2o TRABALHO DE L.AFRICANA EM PORTUGUES I
2o TRABALHO DE L.AFRICANA EM PORTUGUES I
2o TRABALHO DE L.AFRICANA EM PORTUGUES I
Código: 708203613
Docente:Pe.Filipe Ajuda
Turma: D/Sala 22
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
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Folha para recomendações de melhoria
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Índice pag
1.Introdução..............................................................................................................................5
1.1 Objectivos...........................................................................................................................6
1.2 Metodologia........................................................................................................................6
2.1 Formas de revindicação do São Tomenses com relação ao Francisco João Tenreiro no
Que Concerne a africanidade como era entendido nos anos anterior, não se esquecendo de
mencionados livros publicadas e apresentar um texto poético, onde este devera ser feito a
analisei sua estrutura interna e externa.....................................................................................7
2.2.Os livros publicadas e apresentar um texto poético, onde este devera ser feito a analisei
sua estrutura interna e externa................................................................................................11
2.3 Fale da lírica de são Tomé, a temática da evoluciona infância da mulher e da terra mãe
negra desenvolvendo a lírica, o papel de Alda Espírito Santo na literatura São-Tomense....12
3.Conclusão............................................................................................................................13
4.Bibliografia..........................................................................................................................14
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1.Introdução
O presente trabalho de pesquisa intitulado “A poesia os fundamentos da literatura” enquadra-se
na cadeira de Literaturas Africanas em língua Portuguesa I 3º ano, como um dos requisitos
avaliativo. Salientar que esse trabalho foi desenvolvido nas linhas de pesquisa na Universidade
Católica de Moçambique (instituto de ensino à distancia) na cidade de Tete Importa-nos referir
que neste trabalho, iremos nos focalizar nos seguintes aspectos: formas de revindicação do São
Tomenses com relação ao Francisco João Tenreiro no Que Concerne a africanidade como era
entendido nos anos anterior, não se esquecendo de mencionados livros publicadas e apresentar
um texto poético, onde este devera ser feito a analisei sua estrutura interna e externa, Os livros
publicadas e apresentar um texto poético, onde este devera ser feito a analisei sua estrutura
interna e externa, Fale da lírica de são Tomé, a temática da evoluciona infância da mulher e da
terra mãe negra desenvolvendo a lírica, o papel de Aida Espírito Santo na literatura São-
Tomense.
Quanto a estrutura, importa nos que dizer que, o presente trabalho estará estruturado da seguinte
forma: na primeira fase compreende a introdução, de seguida a fundamentação teórica, por fim, a
conclusão e bibliografia. No que diz respeito a metodologia, importa salientar que, na execução
do nosso trabalho, optamos pelo método bibliográfico, que consistiu na consulta de alguns livros
e manuais já publicados cientificamente que já abordaram questões ou assuntos pertinente a
nossa pesquisa.
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1.1 Objectivos
No que diz respeito aos objectivos, importa-nos realçar que traçamos os seguinte objectivos:
1.1.1 Objetivos gerais:
1.2 Metodologia.
No que concerne às metodologias, importa nos realçar que optamos pelo método bibliográfico que
permitiu-nos na consulta de algumas obras e revistas publicados na internet que já abordaram assuntos
relacionados ao tema do nosso trabalho
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2.A poesia e os fundamentos da literatura.
2.1 Num pequeno trecho formas de revindicação do São Tomenses com relação ao
Francisco João Tenreiro no Que Concerne a africanidade como era entendido nos anos
anterior, não se esquecendo de mencionados livros publicadas e apresentar um texto
poético, onde este devera ser feito a analisei sua estrutura interna e externa.
Numa altura em que se intensificava a Guerra Colonial. Geógrafo por formação, usou a poesia para
exprimir a nova África, já não a dos postais ilustrados e dos povos, plantas e animais exóticos, mas a de
um novo tempo, marcado pela fusão de culturas nativas.
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Na 2ª parte de Coração em África, o poeta “regressa” à sua ilha: fizera um percurso desde Ilha
de Nome Santo, em que o desejo de conhecimento das realidades e de identificação com a terra
natal (que a dedicatória, primeiro, e, depois, o poema “A canção do mestiço” sintetizam) o leva a
perscrutar as especificidades sociais e culturais da ilha, numa escrita neo-realista cujo
funcionamento ideológico revela uma dimensão nacionalista pelas suas intenções anti-coloniais.
Nomeara em Ilha de Nome Santo a exploração colonial e a precariedade social da população
nativa, em “Cancioneiro” e no “Ciclo do Álcool”, a identidade mestiça do ilhéu (por vezes uma
dolorosa mestiçagem, como na poesia do “Romanceiro”), subvertendo o código do exotismo
literário ao textualizar “realidades miúdas da vida do homem” para, após um mergulho no
universalismo negritudinista, que começara em “3 poemas soltos” e continuaria na primeira parte
de Coração em África, regressar à pulsão da tellus insular.
Os poemas dessa segunda parte, intitulada “Regresso à ilha”, maioritariamente escritos durante
uma estada em São Tomé, na Páscoa de 1962, relevam do evocacionismo da terra natal, das suas
potencialidades naturais e culturais, mas também espirituais, revalorizando-as através da citação
dos seus frutos, animais, paisagens, ritmos e sensações, num gesto de imersão na tellus que o
poeta realiza convocando os seus mais atávicos afectos; mas ainda assim, nunca esquecendo as
tensões sociais, em última instância coloniais assim passamos acitar um textos:
Texto Poético
E os teus olhos...
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pelo álcool
pelo chicote
pelo ódio
se empenharam em lutas fratricidas
e se danaram pelo mundo.
E a ti,
Oh! mãe de negros e mestiços e avô de brancos!
ficou-te esse jeito
de te perderes na beira de algum caminho
e te sentares de cabeça pendida
cachimbando e cuspindo para os lados.
Na lista dos achamentos, São Tomé e Príncipe passa a ser o quarto espaço insular, antecedido
dos arquipélagos da Madeira (1420); dos Açores (1427); de Cabo Verde (1460), importantes
pontos de apoio para os navegadores, notadamente portugueses, cujo objetivo era encontrar um
novo caminho para a Índia e instalar-se efetivamente na costa africana. Todavia,
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Tomé e Príncipe [...] desempenham funções decisivas na relação com o continente, mas
também com o próprio espaço portugalizado” (HenriqueS, 1996, p. 116)
No pequeno arquipélago – São Tomé com 857km² de extensão territorial e Príncipe, 114km² –
situado no golfo da Guiné, costa ocidental da África não havia população,39 o que, de certo
modo, acelerou a “invenção de uma sociedade” sãotomense.40 Na chegada ao espaço insular, os
navegadores ficaram impressionados com a “originalidade [d]o relevo, clima e vegetação, em
virtude da situação equatorial das ilhas, nova para quem conhecia somente os arquipélagos
subtropicais das Atlânticas” (Tenreiro,1961, p. 13)
Pode-se afirmar que o início da “invenção” de São Tomé começou a ser narrado quinze anos
após seu achamento, pois data de 1486 a chegada dos primeiros povoadores à ilha.41 Nomeado
capitão-donatário no ano anterior, quando Dom João I, a exemplo dos outros espaços insulares,
introduziu o sistema de capitanias hereditárias em São Tomé e Príncipe, João da Paiva e um
pequeno grupo de povoadores aportaram com uma missão: “o povoamento deveria fazer-se em
função de uma cultura lucrativa” (Tenreiro, 1961, p. 59)..
Cumprir a ordem de Dom João I constituiu uma tarefa árdua, para a qual os portugueses
recorreram a europeus provenientes de vários espaços, a compatriotas que estavam à margem da
sociedade portuguesa e, principalmente, aos africanos. A importância dos africanos no processo
de colonização se mostrou incontestável para criação de um espaço completamente novo, onde
seus valores prevaleceram. Importa ressaltar, porém, que a história não se desenvolve de forma
evolutiva. Na construção do espaço são-tomense, moldado para ser lucrativo, as relações sociais
serão mediadas pelos pactos e conflitos. Com o objectivo de delinear a rota da busca pelo lucro e
colocar em evidência as relações, tanto simétricas quanto assimétricas, na tríade composta por
africanos livres, europeus, africanos cativos, descrevo e analiso os espaços são-tomenses, aos
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quais nomino microcosmos: a Povoação, o engenho, o obó. 42 Por considerar as plantas tão
indispensáveis à subsistência quanto fundamentais à simbologia da identidade, comento sobre a
diáspora dos vegetais que ocorreu ao longo do século XV e XVI no arquipélago são-tomense
2.2.Os livros publicadas e apresentar um texto poético, onde este devera ser feito a analisei
sua estrutura interna e externa.
Publicou a sua primeira obra – Ilha de Nome Santo – na coleção Coimbra “Novo Cancioneiro”,
integrando-se na corrente neorrealista que então surgia em Portugal. Poeta da mestiçagem, do
cruzamento de culturas e de vozes, escreve, na “Canção do Mestiço”, “nasci do negro e do
branco / e quem olhar para mim / é como se olhasse / para um tabuleiro de xadrez”, continuando
“E tenho no peito uma alma grande, / uma alma feita de adição”. É nessa adição que reside a
diferença. Tenreiro não apela a um retorno às origens africanas, mas ao respeito das pessoas de
todas as cores, de todas as tradições. A sua voz é verdadeiramente a voz do exílio, por um lado, e
do entrecruzamento das culturas e das raças, por outro.
Em 1953, juntamente com o angolano Mário de Andrade, publica, em Lisboa, Poesia Negra de
Expressão Portuguesa, uma antologia de textos de novos intelectuais africanos. O próprio nome
era já provocação: a africanidade implicava a desestruturação da portugalidade, o que, numa
época de ditadura, era no mínimo arriscado fazer. É a busca de uma nova consciência africana.
Em 1962, Tenreiro concluiu o seu segundo livro de poesia, Coração em África, que já não viu
publicado, por ter falecido no ano seguinte (in Infopédia, Porto Editora).
Considerado o primeiro poeta da Negritude de língua portuguesa, Ilha de Nome Santo é, porém,
poesia eminentemente insular, não obstante os “3 poemas soltos” cuja estética está em
consonância com a dos poemas dos anos 1950, revitalizadores de figuras, signos e símbolos
emblemáticos do mundo negro-africano e vinculados aos modelos tutelares da consciência negra
nos Estados Unidos, Cuba ou Haiti e redimensionados pelo movimento da Negritude. Assim, tal
como os “3 poemas soltos”, incluídos em Ilha de Nome Santo, a saber “Epopeia”, “Exortação” e
“Negro de todo o Mundo”, os poemas negros de Coração em África evocam, para estigmatizar, a
desagregação e a dispersão absoluta do povo negro, a tristeza, a melancolia e a martirizada
submissão do negro da diáspora. Expressão pungente das realidades do mundo negro-africano,
esses aspetos conjugam-se com a dimensão do orgulho da raça, da exaltação cultural expressa
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pelo inflacionismo das entidades simbolicamente apreendidas como genésicas e cosmogónicas
(Mãe-Terra/Tellus) e pelo evolucionismo ancestral, configurado no retorno às origens e na
concessão reducionista da vida, em forma de esperança e certeza, aliás uma dimensão
configuradora da estética negra.
Na 2ª parte de Coração em África, o poeta “regressa” à sua ilha: fizera um percurso desde Ilha de
Nome Santo, em que o desejo de conhecimento das realidades e de identificação com aterra natal
(que a dedicatória, primeiro, e, depois, o poema “A canção do mestiço” sintetizam) o leva a
perscrutar as especificidades sociais e culturais da ilha, numa escrita neo-realista cujo
funcionamento ideológico revela uma dimensão nacionalista pelas suas intenções anticoloniais.
2.3 Fale da lírica de são Tomé, a temática da evoluciona infância da mulher e da terra mãe
negra desenvolvendo a lírica, o papel de Alda Espírito Santo na literatura São-Tomense.
Alda Graça do Espírito Santo Escreva um pouco sobre a literatura são tomensem Foi professor
da geração de são-tomenses, que gritou pela independência nacional. Criou a primeira geração de
jornalistas do país, e como poetisa imortalizou o massacre de 1953 no poema trindade, que
desde a independência nacional é recitado todos os anos e de forma arrepiante por uma voz
feminina
Em Janeiro de 1953, regressa a São Tomé e Príncipe, onde actua como professora e jornalista.
Nesse mesmo ano, escreve o poema “Trindade” que denuncia o massacre ocorrido em 5 de
Fevereiro em Trindade (São Tomé e Príncipe). Após a independência de São Tomé e Príncipe,
ocorrida em 12 de Junho de 1975, Alda Espírito Santo ocupa vários cargos sucessivos no
governo da jovem nação, entre os quais os de Ministra da Educação e Cultura, Ministra da
Informação e Cultura, Presidente da Assembleia Nacional e Secretária Geral da União Nacional
de Escritores e Artistas de São Tomé e Príncipe. Nesse ano, em Novembro, compõe a letra do
Hino Nacional de São Tomé e Príncipe, intitulado “Independência Total.
No ano de 1976, publica seu primeiro livro de poemas intitulado "O jogral das Ilhas". Em 1978,
publica o livro de poemas "É nosso o solo sagrado da terra-poesia de protesto e luta", que reúne
uma colectânea dos poemas produzidos por Alda entre os anos de 1950- 1970. Em 9 de Março de
2010, falece a poeta Alda Espírito Santo, em Luanda (Angola) por complicações na saúde.
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3.Conclusão
Após a efectivação do trabalho, em causa constatamos que Francisco José Tenreiro foi busca
das identidades individual e nacional é sempre o cerne da questão cultural, social e literária dos
países africanos sob domínio colonial, quer se processe através de formas combativas ou
expositivas. Nenhuma das duas identidade é procurada explicitamente, mas ambas são o desígnio
desses poemas tão aparentemente alheios quer a egocentrismos quer a etnocentrismos. Nunca
essa busca desesperada mas não cega, porque iluminada por uma sólida preparação cultural se
apresentou tão encoberta e indizível como na poesia de Francisco José Tenreiro: descobrimo-la
latente, nos espaços silenciosos (mas activos) entre os poemas, entre os títulos e os poemas, entre
grupos de poemas, entre significações adversas.
E por fim constatamos que nos dois livros de poemas há grupos dedicados à terra natal e todos
eles carecem de convicção poética, do luxo da estética, porque contaminados ora por um
construtivismo realista, na primeira fase, ora pela rasura da saudade, na última. O tema da terra e
das gentes insulares, batidos pelos ventos agrestes da história colonial, tratado de forma
empenhada ou nostálgica, responde às necessidades da construção de uma imagem identificativa
nacional. A emblemática nacional, forjada em irredutíveis especificidades, erige-se contra a
agressão de que o sujeito poético é vítima em meios sociais e ecológicos que lhe provocam, no
mínimo, a sensação de estranheza: “riam todos vocês assistência sem vida.
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4.Bibliografia
Bayer, A. E. (2010).Dispersões e resistências: a invenção do espaço na literatura são-tomense.
In: MATA, Inocência Francisco José Tenreiro: as múltiplas faces de um intelectual. Lisboa:
Colibri.
Brito, R. (1999).O geógrafo Francisco Tenreiro. Tenreiro, Francisco José. Obra poética. Lisboa:
São paulo
Ferreira, M (1997).No reino de Caliban II: Angola e São Tomé e Príncipe (3ª.ed.). Lisboa:
Plátano.
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