Legislacao Mineira Norma Lei 14939

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Legislação Mineira

NORMA: LEI 14939

LEI 14939 DE 29/12/2003 - TEXTO ATUALIZADO

Dispõe sobre as custas devidas ao Estado no âmbito da Justiça


Estadual de primeiro e segundo graus e dá outras providências.

O Povo de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a
seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º – A contagem, a cobrança e o pagamento das custas remuneratórias dos serviços judiciários
devidas ao Estado regem-se pelas normas estabelecidas nesta lei.
§ 1º – As custas previstas nas tabelas constantes no Anexo desta lei não excluem as despesas
estabelecidas na legislação processual e não disciplinadas por esta lei.
§ 2º – É vedada a cobrança de custas por ato não previsto expressamente nas tabelas constantes
no Anexo desta lei ou na legislação processual, ainda que sob o fundamento de analogia.

Art. 2º – O recolhimento das custas de primeira e segunda instâncias, o reembolso de verbas pela
locomoção de oficial de justiça, o preparo de recursos e o porte de retorno de autos serão feitos por intermédio da
rede bancária credenciada, com a utilização de documento oficial de arrecadação de tributos, cujo modelo, forma de
preenchimento e emissão serão disciplinados em ato normativo conjunto da Secretaria de Estado de Fazenda e da
Corregedoria-Geral de Justiça.
§ 1º – Aos juízes de primeiro e segundo graus e aos Desembargadores é defeso despachar petição
inicial ou reconvenção, dar andamento, proferir sentença ou prolatar acórdão em autos sujeitos às custas judiciais
sem que neles conste o respectivo pagamento, sob pena de responsabilidade pessoal pelo cumprimento dessa
obrigação, além das sanções administrativas cabíveis, ressalvado o disposto no art. 10 desta lei.
§ 2º – É vedado a servidor da Justiça distribuir papel, tirar mandado inicial, dar andamento ou
reconvenção ou fazer conclusão para sentença definitiva ou interlocutória em autos sujeitos a custas judiciais sem
que estas estejam pagas, sob pena de responsabilidade pessoal pelo cumprimento dessa obrigação, além das
sanções administrativas cabíveis.
§ 3º – O relator do feito, em segunda instância e em processo de competência originária do Tribunal,
em que as custas devidas não tenham sido pagas, determinará, antes de qualquer outra diligência e da revisão para
julgamento, a efetivação do pagamento.

Art. 3º – As custas fixadas para o processo de conhecimento não compreendem as da execução.

CAPÍTULO II
DA CONTAGEM
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Art. 4º – Custas são despesas com atos judiciais praticados em razão de ofício, especificados nas
tabelas constantes no Anexo desta lei, e referem-se ao registro, à expedição, ao preparo e ao arquivamento de
feitos.
(Artigo vetado pelo Governador. Veto derrubado pela ALMG em 29/4/2004.)

Art. 5º – Além dos valores estabelecidos nas tabelas constantes no Anexo desta lei, incluem-se na
conta de custas finais:
I – os serviços postal, telegráfico, telefônico e de transmissão por fax ou fax-modem, a cópia
reprográfica e o protocolo integrado;
II – a veiculação de aviso, edital ou intimação;
III – a remuneração do perito, do intérprete, do tradutor, do assistente técnico, do agrimensor, do
psicólogo judicial, do assistente social judicial e do médico judicial, arbitrada pelo Juiz;
IV – as certidões, os alvarás e os instrumentos;
V – a indenização de transporte e hospedagem de oficial de justiça, de Juiz ou de outro servidor
judicial por este requisitado, para realizar atividades externas vinculadas e indispensáveis ao processo.
VI – o arrombamento, a demolição ou a remoção de bens;
VII – o sequestro, o arresto, a apreensão e o despejo de bens;
VIII – o documento eletrônico;
IX – a comunicação por meio eletrônico;
X – o reembolso do pedágio quando houver locomoção de servidores em rodovias federais ou
estaduais;
XI – o reembolso de despesas com a travessia de rios e lagos.
§ 1º – São contadas a final contra o causador ou requerente do ato, não se contando contra quem
as houver impugnado, as custas de:
I – termo ou ato desnecessário ao regular andamento do feito ou de escritas supérfluas;
II – despesa com andamento protelatório, impertinente ou supérfluo do feito ou de que já houver, nos
autos, exemplar, certidão ou traslado;
III – diligência, se o ato que a determinou pudesse ser praticado no auditório do Juízo ou no cartório
ou se fosse desnecessário;
IV – retardamento nos termos do § 3º do art. 267 do Código de Processo Civil.
§ 2º – As custas de retardamento são devidas:
I – pelo excipiente que decai da exceção;
II – pelo agravante, quando o Juízo a quo negar seguimento ao agravo, ou quando o Juízo "ad
quem" dele não conhecer ou não lhe der provimento.
§ 3º – O Juiz ou relator fundamentará a decisão em que aplicar o disposto no § 1º deste artigo.
§ 4º – As cistas de arrematação, licitação, adjudicação ou remição correm por conta do arrematante,
do licitante, do adjudicatório ou do remidor.
§ 5º – Haverá custas para praça ou leilão quando realizados pelo oficial de justiça, e serão
recolhidas de acordo com tabela constante no Anexo desta lei.

Art. 6º – Compete ao Serviço Auxiliar da Contadoria-Tesouraria apurar as custas e as demais


despesas processuais, assim como orientar as partes e seus procuradores sobre o recolhimento dos valores na rede
bancária credenciada.

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§ 1º – Nas comarcas informatizadas, o preenchimento e a emissão do documento de arrecadação


ficarão a cargo do setor competente.
§ 2º – Nas comarcas não informatizadas, o preenchimento do documento de arrecadação é de
responsabilidade da parte interessada.
§ 3º – As tabelas de custas, com valores em unidade monetária nacional, serão afixadas nas
contadorias judiciais e nos setores competentes para a emissão dos documentos de arrecadação.

CAPÍTULO III
DA NÃO-INCIDÊNCIA E DAS ISENÇÕES

Art. 7º – Não há incidência de custas nos processos:


I – de habeas corpus;
II – de habeas data;
III – de competência do Juízo da Infância e Juventude.

Art. 8º – Não se sujeitam ao pagamento de custas:


I – os feitos de competência dos juizados especiais;
II – o inventário e o arrolamento, desde que os valores não excedam a 25.000 UFEMGS (vinte e
cinco mil Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais);
III – o pedido de alvará judicial, desde que o valor não exceda a 25.000 UFEMGs (vinte e cinco mil
Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais).

Art. 9º – A dispensa das custas dos Juizados Especiais ficará prejudicada caso haja recurso para as
Turmas Recursais.
Parágrafo único – O recorrente vitorioso serão ressarcido das custas que houver pago para interpor
o recurso a que se refere o caput deste artigo.

Art. 10 – São isentos do pagamento de custas:


I – a União, o Estado de Minas Gerais e seus Municípios e as respectivas autarquias e fundações;
II – os que provarem insuficiência de recursos e os beneficiários da assistência judiciária;
III – o autor nas ações populares, nas ações civis públicas e nas ações coletivas de que trata a Lei
Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, – Código de Defesa do Consumidor – ressalvada a hipótese de
litigância de má-fé;
IV – o autor de ação relativa aos benefícios da previdência social, até o valor previsto no art. 128 da
Lei Federal nº 8.213, de 24 de julho de 1991, considerando-se o valor em relação a cada autor, quando houver
litisconsórcio ativo;
V – o réu que cumprir o mandado de pagamento ou de entrega da coisa na ação monitória;
VI – o Ministério Público;
VII – a Defensoria Pública.

Art. 11 – A Fazenda Pública ficará isenta de custas nos processos de execução fiscal quando:
I – desistir da cobrança;
II – promover o arquivamento dos autos;
III – por insuficiente, para a satisfação do crédito tributário, o produto dos bens penhorados.

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CAPÍTULO IV
DO PRAZO PARA PAGAMENTO DAS CUSTAS

Art. 12 – O pagamento das custas devidas no Juízo de primeiro grau e nos processos de
competência originária do Tribunal efetua-se no ato da distribuição, inclusive nas hipóteses de embargo à execução,
ação monitória e ação penal privada.
§ 1º – Na reconvenção, as custas corresponderão à metade do valor das custas atribuídas à ação,
ressalvado o caso de serem diferentes os valores das causas, hipóteses em que a base de cálculo será o valor
atribuído à reconvenção.
§ 2º – Para admissão do assistente, do litisconsorte ativo voluntário e do oponente, haverá o
pagamento de importância igual à paga pela parte autora.
§ 3º – As despesas judiciais serão reembolsadas a final pelo vencido, ainda que este seja uma das
pessoas jurídicas no inciso I do art. 10 desta lei, nos termos da decisão que o condenar, ou pelas partes, na
proporção de seus quinhões, nos processos divisórios e demarcatórios.
§ 4º – Em dia sem expediente bancário ou após o seu encerramento, o Juiz ou relator poderá
autorizar a realização de atos urgentes sem o recolhimento antecipado das custas, para evitar a prescrição da ação
ou a decadência do direito.
§ 5º – Na hipótese referida no § 4º deste artigo, obriga-se a parte interessada a comprovar o
recolhimento das custas no primeiro dia útil em que houver expediente bancário, sob pena de nulidade dos atos
praticados.

Art. 13 – Haverá recolhimento das custas finais nas hipóteses de:


I – abandono da causa;
II – desistência da ação;
III – transação que ponha fim ao processo;
IV – indeferimento de assistência judiciária.
§ 1º – Na transação em que o valor seja inferior ao valor dado à causa, não haverá reembolso de
custas previamente recolhidas.
§ 2º – Não haverá restituição de custas e verbas indenizatórias por ato ou diligência tornados sem
efeito por culpa do interessado.

Art. 14 – É obrigatório o pagamento das custas finais, apuradas na diferença entre o valor dado à
causa e a importância a final apurada ou resultante da condição definitiva.
§ 1º – Decidida a impugnação do valor da causa, a parte será intimada a pagar a diferença no prazo
determinado pelo Juiz, que não excederá a cinco dias.
§ 2º – Caso haja extinção do feito por acordo entre as partes, não haverá reembolso de custas,
assim como quando houver acordo sobre valores e estes forem inferiores aos das custas já recolhidas.

Art. 15 – O pagamento de preparo pela interposição de recurso, inclusive o recurso adesivo, será
feito na mesma oportunidade do protocolo da petição e inclui o porte de retorno.

Art. 16 – Os recursos oriundos da Comarca de Belo Horizonte e os dirigidos às Turmas Recursais


que tenham sede na própria comarca não estão sujeitos ao pagamento de porte de retorno.

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Art. 17 – Relativamente a feitos criminais, somente estarão sujeitos ao preparo e ao pagamento de


porte de retorno os recursos de ação penal privada.

CAPÍTULO V
DO REEMBOLSO DAS VERBAS INDENIZATÓRIAS

Art. 18 – Ao oficial de justiça-avaliador é devida a indenização de transporte, a título de


ressarcimento de despesa realizada com locomoção, para fazer citação e intimação e cumprir diligência fora das
dependências dos tribunais ou das varas onde esteja lotado.
§ 1º – O recolhimento prévio do valor da diligência é condição para a expedição do mandato.
§ 2º – Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo:
I – na ação penal pública;
II – em caso emergencial ou de ofício, conforme determinação do Juiz.
§ 3º – Havendo mais de uma citação ou notificação para o mesmo endereço, será cobrada uma
única verba de locomoção.
§ 4º – São consideradas atos contínuos para fins de recolhimento de diligência única:
I – a citação, a penhora e a avaliação de bens;
II – a busca e apreensão e a citação;
III – o arrombamento, a demolição e a remoção de bens;
IV – o sequestro, o arresto, a apreensão ou o despejo de bens.
§ 5º – O valor será recolhido à disposição do Tribunal de Justiça e liberada após o efetivo
cumprimento do mandado, conforme dispuser ato normativo da Corregedoria-Geral de Justiça.
§ 6º – A verba prevista no “caput” deste artigo, devida pela pessoa jurídica de direito público, poderá
ser recolhida na forma prevista em convênio a ser celebrado com o Tribunal de Justiça.
§ 7º – A verba relacionada com a assistência judiciária e juizados especiais será objeto de
regulamentação pelo Tribunal de Justiça.
§ 8º – O disposto neste artigo não se aplica aos órgãos da Administração direta do Estado.
§ 9º – O disposto no § 1º não se aplica às autarquias e fundações do Estado de Minas Gerais.
§ 10 – O Poder Judiciário assegurará o pagamento da verba indenizatória de transporte ao oficial de
justiça-avaliador, nos feitos alcançados pelo disposto no § 8º deste artigo.

Art. 19 – A remuneração do psicólogo judicial, do assistente social judicial e do médico judicial, do


Quadro de Servidores do Tribunal de Justiça, será feita a título de reembolso ao órgão pagador, conforme previsto
na tabela “E”, constante no Anexo desta lei, ressalvados os casos de gratuidade e isenção de custas.

Art. 20 – Para o cumprimento de citação, intimação, notificação, estudo de caso e averiguação em


que seja necessário o pagamento de pedágio em rodovia estadual e federal ou o reembolso de despesa com
travessia de rio ou lago, o valor desembolsado previamente pela parte requisitante da diligência.

CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES

Art. 21 – Cabe à Corregedoria-Geral de Justiça, ao Juiz de Direito e ao Ministério Público, de ofício


ou mediante solicitação do interessado, fiscalizar o cumprimento do disposto nesta lei.

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Art. 22 – O escrivão fiscalizará, na primeira e na segunda instâncias, o recolhimento das custas


prévias e finais, remetendo à Contadoria a conferência da exatidão dos resultados, se necessário.
Parágrafo único – Havendo divergência entre o valor da pretensão e o valor da causa, caberá ao
escrivão judicial ou ao diretor de cartório promover os autos ao magistrado de primeiro e segundo graus para
deliberar sobre o recolhimento complementar de custas.

Art. 23 – É expressamente proibida a arrecadação de percentual incidente sobre as custas para


formação de caixa de manutenção de prédio de fórum ou de instalações funcionais.

Art. 24 – Cabe à Secretaria de Estado de Fazenda e à Corregedoria-Geral de Justiça, fiscalizar os


valores devidos ao Estado, dentro das respectivas competências legais.

Art. 25 – Na falta de pagamento de custas, da Taxa Judiciária ou sua complementação e de outros


valores devidos ao Estado, ou no caso de seu pagamento a menor ou intempestivo, se a quantia devida não for
paga na forma e no prazo estabelecido no art. 30, o montante apurado será acrescido de multa de 10% (dez por
cento) sobre o total não recolhido.
Parágrafo único – Na hipótese de fiscalização efetuada pela Secretaria de Estado de Fazenda,
independentemente da fase de tramitação processual, será aplicado o disposto no art. 112 e, se for o caso, no art.
112-A, da Lei nº 6.763, de 26 dezembro de 1975, desde que não encaminhada regularmente a certidão de que trata
o art. 30.
(Artigo com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 19.405, de 30/12/2010.)

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 26 – Não há custas na expedição de ofícios, cartas precatórias e outros expedientes de


andamento processual.
Parágrafo único – O interessado depositará no juízo deprecante, se devida, a importância estimada
para custas e verbas indenizatória das cartas precatórias, rogatória e de ordem, observados os valores constantes
das tabelas aplicáveis.

Art. 27 – Redistribuído o feito a outra vara da Justiça Estadual, não haverá novo pagamento de
custas.

Art. 28 – Não haverá restituição quando se declinar da competência para outro órgão jurisdicional.

Art. 29 – Os valores constantes nas tabelas que integram o Anexo desta lei, exceto os da tabela de
porte de retorno, são expressos em UFEMG, devendo ser observado o valor vigente na data do efetivo pagamento.
Parágrafo único – A Corregedoria-Geral de Justiça publicará as tabelas em unidade monetária
nacional.

Art. 30 – Findo o processo, apurada falta de recolhimento de custas, da Taxa Judiciária ou sua
complementação, de penalidade e de outras despesas processuais devidas ao Estado, se a parte responsável,
regularmente intimada, não as pagar no prazo de quinze dias, o escrivão ou o secretário, certificando nos autos a
ocorrência, expedirá Certidão de Não Pagamento de Despesas Processuais – CNPDP –, fazendo constar, além dos

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valores devidos, a data do cálculo, o número do processo, o nome, a qualificação, a inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas – CPF – ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ – e o endereço completo do devedor,
para encaminhamento à autoridade do Poder Judiciário a que se refere o § 1º.
§ 1º – Recebida pela autoridade competente do Poder Judiciário, a CNPDP será encaminhada à
Advocacia-Geral do Estado por meio eletrônico com a assinatura digital instituída pela Medida Provisória nº 2.200-2,
de 24 de agosto de 2001, para imediata inscrição em dívida ativa e, observadas as formalidades regulamentares,
posterior registro do débito no Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração Pública do Estado
de Minas Gerais – Cadin-MG.
§ 2º – A cobrança judicial dos valores constantes da CNPDP será realizada nas condições e valores
mínimos previstos em regulamento.
§ 3º – A apuração e a cobrança de multa penal, não recolhida pela parte condenada, serão feitas de
acordo com os procedimentos previstos no caput e respectivos parágrafos deste artigo.
(Artigo com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 19.405, de 30/12/2010.)
(Vide art. 2º da Lei nº 19.405, de 30/12/2010.)

Art. 31 – O valor recolhido nos termos da legislação anterior será compensado quando da apuração
das custas finais.

Art. 32 – Não haverá restituição se o valor do preparo efetuado nos termos da legislação anterior
ultrapassar o total de custas constantes nas tabelas que integram o Anexo desta lei.

Art. 33 – Os valores do porte de retorno, veiculação de aviso, edital ou intimação e do pedágio serão
disciplinados pela Corregedoria-Geral de Justiça e atualizados sempre que a Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos – ECT –, a Imprensa Oficial e os concessionários de rodovias estaduais e federais e de travessia de rios
e lagos alterarem os respectivos preços, ocasião em que serão publicadas novas tabelas.

Art. 34 – Fica assegurado ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais participação no produto
da arrecadação das custas relativas aos processos em que atuar.
(Artigo vetado pelo Governador. Veto derrubado pela ALMG em 30/4/2004.)

Art. 35 – (Revogado pelo inciso I do art. 9º da Lei nº 20.802, de 26/7/2013.)


Dispositivo revogado:
“Art. 35 – A receita proveniente da arrecadação das custas constantes nas tabelas que integram o
Anexo desta lei será repassada integralmente ao Tesouro Estadual na forma de recursos ordinários livres.
§ 1º – Na receita de que trata o caput deste artigo incluem-se os recursos proveniente da aplicação
da Lei Federal nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.
§ 2º – A receita proveniente de cópias reprográficas será recolhida diretamente ao Tribunal de
Justiça, em conformidade com a regulamentação própria.”

Art. 36 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de
fevereiro de 2004.

Art. 37 – Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Lei nº 12.427, de 27 de


dezembro de 1996.

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Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 29 de dezembro de 2003.

AÉCIO NEVES
Danilo de Castro
Antonio Augusto Junho Anastasia
Fuad Noman
José Bonifácio Borges de Andrada

ANEXO
(a que se refere o § 2º do art. 1º da Lei nº 14.939, de 29 de dezembro de 2003)

TABELA A

Item Valor da Causa (UFEMG) Valor da Taxa (UFEMG)


1 PRIMEIRA INSTÂNCIA
1.1 GRUPO 1 – Processo de
competência da Vara
Cível, da Vara de Fazenda
Pública, da Vara de
Falência e Concordata e
da Vara de Registros
Públicos
1.1.1 Valor inestimável
DE ATÉ
1.1.2 8.006,40 80,00
1.1.3 8.006,41 24.019,21 104,00
1.1.4 24.019,22 80.064,05 160,00
1.1.5 80.064,06 160.128,10 240,00
1.1.6 160.128,11 400.320,25 360,00
1.1.7 Acima de de 400.320,25 520,00
Pedido de Alvará
1.1.8 Acima de 25.000,00 40,00
1.2 GRUPO 2 – Processo de competência
da Vara de Família, da Vara de
Conflitos Agrários e dos Juizados
Especiais Cíveis
1.2.1 Valor inestimável 40,00
DE
1.2.2 8.006,40 40,00
1.2.3 8.006,41 24.019,21 56,00
1.2.4 24.019,22 80.064,05 80,00
1.2.5 80.064,06 160.128,10 120,00
1.2.6 160.128,11 400.320,25 160,00
1.2.7 Acima de 400.320,25 200,00

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1.3 GRUPO 3 – Processo de competência


1.3.1 da Vara de Sucessões
Valor inestimável 40,00
DE
1.3.2 25.000,01 56.044,83 56,00
1.3.3 56.044,84 104.083,26 80,00
1.3.4 104.083,27 160.128,10 120,00

Item Valor da Causa (UFEMG) Valor da Taxa (UFEMG)

1.3.5 160.128,11 320.256,20 160,00


1.3.6 320.256,21 400.320,25 200,00
1.3.7 Acima de 400.320,25 400,00
1.4 GRUPO 4 – Processo de competência da
1.4.1 Vara de Precatórias Cíveis e da Vara de Carta de Ordem, Carta 60,00
Precatórias Criminais (ação penal privada) Rogatória e Carta
Precatória Cível
1.4.2 Carta Precatória Criminal 60,00
1.5 GRUPO 5 – Processo de competência da
Vara Criminal e da Vara de Execuções
Criminais
1.5.1 Ações criminais privadas 136,00
1.5.2 Crime cominado com pena de reclusão 104,00
1.5.3 Outros feitos de natureza criminal
1.6 GRUPO 6 – Processo Cautelar e
1.6.1 Procedimento de Jurisdição Voluntária Valor inestimável 40,00
DE ATÉ
1.6.2 -
1.6.3 8.006,41 24.019,21 56,00
1.6.4 24.019,22 80.064,05 80,00
1.6.5 80.064,06 160.128,10 120,00
1.6.6 160.128,11 400.320,25 160,00
1.6.7 Acima de 400.325,25 200,00
1.7 GRUPO 7 – Mandado de Segurança
1.7.1 Primeiro Impetrante
1.7.1.1 Valor inestimável 40,00
DE
1.7.1.2 - 8.006,40 40,00
1.7.1.3 8.006,41 24.019,21 56,00
1.7.1.4 24.019,22 80.064,05 80,00
1.7.1.5 80.064,06 160.128,10 120,00
1.7.1.6 160.128,11 400.320,25 160,00
1.7.1.7 Acima de 400.320,25 200,00
1.7.2 Segundo impetrante e seguintes (cada 5,00

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impetrante)

TABELA B

Item Valor da Causa Valor da Taxa


(UFEMG) (UFEMG)

1 SEGUNDA INSTÂNCIA
1.1 GRUPO 1 – Feitos Cíveis

1.1.1 Ação Cautelar 60,00


1.1.2 Ação de Competência Originária 84,00
1.1.3 Ação Direta de Inconstitucionalidade 60,00
1.1.4 Agravo de Instrumento 60,00
1.1.5 Apelação Cível 84,00
1.1.6 Carta de Ordem do STF e do STJ 60,00
1.1.7 Carta de Sentença 60,00
1.1.8 Carta Rogatória com exequatur do STF 60,00
1.1.9 Embargos a Execução 84,00
1.1.10 Embargos de Nulidade 60,00
1.1.11 Embargos Infringentes 60,00
1.1.12 Exceção de Coisa Julgada 60,00
1.1.13 Incidente de Falsidade, do Valor da Causa da Gratuidade Judiciária 60,00
1.1.14 Pedido de Intervenção 84,00
1.1.15 Recurso Especial 84,00
1.1.16 Recurso Extraordinário 84,00
1.1.17 Recurso Ordinário 84,00
1.1.18 Suspensão de Liminar 84,00
1.1.19 Suspensão de Tutela Antecipada 84,00
1.1.20 Mandado de Segurança – primeiro impetrante 48,00
1.1.21 Mandado de Segurança – segundo impetrante e seguintes (cada impetrante) 6,00
1.1.22 Restauração de Autos 60,00
1.1.23 Suspensão de Execução de Sentença 60,00
1.1.24 Exceção da Verdade, de Coisa Julgada, de Impedimento, de Incompetência, de 60,00
Litispendência e de Ilegitimidade
1.2 GRUPO 2 – Feitos Criminais – Ação Privada

1.2.1 Ação Penal Privada 84,00


1.2.2 Apelação Criminal 84,00
1.2.3 Carta Testemunhável 60,00
1.2.4 Exceção da Verdade, de Coisa Julgada, de Impedimento, de Incompetência, de 60,00
Litispendência e de Ilegitimidade
1.2.5 Incidente de Falsidade 60,00
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Item Valor da Causa Valor da Taxa


(UFEMG) (UFEMG)
1.2.6 Interpelação Judicial 84,00
1.2.7 Notificação Judicial Criminal 84,00
1.2.8 Recurso em Sentido Estrito 60,00
1.2.9 Recurso Especial 84,00
1.2.10 Recurso Extraordinário 84,00
1.2.11 Recurso Ordinário 84,00
1.2.12 Revisão Criminal 60,00
1.2.13 Suspensão de Execução de Sentença 60,00

1.3 GRUPO 3 – Da Ação Rescisória


Valor da Causa – Valor da Taxa
UFEMG UFEMG
DE ATÉ
1.3.1 - 8.006,40
1.3.2 8.006,41 11.208,96 54,00
1.3.3 11.208,97 16.813,45 78,00
1.3.4 16.813,46 22.417,93 82,00
1.3.5 22.417,94 33.626,90 100,00
1.3.6 33.626,91 44.835,86 136,00
1.3.7 44.835,87 56.044,83 171,00
1.3.8 56.044,84 84.067,25 208,00
1.3.9 Acima de 84.067,25 262,00

TABELA C

DA
ARREMATAÇÃO, DE ATÉ
ADJUDICAÇÃO 1 - 2.001,60
E REMIÇÃO 2 2.001,61 4.003,20
3 4.003,21 8.006,40 80,00
4 8.006,41 24.019,21 100,00
5 24.019,22 56.044,83 120,00
6 Acima de 56.044,83 160,00

TABELA D

REEMBOLSO DE
VERBAS 1 CUMPRIMENTO DE
INDENIZATÓRIAS MANDADOS
DE OFICIAL DE 1.1 Na área urbana e suburbana
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JUSTIÇA-
AVALIADOR
1.2 Fora do perímetro urbano e suburbano 0,64 por quilômetro rodado
1.3 Citação, penhora e avaliação – ato único 15,21
1.4 Arrombamento, demolição, remoção de bens 32,02
1.5 Seqüestro, arresto, apreensão ou despejo de bens 25,62
1.6 Imissão de posse e reintegração de posse 25,62

NOTA I – Para cumprimento de mandados fora do perímetro urbano e suburbano, há o limite de 160
km (cento e sessenta quilômetros) rodados (ida e volta). Aplica-se tal regra para a citação, a
penhora e a avaliação.
NOTA II – O excedente desses valores será apreciado, caso a caso, pelo Juiz.

TABELA E

REEMBOLSO
DE LAUDOS
1 NATUREZA
TÉCNICOS
AO ÓRGÃO
1.1 Laudo de Psicólogo Judicial
PAGADOR
1.2 Laudo de Assistente Social Judicial 180,14
1.3 Laudo de Médico Judicial 180,14

TABELA F

DAS
CERTIDÕES, 1 NATUREZA
CARTAS E 1.1 Certidão em geral (manual,
OUTROS datilografada, cópia
DOCUMENTOS reprográfica ou impressão
eletrônica) – por folha
1.2 Carta de sentença, de arrematação, de adjudicação ou de remição 36,00
1.3 Alvará Judicial ou Mandado de Pagamento 12,00
1.4 Alvará de Folha Corrida Judicial 60,00
1.5 Formal de Partilha – primeiro instrumento 60,00
1.6 Formal de Partilha – a partir do segundo instrumento 40,00

TABELA G

DOS
SERVIÇOS 1 NATUREZA
EM GERAL 1.1 Cópia reprográfica, simples –
por folha

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1.2 Cópia reprográfica, com conferência – por folha (ainda que seja 0,60
apresentada a cópia pela parte interessada)
1.3 Transmissão via fax, fax-modem ou meio eletrônico 2,40
1.4 Desarquivamento de autos 4,00
1.5 Veiculação de aviso, edital ou assemelhado R$ 51,00 (cm/coluna)

TABELA H

PORTE DE REMESSA E RETORNO DOS AUTOS


NO ESTADO E PARA TRIBUNAIS SUPERIORES
(VALORES EM REAIS)

ITEM NÚMERO DE FOLHAS PESO ORIGEM OU DESTINO: ORIGEM OU


CORRESPONDENTE NO PRÓPRIO ESTADO DESTINO:
R$ BRASÍLIA-DF
R$
1 Até 180 1 Kg 19,40 28,40
2 181 a 360 2 Kg 21,40 34,40
3 361 a 540 3 Kg 23,40 40,40
4 541 a 720 4 Kg 24,40 43,40
5 721 a 900 5 Kg 26,40 49,40
6 901 a 1080 6 Kg 27,40 52,40
7 1081 a 1260 7 Kg 29,40 58,40
8 1261 a 1440 8 Kg 31,40 64,40
9 1441 a 1620 9 Kg 33,40 70,40
10 1621 a 1800 10 Kg 35,40 76,40
11 1801 a 1980 11 Kg 37,40 82,40
12 1981 a 2160 12 Kg 39,40 88,40
13 2161 a 2340 13 Kg 41,40 94,40
14 2341 a 2520 14 Kg 43,40 100,40
15 2521 a 2700 15 Kg 45,40 106,40
16 2701 a 2880 16 Kg 47,40 112,40
17 2881 a 3060 17 Kg 49,40 118,40
18 3061 a 3240 18 Kg 51,40 124,40
19 3241 a 3420 19 Kg 53,40 130,40
20 3421 a 3600 20 Kg 55,40 136,40
21 3601 a 3780 21 Kg 57,40 142,40
22 3781 a 3960 22 Kg 59,40 148,40
23 3961 a 4140 23 Kg 61,40 154,40
24 4141 a 4320 24 Kg 63,40 160,40
25 4321 a 4500 25 Kg 65,40 166,40
26 4501 a 4680 26 Kg 67,40 172,40
27 4681 a 4860 27 Kg 69,40 178,40

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28 4861 a 5040 28 Kg 71,40 184,40


29 5041 a 5220 29 Kg 73,40 190,40
30 5221 a 5400 30 Kg 75,40 196,40

Referência: Tabela do Supremo Tribunal Federal – Resolução nº 261, de 26/9/2003


Fonte: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – 5/9/2003.

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Data da última atualização: 29/7/2013.

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