Apontamentos Decima Primeira Actualizado 2022
Apontamentos Decima Primeira Actualizado 2022
Apontamentos Decima Primeira Actualizado 2022
Conceitos básicos.
Conjunto é um agrupamento, a colecção de alguma coisa.
Elemento é o objecto que compõe o conjunto.
Relação de pertinência é a relação que indica se um determinado elemento pertence ou não a um
determinado conjunto.
Ex: A={ 2 , 4 , 6 , 8 ,10 } 2 ∈ A ; 3 ∉ A
Por Diagrama de Venn: consiste em trancar uma linha fechada em torno dos seus elementos
associados em pontos.
Ex: a. e.
i. o.
u.
rr
PROF: TEMBO CANXIXE 1
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
Exercícios:
1. Dê exemplos de dois conjuntos definidos por compreensão e dois conjuntos definidos por
extensão.
Conjunto vazio: chama-se conjunto vazio aquele que não possui elemento algum. O símbolo usual é:
∅ ou {}
Ex: P= { x ∈∈: x <8 ∧ x >12 } P={}∨ P=∅
Conjunto singular (unitário): quando tem um e único elemento.
Ex1 conjunto dos divisores 1, inteiros e positivos. {1 } B= { x ∈ IR :2 x+ 3=x } s={−3 }
Universo ou Conjunto universal: quando um conjunto contém todos os seus elementos duma colecção,
representa-se por U
Conjuntos iguais: dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento de A pertence a B e
reciprocamente de B pertence a A. Em símbolos.
A=B↔ {∀ x : x ∈ A ↔ x ∈ B }
Subconjuntos.
Def: um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se e somente se, todo elemento de A pertence
também a B.
A ⊂ B se e só se x ∈ A ⟹ x ∈ B
Exercícios:
2. Dados A= {1,2,3,4} e B={2,4}; pede-se escrever com os símbolos de teoria de conjunto as
seguintes sentenças
a) 3 é elemento de A
b) 1 não está em B
c) B é parte de A
d) 4 pertence a B
a) A⊂ B
b) A ⊂ B
c) B⊂C
d) D ⊃ B
e) C=D
f) A ⊄ C
4. Dados os conjuntos:
5. Considere o conjunto dos alunos de uma turma. É um conjunto finito ou infinito? Justifique.
Propriedades da reunião
Sendo A, B, C conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades
1ª A ∪ A=A (idempotente )
2ª A ∪ ∅ = A ( elementoneutro )
3ª A ∪ B=B ∪ A ( comutativa )
4ª ( A ∪ B ) ∪ C= A ∪ ( B ∪ C )(associativa)
Propriedades da intersecção
Sendo A, B, C conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades:
1ª A ∩ A=A ( idempotente )
2ª A ∩ ∅= A ( elemento neutro )
3ª A ∩ B=B ∩ A ( comutativa )
4ª ( A ∩ B ) ∩C=A ∩ ( B ∩C ) (associativa)
Diferença de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B chama-se diferença entre A e B o conjunto formado pelos elementos de A
que não pertencem a B.
A−B={x : x ∈ A e x ∉ B }
Complementar de um conjunto
Dados dois conjuntos A e B, tais que B⊂ A , chama-se complementar de B em relação a A o conjunto
A−B , isto é, o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B.
B
Como símbolo: C A ou A
B
EX1: Se A= {a, b, c, d, e} e B= {c, d, e} então C A={a , b }
B
Ex2: Se A= {a, b, c, d,} e B=∅ então: C A={a , b , c , d }
Exercícios:
1. Indique se são verdadeiras ou falsas as afirmações seguintes:
b) {−1 , 7 }⊂ ¿ d) {−1 , 7 }⊂ [ −1 ,7 ]
1. Numa escola de 630 alunos, 350 deles estudam italiano, 210 estudam espanhol e 90 estudam as duas
disciplinas (Italiano e Espanhol). Pergunta-se:
a) Quantos alunos estudam apenas Italiano? (Estudam Italiano mas não estudam Espanhol)
b) Quantos alunos estudam apenas Espanhol?
c) Quantos alunos estudam Italiano ou Espanhol?
d) Quantos alunos não estudam nenhuma das duas disciplinas?
e) Quantos alunos estudam somente um idioma
2. Uma empresa de Hardware monta diversos modelos de computadores, inclusive com Blu-Ray e/ou
monitor com tela de LED. Feito uma análise numa linha de produção, foram levantados os seguintes
dados:
B L
40
Resolução:
n(U) = 380
Note que: n(B L) = n(B) + n(L) – n(B L) n(U) = n(B L) + 40 n(B L) = 210 + 180 – 50 n(U) = 340
+ 40
4. Numa pesquisa, verificou-se que, das pessoas consultadas, 100 liam o jornal A, 150 liam o jornal B,
20 liam os dois jornais (A e B) e 110 não liam nenhum deles. Quantas pessoas foram consultadas?
5. De 200 pessoas que foram pesquisadas sobre suas preferências em assistir aos campeonatos de
corrida pela televisão, foram colhidos os seguintes dados: 55 dos entrevistados não assistem; 101
• F tem 8 elementos a mais que E. Quantos elementos possui cada um desses conjuntos?
Os números que usamos para contar objectos, seres ou coisas chamamos conjunto de números naturais
que se representa pela letra IN
¿={0 , 1 ,2 , 3 , 4 ,5 , 6 , 7 , … }
¿
Subconjunto: ¿ ={1 , 2 , 3 , 4 , 5 ,6 ,7 , 8 , 9 … }
O sinal (*) significa que o zero foi excluído do conjunto
Os números naturais adicionados pelos números inteiros negativos formam o conjunto de números
inteiros, que se representa pela letra Z .
Z={… ;−3 ,−2,−1 ,0 , 1 , 2, 3 … }
Subconjuntos:
¿
Z ={… ,−3 ,−2 ,−1 ,1 , 2 ,3 ,… }
+ ¿={1 ,2 ,3 , 4 ,5 , …}¿
Z
+ ¿={0 ,1 ,2 , 3 ,4 , …}¿
Z0
−¿={… ,−4 ,−3 ,−2 ,−1}¿
Z
−¿={… ,−3 ,−2 ,−1 ,0 }¿
Z0
Dos conjuntos Z acrescentando os numeros fraccionarios obte-se o conjunto dos numeros racionais,
representado pela letra Q
3
2
3
Q=Z ∪ { números fraccionários } Q= … ;−3 ;− ; 0 ,1 ; ; 2 ;5 ; …
2 { }
Subconjuntos: Q −¿={números racionaisnegativos } ¿
−¿ ∪ {0 }¿
Q−¿=Q
0
¿
Q+¿=Q
0
¿
É conjunto que é formado por números cujas formas decimais não são exactas e nem periódicas.
Ex: I ={ π ; √ 2 ; √ 3 ; e }
R−¿=R
0
¿
R+¿=R
0
¿
N ⊂ Z ⊂ Q⊂ R
Exercícios:
1.complete usando os símbolos ∈; ∉ ; ⊂ ; ⊃ ;=¿, de modo a obter afirmações verdadeiras.
−6 + ¿¿ −¿¿ −¿¿
a) 4 , 5¿ b) R c) N ¿ R d) R+¿ ∪R ¿ ¿
e) R−¿∪ {0 } R
¿ 0 ¿
f) √ 5¿ g) N ¿ Z h)
5¿
+¿ ¿
N¿
Termos e proposições
A partir de um conjunto de sinais elementares: letras, acentos, etc. na linguagem matemática, obtêm-
se sinais compostos a que se chama expressões.
Designações são expressões que representam pessoas, cidades, coisas, ...
I. 2+6 II. |3−4| III. Biologia
Proposições são expressões que se podem atribuir um valor lógico, isto é, aquelas para as quais faz
sentido dizer se são verdadeiras ou falsas.
Princípio do terceiro excluído: uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, não existindo uma
terceira possibilidade.
Se uma proposição é verdadeira tem o valor lógico verdadeiro que se representa por V ou 1. Se é
falsa tem o valor lógico falso e representa por F ou 0(zero).
Exercícios
1. Considere as expressões.
II.
−7 −1
5
:
5( ) IV. |3−5|=3−5
Para indicar que dois termos designam o mesmo ente escreve-se entre eles o sinal =.
20 3 6
Ex: 3+2= e =
4 5 10
Para indicar que dois termos não designam o mesmo ente utiliza-se o símbolo ≠ (diferente).
Ex:5+7 ≠ 1+2
3 6
As fracções ' ' ' ' e ' ' ' ' designa o mesmo número, mas são diferentes. Assim deverá escrever-se
5 10
3 6 3 6
= e ≠ .
5 10 5 10
Proposições equivalentes: Duas proposições dizem-se equivalentes se tiverem o mesmo valor lógico
Ex: Caunda é uma localidade (V)
Macanga é um distrito (V)
Exercícios:
2. Sem utilizar o símbolo , obtenha a negacao de cada uma das seguintes proposições:
2.1 2 ≤3
2.2 8+2 ≠ 10
1. Negação (~)
A negação de uma proposição p é uma nova proposicao p, que se obtém da anterior antepondo-lhe
as palavras” não é verdade que” e que é verdadeira se p é falsa e é falsa se p é verdadeira.
Exemplo:
p: Eu estudo Matematica.
p: Nao é verdade que estudo Matemática, ou
p: Eu nao estudo Matematica.
2 Conjunção( p ∧q)
Exemplo:
p: está chovendo.
q : o sol está brilhando.
p ∧q : está chovendo e o sol está brilhando.
Tabela de verdade
p q ¿
PROF: TEMBO CANXIXE 14
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
V V V
V F F
F V F
F F F
Tabela de verdade
p q p ∨q
V V V
V F V
F V V
F F F
4 Disjunção exclusiva V̇
A disjunção exclusiva de duas proposições, p e q é uma nova proposição P V̇ q(lê−se ou p ou q) que é
verdadeira quando p e q tem valores logicos distintos.
Exemplo:
p: compro sapatos.
q : compro botas.
p V̇ q: ou compro sapatos ou compro botas.
Tabela de implicação.
P q p⟹q
V V V
V F F
F V V
F F V
Exercícios:
1. Se utilizar o símbolo , obtenha a negacao de cada uma das seguintes proposições:
1.1 2 ≤3
1.2 8+2 ≠ 10
3. Considere as proposições
3.1.1 a∧b;
3.1.2 a∨b;
3.1.3 ∼a∨ b
3.1.4 a⟹∼b;
3.1.5 ∼b⟺a
Propriedades da negação.
Dupla negação: a dupla negação corresponde á afirmar p=p .
Exemplo:
p: Vasco é estudante.
p: Vasco não é estudante
p=p : não é verdade que Vasco não é estudante, o que vale a dizer: Vasco é estudante.
Indepotência p ∧ p= p p ∨ p= p
Propriedades mistas
Distributiva da conjunção em relação a disjunção
p ∧ ( p ∨r ) ⇔ ( p ∧ q ) ∨( p ∧ r)
.
Distributiva da disjunção em relação a conjunção
p ∨ ( p ∧r ) ⇔ ( p ∨ q ) ∧( p ∨ r)
1 Leis de Morgan:
as
Negar que duas proposições são ao mesmo tempo verdadeiras a afirmar que uma pelo menos é
falsa: ( p ∧q )= p ∨∼ q
Negar que pelo menos uma de duas proposições é verdadeira equivale a afirmar que as duas são
simultaneamente falsas
( p ∨q )= p ∧∼ q
P q ∼p ∼q p ∧q ( p ∧q ) p ∨∼ q
V V F F V F F
V F F V F V V
F V V F F V V
F F V V F V V
P q ∼p ∼q p ∨q ( p ∨q ) p ∧∼ q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F V V
TAUTOLOGIAS E CONTRADICOES
Chama-se tautologia a uma proposição que é verdadeira em todas as possibilidades de proposições
atribuídas ou é uma proposição cuja tabela de verdade possui apenas verdades na última coluna.
Ex: construa a tabela da proposição p ∨(∼ p)
p ∼p p ∨(∼ p)
p ∼p p ∨(∼ p)
V F V
1 0 1
F V V
0 1 1
Chama-se contradição uma proposição cuja tabela de verdade apenas possui falsos na última coluna.
b) p ∨ ( ∼ q ∨ r )
c) ( p ⟹ q ) ⟺( p ⟹ q)
d) ( p ⟹ q)
e) ( p ∧q ) ⟹ ( p ∨q )
f) ( p ∧q ) ∨ ∼ ( p ⟺ q )
g) ( p ⟹ q ) ∨∼ ( p ⟺ ∼ q )
h) ( p ∧q ) ⟶ ( p ⟷ q )
i) ( p ∧q ∧ r ) ∨ ( ∼ p∧ q ∧∼ r ) ∨ ( ∼ p ∧ ∼ q ∧∼ r )
Quantificadores são símbolos empregados tanto no estudo da lógica quanto no estudo da álgebra.
Sentenças que contem variáveis são chamadas de expressões proposicionais ou sentenças abertas.
Tais sentenças não são proposicionais pois sem valor lógico (Vou F) é discutivel depende do valor lógico
dado as variáveis.
Quantificador universal
O quantificador universal usado para transformar sentenças abertas em proposições, é indicado pelo
símbolo ∀ que se lê “qualquer que seja”.
Ex: qualquer que seja o número x ; temos x +1=7
( ∀ x ) ( x +1 )=7 é falso
Quantificador existencial
O quantificador existencial é indicado pelo símbolo ∃ que se lê “existe ou existe pelo menos um”
Ex 1: existe um número x tal que x +1=7
( ∃x ) ( x+ 1=7 ) é verdadeiro
Ex 2: existe um só número x tal que x +2>3
( ∃x ) ( x+ 2>3 ) é falso
II. ∼ [ ( ∃ x ) ( p (x )) ]⟺ ( ∀ x ) ( ∼ p( x ) )
Ex : a negacao de:
( ∀ x ) ( sen x +cos x=1 ) ⟺ ( ∃x ) ( ∼ ( sen x+ cos x=1 ) ) ou ( ∃x ) ( sen x+ cos x ≠ 1 )
2 2 2 2 2 2
Exercícios:
1. Indique o valor lógico
PROF: TEMBO CANXIXE 22
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
a) ( ∃a ) ( a 2+1 ≤ 0 )
b) ( ∀ x ) (x 3=2 x2 )
c) ( ∃x ) (x 2−2 x−3=0)
d) ( ∀a ) (a2 +1 ≤ 0)
a) ( ∃x ) (x +1=8)
b) ( ∀ x ) ( p( x ) ∧q (x ))
Cálculo Algébrico
Expressões algébricas - são expressões matemáticas que apresentam letras e podem conter números.
As letras constituem a parte da variável das expressões pois elas podem assumir qualquer valor
numérico.
Ex:2 x−5 ; 3 a+2 y ; x +7 x ; 5+ x −(5 x−2)
2
Dentre as expressões racionais temos as denominadas inteiras, se nelas não figuram a variável (ou
variáveis) no denominador e fraccionárias, caso a variável (ou variáveis) figure no denominador.
~ ¿
Express { oes Alg ebricas¿ ¿ ¿
Domínio de Existência
Chama-se domínio de existência de uma expressão algébrica ao conjunto dos valores das variáveis (ou
variável), para os quais a expressão é determinada, isto é, ao conjunto dos valores das variáveis para
os quais esta expressão tem sentido.
1 1
, f ( x )≠0 ou seja , x +5≠0 ⇔ x≠−5
2. f ( x ) x +5
√ f ( x ) ⇒¿ { f ( x )≥0 ¿ ¿ ¿
¿
√ g( x )
4. ¿
Expressões idênticas
Duas expressões algébricas dizem-se idênticas se elas têm o mesmo domínio de definição e toma o
mesmo valor.
Exemplos:
2
2. As expressões ( √ x ) e xnão são idênticas. Elas são iguais para valores de x positivos, mas tem
domínio de definição diferente.
Exercícios:
1. Determine se as expressões que se seguem são racionais ou fraccionários ou irracionais e
justifica:
2 x−1 6 x5 1
a ) x 2 −1=0 ; b ) ; c ) ; d ) x 4 −3 x +2 ; e ) ( x +1)( x−3 ) ; f ) 3
3x 2 x √ x 3−2 x
g ) √2
2 x +4 x8 −3 1 9
; l ) √ x−7 ; m) √(x +1 ) 2
3
; h) ; i) 3 x 5 −4 x + ; j)
x −2 x +2 ( x−1)( x−3) 4 √4 x 4
2
3 x +1
; o ) √−x 2 +1 ; p ) x( x−3 )
4
n) 2
4 x −4 x +6
a)
1
2 x−2
; b)
3x
1−x
; c ) 3 x 2 −6 x−9 ; d )
x +7
x−5
; e)
√ 1
x−2
; f)
3x
√
1−x 2
; g)
3 x2 −7
x3 x
;
2x
h) 2
3 x −6 x−9
1
√ √
; i) 3 3 ; j )
x
4 x−1
x+2
2x
; l) 2
x +x−2
3
; m) √ 3 x+1 ; √ x−7
÷ = × = =
2 3 2
x + x+ 1 x −1 x + x+ 1 9+ x
2
( ( x 2 + x+ 1 ) ) ( 3−x ) ( 3+ x ) 3+ x
Racionalização de denominadores
Ex: racionalize os denominadores das seguintes expressões algébricas irracionais:
1+ √ 3 x
3
3x 4 x2
a) b) c)
5 √3 2 √5 2 √3−√5 x
Resolução:
1+ √ 3 x (1+ √ 3 x)× √ 2
3 3 3 3−1
a) =
3
5 √2 5¿¿
3 x 3 x . √5 3 √ 5 x
b) = =
√ 5 √5 × √5 5
4 x (2 √3+ √5 x ) 4 x (2 √ 3+ √ 5 x)
2 2
4 x2
c) = =
2 √3−√5 x ( 2 √3−√5 x )∗(2 √ 3+ √5 x ) 12−5 x 2
Exercícios de aplicação
1. Simplifique as seguintes fracções racionais
2
x −5 x +6
a) 2
x −8 x+15
2
x −8 x+12
b) 2
x +3 x−10
2
2 x −32
c) 2
x + x−20
2 2
4 a −x
d) 3 3
x −8 x
2. Calcule:
2 3
2 x −6 x x −1
a) 2
× 2
x + x+ 1 9−x
2 x−8 3 x−4
b) 3
− 3
x −8 x −4 x
4 6 8 10
c) + + −
x 2x 3 x 4 x
x−1 x+1
d) x+ 2 + 2
x −2 x−8
2
x −2 x−3 x+1
e) 4 3 2
×
x +2 x + x + x 2
2 x−8 1
f) ×
x −8 x
3
Monómios.
Def: são expressões algébricas racional inteira indicada por x
Exemplo:
a) 2 x3 y é um monómio;
b) √ 3∗x é um monómio;
c) 2 x−3 não é um monómio;
d) −3 √ x não é monómio;
EQUAÇÂO QUADRÁTICA
Uma equação quadrática ou do 2° grau, isto é, do tipo:
2
ax +bx +c=0; com( a ≠ 0)
2 2 −c
Se a ≠ 0 e b=0 , tem se ax 2 +c=0: ax =−c ⟺ x =
a
2
ax +bx=0 ⟺ x ( ax +b ) =0 ⟹ x =0 ∨ax +b=0
Ex: s={0 , 9 }
2
x −9 x=0 ⟺ x ( x −9 )=0 ⟺ x=0∨ x=9
Ex: x −4=0 ⟺ x =4 ⟺ x=± √ 4 ⟺ x=± 2 s={−2 ,2 }
2 2
x1 −b ± √ b2−4 ac −(−5)± √ 1
= = ⟹ x 1=2 ∨ x 2=3 s={2 ,3 }
x2 2a 2
Ex 2: x 2−2 x+1=0 2 2
∆=b −4 ac ⟺ (−2) −4∗1=4−4=0
x1 −b ± √ b2−4 ac −(−2)± √ 0
= = ⟹ x 1=1 ∨ x 2=1 s={1 }
x2 2a 2
−b c
s= x1 + x 2= e p=x 1∗x 2=
a a
Exemplo:
−7
Escreva uma equação do segundo grau que tem raízes os números e1
2
−7 −5 −7 −7
s= x1 + x 2 ⟺ s=+1= P=x 1∗x 2 ⟺ P= ∗1=
2 2 2 2
2 2 5 7 2
x −sx+ p=0 ⟺ x + x− =0 ⟺ x +5 x−7=0
2 2
Exemplo:
Considera a equação 7 x 2−8 x +1=0 ; calcula a soma e o produto das suas raizes.
−b −8 c 1
s= = e P= =
a 7 a 7
EQUACOES DO 3° GRAU
Chama-se equação do 3° grau em IR a toda a Equação real que pelos princípios de equivalência pode ser
reduzida a uma equação da forma:
3 2
ax +bx +cx +d =0 ; a , b , c , d ∈ IR e a ≠ 0
Exemplos:
x 3−x 2−6 x=0 2
∆=b −4 ac
x1 −b ± √ ∆ −(−1)±5
2
x=0 ∨ x −x −6=0 = = ⟹ x 1=−2∨ x 2=3
x2 2a 2
x=0 ∨ x =−2∨ x=3
s={−2 ,0 , 3 }
3 2 2 2 2
7 x −2 x =0 ⇔ x (7 x −2 )=0 ⟺ x=0 ∨ x = s={0 , }
7 7
Exercícios:
1. Resolva as equações.
a) 2 x3 +54=0
b) x 3−x 2=0
c) x 3 + x=0
e) 2 x3 +16=0
Equações biquadradas
Chama se equação biquadrada a uma equação da forma
4 2
ax + bx + c=0 ; a , b , c ∈ R e a ≠ 0
Ex 1: x 4 −14 x 2+ 40=0
a) Indique os coeficientes de a , b e c .
Resolução:
a) a=1 ; b=−14 ; c=40
−b ± √ ∆ 14 ±6
k= = =k 1=10 ∨ k 2=4
2a 2
x =k ⇒ x =10 ⟺ x=± √ 10
2 2
x =k ⇒ x =4 ⟺ x=± √ 4=± 2
2 2
s={−√ 10 ;−2 ; 2; √ 10 }
2 2
x =t ⟹ x =9 ⟺ x=± 3
x =t ⟹ x =−9 Não existem raízes.
2 2
s={−3 ; 3}
Exercícios:
1- Resolva as equações biquadradas.
a) x 4 −13 x 2 +36=0
b) x 4 −8 x2=0
c) x 4 −1=0
d) x 4 −5 x 2 +6=0
Esta equação não tem raízes reais aqui temos apenas x=1 por solucao.
Para k =9 temos: x 3=9 ⟺ x=√
3
9
s={1 , √ 9 }
3
Exercícios:
1. Resolva as equações seguintes:
a) 8 x 6 +7 x 3−1=0
b) x 6−1=0
Equações irracionais
Chama-se equação irracional a toda a equação em que pelo menos um dos membros é uma expressão
irracional da incógnita.
Ex: resolva as seguintes equações irracionais
1. √ x−3=−1
2 2
√ x−1+ √ x+2=4 ⟺ √ x−1=4−√ x+ 2⟹ ( √ x−1 ) =( 4−√ x+2 )
x−1=16−8 √ x +2+ x+ 2⟺ x−x−1−18=−8 √ x +2 ⟺−19=−8 √ x+2
2 233
(−19 )2= (−8 √ x +2 ) ⟺ 361=64 ( x +2 ) ⟺ 361+64 x +128 ⟺ x=
64
s={233/64 }
Inequações irracionais.
Chama-se desigualdade a toda a fórmula que se obtém ligando duas expressões algébricas por meio
dos sinais¿ ;<;=; ≤ e ≥ .
Chama-se inequação irracional a toda a inequação em a incógnita aparece sob pelo menos, um sinal de
radical.
Exemplos:
1. 2 ≥ √ 3 x 2−5 x+ 2
2. √ 4 x −3>−2
3. √ 3 x−2≥ √ 2 x−3
Resolva a seguinte inequação:
x +1> √ x+3
D= { x ∈ IR : x +3 ≥ 0 } , logo D=¿
2
( x +1 )2> ( √ x+3 ) ⟺ x 2+ 2 x +1> x +3 ⟺ x2 + x−2> 0 ⟺ ( x +2 ) ( x−1 ) >0
x +2>0 ∨ x−1> 0 ⟺ x >−2 ∨ x >1 ⟺ x ∈ ¿−∞ ,−2¿ ∪ ¿
Exercícios:
a) √ x+ 2> x
b) √ 4−√ 1−x > √ 2−x
c) √ x 2−55 x+250< x−14
d) x +1≤ √ x+ 3
PROF: TEMBO CANXIXE 37
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
ax +bx +c ≥0 ; onde : a , b , c ∈ IR ∧a ≠ 0
2
ax +bx +c ≤0 ;
2
ax +bx +c <0;
2
Resolução analítica.
Ex 1 : Resolva a inequação x 2−4 x+3 ≥ 0
As raízes da equação do segundo grau são 1 e 3. Factorizando teremos:
{xx−3≥ 0 { x−3 ≤ 0 { x ≥ 3 {x ≤ 3
−1≥ 0 x−1 ≤0 x ≥1 x ≤ 1
( x−1 ) ( x−3 ) ≥ 0⇒ ∨ ⟺ ∨
Objectivos: : identificar equações biquadradas; resolver equações Duração 90’, tipo de aula: nova
biquadradas simples Meios didácticos: meios básicos
{ y=ax+ b
' '
y =a x+ b '
ou ' ' {
ax +by +c =0
'
a x +b y +c =0
Método de substituição
Ex: resolva o sistema de equação.
{ { { { {
11+3 y
x= 11+ 3∗(−3)
{2 x−3 y =11
2 x− y=5
⟺
2
2(11+3 y )
⟺ ¿¿ 11+3 y − y=5 ⟺
¿¿ ¿¿
2 y =−6 y=−3
⟺
x=
y=−3
2 ⟺
x=1
y=−3 {
2
s={1 ;−3 }
¿ ¿ s= {2517 ; 1117 }
Exercícios:
1.Resolva sistema de equações.
a) {3x+x−y=3
y=1
b) {x+3x =yy=−1
+3
c) {88 x−9 y=0
x+ 6 y=0
REGRA DE CRAMER
Determinante é por definição no caso de uma função com quarto (4) variáveis.
{ ax+ by=c
'
a x+ b' y=c '
∆ =|
c ' b '|
c b '
x =c b −c ' b
∆ =|
a' c '|
a c '
y =a c −a' c
∆x ∆y
Então: x= ; x=
∆ ∆
Ex: resolva o sistema pelo método de Cramer
{2 x−3
x + y=3
y=−4
∆=| | ∆ =|
−4 −3|
1 1 3 1
=1. (−3 )−2.1=−5 =3∗(−3 )− (−4 )∗1=−5
; x
2 −3
∆ =| |
1 3 ∆ −5 ∆ −10
y =1∗(−4 )−2∗3=−10 Então:
x= = =1 ; x= = =2
x y
2 −4 ∆ −5 ∆ −5
s={1 ; 2}
Exercícios:
1-Resolva usando o método de Cramer
i. {32xx+2+ y=0
y=1
ii. {23xx−+2yy=1
=1
iii. {11xx−3
+7 y=3
y=2
iv. {x−x+y=−1
y=8
v.
{
a1 x+ b1 y+ c 1 z=d1
a2 x+ b2 y+ c 2 z=d2 onde : a , b , c , d ∈ IR
a3 x+ b3 y+ c 3 z=d 3
|
a 1 b1 c 1 a1 b 1
∆= a 2 b2 c 2 a2 b 2=a 1 b 2 c 3 +b1 c 2 a3 +c 1 a 2 b 3−a 3 b 2 c 1−b 3 c2 a1−c3 a 2 b 1
a3 b3 c 3 a3 b 3
|
d1 b1 c 1 d1 b1
∆ x = d 2 b2 c 2 d2 b2=d 1 b2 c 3+ b1 c2 d 3 +c 1 d 2 b 3−d 3 b2 c1 −b3 c 2 d 1−c 3 d 2 b1
d 3 b3 c3 d 3 b3
|
a1 c1 d1 a1 c1
∆ y = a 2 c 2 d 2 a 2 c 2=a 1 c 2 d 3+ c 1 d 2 a3 +d 1 a2 c 3−a3 c 2 d 1−c 3 d 2 a 1−d 3 a2 c1
a3 c 3 d 3 a 3 c 3
|
a1 b1 d1 a1 b 1
∆ z = a2 b2 d2 a 2 b 2=a 1 b 2 d 3 +b 1 d 2 a3 +d 1 a2 b3−a3 b2 d 1−b3 d 2 a1−d 3 a2 b1
a3 b3 d 3 a 3 b 3
∆x ∆y ∆z
Então: x= ; y= ; z=
∆ ∆ ∆
Ex: Resolva o sistema usando o método de Cramer
{
x + y + z=1
a) 2 x+ y+ 3 z=3
x+ 2 y +2 z=4
|
1 1 11 1
Resolução: ∆= 2 1 3 2 1 =2+3+ 4−1−6−4=−2
1 2 21 2
|
1 1 11 1
∆ x = 3 1 3 3 1=2+12+6−4−6−6=4
4 2 24 2
|
1 1 11 1
∆ y = 2 3 3 2 3 =12+3+ 4−3−6−8=2
1 2 41 2
|
1 1 11 1
∆ z = 2 1 3 2 1=4 +3+ 4−1−6−8=−4
1 2 41 2
∆x 4 ∆y 2 ∆ z −4
Então: x= = =−2; y = = =−1; z= = =2
∆ −2 ∆ −2 ∆ −2
s={−2 ,−1 ,2 }
Exercícios.
1-Resolva usando o método de Cramer.
{ {
x + y +2 z=3 2 x + y +2 z=2
a) 3 x+2 y +3 z=1 b) x +2 y +3 z=1
2 x +3 y + z=0 3 x+3 y + z=4
Equações exponenciais
As equações exponenciais são caracterizadas pela presença da incógnita no expoente.
Se duas potências são iguais, tendo as bases iguais,
então os expoentes são iguais.
m n
a =a ⇒ m=n , sendo a>0 e a ≠1
Exemplos:
a) 2 =32⇒ 2 =2 ⇒ x=5 ⇒ s={ 5 }
x x 5
3 x+1 3 x+1 2 1
c) 5 =25 ⇔5 =5 ⇔ 3 x +1=2⇒ 3 x=2−1 ⇔3 x=1 ⇔ x= .
3
3
3 3 35
=√ 3 ⇔ 3
4
d) 81
x−2
=√ 27 ⇔ 3
4 4 ( x−2 ) 3 4 x−8 4
=3 ⇒ 4 x−8= ⇔ 4 x= +8 ⇔ 16 x=3+32 ⇒ x= .
4 4 16
e)
√( ) () √( ) () () ()
3 x−2 −4 x 3 x−2 3 x−2 3 x−2 −4 x +x−4
1 1 1 1 1 1 3 x−2
= .2−x+ 4 ⇔ =24 x . 2− x+4 ⇔ 2
=44 x−x+ 4 ⇔ 2
= ⇔ =−4 x+ x
2 2 2 2 2 2 2
f)
( ) (3 ) ( ) () ( ) () () () () () () ( 13 )
−x x−1 −x x−1 −x −6 x x−1 −3 x −6 x x−1 −3 x−6 x
1 3x 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
.(3 ) =
6x
⇔ .3 = ⇔ . = ⇔ . = ⇔ =
27 27 3 27 3 3 3 3 3 3
inequação exponencial
A inequação exponencial é caracteriza-se pela presença da incógnita no expoente e de um dos sinais
de desigualdade: ¿ ,< ,≤ ou ≥ .
Exemplos: 3 x < 9 2x+ 4 ≥ 32
() () ()
x x 3
2 8 2 2
2. ≤ ⟺ ≤ ,como a funcao é decrescente dai teremos : x ≥ 3 s=¿
3 27 3 3
Exercícios de aplicação
1. Resolva em R as equações:
a. 4 x =16
b. 7 x =343
−x
+1 1
c. 3 2
=
3
d. 8 x =32
1
e. 5 = 125
2
x −12
()
x
1
f. √ 16= 2
5 5
g. 2 x +2 x+2−2 x+3=−24
h. 5 x +5 x+1 −5x−1=29
j. 22 x +6. 2x +5=0
k. 2 x − x−16=16
2
a) 3 x < 81
()
x
1
b) 3 ≥ 243
c) 0 , 1x +4 <0,001
d) 25 x < 625
e) 2 x+1 ≥ √5 64
PROF: TEMBO CANXIXE 46
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
1
f) 7 < 343
−x+1
() ()
x+9 x
3 4
g) 4
<
3
()
2x
3 32
h) 2 ≥
243
Cálculo de característica
n−1≤ log N <n −n ≤ log N ←n+1
Exercícios.
1-Indica a mantissa e a característica de:
a) 4,75329 b) −3,2156 c) −5,24671
()
−3
3 1
Resolução: como log 1 27=log 1 3 =log 1 =−3 então:
3 3 3 3
−3 1
antilog 3 −3=3 =
27
Assim por definição temos:
log a x=b ⇒ a =x , Temos colog a b=−log a b
b
Ex: calcule
3
a) colog 4 64=−log 4 4 =−3
Exercícios:
1.determine:
a) antilog 3 4
b) anti
log 1 3
4
c) antilog 2(log 3 9)
2. Calcule:
a)
co log 1 27
2
Noção De Logaritmo
Chama-se logaritmo de b na basea e escreve-se:
x=log a b , Onde: ¿
()
−2
1
Ex 1: log 2 8=3 , visto que 8=23 Ex 2:log 1 9=−2 visto que 9=
3 3
Ex 3: log 8 1=0 ⟺1=80
Propriedades de logaritmos
0
I. Propriedade: log a 1=a ⟺ 1=a
n 4
III. Propriedade: log a a =n ex: log 5 5 =4
VI. Propriedade: log a (b∗c)=log a b+ log a b ex: log 2(8∗16)=log 2 8+log 2 16=7
PROF: TEMBO CANXIXE 50
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
log 1
3
( 279 )=log 9−log 27=−2−(−3) =1
1
3
1
3
ex:
n
VIII. Propriedade: log a b =n log a b
5 2
log 5 25 =5 log 5 25=5 log 5 5 =5∗2=10
2
n log a b log 16 log 4 4 2
Propriedade: log a √ b= ex: log 4 √ 16= 4 =
5
IX. =
n 5 5 5
Exercícios._____________________________________________________
1-Calcule:
Equações logarítmicas
Para resolver devemos ter em conta:
Logaritmo deve ter de ser positivo;
As propriedades do logaritmo;
Exemplos.
3. log x 9=2 ⟺ x =9 ⟺ x=± √ 9⟺ x ±3
2
s={3 }
s={6 }
Exercícios
1- Resolva cada uma das equações logarítmicas.
1
a) 3 x =5 b) log ( 2 x−1 )=1−log √ x−9
2
1
c) log 4 [ log 3 ( log 2 x ) ]= d) log 9 ( 2+ x )=0 ,5
2
Polinómios
Chama-se polinómio de uma variável real x a toda expressão designatória da forma:
n n−1
P ( x )=a 0 x +a1 x + …+an ; n ∈∈e a0 ; a 1 , … a n
Onde: a 0 x , a1 x , … , an sao termos do polinomio
n n−1
Exemplos:
1. São polinómios as expressões:
a) A ( x )=2+2 x−3 x + x ; a0 =2; a1=2 ; a2=−3 ; a3=1
3 3
1 2 3 5 1
b) B ( x ) =1−x + x −x −5 x a0 =1; a1=−1 ; a2= ; a3=−1 ; a 4=0 ; a 5=5
2 2
Grau do polinómio
Dado o polinómio P ( x )=a 0 x +a1 x + a2 x …+a n.
n n−1 n−2
Exemplos:
a) A ( x )=4+ 4 x−6 x 3+ 2 x 3 ; é de grau 3
1 2 3 5
b) B ( x ) =1−x + x −x −5 x é de grau 5
2
Igualdade de polinómios
n n−1 n−2
Dois polinómios p ( x )=a 0 x +a1 x + a2 x …+a 0
n n−1 n−2
q ( x )=b0 x + b1 x +b2 x …+ b0
Ex:
Determine a e b de modo que os polinómios: x 2+ ( a+b ) x +a e x 2+3 x +1 seja iguais.
{a+b=3
a=1
⇔
{
1+b=3
a=1
⇔
b=2
a=1 {
PROF: TEMBO CANXIXE 53
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
c) O polinómio é completo?
operações de polinómios
Exemplos:
1. Dados os polinómios A ( x )=2 x −3 x+1 e B ( x )=2 x−3
2
a) A ( x ) +B (x)
b) A ( x )−B(x )
Resolução:
2 2 2
A ( x ) +B ( x )=2 x −3 x+ 1+ ( 2 x−3 )=2 x −3 x +1+2 x−3=2 x −x−2
2 2 2
A ( x )−B ( x ) =2 x −3 x +1−( 2 x−3 )=2 x −3 x +1−2 x +3=2 x −5 x+ 4
Multiplicação de polinómios
1. Dados os polinómios A ( x )=2 x −3 x+1 e B ( x )=2 x−3
2
a) A ( x )∗B ( x )=(2 x ¿¿ 2−3 x +1)∗( 2 x−3 )=4 x −6 x + 2 x−6 x +9 x−3=¿ 4 x −12 x +11 x−3 ¿
3 2 2 3 2
Regra de Ruffini
“Ruffini (1765-1822) foi matemático e médico.
Notabilizou-se no cálculo algébrico e a ele se deve o nome da regra prática que permite calcular o quociente e o resto da
divisão de um polinómio por um binómio do tipo x−α .
O seu trabalho foi seguido pelo matemático Horner (1786-1837), pelo que alguns autores também designam esta regra por
regra de Horner.”
A divisão de um polinómio por x−α , pode ser efectuada pelo uso da regra de Briot-Ruffini.
Ex: efectuamos a divisão ( 5 x 4−3 x 2−26 ) por ( x +2 )
5 0 −3 0 −26
−2 −10 +20 −34 +68
5 −10 17 −34 42
Resto
Exercícios:
1. Adicione, subtraia e multiplique os polinómios dos dados e indique o grau dos resultados.
a) A ( x )=−x + x −4 x +2 e B ( x )=2 x −4 x −1
3 2 3
I. Expressões designatórias
É uma expressão com variáveis que se transforma numa designação quando as variáveis são
substituídas por constantes do seu domínio.
É uma expressão com variáveis que se transforma numa proposição quando as variáveis são
substituídas por constantes do seu domínio.
Domínio de uma expressão designatórias ou proposicional é o conjunto dos valores das variáveis para
os quais a expressão tem significado no universo considerado.
Classificação das condições num dado universo
{naouniversais
universais
codicoes {impossiveis
possiveis
Impossível quando qualquer concretização das variáveis a transforma numa proposição falsa;
Possível quando não é impossível. É evidente que toda a condição universal é possível.
−¿¿
É impossível quando o universo é IR 0 ;
É possível (não universal) quando o universo é IR ;
Conjunto definido por uma condição p ( x ) num dado universo, ou conjunto de verdade da condição
p(x ), é um conjunto dos valores do universo que são soluções da condição, isto é, os valores que
transformam numa proposição verdadeira.
condiçao ⟶ conjunto
Exemplo:
1. Em ¿, a condição |x−2|< 3 define o conjunto.
{ x ∈∈:|x−2|<3 }= {1 , 2 , 3 , 4 }
2. Em IR , o conjunto solução da condição 3 x−4 ≥ 0 é:
{ x ∈ IR :3 x−4 ≥0 }= [ 4
3
,+ ∞
]
A uma condição universal corresponde o universo.
condicao universal⟶ universo
Exemplo:
Como em IR a condição x 2+ 1> 0 é universal tem-se:
{ x ∈ IR : x 2 +1>0 }=IR
A uma condição impossível corresponde o conjunto vazio.
condicao impossivel⟶ conjunto vazio
Exemplo:
Como, em ¿, a condição 2 x−3=0 é impossível tem-se:
{ x ∈∈:2 x−3=0 }= ∅
IV. Equivalência formal, princípios lógicos de equivalência.
Expressões designatórias.
Duas expressões designatórias, nas mesmas variáveis, dizem-se formalmente equivalentes, num dado
universo quando se transformam em designações equivalentes, em toda a concretização das variáveis.
Para exprimir que duas expressões designatórias são equivalentes, escreve-se entre ambas o sinal ≡
(é sempre igual a, ou é sempre o mesmo que).
2 2 2 2
Em IR ( a+ b ) ≡a +2 ab+ b e x −3 x ≡ x(x −3).
Condições.
Duas condições, nas mesmas variáveis, dizem-se formalmente equivalentes, num dado universo
quando tomam o mesmo valor lógico, em toda a concretização das variáveis.
Para exprimir duas condições são formalmente equivalentes, escreve-se entre ambas o sinal ⟺
(equivale formalmente a).
3
Em IR |2 x−1|<1 ⟺−1< 2 x−1< 1e−4 x ≥ 3 ⇔ x ≤−
4
Nota: quando não houver perigo de confusão, a equivalência formal representa-se por ¿ ou ⇔.
Conforme se trate de expressões designatórias ou condições.
Por sua vês, aplicando o 2º princípio (adicionando – x −4 a ambos membros), a equação anterior
é equivalente a: 2 x−4 x −x−4−4+2=0
Desembaraçar parênteses
NB: toda a equação do 1º grau com uma incógnita tem uma única solução
Possível e determinado se a ≠ 0
Indeterminado
Dum modo geral, chama-se igualdade toda fórmula que se obtêm ligando pelo sinal ¿(iqual a)
duas dadas expressões, que se dizem membros da igualdade: primeiro membro que fica à
esquerda e segundo fica à direita.
Se os dois membros são expressões e, numéricas, a igualdade diz-se NUMERICA e, se as
expressões são unívocas, só podem dar casos: ou a igualdade é verdadeira ou é falsa.
Ex: 2 ≠3 e 4=4
2
I. 2 Considera a equação 3 x −7 x−2 e calcula a soma e o produto das raízes.
Chama-se equação do 3º grau em R a toda equação real que pelos princípios de equivalência
pode ser reduzida a uma equação da forma: ax 3 +bx 2 +cx+d=0 , sendo a , b , c , d ∈ ℜ e a≠0 ,
casos particulares: Se a=0 e d≠0 tem-se uma equação do 2º grau, com a qual já lidamos
anteriormente. Se d=0, a nossa equação pode ser reduzida a uma equação de grau inferior,
2-Resolva a equação
{ }
5 x 3−9 x 2 =0 ⇔ x 2 (5 x−9 )=0 S : 0 ,
9
5
3 2
3-Resolva a equação x +5 x −x−5=0 , se estirem raízes inteiras, elas deverão ser
III. Equação do 4º grau ou biquadrática: É uma equação que se reduz à equação quadrática
Exercícios de aplicação
a) 2a + c + 8b – 6a + 9b =
BOM TRABALHO!
NOÇÃ O DE LÓ GICA
A lógica matemática é um ramo da ciência que se dedica ao estudo do raciocínio matemático.
Ela cuida das regras do bem pensar, ou do pensar corrente, sendo, portanto, instrumento do pensar.
A palavra “lógica” deriva da palavra grega logiké, que significa “ciência do raciocínio”.
Proposiçõ es
Chama-se Proposição a toda a expressão a respeito da qual faz sentido dizer que é verdadeira ou falsa. Ou seja, é uma
expressão à qual é possível atribuir um valor lógico (verdadeiro ou falso). Também pode se usar a notação 1 (equivalente a
verdadeiro) e 0 (equivalente a falso).
Exemplos:
8−5=3 (V ou 1).
4 > 4 (F ou 0).
2 ≠5 (V ou 1).
x +3=7 (depende do valor de x ).
Princípio de não contradição: Uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e falsa.
Princípio do terceiro excluído: uma proposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é, não existe terceira possibilidade.
Duas proposições são equivalentes se, e só se, tiverem o mesmo valor lógico.
Chama-se condição ou expressão proposicional a toda a expressão com variáveis que se pode transformar numa
proposição, quando são substituídas as variáveis por valores, nos respectivos domínios. Exemplo: A expressão
2 x=7, para algum valor de x é verdadeira, mas para outros é falsa. Por isso, não é uma proposição.
Outro exemplo: x é um número par.
Negação de proposições
P ~P
1 0
0 1
Exemplo: Seja a proposição P: 2 é um número primo. A sua negação (~P), seria: 2 não é um número primo.
Conjunção de proposições.
A conjunção de duas proposições P e Q é uma nova proposição (P^Q) que só é verdadeira quando as duas proposições forem
verdadeiras.
P Q P^Q
1 1 1
1 0 0
0 1 0
0 0 0
Propriedades da conjunção
A conjunção goza das propriedades: Comutativa (A^B = B^A), associativa [(A^B)^C=A^(B^C)] e a idempotência (A^A =
A).
Observa:
Disjunção de proposições.
A disjunção de duas proposições P e Q é uma nova proposição (P ∨Q) que só é falsa quando as duas proposições forem
falsas.
P Q P∨Q
1 1 1
1 0 1
0 1 1
0 0 0
Propriedades da disjunção.
A disjunção goza das propriedades: Comutativa (A∨B = B∨A), associativa [(A∨B)∨C=A∨ (B∨C)] e a idempotência (A∨
A=A).
Observa:
Implicação de proposições.
A proposição “se P então Q”chama-se implicação. Simbolicamente representa-se por P ⟹Q, onde o P é antecedente e o Q é
consequente.
A implicação de duas proposições, P e Q, é uma nova proposição P ⟹Q, que só é falsa se a antecedente for verdadeira e a
consequente for falsa.
P Q P⟹Q
1 1 1
PROF: TEMBO CANXIXE 1 0 0 65
0 1 1
0 0 1
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
Observando o quadro a seguir, podemos ver que a implicação pode ser transformada numa disjunção, sendo que: P ⟹Q =
~P∨Q.
P Q ~P P⟹Q ~P∨Q
1 1 0 1 1
1 0 0 0 0
0 1 1 1 1
0 0 1 1 1
Conclui-se que: ~( P⟹Q) = P^~Q, isto é: a negação da implicação equivale à conjunção da antecedente com a negação da
consequente.
Equivalência de proposições.
A operação lógica da dupla implicação é traduzida por p ⟹ q e q ⟹ p ou, simplesmente, p ⟺ q que se lê “se e só se”.
A equivalência de duas proposições só é verdadeira se ambas as proposições tiverem o mesmo valor lógico
p q p⟺q
1 1 1
1 0 0
0 1 0
0 0 1
De Morgan estabeleceu a seguinte lei de negação da conjunção: negar a conjunção equivale a uma disjunção com
proposições negadas.∼ ( p ∧q )=∼ p ∨∼ q .
A negação de uma disjunção equivale a uma conjunção com proposições negadas. ∼ ( p ∨q )=∼ p ∧∼ q .
NB: As tabelas de Bett e as demonstrações das propriedades serão dadas como tarefas de casa.
Tema: QUANTIFICADORES.
Objectivos:
Aplicar quantificadores na tradução de expressões correntes em expressões quantificadas e vice-versa;
Aplicar as Leis de De Morgan na resolução de problemas.
Uma expressão algébrica ou com variável é uma expressão que tem pelo menos uma variável.
Chama-se condição ou expressão proposicional a toda a expressão com variáveis que se pode transformar numa proposição,
quando são substituídas as variáveis por valores, nos respectivos domínios. Em geral, as equações e as inequações são
condições.
Expressões designatórias, quando se concretiza a variável ou as variáveis obtém-se uma designação. Exemplo:
2
x +2 ; x −1; x +1.
Classificação de condições.
Condição possível é aquela que pode acontecer (pode ser verdadeira) no domínio dado. Exemplo: x +1=0 é uma condição
possível em Z .
Condição impossível é aquela que nunca ocorre (é sempre falsa) no domínio considerado. Exemplo: x +1=0 é uma
condição impossível em N .
Condição universal é aquela que acontece sempre (é sempre verdadeira) no domínio considerado. Exemplo: x 2 ≠−1 é uma
condição universal em R .
Quantificadores.
Além das operações lógicas já estudadas, podemos ainda considerar mais duas, as quais se aplicam apenas nas expressões
com variáveis: quantificador universal e quantificador existencial. Os quantificadores transformam condições em
proposições.
Quantificador universal.
Para dizer em linguagem corrente que esta proposição é universal escreve-se: “ Todo o número natural é maior ou igual que
zero”.
Ao símbolo ∀ denomina-se quantificador universal, que lê-se: qualquer que seja ou para todo o … ou para qualquer … ou
para cada … .
Exemplo: Sendo C={ 1 ; 3; 5 }, dizer que: 1 é ímpar ∧ 3 é ímpar ∧ 5 é ímpar, é o mesmo que dizer: “ todo o elemento de C é
ímpar” ou, simbolicamente, ∀ x ∈ C : x é ímpar.
Quantificador existencial.
Ao símbolo ∃ dá-se o nome de quantificador existencial. ∃ lê-se “ existe pelo menos um”.
Exemplo: A partir da condição possível em R : x+ 1=0 pode afirmar-se: “ Existe pelo menos um número real que verifica a
condição x +1=0 ”.
Quantificação múltipla.
Para obtermos uma proposição a partir desta condição, temos de utilizar dois quantificadores (quantificação múltipla).
∀ x , y ∈ R : y=x . Em linguagem corrente: quaisquer dois números reais são iguais (proposição falsa).
∃ x , y ∈ R : y=x . Em linguagem corrente: existem pelo menos dois números reais que são iguais (proposição verdadeira).
Em linguagem corrente: Para todo número real existe pelo menos um número real igual a ele. (proposição verdadeira).
2. ∃ x ∈ R , ∀ y ∈ R : x = y .
Em linguagem corrente: existe pelo menos um número real que é igual a todos os outros números reais (proposição falsa).
Quando se utilizam quantificadores diferentes e se troca a sua ordem, obtêm-se proposições diferentes que podem ter ou não
o mesmo valor lógico.
TAREFAS.
a) ∀ x ∈ N ,∃ y ∈ N : y < x b) ∃ y ∈ N , ∀ x ∈ N : y ≤ x.
Negar que uma condição é universal equivale a afirmar que nem todos os elementos a verificam, isto é, que há pelo menos
um que não a verifica.
Exemplo:
Em geral:
Exemplos:
1. ∀ x ∈ T , x estuda Matemática
2. ∃ x ∈T , x é inteligente.
Operação Negação
∨ ∧
∀ ∃
⟹ ⟺
¿ ≤
¿ ≥
¿ ≠
∈ ∉
⊃ ⊈
⊂ ⊉
Exercícios:
b) ∃x ∈R: x≠0
c) ∀ x ∈ Z : x ∈Q
d) ∀ x ∈ R :2 ≤ x< 3
e) ∃ x ∈ R : x >4 ∨ x=6
Uma expressão algébrica pode ser Racional inteira; Racional fraccionária ou Irracional.
Uma expressão diz-se expressão algébrica racional inteira quando não se indica uma divisão, em que a variável fica no
divisor e não aparece sob sinal de radical.
2
x + x + √ 2 x−5.
2
Exemplos: x 2−4 x−1;
3
Uma expressão diz-se expressão algébrica racional fraccionária quando no divisor figura a variável. Exemplos:
3x x+1
−4 ; 2 .
x−2 x −3
Uma expressão diz-se expressão algébrica irracional quando, sob sinal de radical, figura a variável. Exemplos:
3−√2 x ; √
x 2−1
.
x +2
Transformações idênticas.
Duas transformações ou expressões são idênticas se e só se os coeficientes dos termos do mesmo grau da incógnita são
iguais.
{
a=2
{ { {
3=a+1 a=2 ¿¿
b=3
−1=a−b ⟹ −1=2−b ⟹ b=3 ⟹ −1
2=2 c+ b ¿¿ 2=2 c +3 c=
2
Frações Racionais.
Domínio de existência.
No domínio de existência de uma fração, olhamos para o denominador, o qual não pode ser nulo.
3x
Exemplos: A ( x )= −4 ; D A= { x ∈ R : x−2 ≠ 0 }= { x ∈ R : x ≠ 2 } .
x−2
x +1
; DB ={ x ∈ R : x −3 ≠ 0 }={ x ∈ R : x ≠ 3 }= { x ∈ R : x ≠ ± √ 3 } .
2 2
B (x )= 2
x −3
x −4 x +4 ( x−2 ) ( x −2 )
2
a) = =x−2.
x−2 x −2
x + 4 x+ 4 ( x +2 ) ( x+ 2 )
2
b) = =x +2.
x+ 2 x +2
x −5 x +6 x x ( x −5 x +6 ) x ( x −3 ) ( x −2 ) x ( x−2 )
3 2 2
= = =
2 x −4 x−6 2 ( x 2−2 x−3 ) 2 ( x−3 )( x +1 ) 2 ( x +1 )
2
MULTIPLICAÇÃO.
O produto de dois polinómios é o polinómio que se obtém multiplicando cada termo do 1 o por cada termo do 2o polinómio e
adicionando-se os monómios obtidos.
A divisão de polinómios procede-se da mesma forma como se efectua a divisão de dois números naturais. D=d ∙ q+ r . Se o
resto for zero, diz-se que a divisão é exata.
D(x) 2
3 x −x+ 4 x−1 d (x)
−( 3 x 2−3 x ) 3 x+ 2 q(x)
2 x+ 4
−( 2 x−2 )
R(x) 6
Regra de Briot-Ruffini.
3 −1
1 3
3 2 6
PROF: TEMBO CANXIXE 73
APONTAMENTOS DA 11ª CLASSE
Teorema do resto.
O teorema do resto diz que o resto da divisão de um polinómio P ( x ) por um binómio do tipo x−a é igual a P ( a ) .
R(x)
Consequentemente, se P ( a ) =0 então P ( x ) é divisivel por x−a .
Exemplo: Calcular o resto da divisão de P ( x )=4 x 3 −2 x−4 por x−3 . Exemplo: Calcular o resto da divisão de
3
P ( x )=4 x −2 x−4 por x−3 .
4 0 −2 −4
3 12 36 102
4 12 34 98
Resposta: q ( x )=4 x 2 +12 x +38 e R ( x )=98 , agora vamos usar o teorema do resto para depois comparar os resultados.
3
P ( a ) =P ( 3 )=4 ∙3 −2∙ 3−4=98, e sem dúvida são iguais.
Uma equação do terceiro grau se tem raízes reais, então pelo menos uma das raízes é divisor (divide) o
termo independente (d).
2) 3 x 3+ 2 x 2 + x−6=0; é visivel aqui que 1 é uma solução desta equação. Vamos aplicar a regra de
Ruffini e depois o teorema do resto.
3 2 1 −6
1 3 5 6
3 5 6 0 R(x)
2
q ( x )=3 x +5 x+ 6; esta é uma equação do segundo grau, a qual sabemos bem como resolver.
3 x 3+ 2 x 2 + x−6=( 3 x 2+5 x +6 ) ( x−1 ) =0
2
⟹ 3 x +5 x +6=0 ∨ x−1=0.
∆=25−4 ∙ 3 ∙6=25−72=−47<0 ; logo a equação quadrática não tem raizes reais. Portanto a
equação cúbica tem apenas uma solução. S= { 1 }.
3) 2 x3 −8 x 2+2 x +12=0 ⟹ 2 ( x3 −4 x 2 + x +6 ) =0 ⟹ 2 ( x +1 ) ( x−2 ) ( x−3 )=0 ⟹ x 1=−1∨ x 2=2∨ x 3=3.
S= {−1; 2 ; 3 } .
Equações biquadráticas
As equações biquadráticas são as equações do tipo a x 4 + b x 2 +c=0. Fazendo x 2=t , a equação transforma-se
em a t 2+ bt+ c=0.
Exemplo1: x 4 −5 x 2 +6=0; Seja: x 2=t , então: t 2−5 t+6=0 ⟺ ( t−2 ) ( t−3 )=0
t−2=0∨ t−3=0⟺ t=2 ∨t=3 e para encontrar o valor de x , substitui-se t na equação x 2=t . Assim:
x =2 ou x =3 ⟹ x =± √ 2 ou x=± √ 3 .
2 2
S= {−√ 3;−√ 2 ; √ 2 ; √ 3 }.
t−1=0∨ t−4=0 ⟺ t=1 ∨t=4 e para encontrar o valor de x , substitui-se t na equação x 2=t . Assim:
x =1 ou x =4 ⟹ x=± √ 1 ou x=± √ 4 ⟹ x=±1 ou x=± 2. S= {−2;−1 ; 1; 2 }.
2 2
Uma equação diz-se irracional quando a incógnita está sujeita a um sinal de raiz ou a um expoente
fraccionário.
3) Se √ A= √ B então A=B .
3
√ 4 x −3=√ x com x ≥ 0 ∧ 4 x−3 ≥ 0 ⟹ x ≥ 0 ∧ x ≥ 4
x=4 x−3 ⟹ 3 x=3⟹ x=1; S= { 1 }.
Geometria analítica
A geometria analítica tem por objectivo a tradução da linguagem geométrica para a linguagem analítica ou algébrica e
vice-versa, isto é, estuda as propriedades das figuras geométricas com a ajuda de cálculos ou de métodos analíticos.
Na física, os vectores podem representar grandezas, tais como força, velocidade, aceleração, etc. Estas grandezas
dizem-se grandezas vectorias. Na matemática, os vectores são caracterizados por: uma origem, uma extremidade, uma
direcção, um sentido e um comprimento.
Em geral, os vectores são representados por letras minúsculas com uma seta por cima.
⃗ , b⃗ ,⃗
Exemplo: ( a c,⃗
d ,)
O ponto A é geralmente denominado por ponto de aplicação ou origem e o ponto B por extremidade ou ponto final.
A medida do comprimento de um vector é designada por comprimento ou norma ou tamanho ou módulo do vector.
A norma de um vector a⃗ representa-se por ‖⃗a‖ e lê-se norma do vector a⃗ .
O vector nulo, é um vector que tem direcção e sentidos indeterminados e comprimento zero. Este vector representa-se
por 0⃗ .
O vector unitário u⃗ , é um vector de comprimento 1, isto é, ‖u⃗‖ . Se ⃗v não é o vector nulo, então o vector
v⃗ 1
u⃗ = = ∙ ⃗v é o vector unitário na direcção de ⃗v .
‖⃗v‖ ‖⃗v‖
Coordenadas de um vector.
Se a origem de um sistema de coordenadas xy coincide com a origem do vector, verifica-se que este vector é igual à
soma dos vectores formados pelas suas projecções em cada eixo.
Os vectores i⃗ e ⃗j , são vectores unitários. Então, ⃗v =v x i⃗ + v y ⃗j. Os escalares v x e v y são as coordenadas do vector no
√
sistema, então o vector ⃗v pode-se representar por ⃗v =( v x ; v y ). Portanto, o módulo do vector ⃗v será dado por, ⃗v = ( v x ) + ( v y )
2 2
.
Dois vectores, não nulos, u⃗ e ⃗v são colineares se e só se existir um número real k ≠ 0 tal que ⃗v =k u⃗ .
Dados dois vectores do plano, u⃗ =( u x ; u y ) e ⃗v =( v x ; v y ), serão iguais se e só se, u⃗ =⃗v ⟺ ux =v x ∧u y =v y .
√
Exemplo1: Considera o vector ⃗v =(−3 ; 2 ). O módulo do vector ⃗v é dado por ‖⃗v‖= (−3 )2+ ( 2 )2=√ 9+4= √ 13.
Resolução:
Determine o comprimento de cada um dos vectores representados na figura, e indicar as coordenadas dos pontos da
origem e da extremidade de cada vector.
Existem duas operações básicas envolvendo vectores: a adição e a multiplicação por um escalar, isto é, por um número
real.
‖α ⃗v‖=‖α‖∙‖⃗v‖.
Exercícios de aplicação.
1. Dados os pontos A (2;3), B (4; −¿2), C (3;7), D (5;−¿ 4). Represente no mesmo sistema de coordenadas os vectores:
1⃗
a) ⃗
AB ; b) ⃗
DC ; c) −⃗
BC ; d) AD.
2
a) a⃗ −2 ⃗b
b) 3 ⃗c +⃗a −⃗b
c) −2 ⃗a + ⃗c
d) a⃗ + ⃗c
a) ⃗v =2 ⃗i +3 ⃗j
w =−i⃗ −2 ⃗j
b) ⃗
5
6. Seja u⃗ =(−1; 2 ) . Quais são as coordenadas de um vector ⃗v , colinear com u⃗ e de norma .
4
7. Considere o vector u⃗ =(−3 ; 0 ). Determine um vector ⃗v , colinear com u⃗ , tal que ‖⃗v‖=10.