Veja Como Evitar Erros Comuns Que Podem Causar Problemas Nos Drones

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Veja como evitar erros comuns que podem causar problemas nos

Drones
Como nós da Futuriste estamos sempre dispostos a ajudar, aconselhamos que você invista um
pouco de tempo e dinheiro na sua capacitação e fique ligado nas dicas que damos aqui no
nosso blog, você vai ver como vai se sentir muito mais seguro e preparado pra pilotar seu drone.
Vamos às dicas:

1 – Má fixação das hélices


A maior parte dos drones mais populares do mundo possuem hélices com trava ou que acabam
apertando mais com a rotação contrária dos motores.

Mesmo assim, ainda há muitos incidentes com Drones devido às hélices que escapam quando os
motores aumentam sua rotação, muitas vezes já em pleno voo, o que fatalmente causará a queda
do equipamento.

Solução: Coloque em um checklist de pré voo a verificação das hélices.

2 – Configuração incorreta do Return to Home


O retorno ao ponto de partida, return to home ou return to launch, nomenclaturas utilizadas para
função que faz o Drone retornar em caso de perda de sinal ou solicitação deliberada do Piloto, em
muitos momentos salva a operação.

Porém esta função também pode ser fatal caso não seja configurada ou seja mal configurada.

O ideal é que a configuração leve em consideração o obstáculo mais alto na região da operação,
para que quando for acionado o Drone suba o suficiente para desviar de qualquer coisa no caminho
de volta.

Pensando em prédios em um ambiente urbano, de 80 metros para cima você normalmente deverá
ter uma altura mínima de retorno segura.

Solução: Configure o RTH do seu Drone para pelo menos 100 metros de altura.
3 – Pouso automático em local errado
Após a ativação do Return to Home você deverá escolher o que o Drone fará quando terminar de
voltar.
Caso você escolha a opção de pousar, você deverá ter a certeza de que ele fará o pouso no local
correto, porque sempre tem aquela piscina ou riacho por perto, ou uma rua movimentada ou
mesmo a cabeça de um desavisado pela rua.

Mas como saber se meu Drone vai pousar no local correto se o GPS do Drone nem sempre é
preciso?

Bom, o sistema de posicionamento dos Drones possui uma pequena margem de erro, mas o
grande vilão aí neste caso, normalmente acaba sendo o próprio piloto.

O Drone baseia-se na informação de ponto inicial, chamada “GPS Lock”, que ocorre após um
número mínimo de satélites serem identificados antes da decolagem.

O problema é que muita gente não espera que o GPS Lock ocorra e decola o Drone, fazendo com
que o GPS Lock ocorra no ar, já a alguns metros de distância do ponto de partida original e isto
pode ser perigosíssimo.

Quando o Drone retorna, o piloto ainda tem a opção de cancelar o pouso, mas por falta de
experiência ou mesmo de conhecimento, acaba deixando o Drone pousar por conta própria e no
local errado, causando um acidente e danos ao equipamento.

Solução: Sempre cancele o pouso automático e o RTH quando o Drone chegar em algum ponto visual ou o
sinal for retomado. Faça o pouso manualmente.
4 – Voando para trás ou lateralmente com FPV
Um dos erros mais comuns que um piloto pode cometer. Obviamente o FPV permite que você
visualize apenas obstáculos a sua frente.

Devido ao calor da operação ou ao ímpeto de realizar uma manobra, o piloto acaba esquecendo de
se atentar para o que tem ao redor do seu Drone e um simples cabo de energia ou galho de árvore
é o suficiente para colocar tudo a perder.

Solução: Antes de fazer uma manobra lateral ou para trás, mantenha-se na mesma altura e faça um giro 360°
com o stick do Yaw observando tudo que tem ao seu redor. Desta maneira se tiver algum obstáculo você já
consegue antecipar o risco da manobra.
5 – Meteorologia
Quando falamos em clima, podemos citar vários fatores como inimigos dos Drones.

Em primeiríssimo lugar consideramos o vento. Ele chega sorrateiramente e pega de surpresa


pilotos desavisados e pouco experientes.

Vale lembrar que dificilmente o vento que está sendo medido em solo é igual ao vento que está
soprando a 60 metros de altura, por isso acompanhar a meteorologia incluindo os ventos é vital
para uma operação com segurança.

Sugerimos o site windy.com para ajudar com esta tafefa.


Outros fenômenos perigosos são a chuva, pois a maioria dos Drones não são a prova d’água e aí
aproveitando a deixa já podemos citar a cerração e a alta umidade do ar que também podem
danificar os componentes eletrônicos.

Solução: Acompanhe sites de meteorologia e respeite os limites de resistência ao vento especificados pelos
fabricantes. Em caso de chuva repentina, recolha rapidamente o seu Drone e seque-o o mais rápido possível
com um pano seco, sem utilizar secadores de cabelo.
Caso o vilão seja o vento, faça movimentos perpendiculares a ele, ou seja, tentando cortá-lo e
evitando voar totalmente contra a corrente de ar.

6 – Interferência Magnética
Torres de alta tensão, turbinas, capacitores, ferragens e até minerais no solo podem gerar um
campo magnético que pode te fazer perder o controle do seu Drone.

Normalmente os Drones começam a alertar a presença de campos magnéticos via mensagens na


telemetria, quando sofrem influência em suas bússolas.

Os Drones não conseguem manter a condição de voo sem o bom funcionamento de suas bússolas,
porém mesmo após uma série de alertas, alguns pilotos prosseguem com a missão que pode
terminar em perda de controle da aeronave.

Solução: Afaste seu Drone imediatamente do local onde há o aviso de campo magnético ou erro de bússola.
Realize nova calibração das bússolas e do IMU do Drone sempre que sofrer influência de um campo
magnético.
7 – Voos indoor
Muitas pessoas cometem o erro de tentar pilotar o seu novo Drone dentro de casa, assim que
retirou da caixa.

Voar em um ambiente fechado pode não ser uma tarefa fácil mesmo para pilotos mais
experimentados, pois pode haver um deslocamento irregular de ar, interferência de aparelhos
eletrônicos e muitos mas muitoooosss obstáculos.

Já tivemos relatos em nossa assistência técnica de um cliente que ligou sem saber o modo Sport
de um DJI Phantom 4 dentro da sala de casa, o que causa o desligamento automático dos
sensores de obstáculo e uma pancada forte do Phantom contra a parede.

Solução: Leia sempre o manual do seu Drone e faça o primeiro teste em um local aberto e com bastante
espaço para que você tenha tempo de ação caso algo saia errado. Contenha sua ansiedade!
8 – Esquecer de remover ou de colocar o protetor de gimbal
Estes erros são clássicos e podem acreditar, acontecem com muita gente, mesmo depois de muita
experiência de voo.
Na pressa de fazer uma decolagem para não perder um momento, o piloto acaba ligando o Drone
sem retirar a trava do gimbal, o que acaba forçando e sobrecarregando motores, eixos e o famoso
cabo flat (famoso por sempre dar problemas) do estabilizador da câmera.

Não quer dizer que isso vai certamente danificar o gimbal, mas existe a possibilidade.

Da mesma maneira, pilotos descuidados ao finalizarem o trabalho ou ao se deslocarem para outro


local com o Drone, esquecem ou não colocam propositalmente o protetor do gimbal, gerando uma
torção ou movimento que os componentes do gimbal não são preparados para aguentar.

Esta atitude com o tempo acaba danificando o gimbal e o valor de conserto é sempre salgado.

Solução: Insira no seu checklist de pré voo a retirada da trava do gimbal ou coloque uma fita amarrada no
gimbal, que te faça lembrar que não dá pra iniciar o drone sem retirar a proteção.
9 – Presumir que o sensores de visão estão ligados e funcionando
Os Drones da DJI possuem sensores de visão para estabilização, conhecidos com Vision
Positioning System – VPS e sensores anti-colisão.

Os sensores de estabilização ajudam a manter a posição do Drone quando este está até 10 metros
de altura, já os sensores anti-colisão impedem que o Drone se choque com obstáculos, tanto em
uma pilotagem manual ou quando o Drone está efetuando um Return to Home.

Porém, mesmo estes sensores estando ligados, eles não salvarão seu Drone de um acidente em
todas as situações.

Exemplos: Estes sensores não funcionarão a não ser que você esteja em ótima condição de
iluminação, portanto em um voo noturno os sensores não funcionariam.

Da mesma maneira não funcionariam com o Modo Sport ativado.

Solução: Há duas maneiras de verificar o funcionamento dos sensores, sendo que a primeira é pelos LEDs de
status do Drone (parte traseira) que ficarão piscando lentamente em verde, caso esteja em modo GPS ou
ficarão piscando lentamente em amarelo caso esteja sem GPS. O outro jeito de verificar é pelo DJI GO 4, que
possui um ícone de status dos sensores de visão.
10 – Presumir que o sensor de obstáculo pode detectar qualquer coisa
Objetos finos como fios, galhos de árvores e superfícies transparentes como janelas de prédios não
serão facilmente detectados pelo sistema frontal do seu Drone.

Quedas por colisões com estes tipos de objetos são muito comuns ou por excesso de confiança do
piloto ou por realmente não perceber a presença do obstáculo.

Solução: Faça um voo seguro e nunca dependa totalmente dos componentes e sistemas de segurança do seu
Drone. Um piloto experiente evita riscos que possam colocar a prova o bom funcionamento da aeronave.

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