Trabalho de Biologia Solucao Isotonica

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INSTITUTO POLITÉCNICO MÉDIO BEIRA INDICO

Curso:

Farmácia 07

Cadeira: Biologia

Tema:

Solução istónica, hipertónica, hipotónica e transporte activa

Discente:

Laodiceia Tomás Nhatsi

Hermínio Ilídio Halar

Judd Maity José Gonçalo

Rosa José Charles Manuel

Docente:

Daúdo Ossumane Daúdo

Beira

2024
Índice
Introdução..........................................................................................................................3

Osmose..............................................................................................................................4

Solução hipotônica, isotônica e hipertônica......................................................................4

Solução hipotônica............................................................................................................4

Solução isotônica...............................................................................................................4

Solução hipertônica...........................................................................................................5

Osmose na célula animal...................................................................................................5

Osmose na célula vegetal..................................................................................................6

Pressão osmótica influencia a osmose...............................................................................7

Osmose reversa..................................................................................................................7

Difusão..............................................................................................................................8

Difusão facilitada...............................................................................................................9

Transporte activo...............................................................................................................9

Electrólitos.......................................................................................................................10

Não electrólitos................................................................................................................11

Endocitose e Exocitose....................................................................................................13

Conclusão........................................................................................................................14

Referência Bibliográfica..................................................................................................15
Introdução

O presente trabalho abordou-se sob a solução isotonica, hipertónica, hipotonica e


transporte de activos, que são células que reagem de diferentes maneiras. Em uma
solução hipotônica, a água entra na célula, fazendo com que ela se expanda ou até
mesmo se rompa. Em uma solução isotônica, não há fluxo líquido de água, o que
mantém a célula estável.

Assim sendo, constatamos que, ao em vez disso, a célula precisa trazer mais moléculas
de glicose via transporte activo. No transporte activo, ao contrário do transporte passivo,
a célula gasta energia (por exemplo, sob a forma de ATP) para mover uma substância
contra seu gradiente de concentração.
Osmose

A osmose é o movimento de água que ocorre dentro das células através de uma
membrana semipermeável. Nesse processo as moléculas de água partem de um meio
menos concentrado para um meio mais concentrado.

Portanto, a osmose serve para equilibrar os dois lados da membrana, fazendo com que o
meio rico em soluto seja diluído pelo solvente, que é a água.

Solução hipotônica, isotônica e hipertônica

Como vimos, o processo de osmose tem como finalidade igualar as concentrações das
soluções, até que se atinja um equilíbrio. Para isso temos os seguintes tipos de solução:

 Solução hipertônica: apresenta maior pressão osmótica e concentração de


soluto.
 Solução hipotônica: apresenta menor pressão osmótica e concentração de
soluto.
 Solução isotônica: a concentração de soluto e a pressão osmótica são iguais,
atingindo assim o equilíbrio.

Solução hipotônica

A solução hipotônica é aquela que apresenta menor concentração de soluto se


comparada com outro meio, sendo que os mesmos estão separados por uma membrana
semipermeável.

Além da concentração do soluto, a solução hipotônica possui menor pressão osmótica.


Se uma célula for inserida em um meio hipotônico, provavelmente inchará até se
romper, uma vez que a movimentação de solvente para seu interior é constante, em
busca de equilíbrio.
Solução isotônica

A solução ou meio isotônico é aquele em que há equilíbrio entre a célula e o meio. Ou


seja, a velocidade de entrada e saída do solvente da célula é a mesma, de modo que os
meios ficam igualmente concentrados de soluto.

Solução hipertônica

Em uma solução hipertônica, a concentração do soluto é maior do que se comparada à


de outra solução, em um ambiente de separação por membra semipermeável. Caso uma
célula seja inserida nesse contexto, perderá água até secar, já que a movimentação se
dará de dentro para fora da célula.

Portanto, a osmose ocorre entre um meio hipertônico (mais concentrado) e hipotônico


(menos concentrado) para gerar um equilíbrio.

Osmose na célula animal

Quando uma célula animal, como as hemácias, são expostas a meios com concentrações
diferentes o movimento de água na célula ocorre da seguinte forma:

Quando o meio é rico em soluto, uma solução hipertônica em relação ao citoplasma, as


células perdem água para o meio e murcham.
Quando o meio é pobre em soluto, uma solução hipotônica, as moléculas de água
tendem a entrar na célula e, embora a membrana seja resistente, dependendo da
quantidade pode ocorrer o rompimento.

 Meio Hipertônico

Quando as células estão em meio hipertônico (com maior concentração de soluto),


ocorre a saída de água para o ambiente extracelular. Isso acarreta em mudança
morfológica, e a célula se torna plasmolisada ou crenada.

 Meio Isotônico

Em meio com mesma concentração entre soluto e água, as células permanecem com sua
morfologia ( forma ) normal.

 Meio Hipotônico

Quando o meio possui uma menor concentração de soluto, há uma migração de água
para o ambiente intracelular, fazendo com que a célula se torne túrgida. No caso das
hemácias, esse aumento de água pode romper a membrana plasmática resultando
em hemólise.

Osmose na célula vegetal

O movimento de água nas células vegetais ocorre entre o vacúolo celular e o meio
extracelular.

A célula vegetal apresenta, além da membrana plasmática, uma parede celular muito
resistente, que é formada por celulose.
Portanto, ao contrário da célula animal, a célula vegetal resiste ao rompimento quando
está inserida em um meio hipotônico, onde a água tende a entrar na célula. A célula
incha, aumentando seu volume, mas a parede celular evita a ruptura.

A perda de água por uma célula vegetal, que está inserida em um meio hipertônico,
recebe o nome de plasmólise. Já a entrada de água no vacúolo quando a célula está em
um meio hipotônico recebe o nome de turgência, quando há o aumento de volume da
célula.

Pressão osmótica influencia a osmose

O soluto é qualquer substância que pode ser diluída em um solvente, como o açúcar
dissolvido na água. Enquanto que pressão osmótica é a pressão feita para que a água se
movimente.

Como a osmose é um processo que ocorre do meio menos concentrado (hipotônico)


para o mais concentrado (hipertônico) em busca do equilíbrio, a pressão osmótica é a
pressão exercida sobre um sistema para evitar que a osmose aconteça naturalmente.

Portanto, quanto maior a diferença de concentrações entre os meios hipertônico e


hipotônico, maior deverá ser a pressão osmótica aplicada sobre a solução mais
concentrada para evitar a osmose.

Osmose reversa

Existe um processo denominado osmose reversa, que corresponde à reação contrária da


osmose. Ele acontece quando há presença de uma pressão maior do que a pressão
osmótica natural.

Nesse caso, a movimentação ocorre de modo que a água flui do meio hipertônico para o
meio hipotônico, isolando o soluto dentro da célula, uma vez que a membrana permite
apenas a passagem de água.

Durante esse processo, praticamente todo e qualquer soluto com baixo peso molecular
(como os sais ou até mesmo moléculas orgânicas mais simples) é retido dentro da
célula. Também é possível isolar bactérias, vírus e vários outros tipos sólidos,
purificando a água.
O principal uso da osmose reversa é a dessalinização da água marinha. Em alguns
lugares do mundo, ela é fundamental para resolver os problemas de falta de água
potável. Nele, motores são os responsáveis por exercer a pressão acima da pressão
osmótica natural, fazendo com que as membranas retenham o sal, separando-o da água.

Difusão

A difusão é a passagem de algumas moléculas pequenas de gases e solutos


pela membrana plasmática. Aqui, essas substâncias passarão da solução hipertônica
para a solução hipotônica. Elas se movimentam em direção favorável ao gradiente de
concentração, de modo que se espalhem nos espaços disponíveis.

A chamada difusão facilitada é a passagem pela membrana de algumas substâncias,


incapazes de serem dissolvidas em lipídios, contando com o auxílio de proteínas
responsáveis por permear a bicamada lipídica.

De maneira análoga à osmose, a difusão também pode ser considerada um tipo


de transporte que acontece passivamente, já que sua movimentação se dá favorável
ao gradiente de concentração (do menor para o maior).

A osmose é um dos processos mais importantes para o equilíbrio do nosso organismo,


bem como para a nutrição das nossas próprias células. O entendimento do
funcionamento desse processo é fundamental para quem quer se dar bem no Enem,
principalmente na prova de Biologia, que aplica os conhecimentos sobre osmose nas
suas questões.

A difusão simples é caracterizada por permitir o fluxo de substâncias por toda a


superfície da membrana, como a troca de gases. Os alvéolos pulmonares trocam gases
com os capilares presentes em suas regiões externas. A difusão do oxigénio para os
capilares acontece quando ele se encontra em maior concentração nos alvéolos,
comparado aos capilares. De forma análoga, o gás carbónico, que está presente em
maior concentração no sangue, difunde-se para os alvéolos pulmonares. No fenómeno
de difusão simples, a velocidade de difusão é proporcional à diferença de
concentração existente entre os meios, ou seja, quanto maior for a disparidade de
concentração, maior será a velocidade de difusão das partículas.
Difusão facilitada

A difusão facilitada ocorre somente em partículas maiores, como açúcares. Em células


sanguíneas, os açúcares são internalizados através de proteínas específicas (proteína
transportadora) presentes na superfície da membrana, de forma que elas selecionam e
facilitam a entrada de moléculas específicas na célula. Neste tipo de difusão não ocorre
gasto de ATP e é realizada a favor de um gradiente de difusão. Sendo assim, acontece
de uma região mais concentrada, para outra menos concentrada.

Na difusão facilitada, a velocidade de difusão das moléculas pode ultrapassar a


velocidade observada na difusão simples. Porém, se for acrescido no meio um número
exacerbado de moléculas, ocorre a estabilização na velocidade de difusão, devido à
ocupação de todas as proteínas transportadoras.

Transporte activo

Em alternativa aos diferentes tipos de transporte que se referiram e que têm entre si a
característica comum de promoverem o tráfego molecular “a favor” dos gradientes, quer
de concentrações, quer electroquímicos, sem consumo energético, outros há que actuam
“contra” os gradientes. Poder-se-ia dizer, em linguagem comum, que “remam contra a
maré”. Consequentemente, consomem energia; designam-se por transportes activos.

Electrólitos

Os transportes activos melhor conhecidos são os dos iões, cujos sistemas membranares
são designados habitualmente por bombas iónicas. Existem bombas para transportarem
protões, catiões de cálcio, catiões de sódio e de potássio, etc. A título ilustrativo, iremos
referir a bomba de sódio/potássio, por ventura a mais abundante e de existência
obrigatória em todas (ou quase) as células.

A necessidade da existência de bombas iónicas decorre do facto de, por exigências


funcionais, deverem manter-se elevados desníveis dos teores relativos a diferentes iões,
entre o interior da célula e o exterior. No quadro seguinte revelam-se alguns valores
típicos das células de mamíferos.

No caso específico do sódio e do potássio, seria expectável, tendo presentes os valores


indicados no quadro anterior, que, a não existirem mecanismos de bombeamento de iões
que contrariem o gradiente, rapidamente se atingiria o equilíbrio, graças à simples
difusão dos iões através dos respectivos canais. É aliás o que, experimentalmente, se
consegue, quer baixando a temperatura além do limiar de funcionamento dos enzimas,
quer impedindo o fornecimento de energia às bombas. Graças porém às bombas de
sódio/potássio, os fluxos passivos de saída do potássio e de entrada do sódio, são
constantemente contrariados por fluxos activos. Assim se mantêm os desníveis de teor
destes dois iões.
Figura 1Bomba de sódio/potássio: esquema de funcionamento

Ainda que se desconheça a mecânica íntima destas bombas, demonstra-se


experimentalmente que os transportes antagónicos de sódio e de potássio são (i)
interdependentes e (ii) consumidores de energia, sob a forma de ATP, de tal modo que,
por cada molécula de ATP hidrolizada, são bombeados 3Na+ para fora da célula e 2K+
para o seu citossol.

Não electrólitos

Os não electrólitos podem ser activamente transportados graças à energia potencial


subjacente a gradientes iónicos, em lugar do dispêndio directo de ATP. Nestes casos o
transporte de uma molécula é associado ao transporte de um ião, quer no mesmo sentido
(symport) ou em sentidos contrários (antiport). Nas células animais, o ião co-
transportador é geralmente o Na+. Por exemplo, o transporte activo de alguns açúcares e
aminoácidos nas células animais é usualmente potenciado pelo gradiente do ião Na+.

Figura 2Captação da glucose pelas células do epitélio intestinal


Exemplo concreto é o transporte activo da glucose que ocorre na fase de assimilação
pós-digestiva, ao nível do intestino. Na membrana apical das células absorventes do
intestino, localizam-se mecanismos de co-transporte facilitado do Na+ e da glucose.
Esses mecanismos são constituídos por unidades proteicas intrínsecas, dotadas de
propriedades alostéricas e detentoras de sítios de fixação específicos para a D-glucose e
para o ião Na+. O sítio de fixação da glucose só estará receptivo após a fixação do Na+.
Uma vez ambos “instalados”, a proteína altera a sua conformação espacial, por forma a
expor o Na+ e a glucose ao citossol.

A labilidade das ligações em causa e o contexto de agitação molecular, fazem com que
tanto o ião como o açúcar se libertem no citossol. A face oposta da célula, limitada pela
membrana basal, contacta com a rede de capilares sanguíneos, através dos quais os
nutrientes assimilados são veiculados para o organismo. A esse nível, a glucose é
transportada para fora da célula por transporte facilitado e as bombas de sódio/potássio
eliminam, da célula, o excedente de Na+.

Ainda que na etapa propriamente dita de captação da glucose, não se tenha verificado
consumo directo de ATP, o certo é que, globalmente, o processo é consumidor de
energia, pois implica, de forma diferida é certo, o funcionamento das bombas de
sódio/potássio.

Figura 3Mecanismo membranar do co-transporte da glucose e do sódio.

 A: transportador acessível ao meio externa com sítios de fixação do sódio,


activos, e sítios de fixação da glucose, inactivos;
 B: a fixação do sódio induz a alteração alostérica que permite fixação da
glucose;
 C: transportador sofre alteração alostérica, expõe-se ao citossol e liberta a
glucose e o sódio;
 D: retorno à situação inicial.

Endocitose e Exocitose

A Endocitose consiste na entrada de uma grande quantidade de moléculas dentro da


célula, que ocorre quando a membrana plasmática é modificada para envolver partículas
externas. Esse processo pode ser classificado em dois tipos: fagocitose, quando a
molécula englobada é sólida, e pinocitose, quando é líquida.

Por outro lado, a Exocitose é um processo de transporte de moléculas para fora da


célula. É comum em células especializadas, como as do fígado, que produzem
substâncias importantes para outras partes do corpo. Nesse processo, a substância é
liberada da célula através da fusão da membrana plasmática com a membrana da
vesícula contendo a substância.
Conclusão

Chegando ao fim do trabalho concluímos que a solução hipertônica apresenta maior


pressão osmótica e concentração de soluto. Solução hipotônica apresenta menor pressão
osmótica e concentração de soluto. Solução isotônica a concentração de soluto e a
pressão osmótica são iguais, atingindo assim o equilíbrio.

O transporte activo ocorre com gasto de energia e, assim como na difusão facilitada,
ocorre com a ajuda de proteínas carregadoras, que são denominadas de bombas.
Diferentemente da difusão, no entanto, o transporte ocorre contra o gradiente de
concentração.
Referência Bibliográfica

 Nelson, David L.; Lehninger, Albert L.; Cox, Michael M. (2013). Lehninger
principios de bioquímica (em espanhol). [S.l.]: Omega

 «Osmose». Só Biologia. Consultado em 11 de abril de 2022

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 «Osmose na celula vegetal». Só Biologia. Consultado em 11 de abril
de 2022

 «Osmose em Vegetais». Química no Cotidiano. 26 de dezembro de 2008.


Consultado em 11 de abril de 2022

 «Osmose». Mundo Educação. Consultado em 11 de abril de 2022

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