5388 Assessoria Atividade 2 - Mapeamento de Processos - 51 2024
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51/2024
QUESTÃO 1
Toda organização possui atividades agregadoras de valor, que são aquelas em que o cliente está
disposto a pagar pela mesma, e aquelas que não agregam valor ao cliente, ou seja, o cliente não
está disposto a pagar pela mesma (SORDI, 2017). Nesse sentido, o Lean Manufacturing (LM)
aborda os 7 desperdícios de desempenho, que são consideradas atividades que não agregam
valor aos processos produtivos, ou seja, o mapeamento de processos deve os identificar para a
eliminação, fazendo com que a organização alcance seus objetivos e metas.
QUESTÃO 2
Determinar o takt time é fundamental para a organização, uma vez que é o compasso da
produção, ou seja, dita o ritmo da produção, definindo qual deve ser o tempo de ciclo nos
processos que compõem o fluxo. Por exemplo, para um valor de takt time igual a dois
minutos/peça, significa que a cada dois minutos uma peça deve ser processada em cada processo
que compõe o fluxo. Se passados os dois minutos, a peça ainda não foi produzida, significa que
existe um problema no processo e ações devem ser tomadas. O professional encarregado deve ser
ciente que ter um conhecimento detalhado dos problemas é fundamental para melhorar os
processos.
ROTHER, M.; SHOOK, J. Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e
eliminar o desperdício. 1.3. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2003. Adaptado.
I. Se o ritmo de produção estiver de acordo com o takt time, força os processos a terem um bom
desempenho.
II. Se o takt time for superior ao tempo de ciclo, significa que os processos não conseguirão
atender, satisfatoriamente, à demanda.
III. Se o takt time for muito inferior ao tempo de ciclo, significa que os recursos terão um tempo
ocioso correspondente à diferença de tempo entre o tempo de ciclo e o takt time.
IV. Se o tempo de ciclo for o mais próximo do valor do takt time, garanta que não haja ociosidade
de recursos. Se um processo não consegue produzir na velocidade do takt time, os problemas
aparecerão.
O gráfico do fluxo de processos é uma ferramenta visual que indica ao gestor encarregado
detalhes para eliminar ou combinar operações, melhorar o trajeto de um item dentro do sistema
produtivo e até eliminar esperas no processo. Uma vez que por meio deste gráfico, tem-se uma
compreensão melhor da quantidade de transportes, esperas, operações, armazenamentos e
inspeções que ocorrem, sendo essencial para a tomada de decisão. Os elementos visuais usados
neste tipo de gráfico, correspondem aos símbolos padronizados pela American Society of
Mechanical Engineers (ASME), em 1947, indicando uma visão compacta do processo e mostrando
os elementos fundamentais que devem ser analisados para melhorá-lo, ou seja, é fundamental
para o gestor conhecê-los e usá-los da devida forma.
QUESTÃO 4
Kaizen é uma palavra de origem japonesa que representa uma filosofia/ metodologia de melhoria
contínua, para resolução de problemas, que busca mudar para algo bom, consequentemente
melhor que o estado atual (SHINGO, 2010). Nesse sentido a metodologia Kaizen, hoje é
amplamente utilizada na gestão de processos de produção, se destacando por sua abordagem de
melhoria contínua.
SHINGO, S. Kaizen: a arte do pensamento criativo. Porto Alegre: Bookman, 2010. (adaptado)
QUESTÃO 5
I. O círculo representa uma decisão a ser tomada pelo operador, sendo responsável por mudar a
ordem do processo.
II. O quadrado representa uma inspeção, que é necessária para verificar se o item atende às
especificações de qualidade.
III. O triângulo representa a formação de estoque do item em processo
IV. O símbolo no formato da letra “D” representa uma operação, que é a responsável por
modificar, física ou quimicamente, o produto em processo.
O mapa de processo é uma ferramenta de ilustração gráfica representadas por textos e símbolos
que mostra uma série de eventos que produzem um resultado. Cada ilustração fornece
informações úteis sobre um processo: tarefas envolvidas, operações, recursos, materiais, decisões,
fluxos etc. Embora para os analistas seja usado principalmente para identificar quem e o que está
envolvido, revelando áreas onde um determinado processo deve ser melhorado, ou seja, definir as
etapas que agregam valor e aquelas que não agregam.
CASADO, F et. al. Guia de mapeamento de processos. Santa Maria: UFSM. 2017. Adaptado.
Os desperdícios podem ser originados por situações variadas, como por exemplo, problemas de
planejamento da produção com produção de unidades em excesso, ou problemas de organização
do estoque no almoxarifado causando movimentações desnecessárias ou tempos perdidos na
procura de itens no estoque.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A falta de organização das áreas organizacionais e também a falta de padronização das rotinas
de trabalho são causas de desperdícios.
PORQUE
II. Esses desperdícios podem ser classificados em: espera, transporte, movimentação, excesso de
estoque e produção, defeitos ou super processamento.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
QUESTÃO 8
A figura a seguir representa a linha do tempo de uma indústria de usinagem que realizou um
mapeamento de fluxo de valor atual:
QUESTÃO 9
NATALI, M. Praticando o 5S: na indústria, comércio e vida pessoal. São Paulo: Editora STS, 1995.
101p.
I. O "5S" refere-se a cinco palavras japonesas que significam: Seiri (utilização), Seiton (organização),
Seiso (limpeza), Seiketsu (padronização/saúde) e Shitsuke (autodisciplina).
II. 5S é uma sigla que representa as cinco fases de um processo de produção industrial.
III. A metodologia 5S enfatiza apenas a limpeza e organização, negligenciando a padronização e
autodisciplina.
IV. O senso Seiketsu nos sensibiliza à manutenção do padrão alcançado com a aplicação dos
sensos anteriores.
V. O senso Seiton nos sensibiliza a ter disciplina individual em nossas atividades, buscando o
cumprimento de deveres básicos.
QUESTÃO 10
A identificação do produto ou família de produtos que terão seu fluxo mapeado e o desenho do
Mapa do Estado Atual, são as primeiras etapas na elaboração do Mapa de Fluxo de Valor (MFV)
direcionada pelo gerente do fluxo de valor. Para isso, a pessoa responsável deve ter claro que fazer
o mapeamento do fluxo de todos os itens é desnecessário. Deve ser dada atenção para os itens
que estão relacionados com a estratégia e com os objetivos que a empresa quer alcançar (ROTHER
e SHOOK, 2003). Ou seja, um produto acabado pode ser composto por diversas matérias-primas,
porém apenas uma ou duas, consideradas principais, serão identificadas no mapa. Com essa
informação em mãos, o gerente do fluxo vai até os setores para coletar os dados e esboçar o
mapa.
ROTHER, M.; SHOOK, J. Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e
eliminar o desperdício. 1.3. São Paulo: Lean Institute Brasil, 2003. Adaptado.
I. O mapa deve representar apenas processos de produção gerais cujas entrada e saída existe a formação
de estoques.
II. Os materiais que não foram incluídos no primeiro mapeamento, podem ser adicionados em uma
segunda oportunidade de melhoria.
III. O desenho do mapa deve iniciar pelo final do fluxo, no sentido da empresa do cliente até o fornecedor
de materiais, passando pelos processos produtivos.
IV. A informação representada no mapa é a representação de dados obtidos preferivelmente por meio de
medições diretas e dos sistemas de informação da empresa.