Resp Civil Objetiva

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DANO AMBIENTAL- RESPONSABILIDADE

OBJETIVA
Banco do Conhecimento/ Jurisprudência/ Pesquisa Selecionada/ Direito Ambiental

Data da atualização: 14.05.2018

Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

0005672-93.2014.8.19.0001 - APELAÇÃO - 1ª Ementa


Des(a). EDUARDO DE AZEVEDO PAIVA - Julgamento: 01/02/2017 - DÉCIMA
OITAVA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANO AMBIENTAL. RESPONSABILIDADE


OBJETIVA. VAZAMENTO DE ÓLEO NO CAMPO DO FRADE, BACIA DE CAMPOS, EM
NOVEMBRO DE 2011. AÇÃO PROPOSTA POR SUPOSTOS PESCADORES ARTESANAIS
DO SUL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE QUE OS
AUTORES EXERCEM A ATIVIDADE PESQUEIRA, BEM COMO DOS DANOS
ALEGADOS. PROVA EMPRESTADA. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO, MESMO
QUANDO NÃO HÁ IDENTIDADE DE PARTES. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL.
ART. 372, NCPC. JUNTADA DE PARTE DE LAUDO PERICIAL PRODUZIDO EM OUTRO
FEITO E QUE TRATA APENAS DOS PREJUÍZOS SUPORTADOS PELOS PESCADORES
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. DOCUMENTO IMPRESTÁVEL PARA ESTE FEITO.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. IMPOSSIBILIDADE. PARTE AUTORA QUE SE
MOSTRA VULNERÁVEL, MAS NÃO HIPOSSUFICIENTE. SENTENÇA DE
IMPROCEDÊNCIA MANTIDA. DESPROVIMENTO DO RECURSO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 01/02/2017

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0015329-73.2007.8.19.0205 - APELAÇÃO - 1ª Ementa


Des(a). ELTON MARTINEZ CARVALHO LEME - Julgamento: 14/09/2016 - DÉCIMA
SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANOS AMBIENTAL E URBANÍSTICO. AGRAVO


RETIDO DESPROVIDO. PRELIMINARES DE INÉPCIA DA INICIAL, ILEGITIMIDADE
ATIVA E PASSIVA E LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO. REJEIÇÃO.
PRESCRIÇÃO. INOCORRÊNCIA. GRATUIDADE DE JUSTIÇA AO QUINTO RÉU QUE SE
DEFERE. LOTEAMENTO IRREGULAR. CAMPO GRANDE. FAVELIZAÇÃO DA ÁREA.
JULGAMENTO ANTECIPADO. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE PROVA
PERICIAL AMBIENTAL. CERCEAMENTO DE DEFESA CONFIGURADO. PRELIMINAR
ACOLHIDA. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. 1. A concessão do efeito suspensivo a
recurso que ordinariamente não o ostenta somente se justifica em situações
excepcionais, diante da possibilidade de ocorrência de perigo de lesão grave ou de
difícil reparação, excepcionalidade esta não verificada no caso em análise. 2.
Desprovimento do agravo retido em face da decisão saneadora, porquanto não
prevalecem as preliminares de ilegitimidade ativa e de ilegitimidade passiva da
terceira ré. 3. O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil
pública com vistas à defesa de direitos individuais homogêneos, ainda que
disponíveis e divisíveis, quando na presença de relevância social objetiva do bem
jurídico tutelado. 4. Afasta-se a falta de interesse de agir do Ministério Público, por
inadequação da via eleita, já que a presente demanda visa a tutela de interesses
difusos (meio ambiente e ordem urbanística) e de interesses individuais
homogêneos (direitos dos adquirentes de boa-fé). 5. Inclusão da terceira ré no polo
passivo que decorreu da efetiva participação desta no esquema de venda de lotes.
6. Se não falta à petição inicial pedido ou causa de pedir, da narrativa dos fatos
decorre logicamente a conclusão e a compreensão da causa de pedir, o pedido é
juridicamente possível e não contém pedidos incompatíveis entre si, não há que se
falar em inépcia da inicial, mantendo-se a rejeição da preliminar. 7. Inexiste a
alegada inépcia da inicial se o autor indicou todos os elementos necessários ao
balizamento da lide e, com isso, permitiu o pleno exercício do contraditório e da
ampla defesa, sendo dispensável a indicação de valores pretendidos, já que estes
podem ser apurados na fase de liquidação de sentença. 8. Rejeita-se a ilegitimidade
passiva dos demais réus, já que a sentença delineou claramente a conduta de cada
réu com base na narrativa autoral e na causa de pedir, demonstrado o liame
jurídico entre as partes. 9. A formação de litisconsórcio passivo na hipótese é
facultativa, uma vez que se trata de responsabilidade civil ambiental, cuja natureza
é objetiva e solidária, nos termos do art. 14, § 1º, da Lei nº 6.938/81, o que afasta
a pretensão de inclusão do Município do Rio de Janeiro, cuja responsabilidade pelo
saneamento básico seria subsidiária, bem como dos terceiros adquirentes dos lotes
e seus ocupantes, na esteira do entendimento jurisprudencial. 10. Por outro lado,
acolhe-se a preliminar de nulidade da sentença. 11. A norma processual tem por
objetivo maior garantir o direito a quem realmente o ostente. 12. Persistindo a
relevância da produção da prova requerida deve ela ser regularmente produzida,
sob pena de cerceamento de defesa. 13. Diante da especificidade da matéria, a
prova pericial é a única capaz de demonstrar a pertinência das alegações,
especialmente para apurar não só a existência dos danos, mas também sua
extensão e quantificação, tendo sido regularmente postulada inicialmente pelo
autor e posteriormente pelos réus, sendo deferida pelo douto juízo sentenciante,
com apresentação de quesitos. 14. Intimado o autor para manifestação sobre os
honorários periciais, este pugnou pelo julgamento antecipado. Contudo, o douto
juízo não oportunizou aos réus a manifestação sobre o pleito do autor, em
desprestígio de seus próprios atos decisórios, prejudicando a prova e
prematuramente julgando procedente a demanda. Ao assim decidir fez surgir
cerceamento de defesa, impondo a anulação do julgado. 15. Quinto réu que logrou
demonstrar, por meio de provas documentais e circunstanciais relativas à condição
social ostentada, insuficiência de recursos para arcar com as despesas processuais,
fazendo jus à gratuidade de justiça. 16. Provimento parcial dos recursos para
anular a sentença a fim de ser produzida a prova oral e pericial ambiental, por
profissional habilitado, e deferir ao quinto réu a gratuidade de justiça.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 14/09/2016

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 28/06/2017

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1626439-82.2011.8.19.0004 - EMBARGOS INFRINGENTES - 1ª Ementa


Des(a). DENISE LEVY TREDLER - Julgamento: 01/09/2016 - VIGÉSIMA PRIMEIRA
CÂMARA CÍVEL

DOIS EMBARGOS INFRINGENTES EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DESAFETAÇÃO DE


PRAÇA PÚBLICA E POSTERIOR CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO PARA
FOMENTAR A CONSTRUÇÃO DE TERMINAL RODOVIÁRIO, INTEGRADO A SHOPPING
CENTER, NO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO. CONTROVÉRSIA ACERCA DA
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA ENTRE A EMPRESA RESPONSÁVEL PELA OBRA E A
MUNICIPALIDADE, PELOS DANOS AMBIENTAIS URBANÍSTICOS. Ação civil pública
ajuizada pelo Ministério Público, cuja causa de pedir se funda em suposta
inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 183, de 2008, que dispõe sobre a
desafetação da Praça Carlos Gianelli, localizada no Bairro de Alcântara, e posterior
concessão de direito real de uso, com o fim de fomentar a construção de terminal
rodoviário e shopping center no local. Sentença de procedência parcialmente
reformada por acórdão da colenda Terceira Câmara Cível, que reconhece a perda
superveniente do objeto dos pedidos relativos à nulidade do ato de desafetação do
bem público, assim, também, do contrato administrativo firmado pelos réus, e
daquele(s) referente(s) à restauração do local ao statu quo ante. Reforma do
decisum, ainda e por maioria, para condenar apenas o Município de São Gonçalo a
indenizar os danos urbanísticos causados pela supressão da Praça Carlos Gianelli.
Irresignação do Ministério Público e da Fazenda Municipal. Pretensão de prevalência
do voto vencido, no sentido da solidariedade entre a municipalidade e a empresa
responsável pela obra. Conhecimento de ambos os embargos infringentes. Presença
dos requisitos de admissibilidade dos recursos. Pedido inicial, que contempla a
pretensão subsidiária de condenação solidária dos réus ao pagamento de
indenização pelos danos ambientais urbanísticos causados com supressão da praça.
Parcial modificação do posicionamento da Procuradoria de Justiça, no sentido de se
reconhecer, apenas, a responsabilidade de o Município indenizar tais danos, que se
verifica coerente com as mudanças fáticas ocorridas no curso do processo,
sobretudo a conclusão das obras e as melhorias realizadas pela empresa ora
embargada. O objeto dos embargos infringentes está limitado à parte divergente
dos votos vencedor e vencido, não estando o Tribunal limitado às razões adotadas,
pois tanto o embargante quanto o órgão julgador não ficam restritos aos
fundamentos adotados pelo voto vencido, ou seja, não há necessidade de ser a
manifestação minoritária idêntica à sentença, basta que confirme o seu resultado,
mediante os mesmos ou diversos fundamentos (AgRg no AREsp 66431/PE).
Manutenção do resultado conferido pelo voto vencedor. O conceito de meio
ambiente, e por consequência, de dano ambiental, que é amplo, não se restringe à
biota, conjunto de seres animais e vegetais de determinado local. Desenvolvimento
urbano, que deve observar a preservação do meio ambiente em seu sentido amplo.
A praça, como bem de uso comum do povo e espaço urbano, tem, em regra,
relevantes funções de caráter social (recreação cultural e esportiva), político (palco
de manifestações e protestos populares), estético (embelezamento da paisagem
artificial e natural), sanitário (ilhas de tranquilidade, de simples contemplação ou de
escape da algazarra de multidões de gente e veículos) e ecológico (refúgio para a
biodiversidade local). A Praça Carlos Gianelli, embora não estivesse em perfeito
estado de conservação e fosse parcialmente ocupada por trabalhadores informais,
possuía área verde e possibilitava o descanso e a circulação de pessoas. O estado
de abandono e a ocupação irregular não podem justificar o aniquilamento do bem
público, iniciado pela Fazenda Municipal através o ato de desafetação, vez que é
desta a obrigação de manter e preservar a praça. Construção de terminal rodoviário
integrado a shopping center. Restauração do statu quo ante da praça, que causaria
mais prejuízos à ordem econômica e social do que a sua manutenção. A empresa
embargada cumpriu o contrato administrativo firmado após a realização de
concorrência pública, procedimento que se presume legítimo e legal até prova em
contrário. Observância do princípio da boa-fé objetiva. Suspensão da medida
antecipatória concedida, por decisão da Presidência deste TJRJ, em razão da
possibilidade de lesão à ordem e economia públicas, em que pese eventual
ilegalidade do ato de desafetação da praça. Continuidade e conclusão das obras no
curso do processo. Existência de área aberta na cobertura do shopping, que se
assemelha a uma praça, vez que possui bancos, chafariz e árvores, e possibilita a
circulação de pessoas, bem como o descanso e até mesmo o lazer. Instalação de
novo terminal rodoviário, que, ademais, melhora e organiza o acesso dos munícipes
ao serviço de transporte público. Medidas que compensam a supressão da praça.
Expansão e melhoramento das edificações no entorno da antiga praça, com
revitalização social e econômica da área. É descabido, portanto, exigir da empresa
responsável pela construção do empreendimento imobiliário o pagamento de
indenização pelos danos ambientais urbanísticos. Desprovimento de ambos os
recursos.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 01/09/2016

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 04/04/2017

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0011398-91.2009.8.19.0011 – APELAÇÃO - 1ª Ementa


Des(a). MARCO AURÉLIO BEZERRA DE MELO - Julgamento: 17/05/2016 - DÉCIMA SEXTA
CÂMARA CÍVEL

CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO


LANÇAMENTO DE ESGOTO IN NATURA
LAGOA DE ARARUAMA
DANO AMBIENTAL
PREJUÍZOS À PESCA
OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANO MATERIAL E MORAL.


PESCADORES ARTESANAIS. ACIDENTE AMBIENTAL NA LAGOA DE ARARUAMA.
LANÇAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO PELA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO.
PROLAGOS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. RECURSOS DA PARTES. Ausência
de emenda à inicial por dois dos autores. Extinção do feito sem resolução do mérito, com fulcro
no artigo 267, IV, do CPC/73, correspondente ao art. 465, IV, do CPC. Inexistência de
litisconsórcio passivo necessário. Responsabilidade da concessionária de serviço público pelos
danos causados a terceiros. Inteligência do artigo 37, §6º, da CRFB/88 e do artigo 25, da Lei
8987/95. Inocorrência de cerceamento de defesa. Réu que concordou com a prova
emprestada, dela teve ciência e apresentou suas impugnações. De toda forma, conforme
previsão do artigo 130, do CPC/73, cabe ao juiz, na qualidade de julgador, condutor do
processo e destinatário da prova, verificar a imprescindibilidade da realização da prova para a
justa solução da lide, deferindo a que entender pertinente e necessária à formação do seu
convencimento, sendo prescindível, no caso concreto, a produção da prova oral requerida pela
ré. No mérito, há provas nos autos de o acidente ambiental ocorrido na Lagoa de Araruama,
em janeiro de 2009, configurado pela mortandade de peixes, foi deflagrado pela atividade
empresarial da ré, impactando a atividade laborativa dos autores, pescadores artesanais
daquele corpo hídrico. Ausência de impugnação por parte da ré da condição de pescadores
dos autores, tornando incontroverso tal fato. Existência de registro dos autores no Ministério da
Pesca. Reconhecimento pela ré de que a prestação do serviço de esgotamento sanitário na
região é operada mediante o sistema "a tempo seco", o qual foi implantado com a autorização
dos poderes concedentes e dos órgãos competentes e com a aquiescência da sociedade civil
para funcionar em períodos sem chuvas, sendo que no período com chuvas não é possível
operá-lo, fazendo-se necessária nesses períodos de alto índice pluviométrico a abertura de
todas as quatro comportas para que se extravase a rede de drenagem fluvial para a Lagoa de
Araruama, sem o tratamento de esgoto, evitando-se, assim, o retorno do esgoto para os
imóveis. Ocorrência de fortes chuvas na região. Laudos científicos, reportagem jornalística e
laudo pericial judicial (prova emprestada) juntados aos autos que trazem a conclusão de que o
despejo de grande quantidade de esgoto sanitário na lagoa, em razão do sistema de
esgotamento sanitário "a tempo seco" operado pela ré, ocasionou a mortandade de peixes.
Comprovação do dano e do nexo de causalidade. Violação ao direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado. Responsabilidade objetiva. Inteligência do artigo 225, caput e §3º,
da CRFB/88 e do artigo 14, §1º, da Lei 6938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente). Teoria
do Risco Integral. Prescindibilidade da investigação de culpa, irrelevância da licitude da
atividade e inaplicabilidade das excludentes de ilicitude. Precedente do STJ, em regime de
recurso repetitivo (REsp 1374284). Aplicação do princípio do poluidor-pagador. Potencialidade
da atividade poluidora da ré, independentemente de estar sua atividade devidamente
licenciada. Anexo VIII, da Lei 6938/81. Integra o sistema de esgotamento sanitário operado
pela ré a possibilidade de lançamento de esgoto in natura em corpo hídrico. Internalização dos
custos reparatórios da degradação ambiental para evitar a socialização dos ônus e a
privatização dos bônus decorrentes da atividade empresarial. Danos materiais e morais.
Documento trazido aos autos (Monitoramento Pesqueiro Participativo da Lagoa de Araruama)
que comprova que em maio de 2009 a pesca já havia sido restabelecida naquela localidade.
Redução da indenização por dano material, para cada autor, para a quantia equivalente a 04
(quatro) salários mínimos correspondentes aos meses não trabalhados. Redução da
indenização por dano moral para a quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para cada autor.
Juros moratórios que incidem a partir do evento danoso. Súmula nº 54, do STJ. Reforma
parcial da sentença. Desprovimento do 1º recurso. Provimento parcial do 2º recurso.

Ementário: 14/2016 - N. 8 - 08/06/2016

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 17/05/2016

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 21/06/2016

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0012731-78.2009.8.19.0011 - APELAÇÃO - 1ª Ementa


Des(a). FLÁVIA ROMANO DE REZENDE - Julgamento: 18/11/2015 - DÉCIMA SÉTIMA
CÂMARA CÍVEL

AMBIENTAL. MORTANDADE DE PEIXES NA LAGOA DE ARARUAMA EM 2009.


UTILIZAÇÃO DE COLETA DENOMINADA “TEMPO SECO” PELA CONCESSIONÁRIA POR
TEMPO INDETERMINADO. TÉCNICA QUE NÃO SE ADEQUA AO CRESCIMENTO E À
POPULAÇÃO FLUTUANTE DA REGIÃO DOS LAGOS DO RIO DE JANEIRO, PERMITINDO
QUE ESGOTO SEJA LANÇADO NA LAGUNA EM TEMPO DE CHUVA MODERADA E
FORTE. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA QUE A REFERIDA COLETA FOI A RESPONSÁVEL
PELO EVENTO QUE PREJUDICOU PESCADORES DA REGIÃO, CAUSANDO-LHES DANOS
MATERIAIS E MORAIS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO E
DO POLUIDOR-PAGADOR. DANOS MORAIS FIXADOS DENTRO DOS PARÂMETROS DE
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. - Alegação da concessionária de que é mera
`executora dos serviços públicos¿ que não subsiste, ante a incidência da responsabilidade
objetiva ínsita ao dano ambiental, nos moldes do art. 225, §3º, da CF e no art. 14, §1º, da Lei nº
6.938/81, responsabilizando quem deu causa à degradação ambiental na forma do postulado
do poluidor-pagador. - No sistema de tratamento denominado coleta a ¿tempo seco¿ o esgoto
corre para a estação de tratamento quando não chove ou quando chuvisca, sendo certo que
em havendo aumento do índice pluviométrico, as comportas são abertas e o esgoto, que
circula pelo sistema de águas pluviais, é lançado, junto com essas, na lagoa. - Nada obstante,
durante período sem chuvas, grande quantidade de resíduos de esgoto fica acumulada na rede
de drenagem. Tais resíduos, sem o tratamento adequado, foram carreados para a lagoa no
período das chuvas, provocando a diminuição da oferta de oxigênio e culminando com a
mortandade de peixes no corpo d’água. - As provas dos autos não deixam dúvidas acerca da
fragilidade da coleta a tempo seco, sendo despicienda a assertiva de que se trata de recurso
temporário adstrito a determinadas condições e totalmente inadequado nos locais em que há
aumento considerável de chuvas e da população, em determinadas épocas do ano. - A
propósito, autorizada doutrina, consigna o princípio da prevenção, segundo o qual existindo
possibilidade de degradação ou dano ambiental, ainda que sem provas científicas
contundentes, medidas preventivas devem ser adotadas de imediato. - Tragédia ambiental
anunciada que condiz com o descaso ao longo de décadas das autoridades naquela
localidade. RECURSOS AOS QUAIS SE NEGA PROVIMENTO.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 18/11/2015

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 17/02/2016

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0037580-40.2015.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa
Des(a). CARLOS EDUARDO MOREIRA DA SILVA - Julgamento: 06/10/2015 -
VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Agravo de Instrumento. Processo Civil. Direito Ambiental. Ação Civil Pública


proposta em face de sociedade empresária, objetivando apurar a existência de
danos ambientais decorrentes de ocupação irregular em Área de Preservação
Permanente por parte de empreendimento imobiliário. Indeferimento do pedido de
denunciação à lide do Município de Teresópolis. No dano ambiental e urbanístico, a
regra geral é a do litisconsórcio facultativo. Segundo a jurisprudência do STJ, a
responsabilidade nessa seara é de natureza objetiva e solidária (REsp 604.725/PR,
Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ 22.8.2005, p. 202); logo, mesmo
havendo "múltiplos agentes poluidores, não existe obrigatoriedade na formação do
litisconsórcio", abrindo-se ao autor a possibilidade de "demandar de qualquer um
deles, isoladamente ou em conjunto, pelo todo" (REsp 880.160/RJ, Rel. Ministro
Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 27.5.2010). Litisconsórcio
facultativo. Art. 46, I, do CPC. Cabe ao Autor escolher contra quem quer demandar,
restando ao Agravante seu direito de regresso pela via própria. Ampliação da
demanda que importaria em prejuízo à celeridade processual. Precedentes deste
Tribunal. Recurso desprovido

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 06/10/2015

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 27/10/2015

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0234357-39.2008.8.19.0001 - APELAÇÃO - 1ª Ementa


Des(a). JOSÉ CARLOS VARANDA DOS SANTOS - Julgamento: 10/06/2015 - DÉCIMA
CÂMARA CÍVEL

RIO CARIOCA
LANÇAMENTO DE ESGOTO IN NATURA
ESTACAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO
PRATICA INEFICAZ
CONDUTA OMISSIVA
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRACAO PUBLICA

Ação Popular. Meio ambiente. Ausência de tratamento do esgoto despejado no Rio Carioca.
Proteção do referido bem determinada por lei. Competência comum do Estado e do Município
trazida na Constituição da República. Presentes as condições da ação. Adequação da via
eleita. Possibilidade de provimento cominatório. Aplicação do princípio da atipicidade das
ações coletivas. Incidência do diálogo das fontes. Intercâmbio entre o microssistema
processual coletivo - Ação Popular com a Lei Consumerista. Inteligência do artigo 83 do CDC.
Concretude do princípio do máximo benefício. Viabilidade de manejo deste meio processual
para a defesa do meio ambiente. Finalidades da ação popular ampliadas pela Constituição da
República. Presentes as condições da ação. Preliminares rejeitadas. Aplicação do sistema da
carga dinâmica da prova. Ônus da parte mais forte - o poder público. Salvaguarda do princípio
da precaução empregado no direito ambiental para evitar danos futuros irreparáveis. Ausência
de quebra do liame causal entre a omissão e o dano. Responsabilidade objetiva configurada.
Incidência da teoria do risco integral. Necessidade de intervenção do judiciário para controle da
violação do dever de proteção e de restauração dessa biota. Art. 225 da CF. Sistema de freios
e contrapesos. Ausência de condenação genérica. Possibilidade de se determinar o quantum
da condenação na liquidação da sentença. Inteligência do artigo 14 da LAP. Efeito suspensivo
da apelação decorrente da sentença de procedência. Inviabilidade de aplicação irrestrita da
norma. Necessidade de ponderação entre o efetivo resguardo do bem-estar do homem
relacionado, principalmente, ao direito à vida e a incidência incondicional da LAP. Prevalência
daquele interesse. Efetivação dos dogmas da Virada Kantiana. Amparo da dignidade da
pessoa humana. Desprovimento dos recursos dos entes estatais. Provimento do recurso do
MP.

Ementário: 25/2015 - N. 15 - 02/09/2015

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 10/06/2015

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 29/07/2015

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0023984-40.2002.8.19.0001 - APELAÇÃO - 1ª Ementa


Des(a). MARIO GUIMARÃES NETO - Julgamento: 14/04/2015 - DÉCIMA SEGUNDA
CÂMARA CÍVEL

Apelação Cível. Derramamento de vultosas quantidades de óleo na Baía de


Guanabara em decorrência do rompimento de tubulação de refinaria operada pela
Petrobrás. Sentença de improcedência. Notório desastre ambiental ocorrido em
18/01/2000, amplamente divulgado nos meios de comunicação, que ocasionou a
morte de diversos animais, afetando de forma contundente o ecossistema da Baía
de Guanabara, constituído de vastos manguezais berço de inúmeras espécies de
peixes e crustáceos, além de flora e fauna marinhas , bem como a atividade de
pesca artesanal desenvolvida na região, exercida, em sua maior parte, por pessoas
humildes que retiravam do pescado o seu sustento e o de sua família.
Responsabilidade objetiva do poluidor, a teor do disposto no art. 14, § 1º da Lei
6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Autor que
produziu prova suficiente no sentido de que era pescador profissional e que residia
e exercia seu labor em região que se encontra inserida na Baía de Guanabara,
severamente afetada pelo vazamento de óleo de grave proporção. Lucros cessantes
devidos. Prejuízo financeiro experimentado pelo autor decorrente da
impossibilidade e/ou dificuldade de exercer a atividade pesqueira. Adoção da
quantia informada pela Colônia de Pescadores como renda média mensal auferida
pelos pescadores, à míngua de prova cabal acerca dos rendimentos do autor.
Indenização devida pelo período de 6 (seis) meses, parâmetro adotado em outros
precedentes deste Sodalício, com base em critério proporcional. Dano moral
caracterizado pela dor, angústia e sofrimento ocasionados pelo cerceamento
abrupto da possibilidade do autor de desempenhar, do dia para a noite, sua
atividade profissional que provia o sustento do autor. Reforma da sentença.
Recurso provido. Condenação da Petrobrás ao pagamento de indenização por danos
materiais e morais em favor do autor.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 14/04/2015

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 01/09/2015

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0004246-15.2015.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa


Des(a). MÔNICA MARIA COSTA DI PIERO - Julgamento: 24/03/2015 - OITAVA
CÂMARA CÍVEL

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA


TUTELA CONCEDIDA. PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS PREVISTOS NO ART.273,
DO CPC. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE ESTUDOS GEOLÓGICOS E
GEOTÉCNICOS EM ÁREA COM RISCO DE QUEDA DE ENCOSTA ROCHOSA.
RESPONSABILIDADE DO MUNICÍPIO QUE NÃO AFASTA A OBRIGAÇÃO DO
PARTICULAR. RESPONSABILIDADE CONCORRENTE. DESPROVIMENTO DO
RECURSO. 1. Cuida-se de agravo de instrumento interposto contra decisão do juízo
da Quarta Vara Cível da Comarca de Petrópolis que, em ação civil pública, deferiu o
pedido de antecipação dos efeitos da tutela para determinar que o Condomínio Sítio
Guararema e Walter de Mattos Júnior, apresentem, no prazo de 120 dias, estudos
geológicos e geotécnicos, definindo exatamente quais pontos de riscos de queda da
encosta rochosa nas áreas descritas na inicial, inclusive, naquela localizada à
esquerda da rocha estabilizada pelo condomínio, onde existe um matacão,
anotando-se que eventual conduta refratária ao comando judicial dará ensejo à
eclosão de multa automática de R$5.000,00, sem prejuízo da configuração do
injusto penal de desobediência. 2. Tutela antecipatória concedida que se subsume
às hipóteses previstas no art.273, do CPC, porquanto presente a plausibilidade da
argumentação, bem como a existência de risco de dano de difícil reparação. 3.
Correta a decisão antecipatória que, diante das provas produzidas no processo,
entendeu necessária à elaboração de estudos geológicos e geotécnicos atualizados,
com a finalidade de ser definindo, de forma específica, os pontos de riscos de
queda da encosta rochosa nas áreas descritas na inicial. 4. A responsabilidade pela
eliminação dos riscos também deve ser suportada pela parte agravante, já que nos
termos do art. 225, da CF, todos, sociedade e Poder Público são solidariamente
responsáveis pelo meio ambiente ecologicamente equilibrado. 5. Considerando-se
que a responsabilidade pelo dano ambiental é objetiva, impõe-se o dever de
reparar o dano ambiental a todos aqueles que, por ação ou omissão, contribuíram
pra a sua ocorrência. 6. Não se pode afastar a responsabilidade do condomínio réu
no que concerne à realização das obras de contenção e estabilização rochosa
dentro de sua propriedade, bem como pela regularidade daquelas já realizadas. 7.
Patente o perigo de dano decorrente do risco de desprendimento rochoso no local,
a justificar o deferimento do pedido para que elaboração de laudo técnico fosse
realizado, vislumbrando-se o risco de dano de difícil reparação, diante da
possibilidade de que se perfaçam as consequências danosas e nefastas, ceifando
inúmeras vidas. 8. Não há que se falar em irreversibilidade da medida, tendo em
vista que a hipótese dos autos não resulta na execução de medida que produz
resultado prático que inviabiliza o retorno ao status quo ante, em caso de sua
revogação. 9. De certo que os dispêndios para a elaboração do parecer técnico se
limita a questão estritamente patrimonial, a qual será sempre viável a
compensação financeira de eventuais prejuízos na via adequada, devendo o direito
à vida suplantar eventual óbice financeiro. 10. Autor que preencheu os requisitos
necessários à concessão da tutela antecipatória. 11. Desprovimento do recurso.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 24/03/2015

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 14/04/2015

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0009015-23.2004.8.19.0042 - APELAÇÃO - 1ª Ementa


Des(a). NAGIB SLAIBI FILHO - Julgamento: 26/03/2014 - SEXTA CÂMARA CÍVEL

EXTRACAO DE AREIA
EMPRESA DE MINERACAO
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
TEORIA DO RISCO INTEGRAL
RECOMPOSIÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Direito Ambiental. Ação civil pública. Indeferimento do pedido de recomposição


ambiental de área que outrora teria servido para atividade de extração de areia.
Condenação do Ministério Público ao pagamento dos honorários periciais.
Imprescindibilidade da recomposição ambiental. A evolução legislativa teve origem
em 1972, com a Convenção de Estocolmo, dando início a elaboração de diversas
normas internacionais e internas que tratam da matéria. A Lei 6938/81, que
implantou a Política Nacional do Meio Ambiente foi um divisor de águas, na qual se
ressaltou a questão ética e holística do meio ambiente e, juridicamente deu mais
importância ao tema, culminando por substituir o princípio da responsabilidade
subjetiva, fundamentada na culpa, pela responsabilidade objetiva, pautada no risco
da atividade. A degradação ambiental foi efetivada e a simples suspensão da
atividade não se mostrou apta para reparar os danos ocasionados, mormente, por
se tratar de área de preservação permanente, que não poderia ser, sequer,
alterada. Necessidade de reparação. Precedente: "Dano Ambiental - EMPRESA DE
MINERAÇÃO - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - NEXO CAUSAL CONFIGURADO -
TEORIA DO RISCO INTEGRAL - Apelação cível. Ação civil pública. Direito ambiental.
Extração mineral - areia, saibro e pedras em loteamento irregular. Inexistência de
autorização. Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado que é garantido
constitucionalmente. Inteligência do art. 225 § 3º CF/88. Responsabilidade
objetiva. Risco integral. Inteligência do art. 14 § 1º da Lei 6.938/81. Dano
ambiental comprovado pela prova pericial. Nexo de causalidade. Empresa ré que,
desde o início de suas atividades, tem sede no mesmo local da extração irregular.
Objeto social da ré que é a extração e comércio varejista de areia, saibro e pedra.
Obtenção de licença específica da Prefeitura, esta que não foi registrada no órgão
competente. Parecer desfavorável para a concessão de nova licença. Extração
ilegal. Empresa que não comprova a alegação de ter sido a atividade realizada por
terceiros, ônus que lhe incumbia na forma do art. 333, II CPC. Fato de não ser
proprietária do terreno que não isenta a ré da responsabilidade. Solidariedade entre
o poluidor e o proprietário. Precedentes. Teoria da reparação integral do dano
ambiental. Possibilidade de recuperação da área atestada pelo expert. Cessação das
atividades danosas e recuperação total da área degradada, pena de multa,
corretamente determinadas. Precedentes jurisprudenciais. Inteligência dos arts. 3º
e 11 da Lei 7347/85. Recurso desprovido. Sentença reformada, em menor parte, de
ofício para, na forma dos arts. 11 e 21 LACP c/c art. 84 caput e §§ 4º e 5º CDC,
fixar multa cominatória por cada descumprimento da obrigação da não fazer.
Fixação de prazo certo para o implemento do projeto de recuperação da área
devastada, sob pena de multa diária." (0004389-10.2006.8.19.0003 - Apelação
Des. Cristina Tereza Gaulia - Julgamento: 29/03/2011 - Quinta Câmara Cível).
Quanto à condenação ao pagamento do Perito, segundo o disposto no art. 18, da
Lei 7347/85, LACP, não haverá adiantamento de custas, emolumentos, honorários
periciais e quaisquer outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo
comprovada má-fé, em honorários advocatícios, custas e despesas processuais.
Princípio da sucumbência. Parcial provimento do recurso para reformar a sentença
e determinar a recomposição da área degradada e a recomposição florestal da mata
ciliar e determinar, que os honorários periciais sejam pagos ao final da demanda,
pelo vencido.

Ementário: 19/2014 - N. 20 - 02/07/2014

Precedente Citado: TJRJ AC 0011639-93.2012.8.19.0000, Rel. Des. Mauricio Caldas


Lopes, julgado em 26/07/2012.

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 26/03/2014

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 14/05/2014

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0014932-37.2013.8.19.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1ª Ementa


Des(a). JOSÉ CARLOS MALDONADO DE CARVALHO - Julgamento: 27/03/2013 -
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PEDIDO DE
CITAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. IMPOSSIBLIDADE. RELAÇÃO PROCESSUAL
INTEGRALIZADA. HIPÓTESE DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO FACULTATIVO. OBRIGAÇÃO
SOLIDÁRIA. DECISÃO CORRETA, NA FORMA E NO CONTEÚDO, QUE INTEGRALMENTE
SE MANTÉM. 1. No plano jurídico, o dano ambiental é marcado pela responsabilidade civil
objetiva e solidária, que dá ensejo, no âmbito processual, a litisconsórcio facultativo entre os
vários degradadores, diretos ou indiretos. 2. Ainda que se reconheça a multiplicidade de
agentes poluidores, não há, porém, a obrigatoriedade na formação do litisconsórcio, abrindo-se
ao autor a possibilidade de demandar de qualquer um deles, isoladamente ou em conjunto,
pelo todo. 3. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. RECURSO QUE SE NEGA
SEGUIMENTO.

Decisão monocrática - Data de Julgamento: 27/03/2013

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 30/04/2013

Íntegra do Acórdão - Data de Julgamento: 25/06/2013

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Diretoria Geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento (DGCOM)


Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento (DECCO)

Elaborado pela Equipe do Serviço de Pesquisa e Análise de Jurisprudência (SEPEJ) e


Disponibilizado pela Equipe do Serviço de Captação e Estruturação do Conhecimento (SEESC) ambos da
Divisão de Organização de Acervos do Conhecimento (DICAC)

Para sugestões, elogios e críticas: [email protected]

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