NBR 15708-04
NBR 15708-04
NBR 15708-04
BRASILEIRA 15708-4
Primeira edição
29.05.2009
Válida a partir de
29.06.2009
ICS 83.120
ISBN 978-85-07-01544-4
Número de referência
ABNT NBR 15708-4:2009
9 páginas
© ABNT 2009
ABNT NBR 15708-4:2009
© ABNT 2009
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
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Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................1
4 Materiais .........................................................................................................................................................3
5 Requisitos — Propriedades e construção do sistema de bandejamento ...............................................3
5.1 Construção.....................................................................................................................................................3
5.2 Dimensões......................................................................................................................................................4
5.3 Resistência mecânica ...................................................................................................................................5
5.4 Resistência ao impacto.................................................................................................................................5
6 Métodos de ensaios ......................................................................................................................................5
6.1 Ensaio de tipo ................................................................................................................................................5
6.1.1 Ensaio de resistência mecânica ..................................................................................................................6
6.1.2 Ensaio de resistência ao impacto................................................................................................................7
6.2 Ensaios de recebimento ...............................................................................................................................8
6.2.1 Amostragem...................................................................................................................................................8
6.2.2 Inspeção visual ..............................................................................................................................................8
6.2.3 Inspeção dimensional ...................................................................................................................................8
6.2.4 Dureza Barcol.................................................................................................................................................8
7 Relatório .........................................................................................................................................................8
7.1 Ensaio de tipo ................................................................................................................................................8
7.2 Liberação de produto final............................................................................................................................8
8 Designação.....................................................................................................................................................8
9 Marcação e identificação ..............................................................................................................................9
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15708-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para
Indústria do Petróleo e Gás NAtural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de Estruturas Oceânicas
(CE-50:000.07). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 20.03.2009 a 18.05.2009,
com o número de Projeto 50:000.07-003/4.
A ABNT NBR 15708, sob o título geral “Perfis pultrudados para uso industrial”, tem previsão de conter as
seguintes partes:
Parte 2: Guarda-corpo;
Parte 6: Escada.
Scope
This Part of ABNT NBR 15708 specifies main characteristics and test methods for cable tray systems and cable
ladder systems made of pultruded composites to support electric handles, instrumentation, control, data
transmission and communication used for use in onshore and offshore industries. Where necessary, cable tray
systems and cable ladder systems may be used for the division or arrangement of cables into groups.
This Part of ABNT NBR 15708 does not to apply to conduit systems, cable trunking systems and cable ducting
systems or any current-carrying parts.
NOTE Cable tray systems and cable ladder systems are designed for use as supports for cables and not
as enclosures.
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 15708 estabelece as principais características e métodos de ensaio de sistemas de
bandejamento em compósitos moldados pelo processo de pultrusão, para suportar cabos elétricos, de
instrumentação, controle, transmissão de dados e comunicação destinados ao uso em instalações industriais
terrestres ou marítimas. Onde necessário, os sistemas de eletrocalhas e de leitos para cabos podem ser usados
para a separação de cabos.
Esta Parte da ABNT NBR 15708 não se aplica aos sistemas de eletrodutos, sistema de canaletas e de condutos
perfilados ou a quaisquer partes que conduzam corrente elétrica.
NOTA Os sistemas de bandejamento com o uso de eletrocalhas e de leitos para cabos são projetados para uso como
suporte para cabos e não como invólucros.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Parte da ABNT NBR 15708.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15708-1, Perfis pultrudados para uso industrial – Parte 1: Materiais, métodos de ensaio e tolerâncias
dimensionais
ABNT NBR IEC 61537, Sistemas de eletrocalhas e de escadas para acomodação de cabos
ISO 2859-1, Sampling procedures for inspection by attributes – Part 1: Sampling schemes indexed by acceptance
quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 15708, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 15708-1
e ABNT NBR IEC 61537, e os seguintes:
3.1
acessório do sistema de bandejamento
componente do sistema utilizado para uma função complementar, tal como a separação de cabos, a fixação de
cabos, tampas etc.
3.2
carga máxima de trabalho (CMT)
carga máxima que pode ser aplicada de forma segura em uso normal
3.3
conexão
componente do sistema utilizado para junção, mudança de direção, mudança de dimensão ou terminação
de trechos de eletrocalha para cabos ou de leitos para cabos
3.3.1
curva horizontal
conexão do sistema de bandejamento que permite alteração de direção em um mesmo plano
3.3.2
curva vertical (externa ou interna)
conexão do sistema de bandejamento que permite alteração de direção em planos diferentes
3.3.2.1
curva vertical interna
conexão do sistema de bandejamento que muda a direção para cima, em relação ao plano horizontal
3.3.2.2
curva vertical externa
conexão do sistema de bandejamento que muda a direção para baixo, em relação ao plano horizontal
3.3.3
tê horizontal
conexão do sistema de bandejamento que permite a união de outras seções de leitos para cabos em três direções,
a 90 ° de intervalo, em um mesmo plano
3.3.4
redução (concêntrica, esquerda, direita)
conexão do sistema de bandejamento que permite a ligação de trechos de diferentes larguras, em um mesmo
plano
3.3.4.1
redução concêntrica
redução que apresenta as duas laterais de forma simétrica
3.3.4.2
redução à esquerda
redução que, quando vista de sua extremidade mais larga, apresenta a redução do lado esquerdo
3.3.4.3
redução à direita
redução que, quando vista de sua extremidade mais larga, apresenta a redução do lado direito
3.3.5
placa de junção
conexão do sistema de bandejamento que permite a ligação de trechos retos, derivações ou ambos. Pode ser de
três tipos: rígidos, de expansão e ajustáveis
3.4
eletrocalha (cable tray)
componente do sistema de bandejamento constituído de uma base com membros laterais e integrais contínuos,
destinado a suportar cabos de controle, instrumentação ou ramais de telefonia
NOTA Na ABNT NBR IEC 61537, leito de cabos é identificado como escada para cabos.
3.5
leito para cabos (cable ladder)
componente do sistema de bandejamento constituído de dois perfis laterais, conectados entre si, por elementos
transversais individuais, destinados a suportar cabos de força
NOTA Na ABNT NBR IEC 61537, leito de cabos é identificado como escada para cabos.
3.6
sistema de bandejamento
conjunto de suportes para cabos constituído de leito de cabos, eletrocalhas e outros componentes do sistema
3.7
trecho de sistema de bandejamento
menor unidade de um sistema de bandejamento, podendo ser um trecho reto, uma curva, um tê, uma cruzeta
ou elementos semelhantes
3.8
trecho reto
trecho de leito para cabos, onde não há mudança de direção
4 Materiais
Os materiais do sistema de bandejamento devem estar em conformidade com a ABNT NBR 15708-1.
5.1 Construção
O sistema de bandejamento deve ser fabricado evitando-se descontinuidades, “cantos vivos” em sua superfície,
ou qualquer outro fator que possa ocasionar danos ao cabeamento e à integridade física dos usuários.
5.1.1 O sistema de bandejamento com uso de leito para cabos, baseado em um vão de 6 m, é classificado
levando em consideração sua resistência ao carregamento, quando ensaiado com fator mínimo de segurança de
1,5 em:
5.1.2 O sistema de bandejamento com uso de eletrocalha baseado em um vão de 3 m deve ter a carga máxima
de trabalho (CMT) definida e comprovada pelo fabricante, por meio de ensaio conforme esta Parte da
ABNT NBR 15708, com fator mínimo de segurança de 1,5.
5.1.3 As conexões devem ser fabricadas no mesmo material, definidas na ABNT NBR 15708-1, e possuir as
mesmas características dimensionais especificadas para os sistemas de bandejamento nesta Parte da
ABNT NBR 15708 e não sendo sujeitas a ensaio de carregamento.
5.1.4 Os acessórios do sistema de bandejamento devem ser fabricados no mesmo material do restante
do sistema e possuir as propriedades especificadas na ABNT NBR 15708-1 e não sendo sujeitos a ensaio de
carregamento.
Todas as extremidades de corte com possibilidade de fibras aparentes devem ser seladas com a aplicação
de uma camada de resina compatível.
5.2 Dimensões
As dimensões dos trechos de leitos para cabos e eletrocalhas do sistema de bandejamento devem ser definidas
conforme Figura 1.
b) eletrocalha
1.1- leito série Leve - 3,00 m ± 5 mm, não incluindo talas de junção, se fornecida montada;
1.2- leito série Pesada - 6,00 m ± 5 mm, não incluindo talas de junção, se fornecidas montadas;
2- larguras – 200 mm, 300 mm, 400 mm, 500 mm, 600 mm, 800 mm, 1 000 mm ± 6 mm;
4- espaçamento entre degraus nos trechos retos – 150 mm e 300 mm medidos no centro das travessas;
b) eletrocalha:
Leitos para cabos e eletrocalhas devem atender aos requisitos de resistência mecânica da Tabela 1.
Deflexão máxima
Vão livre Carga mínima de ruptura
(f)
(L) N
mm
O leito para cabo e a eletrocalha devem suportar o ensaio de impacto de 20 J, conforme procedimento descrito
em 6.1.2. Este ensaio deve preceder os ensaios de resistência mecânica.
O leito para cabo ou a eletrocalha devem ser aprovados neste ensaio caso os impactos não tenham promovido
nos corpos-de-prova o surgimento de pelo menos uma das seguintes situações: trincas ou fraturas, delaminações
ou fragmentações.
6 Métodos de ensaios
Os ensaios de tipo demonstram que os leitos para cabos e eletrocalhas, com declaração pelo fabricante, como
estando de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 15708, efetivamente possuem as
propriedades aqui especificadas. O objetivo desses ensaios é verificar o projeto, material e método de fabricação
de cada tamanho de leitos para cabos e eletrocalhas.
Todos os leitos para cabos e eletrocalhas a serem submetidos a ensaios de tipo devem atender a todos os outros
requisitos estabelecidos nesta Parte da ABNT NBR 15708. Se houver qualquer modificação na composição,
na tecnologia do processo de fabricação ou no projeto, os ensaios de tipo especificados nesta Parte da
ABNT NBR 15708 devem ser realizados nos leitos para cabos e eletrocalhas modificados.
O ensaio de tipo deve compreender os ensaios indicados na Seção 6 da ABNT NBR 15708-1:2009 e o ensaio
mecânico indicado em 6.1.1 e 6.1.2 desta Parte da ABNT NBR 15708, e deve ter validade de cinco anos.
Os ensaios devem ser realizados em laboratórios acreditados ou em laboratórios independentes, desde que
acompanhados de terceira parte acreditada. Todos os resultados devem ser documentados. Todos os ensaios
mencionados nesta Parte da ABNT NBR 15708 devem ser realizados para cada projeto de leitos para cabos e
eletrocalhas. Os fabricantes devem fornecer garantia de rastreabilidade, assegurando que os leitos para cabos e
eletrocalhas instalados possuam as mesmas características daqueles ensaiados e aprovados.
Salvo especificação contrária, os ensaios devem ser realizados com os leitos para cabos e eletrocalhas montados
e instalados como em uso normal, de acordo com as instruções do fabricante ou entidade responsável.
Os ensaios de tipo em leitos para cabos e eletrocalhas não devem ser iniciados antes de 168 h após a fabricação.
Três amostras são submetidas aos ensaios e os requisitos são satisfeitos se todos os ensaios forem completados
com sucesso.
Se uma das amostras não completar com sucesso um ensaio devido a um defeito de montagem ou de fabricação,
esse ensaio e todos os precedentes que poderiam ter influenciado os seus resultados devem ser repetidos.
Os ensaios seguintes devem ser feitos na seqüência requerida, em outro lote de amostras, e todas devem atender
aos requisitos.
NOTA 1 O solicitante, ao submeter um lote de amostras, pode também fornecer um lote adicional de amostras que podem
ser necessárias em caso de falha de uma amostra. O laboratório deve então, sem outra solicitação, ensaiar o lote adicional de
amostras e o rejeitar somente se ocorrer um novo defeito. Se o lote adicional de amostras não for fornecido ao mesmo tempo,
a falha de uma amostra acarretará a rejeição.
NOTA 2 Mantidas a composição e a tecnologia do processo de fabricação, a recertificação deve compreender somente
os ensaios de resistência às cargas estáticas e o de impacto.
6.1.1.1 Amostra
Para cada tipo de leito para cabos, devem ser ensaiados três trechos retos sem emendas e da maior largura
especificada nesta Parte da ABNT NBR 15708. Diferença na configuração de qualquer componente constitui
um novo tipo.
Os vãos de apoio dos corpos-de-prova devem constar apenas de vigas horizontais, com as extremidades livres.
O leito a ser ensaiado deve estar livre de travamento ou retenção. O vão a ser ensaiado deve estar conforme
Tabela 1, com uma tolerância de ± 25 mm.
As amostras devem ser ensaiadas na posição horizontal. O comprimento total da amostra não deve ser maior que
o vão especificado na Tabela 1, acrescido de 20 %.
6.1.1.4 Apoios
Cada extremidade da amostra deve ser apoiada em uma barra de aço de 30 mm de largura por 20 mm de
espessura, com um rasgo em V na parte inferior com abertura de 120° e profundidade de 5 mm. Este rasgo em V
se apóia em uma barra de aço trefilado redonda de 25 mm, que por sua vez se apóia em uma base de aço rígida,
separadas entre si conforme 5.1.2.
O material para o carregamento deve garantir uma carga uniformemente distribuída por toda a extensão e largura
da amostra, conforme Tabela 1. A carga não deve interferir na rigidez da amostra.
6.1.1.6 Carregamento
As amostras devem ser carregadas até a carga máxima de ruptura, conforme Tabela 1. As cargas devem ser
aplicadas em no mínimo 10 incrementos aproximadamente iguais.
A carga de ruptura a ser adotada corresponde à carga do último carregamento completo antes do colapso
da amostra.
Quando os dados de carga e deflexão forem determinados para um determinado vão, os valores de carga/vão
podem ser determinados por interpolação, tomando-se por base os resultados de no mínimo três corpos-de-prova.
A extrapolação só é permitida para vãos menores que os maiores vãos ensaiados.
A deflexão vertical da amostra deve ser medida em dois pontos ao longo da linha média entre os apoios,
nas extremidades externas das laterais do leito para cabos. Estes pontos de medição devem estar na metade
do vão de apoio e em cada lateral.
A média destas duas leituras deve ser considerada a deflexão vertical do leito
NOTA Para aplicações normais, as limitações de deflexão por motivos estéticos não devem ser incluídas nos critérios
de projeto para leitos de cabos em compósitos. No entanto, se uma condição especial e não usual existir, os fabricantes devem
ser consultados. Limitações de deflexão com finalidade só estética podem levar a um superdimensionamento do sistema de
leito para cabos.
Os corpos-de-prova já preparados para a execução dos ensaios de resistência mecânica devem ser submetidos
anteriormente ao ensaio de resistência ao impacto.
Deve ser utilizada para isto uma esfera de aço de 5 kg, que deve transferir aos corpos-de-prova em queda livre
a energia de 20 J.
Apenas um impacto deve ser aplicado, respectivamente, sobre a base ou uma travessa, no primeiro
corpo-de-prova, sobre uma das abas laterais no segundo corpo-de-prova e sobre a outra aba lateral no terceiro
corpo-de-prova. Em cada caso, o impacto é aplicado ao centro da face que está sendo ensaiada.
Os ensaios devem ser realizados em ambiente com temperatura de 20 °C ± 5 °C. A altura da queda deve ser de
400 mm ± 4 mm. O tubo-guia do martelo deve ser mantido afastado do corpo-de-prova de forma a ser possível
evitar o repique da esfera sobre ele.
A queda livre da esfera de aço pode ser executada dentro de um tubo-guia, com baixo coeficiente de atrito com
diâmetro ligeiramente superior ao da esfera.
6.2.1 Amostragem
A inspeção deve ser realizada por amostragem, conforme ISO 2859-1, nível 1, NQA = 4 %.
Para efeito de exame visual e da determinação da dureza Barcol, o lote deve ser considerado como todos
os sistemas de bandejamento que compõem o fornecimento. Para efeito do exame dimensional, o lote deve ser
tomado por sistemas de bandejamento equivalentes (com mesma função e constituição).
A inspeção visual deve ser realizada para a verificação dos requisitos da Seção 5 e defeitos visuais da Seção 5
da ABNT NBR 15708-1:2009, utilizando amostras originais intactas.
As inspeções visual e dimensional devem ser realizadas para a verificação dos requisitos da Seção 5 e das
tolerâncias dimensionais e defeitos visuais da Seção 5 da ABNT NBR 15708-1:2009, utilizando amostras originais
intactas.
O ensaio de dureza Barcol deve ser realizado nas amostras, conforme ABNT NBR 9629. O grau de cura da resina
deve corresponder à dureza Barcol mínima de 35.
7 Relatório
Devem ser fornecidos todos os relatórios dos ensaios requeridos nas ABNT NBR 15708-1 e 4.
Na identificação do produto nos relatórios devem constar o nome do produto e do fabricante do produto,
e o código do material composto, incluindo o tipo de reforço e de matriz polimérica.
Deve ser apresentado o relatório de inspeção dos sistemas de bandejamento fornecidos. Também deve ser
fornecida cópia completa dos desenhos de montagem.
8 Designação2)
Os sistemas de bandejamento devem ser designados da seguinte maneira:
nome;
9 Marcação e identificação
Os perfis que constituirão o sistema de bandejamento devem apresentar identificação resistente às condições
ambientais, com informação impressa a cada metro, contendo no mínimo classe, nome ou logomarca do
fabricante.
NOTA 1 A conformidade é verificada através de inspeção e, para a marcação no produto, friccionando com a mão durante
15 s com um pano de algodão embebido em água e, a seguir, novamente durante 15 s com um pano de algodão embebido em
derivado de petróleo.
NOTA 2 O derivado de petróleo é definido como um solvente de hexano alifático com um teor de compostos aromáticos de
no máximo 0,1 % em volume, um índice de kauributanol de 29, um ponto de ebulição inicial de 65 °C, um ponto de secagem
de 69 °C e uma densidade de aproximadamente 0,68 kg/L.
NOTA 3 A marcação pode ser aplicada, por exemplo, por estampagem, gravação, impressão ou etiquetas adesivas
NOTA 4 A marcação feita por gravação mecânica não é sujeita ao ensaio de fricção.