Aula 8 RH
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Imunologia II
Tema 8
Tipo I
Tipo III
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Tipo IV Mediada por células T
Reacções de
Hipersensibilidade
REAGENTE LOCALIZAÇÃO
TIPOS EXEMPLO
IMUNE
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REACÇÕES DE
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
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Reacções de
Hipersensibilidade
Tipo I
Tipo I – Reacções Imediatas
Acção rápida
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Reacções de Hipersensibilidade
Tipo I
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Tabela 1. Mediadores Farmacológicos da Hipersensibilidade Imediata
MEDIADOR
Mediadores pré-formados em grânulos
Broncoconstrição, secreção de muco,
Histamina
vasodilatação, permeabilidade vascular
Triptase proteólise
Reacções alérgicas:
Asma
Dermatite atópica
Anafilaxia
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Reacções de Hipersensibilidade
Tipo I
Fases:
1. O alergénio inalado é capturado pelos mastócitos.
1. Resposta antecipada:
Os mastócitos na mucosa capturam os antigénios.
Há libertação de mediadores inflamatórios e contracção dos músculos
lisos, aumento da secrecção de muco, pelas vias aéreas e aumento da
permeabilidade dos vasos sanguíneos.
2. Resposta tardia:
É mediada por citocinas e produtos dos eosinófilos »»» inflamação crónica
das vias aéreas e é mediada por células Th2.
A inflamação das vias aéreas afecta a respiração.
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Reacções de Hipersensibilidade
Tipo I
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Reacções de Hipersensibilidade
Tipo I
Anafilaxia
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Reacções de Hipersensibilidade
Tipo I
Anafilaxia Sistémica
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Reacções de Hipersensibilidade
Tipo I
Anafilaxia Sistémica
Intervenção imunológica:
Imunoterapia (hipossensibilização/síntese de anticorpos bloqueadores); indução de
tolerância (Th1/Th2); anticorpos monoclonais anti-IgE (bloqueio nos receptores
de mastócitos e basófilos); citocinas...
Intervenção farmacológica
Cromalina de sódio: estabiliza membranas e previne o influxo de Ca2+, inibindo a
desgranulação de mastócitos quando administrada antes da exposição ao alergénio;
Corticoesteróides: bloqueiam as vias metabólicas envolvendo o ácido araquidónico
e exercem efeitos anti-inflamatórios;
Anti-histaminas: inibidores competitivos específicos aos receptores da histamina;
Epinefrina ou adrenalina: trata eficientemente os efeitos sistémicos da anafilaxia 21
que põem em risco a vida. Actua relaxando a musculatura lisa e diminuindo a
permeabilidade vascular.
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REACÇÕES DE
HIPERSENSIBILIDADE TIPO II
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REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO II
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REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO II
Principal exemplo: penicilina
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Hipersensibilidade Tipo II
(Reacções por anticorpos isoimunes)
Eritroblastose fetal
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Hipersensibilidade Tipo II
(Reacções por anticorpos autoimunes)
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REACÇÕES DE
HIPERSENSIBILIDADE TIPO III
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REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO III
São aquelas produzidas pela existência de
imunocomplexos circulantes que ao depositar-se
sobre os tecidos causam a activação de granulócitos
e macrófagos.
A reacção sucede 4-6 horas após a entrada de
antigénios solúveis no organismo e a sua união a
anticorpos do tipo IgG.
Esta união causa a activação da cascata de
complemento e a produção de C5a que atrai
granulócitos e macrófagos ao sítio da inflamação.
Esta activação causa dano tecidular
caracterizado pela presença de um infiltrado
linfocitário.
Este tipo de hipersensibilidade é sintoma de
algumas doenças como endocardites,
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glomerulonefrites, artrite reumatóide,
Lúpus, etc...
REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO III
Complexos imunes despertam uma variedade
de processos inflamatórios; podem interagir
com o sistema de complemento, gerando
C3a e C5a com propriedades anafiláticas e
quimiotáticas.
Também causam a libertação de mediadores
vasoactivos pelos mastócitos e basófilos
aumentando a permeabilidade vascular e
atraindo PMNs.
Interagem com plaquetas através dos
receptores Fc levando á formação de
trombos.
Os PMNs atraídos tentam fagocitar os
complexos e não o conseguindo, acabam por
libertar enzimas líticas causadoras de
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inflamação
REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO III
A maior parte da danificação tecidular que ocorre é resultado da
activação do complemento que leva á atracção de neutrófilos e
sua desgranulação; a deposição local destes imunocomplexos-
reacção de Arthus- pode ter efeitos sistémicos como febre, artrites,
vasculites e glomerulonefrites.
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REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO III
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Hipersensibilidade Tipo III
(Persistência dos imunocomplexos)
particulares.
REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO III
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REACÇÕES DE
HIPERSENSIBILIDADE TIPO IV
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REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO IV
Ao contrário de outras hipersensibilidades esta ocorre cerca de 24h após o
contacto com o antigénio - retardada, e é mediada por células T juntamente com
células dendríticas, macrófagos e citoquinas; a persistência do antigénio resulta na
formação de granulomas e por vezes inflamação crónica.
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REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO IV
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REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
TIPO IV
1. Prova da Tuberculina
Inicialmente descrita por Koch como a reacção á injecção subcutânea de antigénios
micobacterianos derivados de Mtb, é actualmente conhecida como a reacção de
Mantoux; neste teste PPD é injectado na pele e passadas 72 horas é analisado o
edema avermelhado- influxo de células dendríticas, células T e macrófagos ao local.
2. Produção de granulomas
A persistência do antigénio, devido ao seu escape ou impossibilidade de eliminação
leva á estimulação crónica de células T CD4+ e á contínua produção de citoquinas;
a fusão de macrófagos infectados e a proliferação de fibroblastos leva ao granuloma,
ex. TB e Lepra.
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HIPERSENSIBILIDADE
TIPO I VERSUS TIPO IV
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QUESTÕES???
2. Define um alergénio.
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