Mestranda: Andréia Chagas Pereira Bonoto Orientador: Prof. Dr. Roberto Moraes Cruz
Mestranda: Andréia Chagas Pereira Bonoto Orientador: Prof. Dr. Roberto Moraes Cruz
Mestranda: Andréia Chagas Pereira Bonoto Orientador: Prof. Dr. Roberto Moraes Cruz
Área de Concentração:
Processos psicossociais, saúde e desenvolvimento psicológico
Linha de Pesquisa:
Medida e avaliação de fenômenos psicológicos
Florianópolis
2013
ANDRÉIA CHAGAS PEREIRA BONOTO
Dissertação submetida ao
Programa de Pós-Graduação em
Psicologia da Universidade Federal
de Santa Catarina, área de
concentração em Processos
psicossociais, saúde e
desenvolvimento psicológico, linha
de pesquisa Medida e avaliação de
fenômenos psicológicos, para a
obtenção do Grau de Mestre em
Psicologia.
Orientador: Prof. Dr. Roberto
Moraes Cruz
Coorientadora: Profa. Dra. Maria
Aparecida Crepaldi
Florianópolis
2013
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
Gladis Brun
RESUMO
1 INTRODUÇÃO................................................................. 23
1.2 OBJETIVOS ...................................................................... 27
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................. 27
1.2.2 Objetivos Específicos ....................................................... 27
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................. 29
2.1 DISSOLUÇÃO CONJUGAL E TRANSIÇÕES DO
PROCESSO DE SEPARAÇÃO/DIVÓRCIO .................... 29
2.2 CONJUGALIDADE E PARENTALIDADE .................... 34
2.3 FAMÍLIAS EM LITÍGIO JUDICIAL ............................... 36
2.4 FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO
RELACIONADOS AO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO
DE CRIANÇAS À SEPARAÇÃO/DIVÓRCIO DOS
PAIS ................................................................................... 42
2.4.1 Fatores Individuais .......................................................... 44
2.4.2 Fatores Intrafamiliares ................................................... 46
2.4.3 Fatores Extrafamiliares ................................................. 53
3 MÉTODO ......................................................................... 57
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA ........................... 57
3.2 PROCEDIMENTOS .......................................................... 58
3.2.1 Coleta de dados ................................................................ 58
3.2.2 Organização, análise e tratamento de dados ............. 61
3.3 ASPECTOS ÉTICOS ......................................................... 65
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................... 67
4.1 CONFIGURAÇÃO DAS FAMÍLIAS .............................. 67
4.2 PADRÕES DE RELACIONAMENTOS NAS
FAMÍLIAS.......................................................................... 74
4.3 REAÇÕES QUE AS CRIANÇAS MANIFESTAM
COMO CONSEQUÊNCIA DO CONFLITO
INTERPARENTAL............................................................ 80
4.4 FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO NO PROCESSO
DE ADAPTAÇÃO DE CRIANÇAS À
SEPARAÇÃO/DIVÓRCIO DOS PAIS............................. 92
5 CONCLUSÃO................................................................... 131
REFERÊNCIAS................................................................ 139
APÊNDICES..................................................................... 149
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
como uma relação conjugal. Porém, esta ruptura conjugal pode ser
abrupta e descontínua, envolvendo um longo e doloroso processo que
pode durar muitos anos (Féres-Carneiro, 2003; Féres-Carneiro & Diniz,
2010).
A separação/divórcio não é um evento único, mas uma série de
transições e reorganizações familiares que modifica a vida e o contexto
de desenvolvimento das crianças. A separação/divórcio traz,
inevitavelmente, uma sequência de mudanças que envolvem questões
econômicas a emocionais (Pedro-Carroll, 2001; Hetherington, 1979;
Kelly & Emery, 2003). O entendimento de que a separação/divórcio dos
pais per se determinam piores resultados psicológicos na criança vem se
enfraquecendo na literatura (Raposo et al., 2011; Hack & Ramires,
2010; Amato, 2000, 2001). O processo de dissolução conjugal implica
em mudanças e descontinuidades para as vivências familiares, gerando
sentimentos de perda e desamparo (Hack & Ramires, 2010; Amato,
2000). Dessa forma, o interesse atual dos pesquisadores dirige-se para a
procura dos fatores, modelos e processos que melhor permitam
compreender a adaptação da criança e adolescentes à separação/divórcio
dos pais (Raposo et al., 2011; Lamela, Figueiredo, & Bastos, 2010;
Hack & Ramires, 2010; Das, 2010; Kelly, 2007; Ramires, 2004; Kelly
& Emery, 2003; Pedro-Carroll, 2001; Souza, 2000; Amato, 2000, 2001).
A partir da década de 1990, as pesquisas sobre os efeitos do
divórcio nas crianças começaram a apresentar resultados mais fracos, o
que vem sendo justificado por mudanças nos valores sociais e novas
práticas de intervenção junto a estas famílias. A dissolução conjugal
tornou-se mais comum em nossa sociedade, passando a ser mais aceita
pelas pessoas, o que diminuiu o estigma que as crianças de pais
separados recebiam em décadas anteriores (Amato, 2001). Também
ocorreu um incremento das intervenções terapêuticas para as crianças da
separação/divórcio (Amato, 2001), com muitos pais buscando esse tipo
de atendimento. As escolas estão mais bem preparadas para lidar com
estas crianças de forma menos estigmatizada. Grupos terapêuticos,
informativos e reflexivos vêm sendo realizados para os pais em
separação/divórcio, o que costuma ser bem avaliado pelos pais
participantes (Amato, 2001; Brito, Cardoso, & Oliveira, 2010). No
entanto, essas práticas são mais comuns em outros paises, entre eles, os
Estados Unidos.
32
Por outro lado, a mediação1 vem cada vez mais sendo utilizada
nas Varas de Família, no Brasil e em outros países. As pesquisas sobre
os processos de mediação apresentam resultados favoráveis em relação
ao melhor cumprimento dos acordos estabelecidos entre os pais, mais
satisfação parental, menos conflito e mais cooperação no que diz
respeito à construção de práticas educativas conjuntas (Amato, 2001), o
aumento de contato e envolvimento dos pais não residentes com seus
filhos, diminuição do conflito parental, maior flexibilidade na mudança
de acordos de custódia nas famílias em processo de mediação em
relação àquelas que estão em processo litigioso de definição de custódia
(Pickar & Kahn, 2011).
Apesar das razões citadas para justificar um declínio contínuo
nos resultados dos efeitos da separação/divórcio nas crianças, existem
pesquisas que sugerem uma conclusão diferente. Pesquisas longitudinais
indicam que o nível de discórdia conjugal antes da ruptura conjugal
interfere nos efeitos da separação/divórcio nas crianças. Nas famílias em
que o conflito conjugal anterior à decisão da separação/divórcio é
evidente, intenso, crônico e não resolvido, as crianças parecem estar em
melhor situação em longo prazo. Enquanto que, quando o casal
apresenta um baixo nível de conflito antes da separação/divórcio ou o
nível de conflito não é evidente para as crianças, estas estão em pior
situação após a separação/divórcio (Amato, Loomis, & Booth, 1995;
Hanson, 1999; Jekielek, 1998; Morrison & Coiro, 1999). Isso pode ser
explicado pelo fato de na segunda situação as crianças entenderem a
separação/divórcio dos pais como um evento inesperado e inexplicável
que gera uma série de transições estressantes e nenhuma ou poucas
compensações (Amato, 2001). Sendo assim, crianças que são retiradas
de um ambiente familiar hostil estariam sendo beneficiadas. No entanto,
o autor avalia que a diminuição das atitudes públicas desfavoráveis a
separação/divórcio, e o crescimento do número de casais se divorciando,
vêm autorizando a prática do divócio sem culpa, o que pode diminuir o
limiar de infelicidade conjugal necessário para desencadear uma
separação/divórcio.
É crescente o número de separações/divórcios precedidos por
certo nível de discórdia, ou seja, sem envolver um longo período de
evidente e intenso conflito conjugal (Amato, 2000). O fim de um
casamento por razões que têm mais relação com o "crescimento pessoal"
1
A mediação é uma técnica consensual de resolução de conflitos, que visa à
facilitação do diálogo entre as partes litigantes.
33
Logan & Walker, 2002). De acordo com Costa et al. (2009, p. 236), “os
tribunais estão cada vez mais abarrotados de processos que se estendem
por anos, com audiências que não se esgotam, com pedidos e mais
pedidos de revisão de procedimentos”. Segundo essas autoras, o
contexto judicial é um espaço encontrado pelos ex-cônjuges que
apresentam uma dinâmica de divórcio destrutivo, no qual, podem
competir suas forças, buscando terceiros, como os filhos, profissionais
do judiciário, profissionais da saúde, entre outros, como aliados na
guerra parental estabelecida.
A competição destrutiva que se estabelece entre os ex-casais
favorece a “utilização” dos filhos como objeto da disputa. Essas
situações geram relações trianguladas, não saudáveis, na qual a criança
assume compromisso de lealdade com um ou ambos os genitores, fica
envolvida em uma espécie de pêndulo emocional, no qual, enquanto
agrada a um genitor desagrada ao outro (Costa et al., 2009). O conflito
intenso pós-divórcio é mais destrutivo, gerando estresse intolerável e
conflitos de lealdade, quando os pais usam seus filhos para expressar
sua raiva, pedindo que as crianças carreguem mensagens hostis, sendo
verbal e fisicamente agressivos por telefone ou pessoalmente,
denegrindo a imagem do outro genitor na frente da criança ou proibindo
menção sobre o outro genitor na sua presença (Lamb & Kelly, 2009;
Kelly & Emery, 2003).
Segundo Lamb e Kelly (2009), o conflito que permace não
resolvido e perdura após a separação/divórcio tem maior interferência na
vida das crianças do que aquele que se localiza no período da
separação/divórcio, principalmente quando inclui a violência física e a
exposição das crianças a estas vivências. A dificuldade do ex-casal e da
família de dissolver esses conflitos e triangulações, alimentam anos de
disputas nos tribunais, “fazendo com que o processo retorne para nova
instrumentação de cinco a seis vezes” (Costa et al., 2009, p. 237). Entre
as motivações e ganhos que podem estar relacionados a essas dinâmicas
de separação/divórcio são questões emocionais, envolvendo aspectos
referentes à relação e vínculo conjugal, e questões financeiras/materiais,
envolvendo possíveis benefícios para aquele genitor que fica com a
guarda da criança (Costa et al., 2009).
Como forma de auxiliar nos processos que envolvem ex-casais
que não conseguem estabelecer propostas comuns para os arranjos de
cuidados com os filhos a atuação do psicólogo na justiça pode ser de
assessoramento direto ao magistrado, através da realização de avaliações
psicológicas e construção de um estudo psicossocial (Costa et al., 2009).
Essas autoras ressaltam que o estudo psicossocial não é somente de
39
3.2 PROCEDIMENTOS
separação/divórcio; separação/divórcio;
Temperamento difícil Temperamento fácil
(caracterizado por alto (caracterizado por
Categorias
Familiares
conflito interparental;
Fatores
Atraso na linguagem
Comportamento infantilizado
ou regredido
Autoconfiança reduzida
Ansiedade
Apresentam sintomas Negação de sentimentos
comportamentais Humor deprimido
Insegurança
Tensão
Queda no rendimento escolar
Agressividade
Vômitos
Apresentam sintomas Dores abdominais
físicos Febre
Dores de cabeça
Estresse pós-traumático
Masturbação compulsiva
Evitar genitor autor da
violência
Apresentam sintomas
Dificuldades para dormir
derivados da violência
(pesadelos)
física ou sexual
Raiva e irritabilidade
Dificuldades de concentração
Dificuldades de socialização
Ansiedade
Procuram não se Fazer referências iguais para
posicionar em relação pai e mãe
ao conflito entre os Cuidar para não citar fatos que
genitores prejudiquem os genitores
Desejam que os pais
Pressionar o(s) genitor(es)
retomem o casamento
Fonte: dados coletados pela autora.
Lages
Palhoça
Tubarão
Joinville
Criciúma
Blumenau
Florianópolis
Avaliação distorcida dos motivadores da
1 - 3 - - - 1 5
separação/divórcio;
Temperamento difícil (caracterizado por alto nível de
4 2 - 1 1 - - 7
humor negativo, medo, timidez e raiva);
Dificuldades sociais; 1 1 2 1 2 - - 7
Dificuldades cognitivas; - - 1 - 1 1 - 3
Baixa autoestima; 1 - 1 1 - 1 - 4
Dependência; - 3 4 - 1 1 - 9
Dificuldade comunicativa; 3 1 2 1 2 - - 9
Total de Laudos* 22 9 23 5 10 4 4
* Número total de laudos analisados por região.
Fonte: dados coletados pela autora.
93
94
Lages
Palhoça
Tubarão
Joinville
Criciúma
Blumenau
Florianópolis
Avaliação realista dos motivadores da separação/divórcio; - - - - - - - -
Temperamento fácil (caracterizado por humor positivo e
6 3 - 2 - 1 1 13
senso de humor);
Competência social; 5 4 6 1 1 3 2 22
Competência cognitiva; 9 4 5 2 2 3 3 28
Boa autoestima; - 2 1 - - - 1 4
Autonomia; - 2 2 - - - 1 4
Boa capacidade comunicativa; 14 7 7 2 7 3 4 44
Total de Laudos* 22 9 23 5 10 4 4
* Número total de laudos analisados por região.
Fonte: dados coletados pela autora.
97
98
Lages
Palhoça
Tubarão
Joinville
Criciúma
Blumenau
Florianópolis
Conflito interparental; 15 7 15 3 7 4 4 55
Comunicação disfuncional; 9 5 20 3 5 4 3 49
Psicopatologia parental; 4 - 4 1 3 1 - 13
Descontrole emocional dos genitores; 9 1 14 2 7 3 1 37
Ausência de relação com o genitor não residente; 10 2 15 1 4 2 3 37
Relação negativa com os irmãos; - - - - - 1 - 1
Pais com histórico de violência em sua família de origem; 1 - 2 1 2 - - 6
Conflitos no exercício da parentalidade; 12 2 20 1 7 4 2 48
Vivência de uma nova separação/divórcio de um dos genitores; - - - - 0 1 - 1
Recasamento dos genitores; 6 2 6 1 2 1 2 20
Uso de álcool e outras drogas; 4 - 4 1 3 - - 12
Total de Laudos* 22 9 23 5 10 4 4
* Número total de laudos analisados por região.
Fonte: dados coletados pela autora.
99
100
Lages
Palhoça
Tubarão
Joinville
Criciúma
Blumenau
Florianópolis
Proteção do conflito interparental; 5 1 3 - 1 - - 10
Comunicação funcional; - 2 2 - 2 1 - 7
Bem estar psicológico dos genitores; 1 1 4 - 2 1 - 9
Controle emocional dos genitores; 4 3 5 - 1 - - 13
Relação com o genitor não residente; 11 7 8 4 6 2 2 40
Relação próxima com os irmãos; 5 2 3 3 4 1 - 18
Relação sólida e saudável com pelo menos um dos
11 6 10 3 3 2 2 37
genitores;
Exercício da parentalidade de forma conjuta entre os
2 2 1 - - - - 5
genitores;
Diminuição do conflito interparental após o
1 1 5 1 3 - 1 12
separação/divórcio;
Recasamento dos genitores; 6 3 7 3 4 3 1 27
Total de Laudos* 22 9 23 5 10 4 4
* Número total de laudos analisados por região.
Fonte: dados coletados pela autora.
115
116
Tabela 13 - Distribuição da frequência de ocorrência dos fatores de risco da categoria fatores extrafamiliares.
Lages
Palhoça
Tubarão
Joinville
Criciúma
Blumenau
Florianópolis
Mudança de moradia, escola ou cidade/estado/país; 2 2 8 - 2 1 - 15
Manutenção do conflito no sistema judiciário; - 1 2 - 1 1 1 6
Apoio ou incentivo de familiares e amigos a manutenção
2 3 5 - 5 - - 15
do conflito parental;
Estresse decorrente das dificuldades financeiras; 1 1 4 1 5 1 1 14
Total de Laudos* 22 9 23 5 10 4 4
* Número total de laudos analisados por região.
Fonte: dados coletados pela autora.
123
Tabela 14 - Distribuição da frequência de ocorrência dos fatores de proteção da categoria fatores extrafamiliares.
Lages
Palhoça
Tubarão
Joinville
Criciúma
Blumenau
Florianópolis
Relacionamento positivo de suporte com modelos adultos; - - - - - - - -
Rede de apoio: família, escola e comunidade; 12 5 14 3 6 2 2 44
Apoio, compreensão e orientação de professores; 1 - 1 - 1 1 - 4
Acompanhamento psicoterapêutico; 11 2 7 1 5 - - 26
Estabilidade financeira; - - - - - - - -
Total de Laudos* 22 9 23 5 10 4 4
* Número total de laudos analisados por região.
Fonte: dados coletados pela autora.
127
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Jaffe, P. G., Johnston, J. R., Crooks, C. V., & Bala, N. (2008). Custody
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Cidade de residência:
Estado civil atual:
( ) Solteiro - ( ) Amasiado ou Casado - ( ) Separado/Divorciado
novamente - ( ) Viúvo – ( ) Não informa
Filhos além do relacionamento do Enteados:
processo judicial: Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Estrutura da família a que se refere o processo judicial
Filhos do casal:
Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Sexo: ____ - Idade: ___ anos
Como era o relacionamento do casal antes da separação/divórcio?
( ) Relacionamento harmônico - ( ) Relacionamento muito estreito;
( ) Aliança - ( ) Relacionamento conflituoso - ( ) Relacionamento
vulnerável; ( ) Relacionamento distante - ( ) Rompimento – ( )
Triangulação
O que motivou a separação/divórcio?
Os pais residem na mesma cidade? ( ) Sim - ( ) Não
Modalidade de guarda atual:
( ) Guarda alternada - ( ) Guarda materna - ( ) Guarda paterna
( ) Guarda jurídica e material conjunta - Guarda compartilhada
Arranjo de visitação atual:
( ) Não ocorre visita ao genitor não residente – ( ) visitas livres
( ) Finais de semana, férias e feriados alternados entre os genitores
() outra organização:______________________________________
Relação entre os membros da família a que se refere o processo
judicial
Queixas da mulher em relação ao ex-cônjuge:
Queixas do homem em relação à ex-cônjuge:
Relação entre os ex-cônjuges:
( ) Relacionamento harmônico - ( ) Relacionamento muito estreito;
( ) Aliança - ( ) Relacionamento conflituoso - ( ) Relacionamento
vulnerável; - ( ) Relacionamento distante - ( ) Rompimento –
151
( ) Triangulação
Relação da mãe com a(s) criança(s):
( ) Relacionamento harmônico - ( ) Relacionamento muito estreito;
( ) Aliança - ( ) Relacionamento conflituoso - ( ) Relacionamento
vulnerável; - ( ) Relacionamento distante - ( ) Rompimento –
( ) Triangulação
Relação do pai com a(s) criança(s):
( ) Relacionamento harmônico - ( ) Relacionamento muito estreito;
( ) Aliança - ( ) Relacionamento conflituoso - ( ) Relacionamento
vulnerável; - ( ) Relacionamento distante - ( ) Rompimento –
( ) Triangulação
Relacionamento entre os irmãos:
( ) Relacionamento harmônico - ( ) Relacionamento muito estreito;
( ) Aliança - ( ) Relacionamento conflituoso - ( ) Relacionamento
vulnerável; - ( ) Relacionamento distante - ( ) Rompimento –
( ) Triangulação
153
1.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS
2. DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DECLARAÇÃO
_____________________________________
2.1. Roberto Moraes Cruz
(Pesquisador Responsável/Orientador)
_____________________________________
3. Andréia Chagas Pereira Bonoto
(Pesquisadora Principal/Orientanda)
155
cognitiva;
Dificuldades sociais; Competência social;
Envolve-se no
Não envolve-se no conflito
conflito
interparental;
interparental;
Possuir um vínculo
Não ter construído vínculo afetivo positivo com
afetivo com o genitor não o genitor não
residente durante a relação residente durante a
conjugal dos genitores; relação conjugal dos
genitores;
Temperamento difícil Temperamento fácil
(caracterizado por alto nível (caracterizado por
de humor negativo, medo, humor positivo e
timidez e raiva); senso de humor);
Ter vivenciado algum tipo de
violência física, psicológica
ou sexual na relação com os
genitores ou novos parceiros
dos genitores;
156
Bem estar
Ausência de relação com o
psicológico dos
genitor não residente;
genitores;
Compartilhamento do tempo
Comunicação
entre criança e genitor não
funcional;
residente mal utilizado;
Controle emocional
Comunicação disfuncional;
dos genitores;
Diminuição do
conflito interparental
Conflito interparental;
após o
separação/divórcio;
Exercício da
Conflitos no exercício da parentalidade de
parentalidade; forma conjunta entre
os genitores;
Fatores Intrafamiliares
Apoio ou incentivo de
familiares e amigos a Acompanhamento
manutenção do conflito psicoterapêutico;
parental;
Fatores Extrafamiliares
Apoio de amigos,
Estresse decorrente das profissionais da
dificuldades financeiras; escola das crianças
ou comunidade;
Manutenção do conflito no
Apoio de familiares;
sistema judiciário;
Mudança de moradia, escola Estabilidade
ou cidade/estado/país; financeira;
Relacionamento
positivo de suporte
Ausência de rede de apoio
com modelos
adultos;