PU - Modelagem - Diagramas

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Análise de Fluxo de Potência em Sistemas de

Distribuição (32h)
Ementa

Estruturação dos dados para estudos da distribuição


Estudos de cálculo de fluxo de carga e queda de tensão em sistemas de
distribuição
Análises para definição e ajustes de taps em transformadores de distribuição
Aplicação de capacitores e reguladores de tensão para melhoria qualidade
fornecimento
Estratégias para definição de carregamentos de subestações e circuitos MT e AT
Princípio dos estudos de restrição e alívio de carga – ERACs.
Ementa
Representação do sistema elétrico em regime permanente;
Modelagem de linhas, transformadores e geradores;
Diagrama de Impedâncias;
Solução do problema de fluxo de potência;
Tipologia de Redes: Anel e Radial;
Curto-circuito;
Componentes Simétricas;
Simulações Computacionais
Sistema Por Unidade (P.U.)
Modelagem
Diagramas
Potência Complexa em Sistemas Trifásicos
Balanceados

LIGAÇÃO Y LIGAÇÃO D

𝑆 = 3. 𝑉. 𝐼 𝑆 = 3. 𝑉. 𝐼

𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 𝐼𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 3. 𝐼𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎

𝑉𝑓𝑎𝑠𝑒 = 3. 𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑉𝑓𝑎𝑠𝑒 = 𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎


Sistema de Unidade P.U. (Por unidade)
Uma quantidade no sistema P.U. é definida pela razão entre o valor real de uma grandeza e o
valor base da mesma grandeza, selecionado como referencia, isto é:

Valor P.U. = Valor real da grandeza (V, A, W...)


Valor base da grandeza (V, A, W...)

Observe que:
• A quantidade em P.U. é admensional
• Valor base é sempre um numero real
• O ângulo do valor em P.U. é sempre o mesmo do valor verdadeiro.
- Para a resolução de um circuito elétrico simples, já existe
certo grau de dificuldade se o circuito apresenta um ou dois
transformadores. Mesmo com um transformador, há a
necessidade de referir as impedâncias do sistema a um dos
lados dos transformadores.
- Com a representação das tensões, correntes, potências e
impedâncias de um sistema elétrico, em p.u. (por unidade),
em relação a um valor base ou referência escolhido para cada
grandeza, essa dificuldades mencionadas desaparecem.
- Com isso, há a possibilidade de simplificar radicalmente os
cálculos para um determinado estudo, mesmo para sistemas
bastante grandes (com centenas de barras e linhas de
transmissão e dezenas de transformadores).
Vantagens dos Cálculos em pu:

➢ A representação do sistema de energia em pu simplifica a modelagem, a resolução


de problemas e a comparação de resultados devido ao significado relativo que
propiciam.
➢ Os fabricantes geralmente especificam a impedância dos equipamentos em
valores percentuais (%) ou em pu na base dos valores nominais de placa;
➢ Traz uma familiaridade com os valores em pu para diferentes tipos de
equipamentos, com diferentes tensões e potências nominais, podendo-se inclusive
usar em estudos valor típicos disponíveis em tabelas. Em termos ôhmicos os
valores podem diferir bastante;
➢ A impedância em pu, uma vez expressa na base apropriada é a mesma quando
referida a quaisquer dos lados dos transformadores de um sistema;
➢ Nos cálculos por meio de computadores, todos os valores numéricos dos
parâmetros da rede, das excitações e das respostas são da mesma ordem de
grandeza, resultando em maior precisão nos cálculos;
➢ Proporciona direta interpretação de efeitos devido a faltas, em pontos diversos do
sistema, tais como elevações ou diminuições de tensões, correntes, etc., visto que
os valores já são relativos.
Vantagens do sistema “por unidade”
• Especificando propriamente as quantidades – base, o circuito equivalente do
transformador pode ser simplificado.
• O transformador ideal pode ser eliminado, de forma que as tensões, correntes,
impedâncias e admitâncias externas expressas em P.U. não se modificam quando
referidas aos lados AT ou BT do transformados.
• Evita-se erros de cálculos provenientes de se referir as grandezas a um lado ou ao outro.
• Fabricantes em geral especificam as impedâncias das máquinas e transformadores
nos sistemas P.U. ou percentual (%).
Definições:
➢ Valor absoluto de uma grandeza: é o valor que resulta da sua medida (valor
real. Exemplo: 30 A, 220 V, 10 Ω.

➢ Valor relativo de uma grandeza: é a relação entre o seu valor absoluto e o


valor absoluto escolhido como referência (ou seja, adotado como base). O
valor relativo é expresso em %.
Exemplo: Adotando-se como base a tensão de 220 V, qual valor relativo
percentual correspondente a 200 V?
200
𝑉% = × 100 = 90,91 %
220

➢ Valor Por Unidade (p.u.) de uma grandeza: é a relação entre o seu valor
absoluto (valor real) e o valor base adotado, expressa em fração decimal.
Exemplo: Escolhendo como base a tensão de 220 V, qual valor relativo em
p.u. correspondente a 200 V?
200
𝑉(𝑝.𝑢.) = = 0,9091 p.u.
220

Obs: Na prática, é mais frequente o uso de valores expressos em p.u.


Definição de Valor por Unidade:
➢ Define-se valor por unidade (p.u.) como sendo a relação entre
o valor real de uma grandeza e o seu valor base, ou seja:
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐫𝐞𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞𝐳𝐚
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐩. 𝐮. = [p.u.]
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐛𝐚𝐬𝐞

➢ Uma grandeza em pu pode ser expressa percentualmente,


simplesmente fazendo:
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐏𝐞𝐫𝐜𝐞𝐧𝐭𝐮𝐚𝐥 = 𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐩. 𝐮. × 𝟏𝟎𝟎 [%]

Observação: No estudo de sistemas elétricos de potência a ideia é efetuar uma


mudança de unidade das grandezas fundamentais tensão, corrente, potências,
impedância e admitância de forma que estas grandezas passam a ser expressas
em valores por unidade (pu).
➢ Cada ponto do sistema elétrico fica caracterizado pelas
seguintes grandezas: Tensão (V); Corrente (A); Potência
aparente (S); Impedância (Z); Admitância (Y)

➢ Conhecendo-se apenas duas destas grandezas, as outras


ficam também definidas.

➢ É comum, em Sistemas Elétricos de Potência (SEP), escolher


como bases a tensão (Vb) e potência aparente (Sb), ficando,
consequentemente, fixados as bases de corrente e de
impedância e admitância para o nível de tensão
correspondente.
➢ Desta forma, os valores em p.u. de quaisquer grandeza
elétrica de um estudo são:
Sistema Monofásico
É o caso de redes monofásicas ou transformadores monofásicos.
Exemplo 1: em um dado sistema, foi definido como valores base: Vb = 10 kV e Sb = 1000 kVA.
Expressar as seguintes grandezas em por unidade (pu):
a) |V| = 12 kV f) S = 50023 kVA
b) V = 13,3 + j6,0 kV g) Z = 80 + j40 
c) I = 513 + j203 A h) Y = 0,1 – j0,3 S
d) S = 200 + j300 kVA i) P = 900 kW
e) |S| = 9,3 MVA j) Q = 750 kVAr

Obs: Note que o ângulo de fase das grandezas não é alterado quando se usa pu.

Exemplo 2: Calcular, no circuito abaixo, a tensão necessária no gerador para manter a tensão na
carga em 200V. Sabe-se que a carga absorve 100 kVA com cos = 0,8 indutivo e a impedância da linha
é 0,024 + j0,08 .
Sistema Trifásico

Um sistema trifásico de potência envolve cargas e transformadores ligados em ∆ e Y. Os cálculos


de curto - circuitos, para proteção, são feitos usando componentes simétricas, que são
equilibradas. Deste modo, pode-se analisar apenas uma única fase.
Portanto, toda a representação de um sistema trifásico em PU é feito numa única fase do sistema
em Y equivalente.
Sbase → Potência aparente base do sistema trifásico, ou seja, é a soma das
potências aparentes base de cada fase.

Sb (3 ) = 3 Sb (1 )

Vbase → Tensão base de linha à linha, ou 3 vezes a tensão base de fase


da Y equivalente.
Cálculo da corrente de base (Ibase)

A corrente base é a mesma da linha do sistema trifásico original e da fase


do Y equivalente.
Valores pu em sistemas trifásicos:
➢ Em um sistema trifásico é usual adotar as seguintes bases:
✓ Tensão base (Vb): Tensão de linha (tensão fase-fase), ou
seja, 𝟑 vezes a tensão de fase da estrela equivalente;
✓ Potência base (Sb): Potência aparente do sistema trifásico,
ou seja, a soma das potências bases das fases.
𝑺𝒃
▪ Corrente base: 𝑰𝒃 = [A]
3×𝑽𝒃
Ib
Zb Zb
Vb ▪ Impedância Base () :

Zb 𝑽𝒃𝒇 ( 𝑽𝒃 Τ 3 𝑽2𝒃
𝒁𝒃 = = 𝑺𝒃 = []
𝑰𝒃 𝑺𝒃
3×𝑽𝒃
Mudança de base para a Impedância:
➢ Os fabricantes fornecem valores p.u. dos seus
equipamentos, tendo por bases as grandezas nominais
dos produtos fornecidos.
➢ Algumas vezes a impedância em p.u. de um dado
equipamento do sistema elétrico é expressa numa base
diferente da parte do sistema na qual o elemento está
localizado.
➢ A grande diversidade desses equipamentos, num
mesmo sistema de potência, exige a execução de
mudanças de bases, com vistas a padronizar os cálculos
em p.u..
➢ Como nos cálculos todas as impedâncias devem ser expressas na
mesma base, torna-se necessário converter impedâncias em p.u.
de uma base para outra.
➢ Suponha que uma impedância 𝒁(𝒑.𝒖.,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂) na base
𝑽𝒃, 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂 e 𝑺𝒃, 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂 , deva ser convertida para
𝒁(𝒑.𝒖.,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂) na nova base 𝑽𝒃, 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂 e 𝑺𝒃, 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂 .
𝒁Ω.
➢ Como 𝒁𝒑.𝒖. = [𝒑. 𝒖. ], tem-se:
𝒁𝒃

𝑺𝒃, 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂


𝒁 𝒑 . 𝒖. , base 𝒅𝒂𝒅𝒂 = 𝒁Ω × 2 𝒑. 𝒖. 1
𝑽𝒃,base 𝒅𝒂𝒅𝒂
𝑺𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂
𝒁 𝒑 . 𝒖. , base 𝒏𝒐𝒗𝒂 = 𝒁Ω × 2 𝒑. 𝒖. 2
𝑽𝒃,base 𝒏𝒐𝒗𝒂
➢ Pode-se então obter Z de 𝒁 𝒑 . 𝒖. , base 𝒅𝒂𝒅𝒂 e em seguida
converter Z para 𝒁 𝒑 . 𝒖. , base 𝒏𝒐𝒗𝒂 .
➢ Ou, 𝒁 𝒑 . 𝒖. , base 𝒏𝒐𝒗𝒂 pode ser obtida diretamente
dividindo a expressão (2) pela (1):
𝑺𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂
𝒁 𝒑 . 𝒖. , 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝒁Ω × 2
𝑽𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂
=
𝒁 𝒑 . 𝒖. , 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂 𝑺𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂
𝒁Ω × 2
𝑽𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂
➢ Assim:
2
𝑽𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂 𝑺𝒃,base 𝒏𝒐𝒗𝒂
𝒁 𝒑 . 𝒖. , 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂 = 𝒁 𝒑 . 𝒖. , base 𝒅𝒂𝒅𝒂 × 𝑽𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂
× 𝑺𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂
[p.u.]
Exemplo 1: A placa de um gerador síncrono apresenta os seguintes
dados: 50 MVA, 13,8 kV e X = 0,2 p.u.. Calcular a reatância da
máquina em p.u. referida a uma nova base igual a 100 MVA e 13,2
kV.

Xg 13,8 kV Mudança Sistema de potência,


. X = 20% de base base para estudo: 100 MVA e 13,2 kV
Eg 50 MVA

2
𝑽𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂 𝑺𝒃,base 𝒏𝒐𝒗𝒂
𝒁 𝒑 . 𝒖. , 𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂 = 𝒁 𝒑 . 𝒖. , base 𝒅𝒂𝒅𝒂 × × [p.u.]
𝑽𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒏𝒐𝒗𝒂 𝑺𝒃,𝒃𝒂𝒔𝒆 𝒅𝒂𝒅𝒂

2
13,8 × 103 100 × 106
𝑿 𝒑 . 𝒖. 𝒏𝒐𝒗𝒂 = 0,20 × × = 0,4372 𝒑. 𝒖.
13,2 × 103 50 × 10 6
Exemplo 2: Certa máquina trifásica tem em cada fase reatância igual
a 1,5 p.u., com potência base e tensão base iguais a 300 MVA e 25
kV, respectivamente. Determine:
a) O valor ôhmico da reatância;
b) O valor em p.u. da reatância, nas bases de 100 MVA e 20 kV.
Exemplo 3: Determine a reatância sub-transitória, em ohms, de um
gerador monofásico de 150 kVA, 600 V, cujo fabricante informa ser
esta reatância igual a 20 %.
Exemplo 4: Certo motor síncrono de 500 HP, 600 V, reatância sub-
transitória igual a 10 %, funciona a plena carga com fator de potência
unitário e rendimento igual a 88 %. Determine o valor em ohms da
sua reatância sub-transitória.
Impedância em p.u de Transformador Monofásico de
dois Enrolamentos

𝑉𝑏,𝐴𝑇 𝑉𝑏,𝐵𝑇

➢ Devido à relação de transformação do transformador, ele apresenta duas tensões base,


uma para o lado de AT e outra para a BT.
➢ O transformador apresenta numericamente duas impedâncias vistas pelos
seus respectivos enrolamentos. Estas são obtidas através do tradicional
ensaio em curto-circuito. Pelo teste, obtêm-se as duas impedâncias abaixo:
ZAT = Impedância vista pelo lado de alta tensão (AT).
ZBT = Impedância vista pelo lado de baixa tensão (BT).
➢ Geralmente, as tensões base e a potência base são os próprios
dados de placa do transformador. Assim:

𝑽𝒃,𝑨𝑻 = 𝑽𝒏,𝑨𝑻 𝑽𝒃,𝑩𝑻 = 𝑽𝒏,𝑩𝑻 𝑺𝒃 = 𝑺𝒏

Em que:
- 𝑽𝒃,𝑨𝑻 e 𝑽𝒃,𝑩𝑻 são as tensões base do lado de AT e BT do
transformador, respectivamente.
- 𝑽𝒏,𝑩𝑻. e 𝑽𝒏,𝑨𝑻 são as tensões nominais do lado de BT e AT do
transformador, respectivamente.
- 𝑺𝒃 e 𝑺𝒏 são as potências aparente base e nominal do
transformador, respectivamente.
Assim:
𝒁𝐀𝐓 𝒁𝐀𝐓 𝒁𝐁𝐓 𝒁𝐁𝐓
𝒁𝑨𝑻 𝒑.𝒖. = = 2 𝟏 𝒁𝑩𝑻 𝒑.𝒖. = = 𝟐 𝟐
𝒁𝐛,𝐀𝐓 𝑽𝒃,𝑨𝑻 𝒁𝐛,𝐁𝐓 𝑽𝒃,𝑩𝑻
𝑺𝒃 𝑺𝒃
Referindo-se 𝒁𝐀𝐓 para o lado de BT, usando a relação de transformação, tem-se:

2 𝟐
𝑽𝐧,𝐁𝐓 𝑽𝐛,𝐁𝐓
𝒁𝑩𝑻 = 𝒁𝐀𝐓 × ou 𝒁𝑩𝑻 = 𝒁𝐀𝐓 × (𝟑)
𝑽𝐧,𝐀𝐓 𝑽𝐛,𝐀𝐓

Substituindo-se (3) em (2), tem-se:


𝟐
𝑽𝐛,𝐁𝐓
𝒁𝐁𝐓 𝒁𝐀𝐓 × 𝒁𝐀𝐓
𝑽𝐛,𝐀𝐓
𝒁𝑩𝑻 𝒑.𝒖. = = = = 𝒁𝑨𝑻 𝒑.𝒖.
𝒁𝐛,𝐁𝐓 𝑽𝟐𝒃,𝑩𝑻 𝟐
𝑽𝒃,𝑨𝑻
𝑺𝒃 𝑺𝒃
Conclusões:
➢ Em um transformador, o valor da impedância em p.u. no lado da BT e da AT
apresenta o mesmo valor. Desta forma, apresenta-se um só valor na placa do
transformador, evitando apresentar dois valores em Ohms. Esta é uma das
vantagens da representação em p.u.;
➢ O transformador de potência é representado simplesmente por sua
impedância em pu, Ztpu = Rpu + jXpu . Além disso, trabalhando com p.u. não
há necessidade de transformação de tensão e a corrente em p.u. é a
mesma nos dois lados.

Desta forma, o modelo do transformador monofásico em p.u. é:


Ipu Zpu= Rpu +jXpu Ipu

neutro
É possível obter as impedâncias em Ohm do transformador
referidas à BT e à AT por meio do valor da sua impedância
percentual a qual se encontra nos dados de placa do
transformador!
Exemplo 2: Seja um transformador monofásico de 2,5 kVA, 110/240 V e reatância de
dispersão no lado de baixa tensão igual a 0,06 Ω. Verifique que a reatância em pu em
ambos os lados do transformador é a mesma.

Sb = SNominal = 2500 VA Sb = SNominal = 2500 VA (a mesma!)


Banco de transformadores
➢ Um transformador trifásico pode ser constituído a partir de 3
transformadores monofásicos idênticos formando um banco. A
utilização de banco de transformadores é feita por razões
operacionais, para facilitar o transporte ou nas situações em que se
tem transformadores com potências muito elevadas.

➢ As três unidades monofásicas são interligadas em cada lado


usualmente na forma Y ou . Assim, tem-se como opções de ligações:
Y-Y, -, Y- e -Y.

➢ Ao se avaliar os diagramas de impedância de sistemas com bancos de


transformadores, o primeiro passo é a determinação das
características do transformador trifásico equivalente.
Exemplo 1: Determinar a reatância em pu representativa de um banco de
transformadores constituído por 3 unidades monofásicas. O lado de alta do
transformador é ligado em delta e o lado de baixa em Y aterrado. Cada
unidade monofásica é de 50 MVA, 230 kV/79,7 kV e reatância de dispersão de
5,1%. Adotar uma base de 100 MVA e 138 kV no lado de baixa do
transformador trifásico equivalente. Despreze as resistências.
Solução:

➢ Potência do transformador trifásico equivalente: soma das três


unidades monofásicas ou seja:
𝑆3 = 3 × 𝑆1 = 3 × 50 = 150 MVA

➢ Lado : o lado de maior tensão do equivalente trifásico está em


delta . Portanto, a tensão entre as fases neste lado corresponde a
tensão da unidade monofásica que é de 230 kV.

➢ Lado Y: O lado de menor tensão do equivalente trifásico está em


estrela Y. Portanto, a tensão entre as fases é de: 3 × 79,7 = 138 kV

➢ Logo, a relação de transformação do transformador equivalente é de


230 kV / 138 kV.
Transformadores trifásicos:
➢ Na prática é mais usual um transformador trifásico ser formado
colocando-se os enrolamentos de cada fase em um mesmo
núcleo, ou seja, formando uma única unidade trifásica, tendo
como opções as seguintes ligações: Y-Y, -, Y- e -Y.

➢ Para cálculos em p.u. segue-se o mesmo princípio que no caso


monofásico, isto é, escolhe-se a tensão base em um dos lados do
transformador e tensão base do outro lado é automaticamente
determinada pela relação das tensões de linha.

➢ Informações sobre impedâncias são dadas em % ou em p.u., em


relação as bases determinadas por suas características nominais
(dados de placa): Z%, VNominal e SNominal.
Exemplo 1: Os valores nominais de um transformador trifásico de dois
enrolamentos são os seguintes:
- Potência: 5 MVA
- Tensão: 138 kV (estrela) / 13,8 kV (delta)
- Reatância de dispersão por fase: X = 12 %

Qual o valor da reatância de dispersão em Ohms:


a) Referida ao lado de AT?
b) Referida ao lado de BT?
Exemplo 2: um transformador trifásico de 100 MVA, 138 kV/13,8 kV tem
valores percentuais de resistência e reatância dados por R = 8% e X = 10%,
respectivamente.
a) Expressar R e X em pu.
b) Expressar R e X em ohms, referidos aos lados de baixa tensão e de alta
tensão.
Modelagem do Sistema
Representação do sistema elétrico em regime permanente;
Modelagem de linhas, transformadores e geradores;
Diagrama de Impedâncias.
Modelagem das Redes Elétricas
Os sistemas trifásicos equilibrados são representados, para estudos em
regime permanente, pelo diagrama de impedâncias de uma fase do circuito
em Y equivalente. Cada elemento constituinte do diagrama unifilar é
representado pelo correspondente circuito monofásico equivalente. Os
modelos dos principais elementos do sistema de potência são mostrados a
seguir.
Gerador Síncrono:

44
45
Máquinas Síncronas

E – Tensão de fase no terminal da máquina síncrona à vazio.


Xd – Reatância síncrona de eixo direto, por fase.
R – Resistência por fase do enrolamento do estator.
O modelo por fase do gerador síncrono para estudos de curto circuito pode
ser representado por:

Como, via de regra, a resistência é muito menor do que a reatância indutiva (R << jX),
tem-se:

47
Quando da ocorrência de um curto-circuito trifásico nos terminais
de um gerador, a corrente de curto que aparece tem a forma de
onda semelhante às das figuras abaixo:

𝑬
𝑰𝒄𝒄 =
𝒋𝑿

A corrente de curto
circuito é variável, pois,
a reatância da máquina
varia.

Formas de onda típicas de correntes de curto circuito trifásicas nos


terminais de uma unidade geradora

48
49
Os transformadores podem ser classificados em:

• Monofásicos: transformadores de 2 enrolamentos,


autotransformadores.
• Transformadores trifásicos convencionais: YY, YΔ,
ΔY, ΔΔ → provocam defasamentos angulares de 0º (YY,
ΔΔ) ou 30º (YΔ, ΔY).
• Transformadores especiais (transformador de três
enrolamentos, transformadores defasadores, YΔ-
Estendido).

50
Modelagem do transformador monofásico ideal:

• Relação entre as tensões do primário e secundário: 𝑉1 = 𝑁1 = 𝛼


𝑉2 𝑁2

𝐼1 1
• Relação entre as correntes do primário e secundário: =
𝐼2 𝛼
• Potências:
Não há perdas, potência de entrada é igual à potência de saída.

51
Modelagem do transformador monofásico real:
Considera-se as perdas nos enrolamentos e no núcleo.
➢ Os enrolamentos primário e secundário são constituídos por fio de cobre
e possuem uma certa resistência (r1 no primário e r2 no secundário);
➢ Considerando-se os fluxos de dispersão nos enrolamentos primário e
secundário, teremos as reatâncias X1 no primário e X2 no secundário.

52
r1 e r2

53
Transformadores

Referir as grandezas para o mesmo lado


R1 – Resistência do enrolamento primário.
R2 – Resistência do enrolamento secundário.
XL1 – Reatância indutiva representando os fluxos de dispersão enrolamento primário.
XL2– Reatância indutiva representando os fluxos de dispersão enrolamento secundário.
Rf.Xm – Parâmetros de magnetização. N1/N2 – Relação de
transformação.

Em geral, para os transformadores utilizados em sistemas de potência, as perdas no ferro, a


corrente de magnetização e as perdas no cobre são muito pequenas. Por este motivo, o
circuito equivalente reduz-se à:
Circuito Equivalente de um Transformador Real com Impedância
referida ao Primário:

- Resistência do 2º vista pelo 1º:

- Reatância do 2º vista pelo


1º:

- Corrente do 2º vista pelo 1º:

- Tensão do 2º vista pelo 1º:

56
- Geralmente, em transformadores de distribuição de pequeno
porte, a corrente de excitação (Ie) é de aproximadamente 3% a 5%
da corrente nominal do equipamento. Em transformadores de
médio e grande porte, o percentual é, usualmente, menor do que
isso, chegando a valores menores do que 1%. Desta forma o
circuito equivalente torna-se:

57
O modelo por fase de transformadores, para estudos de
curto-circuito, pode ser dado por:

Modelagem de um transformador Real referido ao enrolamento primário,


desconsiderando o ramo magnetizante

Observação: Para transformadores de potência (algumas centenas de kVA), tem-se que


𝑅𝑒′ ≪ 𝑋𝑒′ . Nestes casos, 𝑅𝑒′ pode ser desprezado.

58
Exercícios Propostos:
1) Um transformador monofásico real de 110 kVA, 2200/110 V, opera a
plena carga alimentando com tensão nominal uma carga indutiva de fator
de potência de 80 % em seu lado de baixa tensão. Os parâmetros do
circuito equivalente são:
R1 = 0,22 ; R2 = 0,5 m; X1 = 2 ; X2 = 5 m; Rm = 5494,5 , e Xm =
1099 

Usando o circuito referido ao primário, e adotando-a tensão na carga


como referência, calcular:
a) A tensão aplicada na AT
b) A potência fornecida pela fonte
c) As perdas ôhmicas nos enrolamentos
d) As perdas no núcleo
e) O rendimento do transformador

59
Exercícios Propostos:

60
Transformadores
Transformador ideal
Transformador defasador
Este transformador pode ser utilizado para o controle dos fluxos de potência ativa nas LT’s.
A relação de transformação é um numero complexo expresso por a = e j  . A tensão e a corrente no lado
primário são respectivamente:

E1 = a E2 = e j E2

I1 = e j I 2
onde se pode observar que:
▪ A tensão E1 está adiantada da tensão E2 por um ângulo 0.
▪ A corrente I1 está adiantada da corrente I2 por um ângulo 0.

As magnitudes das correntes e tensões não são modificadas. A potência complexa no transformador defasador e expressa

S˙= E˙ I * = E˙ I˙*
como

1 1 1 2 2
Transformadores Trifásicos de Dois
Enrolamentos

Os transformadores trifásicos podem ser conectados da seguinte forma YY, Y∆, ∆Y, ∆∆.
Nas conexões YY e ∆∆ não há deslocamento angular entre as grandezas dos lados de AT
e BT.
Nas conexões Y∆ e ∆Y um deslocamento angular de 30º deve ser considerado nos circuitos
de seqüência positiva.
Transformadores Trifásicos de Dois
Enrolamentos
As impedância PU não dependem das conexões dos enrolamentos, isto é, Zpu de um
transformador independe da conexão. Entretanto os valores base dependem da
conexão do enrolamento.

Na conexão Y∆, as tensão e as correntes no lado AT estão adiantadas de 30º de suas


correspondentes grandezas no lado de BT, no diagrama de sequência positiva.

No caso da sequência negativa as correntes e tensões do lado de BT estão adiantadas


em relação as correspondentes grandezas do lado de AT por 30º.
Exemplo: Um transformador de Energia Elétrica com valores nominais de 20 MVA, 345 KV∆ / 34,5
KVY, possui uma impedância de dispersão de 8%. O transformador atua como um elo conectando um
sistema de transmissão de 345 KV e um sistema de distribuição de 34,5 KV. A resistência dos
enrolamentos e a corrente de magnetização são desprezadas. A barra AT conectada ao
transformador é suposta ser uma fonte ideal de 345 KV, sequência positiva, com impedância desprezível.
Utilizando os valores nominais do transformador como base, determinar:

a) Os valores da queda de tensão no transformador e da queda de tensão nos terminais BT, quando a
corrente nominal (1 pu) do transformador a um fator de potência 0,8 atrasado entra nos terminais de AT.

b) O valor PU da corrente de falta quando um curto-circuito trifásico para a terra ocorre nos terminais de
BT.
Transformador de três enrolamentos
Num transformador nós temos AT, MT e BT, ou seja, três tensões diferentes.

Para a seleção das quantidades base, adota-se o seguinte procedimento:


− Uma base comum de potência aparente Sbase é selecionada para os terminais AT, BT e MT.
− As tensões VAT base, VMT base e VBT base são selecionadas de acordo com as relações de tensão.
− Deslocamento de fase devem ser incluídos para bancos Y∆.
Autotransformadores
No autotransformador as duas bobinas estão acopladas eletricamente e
magneticamente. Há, portanto menor impedância de dispersão pu, e menor
queda de tensão, o que constitui uma vantagem na utilização deste tipo de
equipamento. Entretanto, há também uma maior corrente de curto-circuito e
isto pode ser considerado uma desvantagem dos autotransformadores. Ainda
neste caso, as perdas são mais baixas, há uma maior eficiência, a corrente
de excitação é mais baixa e o custo também é mais baixo (se a relação de
transformação não é grande demais). Uma desvantagem adicional dos
autotransformadores é que as sobretensões transitórias passam através do
autotransformador mais facilmente por causa da conexão elétrica dos
enrolamentos.
Transformadores Reguladores
A figura abaixo mostra o diagrama do transformador trifásico com TAP variável para regulação da magnitude
da tensão.
Linhas de transmissão
Neste caso, é necessário distinguir três tipos de linhas, classificados com base no seu
comprimento, isto é:

 Linhas de transmissão longas: l > 249 Km


 Linhas de transmissão médias: 80 < l > 249 Km
 Linhas de transmissão curtas: l < 80 Km

Uma linha de transmissão é caracterizada pelos seguintes parâmetros:


 Resistência
 Indutância série

 Condutância paralelo
 Capacitância
❖ Não será apresentado um estudo pormenorizado da linha
de transmissão, nem como se calculam os parâmetros R, L,
C da mesma.
❖ Será apresentado uma visão geral objetivando a
familiarização e o uso de modelos de circuitos
representativos das linhas.

❖ As Linhas de Transmissão (LT) podem ser modeladas em função


de seu comprimento, do seu nível de tensão e da capacidade de
transmissão. Dentro deste enfoque, as LTs se classificam em:
•LTs curtas;
•LTs médias;
•LTs longas.

70
71
Classe de Tensão:

72
Dependendo do comprimento uma LT ela é representada de uma maneira diferente:
▪ Linhas curtas: Apenas os parâmetros série de linha são considerados, com a impedância
série da linha de transmissão sendo expressa por.

ZL = R+j XL

▪ Linhas médias: A LT é representada por um circuito denominado π - nominal.


▪ Linhas longas: A LT é representada por um circuito denominado π - equivalente.

Os parâmetro Z’ e Y’ são calculados com auxílio das coeficientes de atenuação  e


propagação  da LT:
 = ( + j )l
•LT Curta: Caracterizam-se como LT curtas aquelas
cuja capacitâncias equivalente em paralelo (shunt), tanto
para terra como entre condutores (também conhecida
como line charging), é pequena pode ser desprezada sem
perda apreciável de precisão.
- Assim, consideram-se como parâmetros concentrados
apenas a resistência em série R e a indutância em série L
para todo o comprimento da linha.
. . .
IS Z= R +jL IR

. .
VS VR

75
O comprimento que caracteriza uma LT curta, em
função do seu nível de tensão é dado por:

Tensão Fase-Fase (kV) Comprimento Máximo (km)


V < 150 80
150  V  400 40
V > 400 20

76
Exemplo 1: Uma linha de transmissão trifásica possui os seguintes
parâmetros: r = 0,107 /km; L = 1,355 mH/km; C = 0,00845
F/km, f = 60 Hz. Sendo o seu comprimento igual a 35 km, fazer a
sua representação por meio do circuito da linha de transmissão
curta.

77
78
Exemplo 2: LT → 13,8 kV; L = 80 km; Bitola do cabo: 4 AWG
𝑅 = 1,598Ω/𝐾𝑚
𝑋𝐿 = 0,519Ω/𝐾𝑚
𝑋𝐶 = 287,343Ω ⋅ 𝐾𝑚

79
•LT Média: Podem ser representadas pelos
modelos π ou T.
. . . . . . .
IS Z IR IS Z/2 Z/2 IR

. . . . . . .
VS Y/2 Y/2 VR VS Y VR

Modelo π Modelo T

80
Comprimento máximo em função Nível de tensão – LT média:

Tensão Fase-Fase (kV) Comprimento Máximo (km)


V < 150 80  L  200
150  V  400 40  L  200
V > 400 20  L  100

81
Exemplo 3: Uma linha de transmissão trifásica possui os seguintes
parâmetros: r = 0,107 /km; L = 1,355 mH/km; C = 0,00845
F/km, f = 60 Hz. Sendo o seu comprimento igual a 120 km, fazer
a sua representação por meio dos circuitos  e T.

82
Exemplo 4: Caso o comprimento da linha do exemplo 2 seja de
150 km, obter os modelos T e π .
Exemplo anterior: LT → 13,8 kV; L = 150 km; Bitola do cabo: 4 AWG
𝑅 = 1,598Ω/𝐾𝑚
𝑋𝐿 = 0,519Ω/𝐾𝑚
𝑋𝐶 = 287,343Ω ⋅ 𝐾𝑚

83
•LT Longa: A representação torna-se mais complexa. Para que a
linha longa seja representada adequadamente, essas grandezas
devem conter os fatores de correção expressos nas equações a
seguir.

. .
IS .
Z’ IR   senh ZY
Z = Z 
ZY
. .
VS Y’/2 Y’/2 R
V

Y = Y
  (
tgh ZY / 2 ) S
ZY / 2
Y = Admitância shunt por unidade de comprimento;
Z = impedância série por unidade de comprimento.

84
Exercício Proposto: Uma linha de transmissão de
comprimento igual a 100 km possui os seguintes
parâmetros:
- Resistência ôhmica: 0,697 [/Km] por fase;
- Reatância indutiva: 0,519 [/Km] por fase;
- Reatância capacitiva: 266.274,0 [.Km] por fase.
Pede-se representar a linha pelos seus modelos Pi e T,
sabendo-se que a linha de transmissão com as
características acima é considerada uma linha média.

85
Modelagem de Cargas: A modelagem das cargas é mais
complexa, pois são compostas de agregados de
consumidores.

Características:
- grande diversidade de tipos na sua composição
- podem ser R, L e C ou combinações destes tipos
- cargas não lineares (geradores de harmônicos)

86
Exemplo de uma curva de carga típica de um
transformador de distribuição:

87
1) Modelo de Potência constante 2) Modelo de Impedância ou
(usados em estudos de fluxo de admintância constante:
carga):

3) Impedância em série com força eletromotriz:

88
No sentido de simplificar os diagramas, os sistemas trifásicos são
representados por seus diagramas unifilares:
Sistema trifásico:

- Circuito equivalente monofásico: - Diagrama unifilar:

89
Para sistemas conectados em Δ, a representação do circuito
equivalente por fase pode ser feita fazendo-se a transformação Δ-Y.

Z1 Z 3
 → Y  Za =
Z1 + Z 2 + Z 3
Za Zb + Zb Zc + Zc Za
Y →   Z1 =
Zb

90
Exemplo de Diagrama unifilar e trifilar de um Sistema Elétrico um pouco
mais complexo.

Diagrama Unifilar
91
Diagrama trifilar

92
Diagrama trifilar

93
Diagrama de Impedâncias de um Sistema
Elétrico

Diagrama Unifilar
Diagrama de Impedâncias
Conexão Y Balanceadas
Conexão Delta Balanceada
Exemplo: O diagrama unifilar abaixo representado corresponde a um circuito
trifásico . A tensão de linha na barra 1 é igual a 2200. 0 . Usando a sequência
de fases ABC, pede-se
V3

a) As tensões de linha da fonte


b) As tensões de linha na carga de 500Ω
c) Correntes de linha fornecidas pela fonte
d) FP visto pela fonte
e) Potência trifásica fornecida pela fonte

98
a) As tensões de linha da fonte:
220
V1AN =  − 30º = 127  − 30º V
3

100 + j 300 

99
b) As tensões de linha na carga de 500Ω (Barra 2):

Vሶ 3AN = 135,89∠ − 30,6ºV

 5000º
V2 AN =  135,89 − 30,6º V
510 + j 20
5000º
V2 AN =  135,89 − 30,6º
510,3922,24º
V = 133,123 − 32,84º V
2 AN

V2 AB = 133,123 3   − 32,84º +30º = 230,575 − 2,84º V


Tensões de linha na barra 2: V2 BC = 230,575 − 122,84º V
V2CA = 230,575117 ,16º V

100
c) Correntes de linha fornecidas pela fonte:

101
102

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