L0M3045 Slides Solidificacao
L0M3045 Slides Solidificacao
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Super-resfriamento
4 3 ΔT
ΔF = − πr L + 4πr 2 σ SL
3 Tf
4 3 ΔT
ΔF = − πr L + 4πr 2 σ SL
3 Tf
2σ SLT f 16πσ3SLT f2
rc = ΔFc =
L ΔT 3L2 ΔT 2
Intensidade de nucleação
⎛ ⎞
D ⎛ 4 πr 2
⎞ ⎛ 16 πσ 3
T 2
⎞
I = ⎜ 2 ⎟⎜⎜ 2 ⎟⎟C L exp⎜ − 2 2 ⎟
c SL f
⎝ a ⎠⎝ a ⎠ ⎜ 3L ΔT kT ⎟
⎝ ⎠
I – taxa de nucleação (núcleos/m3s)
a – distância do salto de um átomo do líquido para o sólido (m)
CL – número de átomos/m3 no líquido
D – coeficiente de difusão no líquido (m2/s)
k – constante de Boltzmann = 1,38.10-23 J/K
T – temperatura de nucleação
NUCLEAÇÃO HETEROGÊNEA
σ LT − σ ST = σ SL cos θ
ΔF = S SL σ SL + S ST (σ ST − σ LT ) + VΔFV
S SL = 2πr (1 − cos θ )
2 1 3
(
V = πr 2 − 3 cos θ + cos 3 θ
3
)
ΔT
(
S ST = πr 2 1 − cos 2 θ ) ΔFV = L
Tf
2σ SLT f 16πσ3SLT f2 ⎡ 1
rc =
L ΔT
ΔFc =
3L2 ΔT 2 ⎢⎣ 4
2(− 3 cos θ + cos 3
θ
⎤
⎥⎦)
2σ SLT f 16πσ3SLT f2 ⎡ 1
rc =
L ΔT
ΔFc =
3L2 ΔT 2 ⎢⎣ 4
2 − (
3 cos θ + cos 3
θ)⎤
⎥
⎦
f (θ ) =
1
4
(
2 − 3 cos θ + cos 3 θ )
Taxa de nucleação
Nucleação homogênea
⎛ D ⎞⎛ 4πrc ⎞
2 ⎛ 16πσ3SLT f2 ⎞
I = ⎜ 2 ⎟⎜⎜ 2 ⎟⎟C L exp⎜ − 2 2 ⎟
⎝ a ⎠⎝ a ⎠ ⎜ 3L ΔT kT ⎟
⎝ ⎠
Nucleação heterogênea
⎛ D ⎞⎛ 2πrc (1 − cos θ ) ⎞ ⎡⎛ 16πσ3SLT f2 ⎞ ⎤
2
I = ⎜ 2 ⎟⎜⎜ ⎟⎟Ca exp ⎢⎜ − 2 2 ⎟ f (θ )⎥
⎜ ⎟
⎝ a ⎠⎝ ⎢⎣⎝ 3L ΔT kT
2
a ⎠ ⎠ ⎥⎦
Ca – número de átomos na superfície do substrato por unidade de
volume de líquido
Agentes nucleantes
Eficiência aumenta:
– com o aumento da afinidade química entre núcleo e substrato;
– elevada energia de superfície substrato/líquido;
– baixa energia de superfície núcleo/substrato (pequena diferença, δ,
entre os parâmetros de rede do núcleo e do substrato);
– com o aumento da rugosidade do substrato;
aT − aS
δ=
aS
CRESCIMENTO NA INTERFACE
SÓLIDO/LÍQUIDO
ΔFS
= αp (1 − p ) + p ln p + (1 − p )ln(1 − p )
NkT f
L ΔS f
α= =
RT f Tf
L ΔS
α= =
RT f T f
⎛ b ⎞
v = μ 2 exp⎜⎜ − ⎟⎟
⎝ ΔTi ⎠
v = μ 3 ΔTi 2
Técnicas para crescimento de monocristais
Bridgeman
CS
k=
CL
k – coeficiente de distribuição de soluto
CS – concentração de soluto no sólido
CL – concentração de soluto no líquido
Solidificação em equilíbrio
CS
k=
CL
CS =
kC0
=
(T
liq −T ) 1
[1 − (1 − k ) f S ]
fS
(T f − T ) (1 − k )
Solidificação fora do equilíbrio
Mistura de soluto no líquido apenas por difusão
⎡ ⎛ − kv ⎞⎤
C S = C0 ⎢1 − (1 − k ) exp⎜ x ⎟⎥
⎣ ⎝ D ⎠⎦
⎡ (1 − k ) ⎛ − v ⎞⎤
C L = C0 ⎢1 + exp⎜ x' ⎟⎥
⎣ k ⎝ D ⎠⎦
Solidificação fora do equilíbrio
Mistura completa no líquido sem difusão no sólido
C S = kC0 (1 − f S )
( k −1)
Solidificação fora do equilíbrio
Mistura completa no líquido com difusão no sólido
⎛ k −1 ⎞
C S = kC0 [1 − (1 − 2αk ) f S ]
⎜
⎝
⎟
1− 2 αk ⎠ para v = parabólica
DS t SL
onde α =
L2
Solidificação fora do equilíbrio
Mistura completa no líquido com difusão no sólido
Solução clássica de Brody e Flemings
( k −1)
⎡ fS ⎤
C S = kC0 ⎢1 − ⎥ para v = constante
⎣ (1 + αk ) ⎦
⎛ k −1 ⎞
C S = kC0 [1 − (1 − 2αk ) f S ]
⎜
⎝
⎟
1− 2 αk ⎠ para v = parabólica
DS t SL
onde α =
L2
DS → 0 ......... α → 0 DS → ∞ ......... α → ∞
kC0
C S = kC0 (1 − f S )
( k −1) CS =
[1 − (1 − k ) f S ]
Solução de Clyne–Kurz
Solução de Ohnaka
Solução de Kobayashi
Solidificação fora do equilíbrio
Mistura parcial de soluto no líquido
C Si k
k ef = =
*
⎛ − vδ ⎞
k + (1 − k ) exp⎜
CL
⎟
⎝ D ⎠
mνC0 (1 − k )
GL ≥ −
Dk
m – inclinação da linha liquidus
mνC0 (1 − k )
GL ≥ −
Dk
1 2
3 4
Ligas Monofásicas
Estabilidade da interface – crescimento dendrítico
mνC0 (1 − k )
GL ≥ −
Dk
Ligas Monofásicas
Estabilidade da interface – crescimento dendrítico
Tliq − Tsol
LD =
GM
Ligas Monofásicas
Estabilidade da interface – crescimento dendrítico
Ramificações primárias
Ramificações secundárias
Superaquecimento: ΔT = TV − TT
qk = −
K
S
(TL − Tis ) (
qr = σε Tem4 − T04 )
qc = hc (Tem − T0 ) q N = hN (Tis − Tim )
K – Condutividade térmica
h – Coeficiente de transferência de calor por convecção
σ – Constante de Stefan-Boltzmann
ε – Emissividade da superfície
RT = Ramb + Rm + Ri + RS + RL
Moldes Refrigerados
Rm << Ri + RS + RL
Moldes Refrigerados
Moldes Refratários
Rm >> Ri + RS + RL
Moldes Metálicos ou Coquilhas
Lingotamento Contínuo
Lingotamento Contínuo
MACROESTRUTURAS DE SOLIDIFICAÇÃO
Contração volumétrica na solidificação
Zonas coquilhada, colunar e equiaxial
Zona coquilhada
Favorecida por:
– Bom contato térmico metal/molde
– Baixo superaquecimento
– Baixa difusividade térmica no líquido
– Alta difusividade térmica do molde
– Uso de moldes refrigerados
– Superfície do molde com alta eficiência de nucleação
Zona colunar
Favorecida por:
– Alto superaquecimento
– Baixo teor de soluto da liga
– Baixa difusividade térmica do molde
– Uso de moldes pré-aquecidos
Zona equiaxial
Formação competitiva com a zona colunar
Provenientes de:
– cristais coquilhados
– ruptura de ramificações dendríticas por ação mecânica
– refusão das bases das ramificações dendríticas secundárias
– cristais formados na superfície superior do lingote
Favorecida por:
– Baixo superaquecimento
– Formação de dendritas longas
– Movimento convectivo intenso do líquido
– Vibração mecânica
– Uso de agentes inoculantes
Propriedades mecânicas de estruturas
colunares e equiaxiais
FLUXO DE LÍQUIDO NA SOLIDIFICAÇÃO
Fluidez de metais líquidos
A fluidez de um metal é conceituada, na prática de fundição,
como sendo a habilidade que o metal tem de preencher todas as
cavidades internas do molde (≠ viscosidade).
A fluidez depende de:
– variáveis do metal: temperatura do metal líquido, viscosidade,
calor latente, condutividade térmica, calor específico,
densidade;
– variáveis do molde e metal/molde: condutividade térmica,
calor específico e densidade do molde, coeficiente de
transferência de calor metal/molde;
– variáveis do ensaio: altura do metal líquido e diâmetro do
canal.
– outras variáveis: tensão superficial, formação de películas
superficiais, pressão de gases desenvolvida na solidificação.
Convecção no líquido
Convecção no líquido ocorre:
– por ação mecânica no vazamento;
– induzida termicamente;
– por diferença de densidade (composição e contração).
Efeitos:
– aumenta a região de grãos equiaxiais;
– refina o grão;
– maior homogeneidade microestrutural e química;
– diminui o superaquecimento.
Microssegregação
Refere-se à modificação de composição em função da rejeição
de soluto entre ramificações celulares, dendríticas ou entre
contornos de grão..
Macrossegregação
Refere-se à segregação de longo alcance causada pelo
movimento de líquido ou sólido. É avaliada normalmente
através da relação:
ΔC = C S − C 0
Segregação positiva: C S > C0
Segregação negativa: C S < C0
Segregação normal
Segregação inversa