Manual SST - 10 Horas
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Formador: Angela Pereira
Curso
Formação Base - Segurança Privada - Cronograma
Módulo
BAS06: Segurança e Higiene no trabalho aplicado à
segurança privada (10 horas)
Formador
Angela Pereira
2022
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Índice
1. Introdução .............................................................................................................................................................. 4
Âmbito do Manual .............................................................................................................................................................. 4
Objetivos ............................................................................................................................................................................. 4
Carga Horária ...................................................................................................................................................................... 4
2. Definições associadas à segurança, higiene e saúde no trabalho ............................................................................ 5
2.1. Conceitos de trabalho, de saúde, de perigo, de risco, de acidente, incidente, doença profissional, doença
relacionada com o trabalho, condições de trabalho, prevenção, proteção, avaliação de riscos, controlo de riscos .......... 5
2.2. Conceitos e terminologia........................................................................................................................................ 7
2.3. Princípios gerais de prevenção ............................................................................................................................... 7
3. Tipologia de riscos profissionais .............................................................................................................................. 8
3.1. Locais e postos de trabalho .................................................................................................................................... 8
3.2. Tipos de risco e seu controlo .................................................................................................................................. 9
3.3. Gestão do risco ..................................................................................................................................................... 10
3.4. Avaliação do risco profissional ............................................................................................................................. 10
3.5. Gestão económica do risco profissional ............................................................................................................... 10
4.1. Sinalização de segurança no local de trabalho .................................................................................................... 12
4.2. Equipamentos de proteção individual e coletiva .................................................................................................. 16
4.3. Rotulagem e armazenagem de substâncias perigosas. ....................................................................................... 19
4.4. Plano de emergência ............................................................................................................................................ 21
3.4.2. Plano de evacuação ..................................................................................................................................... 23
4. Ergonomia............................................................................................................................................................. 25
4.1 Conceito e objetivos ............................................................................................................................................. 25
4.2 Requisitos mínimos de segurança e saúde na movimentação manual de cargas ............................................... 25
4.3 Fatores ambientais inibidores do bem-estar no trabalho .................................................................................... 26
4.3.1. Ruído ........................................................................................................................................................... 26
4.3.2. Vibrações ..................................................................................................................................................... 26
4.3.3. Ambiente térmico ....................................................................................................................................... 27
4.3.4. Qualidade do ar ........................................................................................................................................... 27
4.3.5. Sistema de iluminação ................................................................................................................................. 28
5. Principais doenças profissionais ............................................................................................................................ 29
a. Definição legal e sua classificação ............................................................................................................................ 29
b. Causas dos acidentes e das doenças profissionais.................................................................................................... 29
c. Estatísticas e impactos socioeconómicos ................................................................................................................. 30
6. Bibliografia............................................................................................................................................................ 32
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1. Introdução
Âmbito do Manual
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração nº 6572 –
Higiene, segurança e saúde no trabalho no setor da saúde, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
Objetivos
Carga Horária
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2.1. Conceitos de trabalho, de saúde, de perigo, de risco, de acidente, incidente, doença profissional,
doença relacionada com o trabalho, condições de trabalho, prevenção, proteção, avaliação de riscos,
controlo de riscos
Saúde no Trabalho
Abordagem que integra, além da vigilância médica, o controlo dos elementos físicos, sociais e mentais que
possam afetar a saúde dos trabalhadores, representando uma considerável evolução face às
metodologias tradicionais da medicina do trabalho.
Perigo
Propriedade intrínseca de um componente do trabalho potencialmente causador de dano para o
trabalhador ou para o ambiente ou local de trabalho ou uma combinação destes.
Acidente
Acidente de trabalho o sinistro é entendido como acontecimento súbito e imprevisto, sofrido pelo trabalhador
que se verifique no local e no tempo de trabalho.
A expressão "durante o tempo de trabalho " é entendida como no "decorrer da atividade profissional ou durante
o período em serviço”.
Incidente
Acontecimento ocasional e imprevisto que pode provocar danos à propriedade, equipamentos, produtos, meio
ambiente, bem como perdas à produção, sem, contudo, determinar lesões para a saúde.
Dano
Considera-se dano a lesão corporal, perturbação funcional ou doença que determine redução na capacidade de
trabalho ou de ganho ou a morte do trabalhador resultante direta ou indiretamente de acidente de trabalho.
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A Doença profissional é aquela que resulta diretamente das condições de trabalho, consta da Lista de Doenças
Profissionais (Decreto Regulamentar n.º 6/2001, de 5 de Maio) e causa incapacidade para o exercício da profissão
ou morte.
A Lei também considera que a lesão corporal, a perturbação funcional ou a doença não incluídas na lista serão
indemnizáveis, desde que se provem serem consequência, necessária e direta, da atividade exercida e não
representem normal.
Doenças profissionais são aquelas que são adquiridas na sequência do exercício do trabalho em
si.
Doenças do trabalho são aquelas decorrentes das condições especiais em que o trabalho é
realizado. Ambas são consideradas como acidentes do trabalho, quando delas decorrer a
incapacidade para o trabalho.
Risco
O Risco é a possibilidade de um trabalhador sofrer um determinado dano provocado pelo trabalho. Combinação
da probabilidade de ocorrência do dano e da sua gravidade.
Prevenção
Conjunto de políticas e programas públicos, bem como disposições ou medidas tomadas ou previstas no
licenciamento e em todas as fases de atividade da empresa, do estabelecimento ou do serviço, que visem
eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que estão potencialmente expostos os trabalhadores.
Proteção
Conjunto de meios e técnicas para controlar os riscos mediante:
A adaptação de sistemas de segurança (dispositivos e resguardos);
Equipamentos de proteção individual;
Normas de segurança e sinalização de riscos;
Disciplina e incentivos.
Avaliação de riscos
A avaliação de riscos constitui a base de uma gestão eficaz da segurança e da saúde e é fundamental para reduzir
os acidentes de trabalho e as doenças profissionais. Se for bem realizada, esta avaliação pode melhorar a
segurança e a saúde, bem como, de um modo geral, o desempenho das empresas.
Controlo de riscos
Na prevenção e no controlo dos riscos, importa ter em conta os seguintes princípios gerais de prevenção:
Evitar os riscos;
Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;
Combater os riscos na origem;
Conferir às medidas de proteção coletiva prioridade em relação às medidas de proteção
individual (por exemplo, controlar a exposição a vapores através de ventilação do local em vez
de recorrer a máscaras respiratórias);
Adaptar-se ao progresso técnico e às mudanças na informação;
Procurar melhorar o nível de proteção.
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A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico, os acidentes de
trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a
utilizarem medidas preventivas.
As causas dos acidentes de trabalho podem existir no ambiente de trabalho, entendendo- se por ambiente
de trabalho um todo que rodeia o trabalhador e no qual se integram, também, as características
individuais do próprio trabalhador.
A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais,
identificando os fatores que podem afetar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou
reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afetar a saúde, segurança e
bem-estar do trabalhador).
A avaliação dos riscos e a gestão eficaz da saúde e da segurança são fatores primordiais na prevenção e na
redução da exposição do pessoal do sector da saúde aos riscos relacionados com o trabalho.
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Tipo Descrição
A vigilância de bens móveis e imóveis e o controlo de entrada, presença e saída de pessoas, bem como a prevenção
da entrada de armas, substâncias e artigos de uso e porte proibidos ou suscetíveis de provocar atos de violência no
A
interior de edifícios ou locais de acesso vedado ou condicionado ao público, designadamente estabelecimentos,
certames, espetáculos e convenções
B A proteção pessoal, sem prejuízo das competências exclusivas atribuídas às forças de segurança
C A exploração e a gestão de centrais de receção e monitorização de alarmes
D O transporte, a guarda, o tratamento e a distribuição de valores
O licenciamento de operadores de segurança privada em todo o território nacional é uma das principais responsabilidades
do Departamento de Segurança Privada da Polícia de Segurança Pública (PSP). As áreas objeto de licenciamento ou
autorização são as seguintes:
Prestação de serviços de segurança privada a terceiros (alvarás)
Organização de serviços de autoproteção (licenças)
Formação de segurança privada (autorizações)
Exercício de funções de segurança privada (cartões profissionais)
Os profissionais nem sempre encaram os riscos com a seriedade com que deveriam, mas isso pode dever-se ao
facto de o risco ocupacional ser ou estar:
• Oculto, por ignorância, por falta de conhecimento ou de informação. Neste caso o trabalhador
nem suspeita da sua existência. A irresponsabilidade, incompetência e o lucro a qualquer preço
contribuem para que muitos dos riscos ocupacionais continuem escondidos;
• Latente, nesta modalidade, o risco só se manifesta e causa danos em condições de stress. O
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trabalhador sabe que está “a correr riscos”, mas as condições de trabalho assim o forçam a isso;
• Real, conhecido de todos, mas sem possibilidade de controlo, quer por inexistência de soluções
para tal, quer pelos altos custos exigidos, ou ainda por falta de vontade política.
Certo é que os hospitais são organizações complexas e por isso com múltiplos potenciais riscos. Assim sendo, o
trabalho em ambiente hospitalar contribui não só para a ocorrência de acidentes de trabalho, como também para
desencadear frequentes situações de stress, de fadiga física e mental, não fossem os seus colaboradores
confrontados com situações emocionalmente intensas, tais como a vida, doença/sofrimento e morte.
Verifica-se, assim, que é um local de trabalho com uma multiplicidade de fatores de risco e onde,
tradicionalmente, estão criadas condições de desvalorização e, por vezes, de agravamento dos mesmos.
O moderno conceito de gestão introduzindo as perspetivas da qualidade e do ambiente, e a legislação vigente,
que torna a prevenção dos riscos profissionais um dever do empregador, contribuíram sem dúvida, para uma
mudança de atitude relativamente aos riscos existentes aos profissionais de segurança privada.
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Ruído -Perda de audição; Efeitos fisiológicos;stress -Uso de EPC e/ou EPI (proteções auditivas)
Para além da incidência económica e do problema dos custos, existe uma variedade de consequências
indiretas dos acidentes.
Em todo o caso, qualquer acidente tem, sempre, consequências individuais, familiares, sociais e económicas.
A avaliação de riscos resulta, assim, dum exame detalhado daquilo que, em cada atividade, pode causar danos
para os trabalhadores, de forma a determinar se foram interiorizadas as medidas de prevenção suficientes
ou se é necessária uma ação mais estruturada para a prevenção dos riscos.
O objetivo último de uma avaliação de riscos consiste, pois, em eliminar a possibilidade de quaisquerdanos
ou lesões, mediante a identificação, o inventário e a hierarquização dos riscos inerentes às atividadese tarefas
desenvolvidas na empresa.
No entanto, a avaliação de riscos deve ser um processo dinâmico, pelo que deve ser revista sempre que se
detetem problemas de saúde dos trabalhadores, ou quando se considere que as atividades de prevenção são
inadequadas ou insuficientes.
No entanto, podem prevenir-se os acidentes avaliando os riscos inerentes a qualquer tipo de trabalho, através
de metodologias apropriadas, as quais, poderão funcionar como um perfil emblemático na gestão da
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prevenção de riscos, a fim de lhes atribuir responsabilidades que poderão ser transformadas em vantagens
tanto na salvaguarda da integridade física e na saúde dos trabalhadores como na “saúde” da própria empresa.
Tudo pode passar por alterações de mentalidades e acima de tudo pela implementação de medidas de
eficácia de intervenção, no âmbito da Segurança Higiene e Saúde no Trabalho (SHST).
O investimento SHST é sempre uma ação de prevenção de riscos profissionais pois reduz substancialmente
a possibilidade de ocorrência de risco logo, logo economicamente a entidade empregadora está a beneficiar
não só na parte económica mas também na qualidade social, jurídica e técnica, deixando antever a outros
parceiros e entidades de fiscalização que é uma empresa preocupada e com provas dadas no campo da
avaliação e prevenção de risco profissionais.
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4.Prevenção
Esta sinalização apenas se destina a assinalar os aspetos referidos e não constitui um meio de eliminar os perigos,
aspeto que deve ser garantido por outras medidas de segurança.
A sinalização de segurança é concretizada através de sinais com formas, cores e, muitas vezes, pictogramas
adequados à informação a transmitir, possuindo as dimensões e uma localização que permita a sua visibilidade.
Os sinais podem constituir uma sinalização ativa, se forem luminosos, ou uma sinalização passiva, se não forem.
Por vezes, estes sinais podem ser complementados por sinais acústicos e comunicação verbal ou gestual. Estes
aspetos, em termos de SCIE, não são considerados propriamente como meios de sinalização, mas sim como meios
de alarme.
No quadro seguinte apresenta-se o significado das cores utilizadas na sinalização de segurança e alguns exemplos:
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No quadro seguinte apresentam-se o significado da forma dos sinais de segurança e cores normalmente
associadas:
Na figura seguinte ilustra-se o uso de pictogramas com significados específicos associados a sinais de segurança:
A sinalização de saídas deve ser baseada em blocos autónomos permanentes, com a mesma intensidade luminosa
de 60 lm e, preferencialmente, ser localizados sobre as portas de saída.
A maior parte da sinalização de circulação deve basear-se nos mesmos blocos autónomos permanentes, embora
em alguns casos se admitam sinais não ativos com esta finalidade, desde que a iluminação ambiente garanta a
sua visibilidade.
A sinalização de balizagem, com o intuito de avisar para os perigos de choque contra obstáculos, de queda ou
outros, é maioritariamente não ativa, sendo usual recorrer a sinais e fitas balizadoras fosforescentes, refletoras ou
fotoluminescentes. Esta sinalização deve ter as cores amarela e negra alternadas, ou vermelha e branca alternadas.
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Os meios de combate a incêndios e respetivos sinais devem ser de cor vermelha. A sinalização desses
equipamentos é essencial sobre o local onde se encontram, em especial quando estejam ocultos, e
também nas vias de acesso a esse local. Estes sinais normalmente possuem textos a cor branca.
É recomendável marcar, a vermelho, no pavimento, uma superfície associada a estes equipamentos para
garantir uma área suficiente de acesso e manobra e para facilitar a sua localização.
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Sinalização de perigos
Os perigos mais diretamente relacionados com SCIE também devem ser sinalizados adequadamente,
destacando-se os:
Perigos elétricos;
Obstáculos nos caminhos de evacuação;
Matérias perigosas.
Simbologia
Os elementos referidos nas plantas de emergência são representados através de símbolos gráficos,
constantes da Norma Portuguesa NP 4386, e deverão ser coloridos da seguinte forma:
Azul – informações ao observador;
Verde – indicação das vias de evacuação;
Amarelo – advertências e perigo;
Vermelho – equipamentos de combate a incêndios e dispositivos de alarme;
Preto – plantas de arquitetura do edifício.
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Os EPC’s devem ser mantidos nas condições que os especialistas em segurança estabelecerem, devendo
ser reparados sempre que apresentarem qualquer deficiência.
Proteção individual
Quando não for possível adotar medidas de segurança de ordem geral, para garantir a proteção contra os
riscos de acidentes e doenças profissionais, devem-se utilizar os equipamentos de proteção individual,
conhecidos pela sigla EPI.
São considerados equipamentos de proteção individual todos os dispositivos de uso pessoal destinados a
proteger a integridade física e a saúde do trabalhador.
Os EPI’s não evitam os acidentes, como acontece de forma eficaz com a proteção coletiva. Apenas
diminuem ou evitam lesões que podem decorrer de acidentes.
A lei determina que os EPI’s sejam aprovados pelo Ministério do Trabalho, mediante certificados de
aprovação (CA). As empresas devem fornecer os EPI’s gratuitamente aos trabalhadores que deles
necessitarem.
A lei estabelece também que é obrigação dos empregados usar os equipamentos de proteção individual
onde houver risco, assim como os demais meios destinados a sua segurança.
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Obrigatório usar máscara de Obrigatório usar calçado de Obrigatório usar luvas de proteção
proteção proteção
Existem EPIs para proteção de praticamente todas as partes do corpo. Veja alguns exemplos:
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São enunciadas algumas regras gerais relativas ao manuseamento de substâncias químicas, nomeadamente:
Minimizar a exposição a substâncias químicas em geral;
Usar o equipamento de proteção individual adequado ao trabalho a desenvolver. Este deverá
incluir sempre, bata, luvas e óculos de proteção;
Não usar cabelos compridos soltos, pois podem estar na origem de situações de risco, retirar
pulseiras e anéis dado que as substâncias perigosas e outros materiais podem alojar-se nestes
objetos e causarem lesões na pele;
Ler com atenção as instruções antes de iniciar qualquer trabalho;
Conferir o rótulo do recipiente ou a FDS antes de utilizar uma substância química, no sentido de
verificar quais são as suas propriedades de risco;
Nunca usar produtos de recipientes que não tenham rótulos legíveis. Esta regra também se aplica
a outros tipos de embalagens, que devem estar sempre rotuladas;
Quando se verter um líquido de um recipiente para outro, fazê-lo pelo lado oposto ao do rótulo
para evitar a deterioração deste pelo líquido;
Não misturar substâncias químicas ao acaso, pois podem ocorrer reações incompatíveis, que se
poderão traduzir em reações violentas ou explosivas;
Não colocar num recipiente qualquer substância química que dele tenha sido retirado. Seguindo
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Rotulagem
Os diversos países adaptaram o método da simbologia expressa em painéis, placas e etiquetas de
identificação de matérias perigosas.
Etiquetas de perigo
As utilizações destas etiquetas servem para classificar as mercadorias perigosas contendo as seguintes finalidades:
Serem reconhecidas à distância;
Identificar a natureza do perigo
Ser facilmente reconhecida face aos símbolos.
Principais símbolos:
Bomba: perigo de explosão;
Chama: perigo de incêndio;
Caveira: perigo de envenenamento;
Trifólio: perigo de radioatividade;
Os líquidos gotejando dos tubos de ensaio sobre uma mão e uma placa de metal: perigo de
corrosão.
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Rotulagem de embalagens
Os rótulos das embalagens têm como função identificar os riscos relativos à utilização dos produtos bem como as
medidas de prevenção a ter na sua utilização.
Grande parte das atividades do Serviço de Segurança consiste na intervenção em caso de emergência.
Esta atividade implica uma capacidade de planeamento e organização bem sistematizados, de modo a
prever e estruturar a intervenção humana numa situação de emergência
O Plano de Emergência Interno (PEI) é o documento que contém a estrutura da organização de segurança,
os procedimentos a seguir e as responsabilidades dos diversos intervenientes nas ações de intervenção e
de apoio em situações de emergência. Deve ser elaboradocom base nos cenários previsíveis de incêndios
ou outras situações de emergência na entidade.
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Embora exista a necessidade de cada entidade ter um PEI específico, existem aspetos comuns na sua
estruturação, como:
Corpo genérico contendo os riscos de incêndio da entidade, os traços gerais da organização de
segurança, as medidas de ordem geral adotadas, os procedimentos de alarme e as medidas de
evacuação a adotar por qualquer pessoa;
Organização de segurança contemplando as várias equipas, respetivas missões e
responsabilidades, a concretizar nas fases de alarme, alerta, evacuação, 1ª intervenção e apoio
à intervenção dos bombeiros;
Procedimentos a seguir por cada equipa na concretização da sua missão;
Anexos de plantas e esquemas de emergência.
O PEI tem como objetivos sistematizar a evacuação enquadrada dos ocupantes e limitar a propagação e
as consequências do incêndio, recorrendo a meios próprios, devendo ser constituído por:
Organização em caso de emergência;
Indicação das entidades internas e externas a contactar em situação de emergência;
Plano de atuação;
Plano de evacuação;
Anexo com instruções de segurança;
Anexo com plantas de emergência
No Posto de Segurança deve estar disponível um exemplar atualizado, sujeito a verificação durante as
inspeções regulares e extraordinária.
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A evacuação rápida e segura dos ocupantes de um edifício é prioritária sobre quaisquer ações de combate
a incêndios.
Para garantir essa evacuação numa situação de emergência, deve prever-se, no PEI, uma equipa com essa
missão, devidamente enquadrada na organização estabelecida. Dele deve constar também a missão da
equipa de evacuação e quais as responsabilidades específicas de cada elemento. É essencial saber como
se deve proceder em caso de evacuação.
A Zona de Segurança deve ser indicada de forma clara e estabelecida em local que não interfira com as
operações de socorro e onde as pessoas possam estar em segurança. Nessa
zona deve ser definido um Ponto de Encontro, para onde se devem encaminhar aspessoas após terem
sido evacuados os espaços do edifício. Podem definir-se vários Pontos de Encontro em edifícios com maior
dimensão ou com efetivo elevado.
Esses pontos devem conter o esquema de controlo das pessoas que já evacuaram os espaços em risco, de
modo a confirmar a evacuação total dos espaços e garantir que ninguém regressa ao edifício sinistrado
até que seja dado como seguro pelas entidades competentes.
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Quando a entidade possui espaços abertos ao público com efetivo superior a 500 pessoas, ou sempre que
existam problemas particulares de evacuação, nomeadamente se existirem ocupantes com limitações na
capacidade de perceção do alarme ou de mobilidade, deve ser elaborado um Plano de Evacuação.
Os elementos da equipa de evacuação devem ser selecionados entre os funcionários da entidade que
possuam as seguintes características:
Boas condições físicas e psíquicas;
Não trabalhem em postos chaves que tenham de operar mesmo em situações de emergência;
Estarem distribuídos uniformemente por todos os espaços e por todos os turnos de laboração.
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4. Ergonomia
Ergonomia é a ciência que procura alcançar o ajustamento mútuo ideal entre o homem e o seu ambiente de
trabalho. Segundo um conceito Ergonómico, a execução de tarefas deve ser feita com o mínimo de consumo
energético de modo a sobrar "atenção" para o controlo das tarefas e dos produtos, assim como para a proteção
do próprio trabalhador.
Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tronco produzem monotonia muscular e
levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias, curáveis em estágios iniciais, mas complicadas quando não
tratadas a tempo, chamadasgenericamente de lesões por esforços repetitivos.
As doenças que se enquadram nesse grupo caracterizam-se por causar fadiga muscular, que gera fortes dores e
dificuldade de movimentar os músculos atingidos.
A Movimentação Manual de Cargas pode ser definida como qualquer operação de movimentação ou
deslocamento voluntário de cargas, incluindo as operações fundamentais de elevação, transporte e descarga.
A Movimentação Manual de Cargas pesadas implica o desenvolvimento de esforço muscular. Esse esforço traduz-
se numa compressão dos vasos sanguíneos e do tecido muscular, originando uma diminuição do fluxo sanguíneo
e, consequentemente, uma diminuição do fornecimento de oxigénio e de açúcar. Todo este quadro conduz à
fadiga. A fadiga pode provocar uma redução da eficiência do trabalho, que, em casos extremos, leva à ocorrência
de acidentes de trabalho.
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De forma a minimizar os riscos e, consequentemente, as lesões, nas atividades de transporte de cargas, existem
várias medidas de prevenção que se deverão tomar:
A redução das cargas (os valores-limite da carga variam consoante idade, sexo, duração da tarefa,
frequência do movimento de elevação e transporte ecapacidade física do trabalhador);
A correta escolha do pessoal que desempenha essas atividades;
A formação sobre técnicas corretas de movimentação de cargas;
A utilização de Equipamentos de Proteção Individual adequado (vestuário, luvas e calçado);
A utilização de meios mecânicos auxiliares (carros de mão, rolos, patins, ventosas, pinças ou
garras, ou íman);
A readequação do espaço de trabalho.
Em termos mais específicos, no levantamento de cargas do solo, o trabalhador deve seguir as seguintes regras de
prevenção:
Posicionar-se o mais perto possível da carga, em posição estável.
Afastar os pés com o objetivo de equilibrar a distribuição do peso;
Agarrar a carga firmemente, sempre que possível com a mão completa;
Fletir os joelhos mantendo as costas direitas, de forma a evitar um esforço incorreto da coluna,
prevenindo o aparecimento de lesões e/ou doenças;
Elevar a carga sem puxões bruscos, mediante a extensão das pernas;
Manter os braços e a carga o mais próximo possível do corpo.
4.3.1. Ruído
O ruído é um fator que, a elevados níveis, pode conduzir a perdas de audição, mas que, em níveis menos elevados,
provoca o denominado “efeito intrusivo” sendo comprovadamente percursor de situações de “distress” que
associadas a outros fatores, influencia negativamente a execução de tarefas que exigem concentração e a tomada
de decisões, com repercussões graves, quer para os trabalhadores quer para os doentes.
O ruído constitui uma causa de incómodo para o trabalho, um obstáculo às comunicações verbais e sonoras,
podendo provocar fadiga geral. A lesão pelo ruído não depende exclusivamente das suas próprias características
(intensidade e cadência), mas também do lugar de exposição e dos fatores pessoais do sujeito exposto.
Exemplos de ruídos de menor intensidade que se tornam incómodos, decorrem dos alarmes sonoros presentes nos
equipamentos de monitorização, bem como o ruído resultante quer do desenvolvimento normal das atividades
terapêuticas, quer o que resulta das visitas,que também contribui para um ambiente não terapêutico, muitas
vezes descurado nasdiversas instituições hospitalares.
A insonorização do hospital, reparação rápida das avarias, uso de calçado de sola macia, diminuição do som nos
alarmes e telefones, isolamento dos “doentes ruidosos” e limitação das conversas entre o pessoal e doentes com
dificuldades de audição, são algumas das medidas propostas para diminuir o ruído ambiente nos hospitais.
4.3.2. Vibrações
Um dos fatores de risco de natureza física, felizmente pouco frequente a nível das instituições hospitalares, são
as vibrações. Os seus efeitos prejudiciais para além de atingirem os funcionários do hospital, os doentes e as
estruturas da edificação, atingem também determinado tipo de equipamento sensível, impedindo o seu adequado
funcionamento.
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A nível dos doentes, as lesões provocadas pelas vibrações podem facilmente ser percebidas, basta para isso pensar
em determinadas técnicas de terapia como o ultrassom terapêutico e a litotripsia.
No tempo quente os profissionais vivem momentos de desconforto dentro das suas fardas incómodas, e, no
tempo frio, as fardas não são igualmente adequadas e, o aquecimento nem sempre se encontra a temperaturas
suficientes.
De facto, à medida que o nível de stress térmico se eleva acima da zona de conforto, aparecem estados sucessivos
de mal-estar psicológico que vão desde a sensação puramente subjetiva de estar incomodado, a uma redução
apreciável do rendimento de tarefas que exigem destreza manual.
A manutenção de um ambiente térmico neutro, exige o controlo de quatro fatores (principais) que intervêm nas
trocas de calor efetuadas entre o homem e o ambiente em que está inserido, sendo eles: a temperatura, a
humidade, a velocidade do ar e o calor radiante. As unidades de saúde devem por isso, ser dotadas de
equipamentos de climatização que garantam adequadas condições de conforto e de higiene.
4.3.4. Qualidade do ar
A ventilação inadequada é outro problema que se verifica nos serviços de saúde. Os sistemas de ventilação são,
muitas vezes, ineficazes e as janelas não se podem abrir. Uma ventilação adequada deveria renovar o ar na
totalidade e distribuir ar fresco por todo o edifício, com uma temperatura e humidade controladas.
A ausência de humidificadores do ar contribui para que as mucosas sequem, sendo também responsável por
problemas respiratórios. Por outro lado, nem sempre há uma verificação periódica da água dos sistemas de
ventilação e dos filtros do ar condicionado, o que pode trazer graves danos à saúde.
Um estudo realizado no final de 2005, em 19 hospitais de Norte a Sul de Portugal, revelou que as medidas para o
controlo das infeções hospitalares no que respeita à qualidade do ar não eram suficientes.
Nesse estudo, em mais de metade dos hospitais foram encontradas amostras de ar em que o número de bactérias
ultrapassava o valor máximo indicado pela OMS para ambientes saudáveis: 500 ufc/m³ (unidades formadoras de
colónias por metro cúbico).
Em alguns casos, os valores detetados rondavam os 900 ufc/m³, quase o dobro do valor preconizado por aquela
organização. O facto de se verificarem valores acima do limite indicado em hospitais situados em áreas geográficas
díspares, revela que não se trata de um problema localizado.
Nesse estudo, refere-se, igualmente, que os fungos e as leveduras podem causar problemas de saúde, sobretudo ao
nível respiratório e da pele, tendo-se constatado que o valor de 300 ufc/m³, indicado pela OMS, tinha sido
ultrapassado em quatro hospitais.
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Facilmente se compreende que para se desenvolver uma boa prestação de cuidados de saúde, e para a segurança
dos profissionais e dos doentes, em qualquer serviço em que se prestem cuidados de saúde, é necessária a
existência de boas condições de iluminação, até porque cerca de 80% dos estímulos sensoriais são de natureza
ótica.
Se a iluminação for deficiente pode não só conduzir a erros e baixa eficiência, como também pode originar quedas
e outros incidentes, e até cefaleias e cansaço visual. Por outro lado, a luz excessiva também é prejudicial,
conduzindo essencialmente ao encandeamento.
A iluminação é importante em todas as situações de trabalho, na medida em que, sendo a maioria das tarefas
realizadas essencialmente sob controlo visual, o trabalhador tem absoluta necessidade de ver bem a zona de
trabalho e os objetos a manipular e de ter a perceção da profundidade do campo e do contraste visual.
Para além da iluminação correta do ambiente de trabalho, deve ser valorizada a identificação de contrastes
excessivos no campo visual, bem como as fontes de encandeamento direto ou refletido.
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Acidentes de trabalho
É acidente de trabalho aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou indiretamente
lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho
ou a morte.
Um acidente de trabalho não é um acontecimento fortuito, cuja responsabilidade se possa imputar a um acaso, a
uma “fatalidade”. Um acidente de trabalho tem sempre origem em uma ou mais causas.
Sempre que um dano corporal necessitar de cuidados médicos ou de enfermagem é um acidente, mesmo que o
acidentado, por razões diversas, não tenha procurado esses cuidados.
As causas dos acidentes de trabalho devem ser investigadas. Elas devem ser corretamente identificadas e
prontamente eliminadas ou minimizadas de forma a evitar a ocorrência de novos acidentes de trabalho.
Fator humano
A causa pessoal está relacionada com o conjunto de conhecimentos e habilidades que cada um possui para
desempenhar uma tarefa num dado momento.
Existem diversas características no indivíduo que o tornam mais ou menos propenso para o acidente:
i. Sexo;
ii. Idade;
iii. Características genéticas;
iv. Maior ou menor aptidão para o trabalho que realiza;
v. Ignorância dos riscos, dos perigos inerentes ao trabalho;
vi. Determinados tipos de personalidade e de inteligência;
vii. Demasiada segurança em si próprio;
viii. Estado de saúde;
ix. Maior ou menor experiência;
x. Maior ou menor tendência para a fadiga;
xi. Falta de proteção individual eficaz – acha que não é necessário;
xii. Maior ou menor motivação para o trabalho;
xiii. Outros.
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Fator material
A causa mecânica diz respeito às falhas materiais existentes no ambiente de trabalho, como por exemplo:
xiv. Materiais defeituosos
xv. Equipamentos em más condições
xvi. Ambiente físicos ou químico não adequado
xvii. Localização imprópria das máquinas
xviii. Roupa e calçado não apropriados
xix. Instalações elétricas impróprias ou com defeito
Fator organizacional
Os fatores organizacionais relacionam-se com a estrutura e organização do trabalho da própria entidade, como
sendo por exemplo:
xx. Conflito de metas (pressões que possam ser exercidas para atingir uma
determinada meta, sem considerar os potenciais conflitos)
xxi. Má distribuição de horários e tarefas.
Fator ambiental
As causas dos acidentes de trabalho podem existir no ambiente de trabalho, entendendo- se por ambiente de
trabalho um todo que rodeia o trabalhador e no qual se integram, também, as características individuais do
próprio trabalhador.
Exemplos:
xxii. Ambientes de trabalho pouco saudáveis
xxiii. Iluminação pouco adequada
xxiv. Elevado nível de ruído
xxv. Ventilação não adequada
xxvi. Stress térmico.
A nível internacional
Todos os anos na União Europeia cerca de 5 milhões de pessoas são vítimas de acidentes de trabalho que
ocasionam ausências superiores a 3 dias, num total de aproximadamente 146 milhões de dias de trabalho
perdidos:
i. Ocorre 1 acidente de trabalho em cada 5 segundos, na EU;
ii. Morre 1 trabalhador a cada 2 horas, vítima de acidente de trabalho, na EU;
iii. Dois terços das 30 000 substâncias químicas mais utilizadas na EU, não foram
submetidas a testes toxicológicos completos e sistemáticos;
iv. Um quinto dos trabalhadores da UE - 32 milhões de pessoas – estão expostos a
agentes cancerígenos;
Estes riscos são agravados por uma informação e cumprimento inadequados das normas de segurança. Um estudo,
determinou que apenas 12% das empresas conheciam os seus deveres legais.
Além disso, um estudo separado revelou que 20% das Fichas de Dados de Segurança fornecidas pelos fabricantes
de substâncias perigosas continham erros. Apenas as substâncias químicas notificadas desde 1981 são
obrigatoriamente submetidas a esses testes, embora a EU esteja a desenvolver uma estratégia para a avaliação
sistemática das chamadas substâncias químicas existentes.
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Em todo o mundo ocorrem por ano cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e são registadas mais de 160
milhões de doenças profissionais.
Algumas consequências desses acidentes são permanentes e afetam a capacidade de trabalho das vítimas e a sua
vida extralaboral. Os acidentes de trabalho ocorrem em todas as indústrias e incluem escorregões, tropeções,
quedas de pessoas ou de objetos, objetos cortantes e quentes, e acidentes que envolvem veículos e máquinas.
Em Portugal
Salienta-se, ainda, que em 2011 a metodologia utilizada na realização dos inquéritos de acidente de
trabalho foi alterada, tendo os inquéritos sido alargados aos acidentes de viagem, de transporte ou de
circulação e aos acidentes in itinere.
Nos anos anteriores apenas foram realizados inquéritos aos acidentes mortais ocorridos nas instalações do
empregador. No quadro seguinte apresenta-se o número de inquéritos realizados no ano de 2011 a
acidentes de trabalho mortais, por tipo de acidente.
Quanto à dimensão das empresas onde ocorreram acidentes de trabalho mortais, verifica- se que 29,2%
da totalidade desses acidentes ocorreu em microempresas. Em termos de género, dos inquéritos
realizados em 2011, 57 dos sinistrados eram do sexo feminino e 1568 do sexo masculino.
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6. Bibliografia
AA VV. Acidentes de trabalho: saiba como agir, Guia prático, Ed. UGT, 2012
AAVV.,Compilaçãodedadosestatísticossobresinistralidadelaboraledoenças
profissionais em Portugal, Ed. UGT, 2012
Webgrafia