PDF de Envio Lab
PDF de Envio Lab
PDF de Envio Lab
1
Universidade Federal Rural do Semiárido, Departamento de Ciência e Tecnologia
E-mail para contato: [email protected]
1. INTRODUÇÃO
Na reação mencionada, o óxido de ferro (Fe2O3) sofreu redução, recebendo três elétrons e,
assim, seu número de oxidação (Nox) variou de +3 para 0, tornando-se o agente oxidante.
Simultaneamente, o monóxido de carbono passou por oxidação, com seu Nox aumentando de +2
para +4, sendo identificado como o agente redutor.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
2.1. MATERIAIS
Nesta seção, apresentamos uma descrição minuciosa dos materiais e dos reagentes que foram
utilizados ao longo dos procedimentos executados.
Materiais Utilizados
Fez-se o uso de sete tubos de ensaio organizados conforme cada substância descrita nos
beckers (um para cada experimento), uma estante para os tubos de ensaio, e pipetas de Pasteur para
cada reagente utilizado.
Reagentes Utilizados
2.2. MÉTODOS
Com o intuito de proporcionar uma compreensão mais aprofundada, esta seção está
subdividida em sete partes, cada uma delas correspondente a um experimento específico. É
relevante destacar que os métodos são apresentados na sequência dos experimentos realizados.
No tubo A que já estava com o fio de cobre colocou-se 1mL de CuSO4 3M e em seguida
fez- se a observação da reação.
No tubo não foi realizado o experimento em que no tubo B misturava-se o KI 0,5M com o
NaClO (aproximadamente 1 ml de cada) e observaria suas reações.
Pegou-se o tubo C que já estava com o fio de cobre e em seguida adicionou-se 20 gotas
(aproximadamente 1 mL) de Ag NO3 1M. Logo mais fez-se a observação.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na primeira reação, referente ao tubo A, um fio de cobre (Cu) foi adicionado ao sulfato de
cobre (CuSO4). Observou-se que não ocorreu qualquer alteração visível na coloração ou na
temperatura do sistema. Apesar dessa aparente falta de mudanças, ocorreu uma troca de elétrons,
evidenciada pelo fio de cobre liberando íons Cu2+ e elétrons, enquanto o sulfato de cobre recebeu
esses elétrons, resultando na regeneração do fio de cobre. Em outras palavras, embora não haja
alterações perceptíveis externamente, ainda há um potencial elétrico subjacente.
deveria se proseguir da seguinte maneira: Inicialmente, iodeto de potássio deveria ser adicionado a
um tubo de ensaio contendo hipoclorito de sódio, resultando em uma mudança na coloração para
um tom amarelado devido à formação de iodo (I2). Em seguida, na segunda etapa, ao introduzir
clorofórmio (CHCl3), o sistema se dividiu em duas fases devido à troca dupla entre o iodo (I2) e o
cloro (Cl) do clorofórmio.
No tubo C, ao reagir com o Nitrato de Prata, o fio de cobre adquiriu uma coloração prateada.
Entretanto, o que de fato ocorreu foi a redução direta dos íons Ag+ sobre a superfície do cobre,
resultando na formação de uma camada metálica de prata.
Na quarta reação, associada ao tubo D, iniciou-se adicionando Permanganato de Potássio
(KMnO4) juntamente com ácido sulfúrico (H2SO4 3M). Nesta etapa, a solução tornou-se incolor.
Posteriormente, introduziu-se 1 ml de água oxigenada (H2O2), resultando em efervescência e
indicando a liberação de energia. A equação correspondente à reação está devidamente balanceada.
2 KMnO4 + 3H2SO4 + 5 H2O2 → K2SO4 + 2 MnSO4 + 8 H2O + 5 O2
No tubo E, ocorreu a reação do alumínio (Al) com 1,0 ml de hidróxido de sódio (NaOH(aq)
2M). Observou-se o aumento de temperatura e a oxidação do alumínio, resultando na mudança na
coloração da solução. A reação foi identificada como exotérmica, indicando a liberação de energia.
Essa reação se dá pela retirada de um átomo de alumínio pelos íons das hidroxilas, deixando três
elétrons para trás, seguida pela redução da hidroxila. Posteriormente, o íon de hidrogênio se oxida
e se converte em forma gasosa.
Al(s) → Al3(aq)
+
+ 3e-
Já com o cobre ocorreu o contrário, ele ganhou dois elétrons, passando do cátion CuZ+ para
cobre metálico.
Portanto, devido à mudança no número de oxidação do cromo de +6 para +3, ocorreu uma
diminuição no número de oxidação, indicando que o cromo ganhou elétrons e atuou como agente
oxidante. O carbono, por sua vez, atuou como agente redutor, visto que seu número de oxidação
aumentou de -2 para 0, indicando uma perda de elétrons.
Em seguida, uma nova solução de dicromato de potássio com ácido sulfúrico foi preparada
e adicionada à solução de sulfato de cobre com o fio de cobre. Observou-se um aumento na
temperatura e a recuperação da coloração alaranjada.
Na reação do tubo I, inicialmente, adicionou-se uma solução de nitrato de prata (AgNO3) a
um tubo de ensaio, seguido pela introdução de três gotas de hidróxido de sódio (NaOH). Aguardou-
se até que o hidróxido precipitasse, formando aglomerados na solução. Em seguida, ao adicionar
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
5. CONCLUSÃO
Observou-se que alguns elementos possuem uma capacidade mais pronunciada de oxidar ou
reduzir, dependendo dos elementos com os quais interagem, e que algumas dessas reações são mais
rápidas do que outras. A prática permitiu uma observação direta de diversas reações previamente
estudadas na parte teórica, proporcionando uma compreensão mais profunda sobre como essas
reações ocorrem na prática. Essa abordagem prática contribui significativamente para uma
aprendizagem mais efetiva, fornecendo uma visão concreta e aplicada dos conceitos teóricos
estudados na disciplina prática.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
6. REFERÊNCIAS
BRAIBANTE, M. E. F.; DE OLIVEIRA, F.V.; KLEIN, S. G. Reações redox através de uma atividade
experimental de verificação. Encontro de Debates sobre o Ensino de Química, v. 1, n. 1, p. 531-538,
2014
PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L., Química Na Abordagem do Cotidiano, Vol. 2, Moderna, São Paulo,
2006.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
ANEXOS
➢ Respostas
1.
a)
Tubo A: Cu oxidou e Cu reduziu;
Tubo B: Experimento não
realizado;
Tubo C: Cu oxidou e Ag reduziu;
Tubo D: O oxidou e Mn reduziu;
Tubo E: Al oxidou e H reduziu;
Tubo F: Al oxidou e Cu reduziu;
Tubo G: C oxidou e Cr reduziu;
Tubo H:
Tubo I: O oxidou e Ag reduziu;
b)
Tubo A: Agente oxidante é o CuSO4 e o Agente redutor é o Cu°
Tubo B: Agente oxidante é o NaClO e o Agente redutor é o I2
(Experimento não realizado).
Tubo C: Agente oxidante é o AgNO3 e o Agente redutor é o Cu(NO3)2
Tubo D: Agente oxidante é o KMnO4 e o Agente redutor é o O2
Tubo E: Agente oxidante é o NaOH e o Agente redutor é o NaAl(OH)4
Tubo F: Agente oxidante é o CuSO4 e o Agente redutor é o Al
Tubo G: Agente oxidante é o K2Cr2O7 e o Agente redutor é o CH3CH2OH
Tubo H:
Tubo I: Agente oxidante é o Ag(NH3)2 e o Agente redutor é o CH2OH(CHOH)4CHO
c)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
Tubo A: → || → Cu°
d)
Tubo A: Cu + CuSO4 → Cu2SO4
Tubo B: NaClO + 2KI + H2O → I2 + NaCl + 2KOH
Tubo C: 2 AgNO3 + Cu → Cu(NO3)2 + 2 Ag
Tubo D: 2 KMnO4 + 5 H2O2 + 3 H2SO4 → K2SO4 + 2 MnSO4 + 8 H2O + 5 O2
Tubo E: 2 NaOH + 2 Al + 6 H2O → 2 NaAl(OH)4 + 3 H2
Tubo F: 2 Al + 3 CuSO4 → Al2(SO4)3 + 3 Cu
Tubo G: 3 CH3CH2OH + 2 K2Cr2O7 + 8 H2SO4 → 3 CH3COOH + 2 Cr2(SO4)3 + 2 K2SO4 +
11 H2O
Tubo H:
Tubo I: CH2OH(CHOH)4CHO + 2[Ag(NH3)2]+ + 3OH- → 2 Ag(s) + CH2OH(CHOH)4COO-
+ 4NH3 + 2H2O2
e)
Tubo D: Gás Oxigênio (O2)
Tubo E: Gás Hidrogênio (H2)
2.
Tubo A: Cu = +0,34V. Espontâneo
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
3.
a)
b) Não ocorreu vapores e não possuía odores.
c) Assim que ocorreu a reação com o álcool a coloração da solução mudou de laranja que é a cor
do Dicromato de potássio (K2Cr2O7) para verde escuro por causa do Sulfato de cromo (III) (Cr2
(SO4 )3).
4. Aconteceu a seguinte reação: 3CuSO4 + 2Al ---> Al2(SO4)3 + 3Cu Com isso, a temperatura
aumentou, devido ser uma reação de característica exotérmica, esta que produz e libera calor.
Acontece que, a energia de ligação de átomos dos reagentes é maior que a energia de ligação dos
átomos dos produtos. A energia que foi “resto” nessa reação é liberada em forma de calor.
5. A Prata esquenta mais facilmente e esfria tão rápido quanto esquenta (por causa do seu menor
calor específico). Já o alumínio ao ser esquentado, demora mais para o resfriamento, assim
desgastando mais o produto. O coeficiente de dilatação linear da prata é menor que o do alumínio,
que é uma vantagem, pois com isso a peça dilata menos e, diminui os problemas de pressão, que é
a razão entre a força e a área (P=f/a). O ponto de fusão da prata é bem superior do que o do alumínio,
fazendo com que diminuam também possíveis problemas com a temperatura.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
Por esses e outros motivos, a prata geralmente tem uma durabilidade maior que o alumínio. O
alumínio perde o brilho original devido a oxidação de sua superfície. Geralmente as peças de
alumínio recebem um processo chamado anodização, onde ocorre uma oxidação uniforme da sua
superfície. Torna-se estável, e assim, interrompe a oxidação do material. Porém, algumas peças de
alumínio são produzidas artesanalmente em pequenas indústrias, com isso, não é feito o processo
dito, e sim apenas um procedimento similar e menor, apenas polindo as peças. O brilho é retornado
após a limpeza porque o material é repolido, removendo a camada que tinha sido oxidada.
O dicromato é alaranjado, já o cromo possui uma cor verde. Ou seja, se após o sopro, a cor sair de
laranja para verde, ele está com álcool no sangue. O dispositivo detecta a partir de quantidades de
álcool superiores a 0,8g/L, que é equivalente a aproximadamente um copo de cerveja pequeno.
*OBS2.: As questões relacionadas à solução B não foram respondidas devido não saber de qual
solução se trata a mesma.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA
.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN2219 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A
ENGENHARIA
DOCENTE: ALINE MARA MAIA BESSA