Galoa Proceedings Epcc 79459
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Pedro Henrique Bustos Morais1; Fernando Kohari Ikeno 2; Daniel Alves dos Santos3; Rômulo Diego
de Lima Behrend4
1
Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas, Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR. PIC-UNICESUMAR
pehmorais.bio@gmail.com
2
Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas, Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR. PIC-UNICESUMAR
fernandojaponeis@hotmail.com
3
Orientador, Doutor, professor horista do Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR
daniel.alves@unicesumar.edu.br
4
Co-Orientador, Doutor, coordenador do Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Maringá – UNICESUMAR
romulo.behrend@unicesumar.edu.br
RESUMO
O presente trabalho tem por finalidade elaborar um levantamento da fauna de mamíferos terrestres, a fim de determinar
a riqueza de espécies em um remanescente de Mata Atlântica na região de Maringá/PR. O fragmento se localiza na
fazenda BIOTEC - UNICESUMAR, no município de Maringá/PR, considerado como um dos maiores remanescentes de
mata Atlântica da cidade. Os levantamentos de dados serão realizados aos fins de semana por um período de 8 meses,
somando um total de 20 coletas. Para a captura dos animais estão sendo usadas duas armadilhas modelo Tomahawk de
37cm de altura por 36cm de largura por 76cm de comprimento. Na obtenção de dados indiretos, como pegadas, foram
colocados quatro quadrados de areia de 70cmx70cm, iscados com bacon, sardinhas e frutas. Além destas armadilhas, a
pesquisa conta com uma Câmera Trap de sensor infravermelho Stealth Cam modelo STC-SK724, para a captura de
imagens e facilitação da identificação dos animais. Para o tratamento dos dados de pegadas, estas serão analisadas de
acordo com BECKER & DALPONTE (2013). Os tratamentos dos dados a partir das armadilhas Tomahawk e Câmera
Trap serão realizados de acordo com Reis et al. (2014). Como resultado parcial obteve pegadas de possíveis felinos e
de canídeos em todos os 4 pontos de pegadas. Já a câmera registrou um possível cachorro do mato, e as armadinhas
Tomahawk ainda não obtiveram sucesso na captura de animais, pois conseguiram pegar os alimentos oferecidos, mas
ainda assim conseguiram escapar.
1 INTRODUÇÃO
ANAIS X EPCC
UNICESUMAR – Centro Universitário de Maringá
ISBN 978-85-459-0773-2
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 OBJETIVOS
2.2 JUSTIFICATIVA
A Mata Atlântica abriga uma imensa variedade de espécies, sua extensão é uma das maiores,
ficando logo atrás da Floresta Amazônica. Estabelece entre os indivíduos complexas e delicadas
teias de relações e dependência, de modo que, ao desaparecer alguma espécie ocorre uma
alteração no ambiente. Além disso, a Mata Atlântica é considerada um dos ecossistemas mais
ameaçados do planeta, devido ao alto nível de desmatamento, a fim de criar locais para plantações
de cana de açúcar, café, entre outros além da pressão causada pelo crescimento urbano (LUIZ,
2008 apud BRITO et al., 2006).
Sabendo da importância dos fragmentos ainda restantes, o Estado do Paraná possui
atualmente 1.960.644 hectares (9,97%) de remanescente florestal, Maringá/PR tem
aproximadamente 0,01% desse total (FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA E INPE, 2011). Os
principais remanescentes de Mata Atlântica na região urbana de Maringá são o Bosque II, Parque do
Ingá e o Horto Florestal (BORSATO; MARTONI, 2004) e no meio rural o remanescente florestal da
Fazenda BIOTEC do Centro Universitário de Maringá-UNICESUMAR, que será o local do estudo, é
um dos maiores da região de Maringá.
Estas áreas são habitats para animais de grande importância, como os mamíferos. Segundo
Reis (2006), os mamíferos são as espécies de animais que despertam mais interesse nas pessoas,
pela grande biodiversidade, utilidade, beleza ou até mesmo pelos problemas que estes animais
podem causar.
As espécies de mamíferos de médio a grande porte apresentam um declínio em suas
populações, por demandarem de áreas relativamente grandes para sua subsistência. Em
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Este levantamento de dados está sendo realizado aos fins de semana por um período de oito
meses, entre maio e dezembro de 2017, na Fazenda BIOTEC do Centro Universitário de Maringá-
UNICESUMAR, situada na cidade de Maringá/PR, em um fragmento de Mata Atlântica localizada
entre as coordenadas 23°20’41.52”S e 51°51’45.30”O. As coletas são realizadas com armadilhas de
gaiola modelo Tomahawk, quadrados de areia e Câmera Trap, contabilizando um total de 20 coletas
de cada método aplicado.
Para o levantamento das espécies de mamíferos são estabelecidos 4 pontos onde são
colocados um quadrado de areia de 70cmx70cm, em cada um dos pontos é utilizado iscas no
centro, sendo bacon, sardinhas e frutas (SILVA; PASSAMANI, 2009), afim de conseguir informações
indiretas como pegadas. Para a preparação do quadrado precisa molhar e espalhar a areia, para
que a pegada fique marcada de um dia para o outro. Conforme encontradas pegadas nos quadrados
ou ao percorrer as extensões da mata, estas serão analisadas de acordo com Becker e Dalponte
(2013).
O uso de duas armadilhas de modelo Tomahawk de 37cm de altura por 36cm de largura por
76cm de comprimento, estão sendo utilizadas para a captura de pequenos mamíferos (OLIVEIRA et
al., 2007) atraídos por bacon, sardinhas e frutas, a fim de ter melhores dados. Estas armadilhas de
gaiola foram colocadas em trilhas abertas para a realização do projeto. Como complementação para
o levantamento de dados é utilizada também uma Câmera Trap com sensor infravermelho Stealth
Cam modelo STC-SK724 que proporcionará imagens, principalmente noturnas, que ajudarão na
identificação de espécies presentes na localidade. A câmera está sendo instalada em locais
previamente limpos para que a vegetação não atrapalhe nos registros das fotos, em árvores, sendo
que fique aproximadamente a 25cm do chão. Os tratamentos dos dados a partir destes dois
métodos serão realizados de acordo com Reis et al. (2014), caso haja dificuldades de identificação
de algumas imagens serão encaminhas a especialistas.
3 COSIDERAÇÕES FINAIS
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Como conclusão parcial deste trabalho é que serão obtidos bons resultados até o final de
todas as coletas. Até então os pontos de pegadas e a câmera Trap estão sempre sendo
frequentados por animais, entretanto a armadilha de gaiola, modelo Tomahawk não gerou nenhum
dado para o trabalho. Considerando isso serão realizadas alterações de alimentos como iscas, além
de tentativas de camuflagem na armadilha para que possa capturar os animais. Para os trabalhos
futuros na mesma localidade seria necessário a verificação da abundância de cada espécie.
REFERÊNCIAS
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OLIVEIRA, G.; PASSIPIERI, M.; ALTIMARE, A. L; FEBA, L. G. T. Eficiência das armadilhas dos
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