Trabalho Dança
Trabalho Dança
Trabalho Dança
A dança é uma das formas de expressão mais antigas usadas pelo ser humano. Seus
primeiros registros remontam à Pré-História, mais especificamente ao período Paleolítico,
também conhecido como Idade das Pedras. Por volta do ano 9000 a.C., os seres humanos
já dançavam.
A prova disso está na arte rupestre - conjunto de representações artísticas feitas nas
paredes e nos tetos das cavernas. Na Pré-História, a dança era uma manifestação ritual
que servia para garantir a proteção das atividades diárias relacionadas à sobrevivência
(como a caça e a pesca).
A DANÇA NA ANTIGUIDADE
Tal como no período pré-histórico, a dança era muito importante na Antiguidade. No Egito
Antigo, a dança cumpria função religiosa e, para os antigos egípcios, dançar era uma forma
de entrar em sintonia com os deuses. Tanto a dança quanto a música estavam relacionadas
a eventos importantes da sociedade egípcia, como o trabalho, as festas e os funerais.
Na Grécia Antiga, a dança era uma manifestação cultural que fazia parte do cotidiano. Os
gregos dançavam em festividades, rituais religiosos, procissões, casamentos etc.
Dependendo da ocasião, essas danças podiam ser executadas individualmente ou em
grupo. Nas peças de teatro, havia danças coreografadas.
Um dado interessante sobre a dança na Grécia Antiga é o fato dela ser ensinada às
crianças na escola. Acreditava-se que tanto o esporte quanto a dança eram atividades
essenciais ao pleno desenvolvimento físico e espiritual do cidadão.
A dança medieval mais comum eram as chamadas danças circulares ou danças de roda. Já
nos meios palacianos um dos tipos de dança mais famosos era a basse, uma dança de
casais bastante popular no século XIV.
A DANÇA NO RENASCIMENTO
De um modo geral, houve uma grande valorização da dança nas cortes, que incluíam a
dança em suas maiores festividades. Foi nessa época, nas cortes italianas, que surgiu o
balé clássico. O primeiro grande espetáculo de balé ocorreu em 1581.
No Renascimento, a dança basse ainda é muito praticada pela nobreza, seja na Itália ou na
França. Trata-se de um tipo de dança coreografada que geralmente envolvia mais de um
casal.
Segundo Nanni (1998), a dança é como uma arte que significa expressão gestual e facial
através de movimentos corporais, emoções sentidas a partir de determinado estado de
espírito.
Segundo Bagong Sudito dança é uma arte na forma de movimentos rítmicos e pode ser
um meio de expressão humana
A dança tradicional tem características nela. Essas características são o que diferencia as
danças tradicionais das outras danças. A seguir estão as características da dança
tradicional:
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mapiko é uma manifestação moçambicana que cultiva a história e signos do povo Maconde
ao mesmo tempo em que traz a possibilidade de diálogo com o momento actual, podendo
nele ser representado e simbolizado algo presente que mantém viva a história desse povo,
transmitindo valores, memórias e ensinamentos. O Mapiko consiste em mistura de dança,
teatro e música. Revela relações sociais com a dramaticidade que o mascarado expõe suas
coreografias e máscaras, e traz à tona o sagrado com a sua ligação ao mundo espiritual.
O Mapiko é elemento da identidade cultural do povo Maconde, e veículo da cultura onde
se perpetuam experiências passadas e situações quotidianas. Os artistas Macondes que
fazem parte do Mapiko (escultores, cantores, músicos, dançarinos) são responsáveis pela
preservação e transmissão da tradição.
O Nyau (Gule Wankulo) é uma dança praticada por vários grupos étnicos espalhados pelas
regiões transfronteiriças de Moçambique, Malawi e Zâmbia. De entre eles figuram os
Chewa, Achipetas e Azimbas.
A sua origem é associada à formação do Estado Undi, por volta do século XVII, (Gabinete
de Organização do 1º Festival de Dança Popular, 1978), altura em que se supõe ter sido
adoptado como uma forma de manifestação do seu poderio perante os povos conquistados.
Exige bastante agilidade do seu dançarino, duma máscara de madeira e a dança tabu de
ritos de iniciação. A Dança Nhau foi certificada pela Organização das Nações Unida para
Educação Ciência e Cultura (UNESCO) em Novembro de 2005, como uma obra-prima do
património oral e intangível da humanidade.
Suas origens estão relacionadas aos Undi, que supostamente, “do Malawi” teriam vindo
ensinar esta dança aos moçambicanos
Uma das características do Nyau (Gule Wankulu) é de ser uma dança essencialmente
masculina.
Trata-se de uma demonstração de fé. Os homens dançam com uma espécie de alfinete
ou instrumentos afiados que se chamam tupachi, que aparentemente penetram na carne
mas não deitam sangue nem deixam marcas. Para preparar o corpo para este ritual alguns
praticantes ficam 15 dias sem actividade sexual e sem comer peixe. É praticado nos
casamentos islâmicos. É muito comum na Ilha de Moçambique.
A dança Nhambaro é executada, pricinpalmente por mulheres que ao ritmo que ecoa dos
batuques vão mexendo os seus corpos compassando com o som. Praticada na baixa
Zambézia, que compreende a cidade de Quelimane, Nicoadala, Namacurra e Inhassunge.
Enquanto isto, o Niketxe é uma dança tradicional originaria das etnias lomué e macua, mais
precisamente, norte da Zambézia e nas províncias de Nampula e Niassa. No distrito de
Namarrói, no extremo norte da Zambézia, o Niketxe tem a componente de cobras vivas e
naturais que os executantes transportam durante a exibição.
Essa dança era praticada de noite, por jovens entre rapazes e meninas da mesma idade ou
aproximadas. Entre eles, tocavam batuques, apitos, xipalapala (chifres de gazela) e
vestiam-se de peles de animai, saias de palha, pulseiras de linhas de saco, atravessavam
entre as costas e a cintura um pedaço de pele.
A dança Zoré é originária da região de Zavala, em Inhambane esta dança era feita devido
as guerras constantes que os chopes (tribo do sul de Moçambique) travavam contra os
Ngunis (tribo sul Africana). Esta dança era praticada para celebrar a Victoria dos guerreiros
nas batalhas que estes travavam. Hoje ela é praticada geralmente pelas mulheres, os
homens tocam instrumentos (Batuques, Timbila, latas, etc.). Para além da Zoré, nesta
província podemos encontrar o Timbila que já faz parte o património da UNESCO.
Nesta dança a indumentária é geralmente constituída por um: «Chiquitau», blusa com uma
cor adoptada pelo grupo, e o «sundo», espécie de uma saia feita por minalas. O nome
Xingomana foi dado a esta dança após a introdução de um instrumento de percussão
chamado «ngoma», muito pequeno. Massessa, é dança mãe do Xingomana.
Segundo Geertz, a cultura é a própria condição de existência dos seres humanos, produto
das ações por um processo contínuo, através do qual, os indivíduos dão sentido à suas
ações. Ela ocorre na mediação das relações dos indivíduos entre si, na produção de
sentidos e significados.
Segundo Kroeber afirma que cultura e mais do que herança genética, que o homem age
de acordo com seus laços culturais, a cultura é o meio de adaptação aos diferentes meios
ecológicos (extremo frio ou calor, matas fechadas, litorais, etc.), e como o homem consegue
se adaptar a esses meios fez de toda a terra seu ..
Segundolaraia (2003 : 68) define cultura como: O modo de ver o mundo, as apreciações
de ordem moral e valorativa, os diferentes comportamentos sociais e mesmo as posturas
corporais são assim produtos de uma herança cultural, ou seja, resultado da operação de
uma determinada cultura
Segundo Franz Boas cultura e conceituada como resultado do pensamento racional do
homem, manifesto em diferentes graus, dentro de uma escala evolucionista. Encarava-se a
história cultural como processo unilinear e universal, cujas expressões peculiares a cada
sociedade, em dado momento, refletiam o seu estado de desenvolvimento
CARACTERÍSTICAS DA CULTURA
TIPOS DE CULTURA
CULTURA DE MASSA
A cultura de massa é o conjunto de ideias e de valores que se desenvolve tendo como
ponto de partida a mesma mídia, notícia, música ou arte. Ela é transmitida sem considerar
as especificidades locais ou regionais.A cultura de massa é usada para promover o
consumismo entre os indivíduos, sendo um comportamento típico do capitalismo, que foi
expandido de maneira drástica a partir dos séculos XIX e XX.
CULTURA ERUDITA
CULTURA POPULAR
A cultura popular está intimamente relacionada com as tradições e os saberes, os quais são
determinados pelo povo, por exemplo: as festas, o folclore, o artesanato, as músicas e a
dança.
Em oposição à cultura erudita, ela ocorre de forma espontânea e orgânica. Portanto, não
está associada aos equipamentos culturais, como os museus, cinemas, bibliotecas, etc.
CULTURA MATERIAl
CULTURA IMATERIAL
Diferente da cultura material, a cultura imaterial é formada pelos elementos intangíveis. Ela
representa o conjunto de saberes, tradições, técnicas, hábitos, comportamentos, costumes
e modos de fazer de um determinado grupo.
CULTURA ORGANIZACIONAl
Dentro do contexto da globalização e dos estudos mercadológicos, esse tipo de cultura foi
criando padrões de funcionamento e operações, por exemplo, dentro de uma empresa
CULTURA CORPORAL
A cultura corporal analisa o comportamento dos seres humanos em seus mais diferentes
grupos. Ela reúne as práticas relacionadas ao movimento, como danças, jogos, atividades,
comportamento sexual e festividades
CONCEITO DA ACULTURAÇÃO
A aculturação é o nome dado ao processo de troca entre culturas diferentes a partir de sua
convivência, de forma que a cultura de um sofre ou exerce influência sobre a construção
cultural do outro.
Quando ocorre uma aculturação, uma cultura absorve externamente os elementos culturais
de um outro grupo, encaixando-os e acomodando-os em seus próprios padrões
Segundo Autores:
segundo.(LARAIA, 2008, p. 96) É possível afirmar que a aculturação seria uma forma de
transformação cultural promovida por fatores externos (contato entre padrões culturais
diversos).
Segundo Schumann (1978)o termo aculturação pode ser definido como “o processo de se
adaptar a uma nova cultura”.
Redfield & Herskovits (1938) formulam a que aculturacao é considerada como sendo a
primeira e das
mais importantes conceptualizações do termo teorizando-o como o fenómeno que resulta
quando grupos de indivíduos detentores de diferentes culturas, atravessam períodos de
contacto directo, com consequências nos padrões da cultura de um ou ambos os grupos.
TIPOS DE ACULTURAÇÃO
Já que as culturas são diversas, os processos pelos quais ocorre uma aculturação podem
também se dar de formas diferentes. É possível elencar pelo menos duas formas de
aculturação em relação ao aspecto mais explícito de uma colonização ou de violência.
Os jogos tradicionais são aqueles típicos jogos de uma região ou país , que são feitos sem
a ajuda ou intervenção de brinquedos tecnológicos, só é necessário o uso de seu próprio
corpo ou recursos que podem ser facilmente obtidos a partir dele natureza (pedras, ramos,
terra e flores)
Segundo autores
Material
Uma pedra pequena (lisa de preferência) e um desenho de 8 quadrados no chão. O jogo
realiza-se ao ar livre e tanto pode ser jogado na terra como num recinto de cimento.
NTCHUVA
O Ntchuva é um jogo de equipa, para adultos do sexo masculino. Formam-se 2 equipas
com um ou mais jogadores.
Material
Pedrinhas
O jogo pode ser realizado no chão, cavando-se 4 filas de pequenas covas. Cada fila pode
ter 4, 8, 16 ou 32 covas. Também se pode jogar num tabuleiro construído em madeira ou
cimento. As equipas dispõem-se frente a frente, de cócoras. Em cada cova são colocadas
MATACUZANA
Matacuzana é um jogo individual, para crianças do sexo feminino, entre os 9 e os 13 anos.
Podem participar entre 2 a 4 jogadoras.
Material
Pedrinhas ou castanhas de caju.
TERRA-MAR
Terra-Mar é um jogo para crianças de ambos os sexos, entre os 6 e os 12 anos. Não há
número limitado de participantes.
Para este jogo não é necessário nenhum material, realiza-se ao ar livre e basta um traço
desenhado no chão. Os jogadores dispõem-se em fila ao longo deste traço, sem o pisar.
CHEIA
Cheia é um jogo de equipa, para crianças de ambos os sexos, entre os 9 e os 13 anos.
Formam-se 2 equipas de 6 jogadores.
Material
Uma bola pequena e uma garrafa.