Inicial Seguro Prestamista - Jane Cleide Carneiro Rios
Inicial Seguro Prestamista - Jane Cleide Carneiro Rios
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em desfavor de BANCO BRADESCO S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ
sob o nº: 60.746.948/4911-83 com endereço na Avenida ACM, Nº 169, Centro, Capim Grosso-
BA, CEP: 44695-000, pelos fatos e argumentos a seguir expostos.
II – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
A cobrança deste seguro nos moldes como foi feito, constitui, por si só, a
ocorrência de prática abusiva vedada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). Isso porque,
a parte autora nunca manifestou interesse ou foi cientificada acerca da contratação desse
seguro, bem como de seus eventuais custos
CALCULOS
https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/calcularFinanciamento
PrestacoesFixas.do
bem como a condenação da parte requerida para que promova a restituição dos valores cobrados
da parte requerente.
UM VERDADEIRO ABSURDO!
IV - DO DIREITO:
a) DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
Por oportuno, urge ressaltar que a prática comercial adotada pela parte
requerida é, inquestionavelmente, abusiva. Para tanto, basta uma breve análise do art. 39, I,
do CDC:
c) DA INEXISTÊNCIA DO DÉBITO.
d) DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
E ainda...
Quanto ao dano moral, resta claro que a situação ultrapassou, e muito, a esfera
do mero aborrecimento/dissabor. Preceitua a norma insculpida nos arts. 186 e 927 do C.C:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Salientamos que o art. 6º, VI, do Código de Defesa do Consumidor diz ser
direito básico a reparação pelos danos materiais e morais sofridos.
Não é demais ressaltar que a indenização por dano moral possui duas
vertentes, a saber: reparar o abalo psicológico causado e servir como punição (natureza
educativa), com o fito de evitar que o causador do dano volte a cometer a infração.
(a) dano – também denominado prejuízo – sofrido pela vítima; (b) ato ilícito – legal ou contratual
– cometido pelo agente; e (c) nexo de causalidade entre o danos e o ato ilícito.
(…)
“A reparação do dano moral tem, por fim, ministrar uma sanção para a
violação de um direito que não tem denominador econômico. Não é possível
sua avaliação em dinheiro, pois não há equivalência entre o prejuízo e o
ressarcimento. Quando se condena o responsável a reparar o dano moral,
usa-se de um processo imperfeito, mas o único realizável para que o
ofendido não fique sem uma satisfação” (TARJ, AC n.º 5.036/96, Juiz
Mauro Fonseca Pinto Nogueira).
V – DOS PEDIDOS.