seguir, o empresário
deve consultar um contador. O profissional da contabilidade pode realizar o cálculo de
qual enquadramento jurídico e tributário que empresa se encaixa
18. Eventos
As feiras, eventos comerciais e exposições são eventos que podem promover os
produtos e serviços da empresa. Esses eventos proporcionam condições de
negociação imediata dos produtos e a possibilidade de criar um intercâmbio comercial
(ARMSTRONG; KOTLER, 2008). Desse modo, o empreendedor deve considerar
participar de eventos para mostrar suas peças, seu serviço e sua marxa para um
público maior, atualizar-se sobre as novas tendências de moda do setor, fechar
parcerias, fazer novos contatos de fornecedores, dentre outros.
Esta Norma prescreve o método utilizado para medir artigos confeccionados para
serem modelos clássicos que possuem medidas e posições referentes ao corpo
humano e sirvam como base para medir modelos derivados. Excetuam-se desta
Norma os artigos confeccionados para cama, mesa e banho.
Esta Norma estabelece procedimentos para definir medidas do corpo humano que
podem ser utilizadas como base na elaboração de projetos tecnológicos. Para as suas
diversas aplicações (por exemplo, vestimentas, mobiliário, locais de trabalho,
transportes, atividades na residência ou lazer etc.), pode ser necessária a
complementação desta lista básica com medidas adicionais específicas.
Esta Norma estabelece uma forma de indicação de tamanhos que indique, de maneira
direta e fácil de entender, as medidas corporais de bebês, crianças e adolescentes às
quais está destinado o vestuário.
ABNT NBR NM ISO 3758:2010 – Têxteis – Códigos de cuidado usando símbolos (ISO
3758:2005, IDT).
A ABNT NBR ISO 7250-1 fornece uma descrição das medidas antropométricas que
podem ser utilizadas como base para comparação de grupos populacionais.
Nota do técnico: O tema Facção é muito amplo, acima serão indicadas apenas as
normas que são de uso comum em todas as áreas deste setor. É importante ressaltar
que não serão indicadas as normas específicas de cada setor, como por exemplo:
Confecção de Uniformes, Roupas Hospitalares, entre outros.
21. Glossário
Alfaiataria: são roupas geralmente com corte mais masculino, mas produzidas tanto
para homens quanto para mulheres. Faz também referência às peças feitas sob
medida por costureiros ou alfaiates.
Boho chic: estilo que mistura o hippie, étnico, boêmio, punk e vintage.
Borla: são franjas, pompons e tufos de fios que ficam pendentes nas bordas de
roupas.
Bustier: Cobre o busto, pode ser curto como um sutiã ou comprido como espartilho.
Calça Flare: Flare, em inglês, significa “espalhar”. A calça flare “se espalha”, alarga, no
final da perna. É a calça boca de sino ou pata de elefante.
Coleção resort: muitos se enganam e acham que tem a ver com o verão, mas, na
verdade, não passa de uma coleção que pode ser usada entre estações. Também
conhecida como meia-estação.
Color Blocking: Misturar itens de cores fortes numa mesma produção. Vale tanto para
as roupas quanto para a maquiagem.
Calças Capri: Durante a década de 50, eram calças razoavelmente folgadas que se
afunilavam até o meio da canela e que se tornaram traje elegante de verão.
Receberam o nome em homenagem à ilha de Capri, na Itália, balneário muito popular
na época.
Calças de ciclistas: Calças largas que iam até o meio da canela, geralmente feitas
com punhos, os quais estiveram em moda durante a década de 50.
Cardigan: Casaco ou sweater tricotado, geralmente de lã, sem gola. Com ou sem
mangas.
Cargo/ utility/ carpenter: São modelos baseados nos estilos dos uniformes de serviço
e utilitários. Com base em modelagens amplas e confortáveis dando um efeito de
roupa casual.
Cropped: Espécie de blusa que cobre apenas até a altura dos seios, expondo a
cintura e o umbigo.
Evasê: Do francês évasé, diz-se da peça de vestuário que se alarga para baixo, em
forma de cone.
Fuxico: Um trabalho artesanal, feito com retalhos formando uma rodelinha franzida
que lembra uma flor.
Galão: São tiras bordadas, sem elasticidade, que aplicadas nas peças dão detalhes de
enfeite ou acabamento. O galão mais conhecido é o branco com duas tiras na cor
preta (da marca adidas). Muito utilizado em roupas esportivas.
Goufre / Jacquard: São malhas que apresentam desenhos que são obtidos através
de uma seleção eletrônica das agulhas dos teares.
Índigo Blue: Nome do tecido utilizado universalmente para calças jeans. O nome
índigo é uma alusão à planta indiana chama INDIGUS a qual continha em sua raiz um
corante de coloração natural azul e na época servia de base para tingimentos nas
tribos. Hoje o índigo se define como corante para calças jeans em tons de azul.
Jogging: Do inglês jog (correr em ritmo de trote). Agasalho (blusa e calça) para fazer
esportes (deve ser usado com tênis). Também conhecido como trainning ou abrigo.
Microfibra: Fios sintéticos que são formados por filamentos extremamente finos. Estes
filamentos podem ser 60 vezes mais finos que um fio de cabelo e 10.000 filamentos de
microfibra podem pesar menos que 1 grama. Os artigos de malha produzidos com
Microfibras possuem como características, o toque sedoso, vestem muito bem,
encolhimento da peça extremamente baixo, alta resistência, baixo abarrotamento e
bom isolamento quanto a vento e frio. As microfibras podem ser de poliéster, poliamida
(nylon), acrílico ou viscose.
Micro modal: Fibra composta de 100% da mais pura celulose (o liocel). Micro Modal
corresponde a todas as exigências humanas e ecológicas e é produzida
exclusivamente a partir de celulose tratada sem cloro. Micro Modal não contém
concentrações de substâncias nocivas, é livre de pesticidas e não causa irritações
cutâneas. Tecido de alta maciez, brilho, caimento e transpira quase 50% da umidade.
Na coleção, a fibra é utilizada juntamente com o Algodão para elaborar malhas para os
artigos underwear, uma vez que provoca a sensação de conforto e maciez altíssimos
para um vestuário íntimo e que fica em contato constante com a pele humana.
Midi: Comprimento em que a barra das saias ou vestidos fica abaixo do joelho, na
altura da canela.
Moletom: estrutura de malha que tem o entrelaçamento feito de tal forma que os fios
da malha, no interior, fiquem "flutuantes", ou seja, aliado a um processo de peluciagem
ele oferece maior aquecimento do corpo não deixando que o calor se transporte para
fora do corpo.
Polyocell: Mistura de três fibras naturais: lyocel, modal e poliéster. Esta fusão
proporcionou um resultado perfeito, ou seja, as três fibras combinadas alcançaram os
melhores índices de conforto, durabilidade, estabilidade e tudo isso com fácil
manuseio.
Ribana: Malha com estrutura feita em teares de dupla frontura, ou seja, uma face da
malha é diferente da outra. Estas faces podem ser trabalhadas ou lisas, proporcionam
um alto alongamento e elasticidade capacitando desta maneira que o tecido se molde
e acompanhe os movimentos do corpo.
Tactel: Tecido 100% poliamida. Trata-se de um tipo de microfibra cuja estrutura possui
fios texturizados a ar que o capacita ser de alta secagem e alta transpiração. A fibra
possui padrão internacional de qualidade dos fios DuPont. O tactel é um tecido que
não retém o suor e seca rapidamente quando exposto ao sol.
Tigh Fit ou Slim Fit: Caimento justo, apertado, com cintura baixa, tipo Saint-Tropez,
marca bem os quadris e tem as pernas justas, com corte afunilado ou reto.
Top: Do inglês (alto, topo) é a parte de cima de qualquer roupa, miniblusa, jaqueta,
camiseta, etc.
Tie dye: Técnica de tingimento artístico de tecidos que teve seu auge nas décadas de
60 e 70.
Vintage: estilo com base em uma tendência antiga, que foi trazido para o mundo
moderno com uma nova releitura.
COASE, R.H. The firm, the market and the law. Chicago: The University of Chicago
Press, 1988.
SEBRAE. Ponto de Partida para Início de Negócio: Confecção. Minas Gerais 2008.
Disponível em http
//www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/7ff4db7574e364c803256ebc004add8c778
d0d18730e16883256f5f004e85c4/$FILE/NT000302AA.pdf.
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/fundo-de-aval-do-sebrae-
oferece-garantia-para-os-pequenos-
negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD
Nada mais é que o poder de negociação com seus fornecedores por preços menores e
prazos mais flexíveis.
CAPITAL DE GIRO
CUSTOS
Os custos são gastos que possuem relação direta com a atividade fim do negócio.
Estão relacionados com o processo produtivo ou com a aquisição de mercadorias.
Podem variáveis por variarem de acordo com o volume produzido ou vendido ou fixos
por permanecerem inalterados independente do volume produzido.
DESPESAS
São os gastos necessários para a empresa manter o negócio funcionando, mas que
não estão diretamente ligados com a atividade fim. Esses gastos rotineiros com água,
material de escritório, produtos de limpeza, por exemplo, devem ser controlados para
não afetarem a lucratividade da empresa.
EMPRÉSTIMOS
FLUXO DE CAIXA
OBJETIVOS
Estabelecer objetivos financeiros é importante para se saber onde quer chegar. Com
esses objetivos determinados o empresário deve determinar os planos de ação para o
alcance desses objetivos. Uma ferramenta de gestão que auxilia no estabelecimento
dos objetivos empresarias e portanto dos financeiros é o BSC - Balanced Scorecard.
PONTO DE EQUILÍBRIO
Indica o valor mínimo de receita que deverá ser obtido para que os custos e despesas
da empresa sejam cobertos resultando em um lucro zero. Nesse instante o negócio se
paga, mas ainda não provê lucros ao empresário.
PRINCÍPIO DA ENTIDADE
É um princípio da contabilidade que aponta que o patrimônio da empresa não deve ser
confundido com o patrimônio de seu proprietário. Portanto, jamais se deve confundir a
conta da empresa com a conta pessoal ou as contas dos sócios, pois isso gera uma
falha gravíssima de gestão, podendo levar a empresa a decadência.
RECEITAS
Abrange os valores recebidos pela empresa que provém da venda de seus produtos
ou serviços, de juros obtidos ou até mesmo da venda de um ativo.
RESERVAS/PROVISÕES
É uma quantia determinada para cobrir eventuais desembolsos que ocorram durante o
ano. Este recurso funcionará como um fundo de reserva para a empresa e será
composto por um determinado percentual do lucro mensal até que seja obtida a
quantia desejada para o fundo. Quando a quantia for atingida, não haverá necessidade
de fazer novas alocações, apenas restituição dos valores sacados quando houver a
necessidade do uso do fundo.
PLANO DE NEGÓCIOS
FERRAMENTAS DE GESTÃO
SISTEMA DE GESTÃO
MarketUP é o Sistema de gestão grátis para micro e pequenas empresas: NFe, NFCe,
PDV, Loja Virtual, ERP, MRP e mais. Tudo online e de graça.
InfoMoney: https://www.infomoney.com.br
Sebrae: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae