Relatório Colegio Militar

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1 INTRODUÇÃO

O ESTÁGIO EM GESTÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS é um momento


muito importante na vida do estudante de pedagogia, porque é o momento onde o
futuro pedagogo terá a oportunidade de fazer a articulação entre a teoria e a prática.
Vivenciar algo novo como estagio, em um primeiro momento pode parecer
assustador, porém no decorrer do mesmo podemos observar que é uma
oportunidade excelente para os futuros profissionais da educação, pois é mais que
um treinamento, é uma oportunidade formativa onde se pode colocar em prática o
que foi aprendido na Universidade.
O estágio permite uma visão ampla do funcionamento da escola,
permitindo fazer um acompanhamento de perto da gestão escolar quanto aos
aspectos administrativos, planejamento e execução de trabalho do gestor e de toda
coordenação. No estágio, a oportunidade de vivenciar a dinâmica escolar é
essencial para o autoconhecimento e confirmação (ou não) da decisão de atuar
ativamente na área da educação. Para o acadêmico do curso de pedagogia,
diferentemente das demais licenciaturas que se atém mais á vivência em sala de
aula, nesse período em particular podemos fazer uma aproximação do
conhecimento da rotina dos mais variados setores da escola, como secretaria e
coordenação o que nos fornece uma visão mais completa da organização da
instituição educacional.
Na Universidade Federal do Maranhão – UFMA, O Estágio em Gestão de
Sistemas Educacionais está dividido em três etapas: etapas de fundamentação,
diagnose e intervenção. Na etapa de fundamentação o estudo dos textos de Selma
Garrido extraídos do livro Estágio e docência, da Resolução nº 684-CONSEPE,
foram essenciais para a compreensão das particularidades do estágio e nos
embasar para a realização da atividade práticas das etapas seguintes. Além das
leituras dos livros de Heloísa Lück que posteriormente seriam apresentadas na
forma de seminário, que contribuíram significativamente para o entendimento dos
aspectos que constituem a gestão democrática, participativa e a importância de
conhecer e poder identificar um verdadeiro líder.
Durante a nossa permanência no CMT foi possível colocar em prática o
que aprendemos em sala de aula, pois o estágio oportuniza essa união entre teoria
e prática, sendo um elo entre a necessidade da realidade e o conhecimento
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acadêmico, além de contribuir para nossa formação como profissional da educação


propiciando o desenvolvimento de nosso senso crítico e de nossa criatividade.
No período de cumprimento do estagio, buscamos alcançar como objetivo
pessoal o desenvolvimento da nossa capacidade de articulação entre os saberes
teóricos e a prática de gestão, aprimorar trabalho em equipe sem descuidar dos
aspectos disciplinares tão fundamentais para a nossa aceitação na escola, sabendo
que temos expectativas a cerca da escola, mas ela também tem expectativas a
nosso respeito e essas expectativas serão sempre cobradas de ambos os lados e
certamente a nossa postura determinou em diversas situações a seriedade com que
fomos encarados. Buscamos demostrar sempre o comprometimento com as
atividades propostas tanto pela Universidade, como pela escola e por nós mesmos
enquanto estagiários para que essa oportunidade possibilite crescimento pessoal e
sucesso profissional.

As atividades realizadas no período do estágio tiveram como objetivos


reafirmar a relação teoria-prática, bem como aprofundar o estudo relacionando os
conteúdos com a realidade escolar por meio da observação e participação, das
intervenções e produção escrita; Compreender a organização e a dinâmica dentro
do ambiente da escola campo; Reconhecer a importância do estagio para o
acadêmico do curso de Pedagogia favorecendo a formação do profissional
consciente nas práticas educacionais; Elaborar projeto de ação pedagógica tendo
como pondo de partida as necessidades observadas na realidade escolar; Avaliar
permanentemente a nossa prática pedagógica no que se refere a nossa atuação na
escola campo visando aperfeiçoamento como profissional e Registrar a prática
vivenciada através da produção escrita e outras formas de registro. Todas essas
metas contribuíram para a nossa formação servindo como teste para nossas
habilidades e competências que nos serão exigidos tanto para o êxito nas próximas
etapas de nossa formação como também o sucesso de nossa vida profissional
O presente relatório de Estagio em Gestão tem como objetivo descrever
as experiências e atividades desenvolvidas dentro do Colégio Militar Tiradentes II,
durante os dias que permanecemos na escola. No discorrer do texto, as
oportunidades de observar o funcionamento e a estrutura da escola serão descritas
e analisadas, assim como todo o registro gerado através dessas observações, nas
quais buscarmos um modo de intervenção com a finalidade de contribuir
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positivamente com a escola. Ao realizarmos este trabalho junto à instituição


observamos, analisamos e refletimos sobre o processo educativo e o papel do
gestor nesse processo. O relatório se apresenta sistematizado da seguinte forma:
um tópico contendo a fundamentação teórica onde serão abordadas as questões
intrínsecas a articulação da teoria e pratica na formação do pedagogo; a
caraterização da escola campo, tópico que pretende descrever analiticamente
Colégio Militar, sua estrutura física, forma de organização, conceições e visão da
comunidade escolar; relato das atividades desenvolvidas no decorrer do estágio; os
relatos pessoais e considerações finais. As informações constantes nesse relatório
foram obtidas por meio de questionários e entrevistas com os membros da
comunidade escolar (gestor, coordenadores, professores, funcionários da escola,
alunos e pais); e também por meio de análise dos documentos cedidos pela escola.

2 ESTÁGIO EM GESTÃO: ARTICULANDO TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO


DO ACADÊMICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

O estágio se configura como uma importante oportunidade de


aprendizagem e preparação para a vida profissional devido a seu caráter formativo
que aproxima o conhecimento adquirido na universidade da realidade do espaço
escolar. Assim, o Estágio em Gestão de Sistemas Educacionais oportunizou a nós
acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão
participar, de forma supervisionada, do dia-a-dia da escola, podendo observar a
complexidade da dinâmica escolar o que veio a enriquecer a nossa formação.
Ao transitar da universidade para a escola e desta para a universidade, os
estagiários podem tecer uma rede de relações, conhecimentos e
aprendizagens, não com o objetivo de copiar, de criticar apenas os modelos,
mas no sentido de compreender a realidade para ultrapassá-la. (PIMENTA,
2012, p. 111)

Nesse sentido, o estágio figura como uma ponte que interliga a cultura da
universidade ao “mundo da escola” sendo um espaço privilegiado para investigação,
análise e reflexão. Todavia, para transitar por essas culturas sem que haja impactos
negativos, é necessário ter a compreensão da dinâmica própria da escola e dos
conceitos que caracterizam a gestão em suas diversas formas. Para tanto, foram
essenciais as aulas preparatórias para o estágio bem como a leitura dos textos e
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participação dos seminários o que vieram a contribuir para uma compreensão do


que vem a ser efetivamente o estagio e a sua relevância para o acadêmico, bem
como, a aprendizagem dos conceitos de gestão, conferindo a nós maior segurança
para a realização dessa etapa tão importante para a nossa formação.
No período de permanência na escola foi possível observar que nos
documentos que guiam a organização e o funcionamento da mesma (PPP,
Regimento Interno, Manuais Institucionais, entre outros) é comum a presença do
termo Gestão, essa é uma tendência que vem se afirmando nas instituições
escolares, sobretudo a partir da década de 1990, período marcado por mudanças no
âmbito político, econômico e sociocultural que influenciaram de forma direta a
educação. Neste contexto o conceito de administração existente até o momento não
eram mais suficiente para garantir o bom funcionamento das organizações
educacionais, desta forma a concepção de gestão passa a ser aceita como melhor
alternativa para superar as limitações presentes na administração. Para Lück (2008),
a gestão educacional se apresenta como uma questão paradigmática na qual ainda
se faz necessário o entendimento básico dessa concepção, lembrando que uma
mudança de paradigma leva a uma mudança de enfoque. No período de estágio, por
vezes percebemos o desejo da escola de se intitular uma escola com gestão
democrática, esse é fenômeno observado não apenas na escola em que estivemos,
como também em diversas instituições educacionais, contudo a administração
escolar era o que realmente estava presente nas práticas e na postura da escola
frente aos desafios da rotina escolar, dessa forma é mais um modismo do que uma
mudança conceitual e atitudinal. Há ainda hoje nas escolas, a falsa ilusão de
participação, professores e demais membros da comunidade escolar parecem
satisfeitos apenas em “participar” de alguns eventos como as datas comemorativas
sem, entretanto, ter conhecimento do real sentido de uma gestão participativa.
A participação efetiva na escola pressupõe que os professores,
coletivamente organizados, discutam e analisem a problemática pedagógica
que vivenciam em interação com a organização escolar e que, a partir
dessa análise, determinem caminhos para superar as dificuldades que
julgarem mais carente de atenção e assumam o compromisso com a
promoção de transformações nas práticas escolares. (LÜCK, 2009 p. 33).

Segundo Lück, não há uma participação efetiva desprovida de ação


coletiva, reflexão e sinergia para superar as dificuldades encontradas no dia-a-dia da
escola. Assim toda ação desprovida de tais pressupostos acaba incidindo em
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alienação, portanto faz-se necessário o comprometimento da comunidade escolar


para uma transformação das práticas desenvolvidas na escola. Por essa razão a
base teórica adquirida na universidade propiciando uma boa formação inicial é
fundamental para fornecer à escola, profissionais capacitados e conscientes da
importância de se conhecer os conceitos básicos da gestão e como utilizá-los
corretamente a fim de romper com a dicotomia discurso-prática. Nesse sentido, o
estudo dos textos, bem como estudos para os seminários, foram essenciais para
que na ida à escola fosse possível realizar observações conscientes, leitura das
práticas e posturas, e tomada de decisões acertadas, não sendo assim, iludidos
pelo “teatro de participação” tão frequentemente objetado nas escolas, onde a
simples divisão de atividade e tarefas incide mais em departamentalização do que
em participação nas tarefas escolares, onde não há engajamento da comunidade
escolar e a vontades individualistas prevalece sobre o coletivo.
No período de diagnose, conversas, entrevistas, leitura e análise de
documentos oficiais da escola nos forneceram uma visão de como a escola e como
os membros desta comunidade se enxergam. Todavia, a visão que se tem de se
mesma não necessariamente corresponde à realidade. Assim se torna mais fácil
perceber as irregularidades do que se prega e do que se faz quando há um
distanciamento da realidade a ser analisada, e é justamente por não pertencer
àquela comunidade e estarmos bem embasados teoricamente que foi possível
perceber a supervalorização da técnica administrativa em detrimento da gestão
escolar, mesmo quando no discurso a gestão escolar participativa era enfocada
como a melhor forma de organização da escola. Não estamos afirmando que a
administração não seja importante para a escola, pelo contrario suas contribuições
como dimensão da gestão educacional como, por exemplo, as questões de logística,
organização, gerenciamento de recursos são de suma importância para o bom
funcionamento da instituição de ensino. Nesse sentido, Libâneo (2004) destaca
como aspecto da gestão sua importância como atividade pela qual são mobilizados
meios e procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo
basicamente, os aspectos gerenciais. O que ressaltamos é que muitos gestores
confiam excessivamente na “experiência” rejeitando a ideia de se aprofundar na
concepção de gestão e no complexo conjunto de atribuições inerente à mesma.
No período de permanência na escola foi possível observar que as
principais decisões estavam centralizadas na figura do gestor, daí a descontinuidade
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da gestão acarretava em perdas de ações e projetos que poderiam contribuir para a


formação de uma escola melhor para todos. Outro fator que despertou a atenção foi
o fato de percebermos em outros membros dos cargos mais elevados de
coordenação a falta de compreensão do papel do líder. Em seu livro Liderança em
Gestão Escolar, Lück (2009) destaca que a liderança no que se refere a gestão na
escola como uma “atividade possível somente através da mobilização dos membros
da comunidade escolar, socialmente organizada, em torno das responsabilidades
com a educacionais, para, mediante a seu esforço e capacidade de realização,
garantirem a efetividade do trabalho escolar”, sendo papel da gestão proporcionar
essa mobilização, apresentando propostas que possibilitem o engajamento em
ações coletivas, garantindo a interação e articulação dos membros da escola. Muitos
diretores de setores não possuem essa visão de liderança apresentando uma
postura autocrática centralizando em si toda a responsabilidade da tomada de
decisões, por não compreenderem o real sentido do papel da liderança no ambiente
escolar.
Considerando os argumentos discorridos até aqui, ratificamos que, para
alcançar o sucesso no que se refere a práticas educativas é primordial partir de uma
boa base teórica, sem a qual se pode cair em discursos vazios de significados e
práticas apoiadas no “fazer por fazer”. Nesse aspecto, o estágio nos propiciou desde
as primeiras aulas a oportunidade de estabelecer um elo entre teoria e prática,
oportunizando a nós a experiência de vivenciar no ambiente escolar uma gama de
situações de aprendizagem onde a práxis se revelou como elemento fundamental
para a ação do pedagogo na escola.
Como pedagogos a nossa formação diferenciada nos proporciona uma
compreensão abrangente da rotina escolar que às vezes não é percebida nem
mesmo pelos professores que atuam nas escolas, as noções da complexidade da
gestão nos seus variados aspectos e percepção da relevância, atribuições e
particularidade das dimensões politicas, pedagógica administrativa e financeira nos
torna profissionais com um olhar mais amplo para as necessidades da escola.
A possibilidade de intervir ainda que em um pequeno espaço da escola foi
sem dúvida muito relevante para nossa satisfação pessoal, reafirmando a ideia que
mesmo pequenas atitudes podem mudar para melhor a realidade tão debilitada das
escolas da rede pública de nosso país. Adquirir esses conhecimentos na academia e
simultaneamente poder confrontá-lo com a realidade e intervir nesta visando seu
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aprimoramento é uma experiência formativa única que colaborará para a inserção de


profissionais conscientes do seu papel para a transformação tão almejada na
educação.

ATENÇÃO!

A construção da Fundamentação Teórica parte da leitura dos temas trabalhados


em sala, sendo necessária a observação das partes essenciais na produção de um
texto: introdução, desenvolvimento e conclusão, escrevendo de forma clara e
concisa, sem alongar excessivamente o texto, evitando o emprego de gírias e
jargões, fazendo o uso da linguagem correta, formal, mantendo o mesmo tempo
verbal em cada seção do trabalho.
No corpo do texto pode-se fazer o uso de citações diretas longas e curtas e
citações indiretas, para reforçar e fundamentar as idéias apresentadas. Em caso de
citação direta, até 3 linhas, permanece no corpo do texto e se coloca entre “aspas” e
identifica autor, ano e página, entre parênteses, como segue o exemplo: (LÜCK, 2010,
p. 80).
Em caso de citação direta com mais de três linhas, fazer recuo de 4
centímetros, fonte 10, espaço entre linhas simples. Identificar autor,
ano e página, entre parênteses.

Não esquecer que estas citações devem ser articuladas com o texto, fazendo
conexão entre o parágrafo anterior e posterior.
Evite opiniões pessoais, não avalizadas pelos resultados do trabalho. Defina as
abreviaturas na primeira entrada do texto e siga o formato habitual do trabalho
científico.
Desta forma, na fundamentação teórica se apresenta o tema, discorrendo sobre
o mesmo e quando necessário usar tópicos e subtópicos para fundamentar a
pesquisa.
Aqui, todas as nossas discussões em sala subsidiarão seu texto. Inclusive o
seminário da obra de Heloisa Lück, deverá constar como um item desse capítulo.
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3 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA CAMPO

O Colégio Militar Tiradentes II, foi criado pela Medida Provisória Nº 122
de 19 de Abril de 2012, e está subordinado à Polícia Militar do Estado do Maranhão,
através do Comandante Geral e do Diretor de Ensino. No mesmo funciona
regularmente o Ensino Fundamental (6º ao 9º série) e o Ensino Médio (1º ao 3º ano),
nos turnos matutino e vespertino. Situado Rua Coriolano Milhomem S/N, a escola
possui características que a diferencia das demais escolas públicas, como uma
organização departamentalizada, o que permite que esta tenha uma coordenação
para cada turma. A cobrança facultativa de uma taxa para manutenção da escola é
outro diferencial dela. Apesar de seu bom funcionamento foi possível identificar
alguns problemas de estrutura e organização; como acessibilidade e há uma grande
rotatividade de gestores o que faz com que boas ideias sejam deixadas de lado.

3.1 ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR

No que se refere ao espaço físico, a escola está bem estruturada


contendo sala de direção, de coordenação geral e pedagógica, serviço de orientação
educacional (SOE), secretaria, setor financeiro, sala dos professores, o C.A.
(companhia de alunos), ginásio coberto, laboratório de informática, ciências e
matemática, biblioteca, cozinha, lanchonete, 22 salas de aula, uma sala para
práticas esportivas.
A escola apresenta um bom espaço físico, amplo, conservado e
devidamente organizado. No que se refere à acessibilidade, a escola não possui
instalações adequadas, pois se trata de um prédio construído no inicio dos anos 90
e portanto anterior a Lei Nº 10.098 de dezembro de 2000 que estabelece normas
gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras
de deficiência ou com mobilidade reduzida. No qual ainda não foi realizada qualquer
adaptação no sentido de receber alunos com necessidades especiais. Em relação à
biblioteca, esta não funciona plenamente, pois está em processo de organização,
assim como os laboratórios.
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A missão do CMT é ministrar a educação básica, no nível fundamental, do


6º ao 9º ano, e no nível médio, em consonância com a legislação federal e estadual,
obedecendo às leis e regulamentos em vigor, segundo valores, costumes e
tradições da comunidade, com o objetivo de assegurar a formação do cidadão e de
despertar vocações para a carreira militar. Toda a comunidade escolar conhece bem
essa missão.
A escola é regida pelos pilares da disciplina e hierarquia, e esses
princípios são sempre seguidos, todavia, sem a rigidez de um quartel, não
destoando muito da rotina escolar de qualquer outra escola. O horário está
organizado da seguinte forma: para o fundamental as aulas se iniciam ás 07h20min
(com intervalo para as turmas de 6º e 7º ano das 09h00min ás 09h20min e para as
turmas de 8º e 9º ano das 09h50min às 10h10min). As aulas se encerram às
11h50min. Já para o ensino médio, as aulas se iniciam às 13h20min (com intervalo
para as turmas de 1ª série das 15h00min às 15h20min e para as turmas de 2ª e 3ª
série, das 15h50min às 16h10min), encerrando às 18h40min. Os horários de
intervalos diferenciados foram propostos assim para evitar incidentes entre os
alunos mais novos e velhos e também por motivos estruturais, pois todas as salas
de aula estão localizadas no primeiro e segundo andar e a escada não comporta um
grande fluxo de alunos. Com o intervalo sendo dividido entre as turmas, o número de
alunos transitando pelas escadas é menor, reduzindo assim o risco de acidentes.
É relevante destacar a tentativa de humanizar o espaço da escola. A
coordenadora do SOE demostrou a preocupação em tornar o ambiente do Colégio
Militar mais agradável e aconchegante para os alunos e para os visitantes, assim
apesar dos padrões de uma escola militar, há o trabalho de decoração com vasos de
flores nas salas de coordenação e secretaria e murais mais alegres, sempre que
possível, temáticos, de acordo com as datas comemorativas daquele mês. Outra
curiosidade são as frases pintadas em toda a escola com motivos de ordem,
disciplina, sucesso, luta e perseverança.

3.2 COORDENAÇÕES PEDAGÓGICA


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A comunidade escolar não possui membros fixos. A história da escola é


marcada pela rotatividade nos cargos de gestor e coordenador pedagógico, criando
uma cultura de descontinuidade de projetos e ações.
É possível perceber que há na escola um interesse em proporcionar, de
algum modo, aos funcionários a formação continuada dos mesmos. Por exemplo, no
mês de fevereiro deste ano, os professores participaram da Semana Pedagógica
(evento da regional) e em março foi organizado um encontro pedagógico na escola
visando atender as necessidades e interesse do corpo docente que solicitou a
realização de momentos mensais para estudos.
A organização departamentalizada do CMT permite que cada série tenha
sua coordenação especifica, estas subordinadas a uma coordenação geral, modo de
organização que embora torne as ações burocráticas, permite uma melhor
assistência didático-pedagógica ao professor e acompanhamento dos trabalhos em
sala de aula e do rendimento dos alunos.
As reuniões pedagógicas normalmente se iniciam com um momento de
louvor, seguido dos informativos gerais, textos para leitura e debates em grupo e
planejamento do período, além de conversas sobre as atividades realizadas no
período anterior, metas alcançadas e por alcançar. O planejamento para o
fundamental é feito por séries, enquanto o para o ensino médio e feito por áreas do
conhecimento.
A aprendizagem vai além dos espaços da sala de aula, há trabalhos
externos voltados principalmente para o esporte. Também se incentiva a presença
em palestras e a realização de atividades em espaços como teatro e cinema, sem
mencionar a participação direta em eventos como o Salão do Livro de Imperatriz
(SALIMP) e atividades desenvolvidas pela Coordenação de Educação da Igualdade
Racial De Imperatriz(CEIRI).
No que se refere a recursos didáticos pedagógicos, os livros ainda são os
recursos mais utilizados embora se admita que os recursos, sobretudo os
tecnológicos chamem muito atenção dos alunos que em sua grande maioria passam
o dia imerso em tecnologia e por essa razão acabam achando as aulas expositivas
convencionais, chatas. Contudo, a escola não oferece quantidade de recursos
suficiente de modo a atender a demanda de todos os professores e alguns espaços
que poderiam contribuir para aulas mais dinâmicas e interessantes como os
laboratórios de informática e biologia, estão desativados. Revistas, mapas e jornais
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não perderam espaço escolar sendo utilizados com frequência nas aulas, também
pode-se observar que, de modo geral, os professores não demostraram resistência
ao uso da tecnologia na escola, sendo lousa digital o aparato mais desejado entre os
professores, seguida de notebooks, tablets, projetor de mídia e impressoras, a
maioria dos professores entrevistados afirmaram fazer uso de pelo menos um
destes recursos em suas aulas (com exceção a lousa digital que não possui) . Os
professores alegaram que esses materiais facilitariam a prática docente, exigindo
menos esforço por parte do professor e aproximando o universo da escola ao das
crianças e adolescentes que nela estudam.
Não deixa de haver conflitos entre direção e equipe técnica, mas na maior
parte do tempo se observa relações interpessoais favoráveis ao bom funcionamento
da escola. Os principais problemas enfrentados pela escola segundo a coordenação
estão relacionados às questões de aprendizagem. Na visita à secretaria foi possível
observar nos boletins uma enorme incidência de notas insuficientes o que reforça os
motivos de preocupação com a aprendizagem dos alunos. Outro problema é quanto
à comunicação entre os níveis de comando dentro da escola; por ser dividida em
vários departamentos, a troca de informação se torna lenta e nem sempre há
compreensão entre os diversos níveis.

3.3 SECRETARIA ESCOLAR

A secretaria está instada em uma sala ampla, possuindo quatro mesas


com cadeiras, armários tipo arquivo, dois computadores e uma impressora
multifuncional.
A secretaria possui fichas cadastrais de identificação de alunos, contendo
os dados de identificação pessoal, aspectos familiares identificação de turma e
termo de compromisso que deve ser preenchida e assinada no ato da matrícula. As
matrículas são realizadas no período regular, seguindo o calendário da Unidade
Regional de Educação. Quanto às transferências, elas podem ser solicitadas ao final
dos períodos, tendo um prazo de 30 dias para a entrega.
A secretaria organiza o controle do rendimento escolar em fichas
denominadas fichas informativas; elas são individuais e atualizadas ao fim de cada
período. Nelas se podem encontrar informações como dados de identificação
pessoal, aspectos familiares, componentes curriculares, boletim com as notas do
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aluno, termo de compromisso com o livro didático, quadro com registro da presença
dos pais ou responsáveis nas reuniões escolares e resumo do “perfil do aluno”, no
qual constam as observações, relatos dos fatos ocorridos com o aluno durante a
vigência de cada período (reclamações, dificuldades, orientações, dicas, entre
outros).
A divulgação do rendimento escolar se dá por meio do SIAEP (Sistema de
Administração das Escolas Públicas) que é uma moderna ferramenta informatizada
de apoio a alunos, técnicos administrativos, professores e gestores das escolas
estaduais no Maranhão, que possibilita praticidade e agilidade à gestão, atividades
acadêmicas e administrativas, informando todas as atividades básicas da unidade
de ensino.
Outra função desempenhada pela secretaria do CMT é prestar
assistência ao corpo docente, fornecendo a estes fichas periódicas e
disponibilizando também relatórios parciais online. Para isso se estabelece
constante comunicação entre secretaria, coordenação e direção. Os professores
registram seus diários de classe no sistema online (para isso cada um possui um
tablet), a secretaria (que também tem acesso a estes dados) imprime os boletins
individuais para atualização das fichas informativas para os relatórios e
acompanhamento da coordenação. Já o controle do corpo docente é feito por meio
de listas de frequência onde é registrado o horário de entrada e saída de todos,
posteriormente essa lista é transformada em uma ficha digital disponibilizada no
sistema. Uma particularidade do CMT é a existência de um acompanhamento rígido
do horário ficando uma coordenadora responsável pela fiscalização do horário de
chegada e saída de cada membro do corpo docente da escola, as alterações são
registradas e encaminhadas à coordenação pedagógica ao final de cada turno. Isso
nos fez refletir que apesar de se denominar uma escola democrática os princípios de
administração são presentes na realidade da escola. Autonomia figura mais nos
discursos do que na prática, assim fiscalização e punição por atrasos de minutos
demostram que a hierarquia e disciplina são os princípios determinantes para o
funcionamento do CMT e isso não vale apenas para os aluno, a rigidez das
fiscalizações é a mesma para todos, sobretudo para os membros da base dessa
pirâmide.

3.4 RELACIONAMENTO COM PAIS E COMUNIDADE


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A participação da comunidade (alunos e pais de alunos) é na maioria das


vezes apenas para aderir às decisões previamente tomadas pela gestão da escola,
desta forma as reuniões escolares são meramente informativas abordando os
informativos gerais do período, notas dos alunos, atividades desenvolvidas pela
escola entre outros. Não há uma compreensão do que seria efetivamente a
participação e por essa razão o simples fato de estar presente nas reuniões e ouvir o
que foi decidido pela direção da escola pode ser entendido como participar das
decisões da escola quando na realidade são apenas ouvintes e não participantes da
tomada de decisão. Os pais são assíduos às reuniões, tanto que o auditório da
escola não comporta todos os pais, por essa razão as reuniões são realizadas no
Templo Central das Assembleias de Deus. Essa assiduidade pode ser confirmada
tanto por meio de relatos dos próprios pais e alunos, como pelos dados estatísticos
formulados pela própria escola ao contabiliza o numero das assinaturas nas atas
das reuniões escolares.
Os pais de alunos membros da Associação De Pais - AsPM que é o órgão
auxiliar e representativo criado para mediar os interesses dos representantes legais
dos alunos e professores que lhe integram com Colégio Militar Tiradentes. A
entidade não pode intervir diretamente nas atividades administrativas, financeiras e
pedagógicas do CMT, porém é um canal de comunicação que pode mediar as
propostas, negociações e apresentar sugestões para tomada de decisão, que
envolvam a Comunidade Escolar do CMT e que acarrete ônus a seus membros. O
mandato dos membros da Diretoria da AsPM é bienal sendo que a mesma não pode
ser presidida por integrantes do Corpo Docente da escola. A diretoria da AsPM é
eleita em Assembleia Geral, ordinária ou extraordinária, com quórum mínimo de dois
terços, de todos os membros da AsPM e eleição por maioria simples. Os membros
a associação podem participar do conselho fiscal da merenda escolar, ficando
inteirados da prestação de contas referente a este setor da escola. Os pais são
convocados a participar das reuniões informativas que são realizadas
periodicamente a cada dois meses. Já os alunos não participam de grêmios ou
associações especificas para alunos.
No momento não há nenhum trabalho voltado para os pais, a escola
alega que devido a reestruturação que vem sofrendo desde a mudança de endereço
e as constantes mudanças na gestão, ainda não foi possível organizar um trabalho
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sistematizado com os pais de alunos. Todavia, a escola está aberta para receber os
pais e ouvi-los visando atendê-los à mediada do possível.
Atualmente, a participação da comunidade se restringe aos projetos
alusivos às datas comemorativas e solenidades da escola.
No que se refere ao PPP, a parte do projeto existente foi construído de
forma centralizada na coordenação pedagógica com o auxilio de alguns professores.
Dessa forma a escola ainda não possui um PPP pronto, e as partes construídas até
o momento não são disponibilizadas a comunidade escolar.
Caso seja necessário os pais tem acesso à direção, em termos gerais o
que se pode resolver pelas coordenações são resolvidos sem necessariamente
passar pelo gestor.

3.5 PLANEJAMENTO ESCOLAR

A escola não possui efetivamente um Projeto Politico Pedagógico, o que se


tem formulado é um “pré - PPP”, pois o mesmo ainda está sendo formulado. O
projeto preparado para o trabalho com duração de quatro anos, traz em seu texto a
informação que o mesmo foi construído com a participação da comunidade escolar
com o objetivo de nortear as ações pedagógicas e administrativas do colégio,
visando o desenvolvimento educacional. O projeto contempla os marcos situacional,
filosófico e operacional.
 Marco Situacional: síntese dos aspectos estruturais, administrativos e
pedagógicos do colégio.
 Marco Filosófico: Traz reflexões sobre o aluno que o colégio possui e
os alunos que se pretende formar: o educando como pessoa humana,
com formação ética, autônomo e com o pensamento crítico; consciente
do ser dever como cidadão, resgatando o civismo, patriotismo,
urbanidade e a cooperação mútua e o fortalecimento dos vínculos de
família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca
em que se assenta a vida social.
 Marco Operacional: Traz a descrição das ações consideradas
necessárias para alcançar melhor desempenho pedagógico.
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O projeto não faz menção alguma aos direitos dos alunos com
necessidades especiais e em sua estrutura física não há adaptações que visam à
acessibilidade. O colégio não possui alunos com necessidades especiais.
No texto inicial não é possível identificar uma concepção clara de
currículo e nem os resultados alcançados junto à comunidade. A preocupação com a
aprendizagem é demostrada apenas nas reuniões escolares. Os planos de ação
para 2014 não contam nos textos iniciais e o planejamento de ensino é feito de
forma separada, no fundamental por séries e no médio por áreas do conhecimento.
No momento não há como avaliar as metas estabelecidas pelo Projeto e o texto
inicial não especifica como deverá proceder à avaliação.

3.6 DIREÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA

Segundo o gestor, a atuação do conselho se dá na tomada de decisões,


sobretudo ao que se refere a questões pedagógicas na qual se busca sempre
chegar a um consenso do colegiado, todavia na parte administrativo-financeira esta
atuação é parcial, pois grande parte da verba já possui finalidade e destino a serem
aplicadas, as demais verbas são utilizadas de modo “democrático”, lembrando que a
AsPM pode apenas sugerir propostas, mas a dedicação final dos destinos das
verbas restantes após a quitação das despesas fixas e das previamente orçadas
fica mesmo a cargo da diretoria financeira e do gestor.
Para incentivar a participação da comunidade escolar nas atividades do
CMT a gestão tenta criar uma atmosfera harmoniosa entre militares, administração,
setores pedagógicos e sociedade, distribuindo responsabilidades para que se
envolvam nas atividades desenvolvidas na escola. Algumas dessas atividades visam
beneficiar a comunidade, atividades como passeios ciclísticos, passeata em prol do
meio ambiente e sustentabilidade, fazem a comunidade compreender a importância
da preservação ambiental, saúde e participação na escola.
Quanto à gestão adotada na escola ela se define democrática e
participativa, todavia são fortes os marcos de autoritarismo e decisões
verticalizadas. Para tomada de decisão são realizadas reunião com os
representantes do colegiado formado por pais, professores, administrativos e
militares (às vezes meramente informativas), todavia o que se decide em colegiado
18

é respeitado. Contudo o clima é na maioria das vezes positivo e o trabalho da escola


flui bem.
No Colégio Militar Tiradentes há efetiva liderança da direção e apesar da
forte presença da hierarquia por todos os lados, o gestor faz questão de manter
sempre com os membros da escola um relacionamento transparente e aberto.
Apesar de ter uma equipe especifica para manutenção escolar que fica
incumbida de realizar reparos, para que tudo na escola seja em bom funcionamento,
no CMT todos que participam do meio e utilizam os bens materiais da escola, como
alunos, professores e demais membros da comunidade escolar são responsáveis
diretamente ou indiretamente pela conservação do patrimônio escolar devendo zelar
pela conservação do mesmo.
Na entrevista, o gestor demostrou interesse no sentido de promover a
formação continuada. Alegou, porém, que há muitos fatores nesse aspecto que não
depende somente da direção, mas deveriam partir das instâncias superiores.
A gestão dispõe de um levantamento da situação socioeconômica dos
alunos e de suas famílias por meio de fichas individuais dos alunos que são
atualizadas periodicamente. Quanto aos informativos produzidos na escola são
apenas informativos de datas ou situações adversas que necessitem o
comparecimento dos pais na escola ou que não haverá aula. Informativos para o
bairro, ou cidade são apenas sobre convite ou solicitação.
É uma das propostas pedagógicas, estudar acontecimentos do bairro ou
da cidade relacionando-os aos conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de
aula.
A gestão financeira é feita através de um controle financeiro especifico
dentro da escola, sendo que o mesmo é emitido e prestado contas em reunião geral
com todos os pais e corpo escolar. A escola cobra uma taxa facultativa aos pais de
trinta reais mensais para a aplicação na infraestrutura, aula pré-vestibular para o
ensino médio e lanche escolar, pois a verba provida do órgão público é limitada,
dando assim um pequeno diferencial no Colégio Militar Tiradentes.
 Infraestrutura: Ar condicionado, aquisição e manutenção dos mesmos,
laboratórios e equipamentos poliesportivos.
 Aula pré-vestibular: Para os terceiros anos, durante todo o ano em vista do
aluno do CMT alcançar o ensino superior.
 Lanche escolar: Acompanhamento de uma nutricionista particular, com
19

variedades de cardápios.
Na visão do gestor, os maiores problemas enfrentados pela escola são a
falta de recursos providos pelo estado e programas de qualificação para os
docentes.

3.7 FUNCIONAMENTO DA ROTINA ESCOLAR

O ingresso dos alunos ao CMT se dá por meio de processo seletivo


classificatório com sistema de cota (50% das vagas reservadas para dependentes
de militares e 50% para os civis), as classes são preenchidas por ordem de
matrícula, os primeiros a se matricularem formam as salas “A”, os seguintes as salas
“B” e assim sucessivamente, de acordo com a quantidade de vagas disponível para
cada classe. Essa distribuição raramente se aplica aos alunos do sexto ano que
ficam, em sua maioria, em classes formadas apenas com os novatos, pois o CMT
não possui fundamental menor, assim exceto os eventuais repetentes os demais
alunos que iram compor as turmas de 6ºano são novatos.
A “chamada” é opcional, ficando a critério de cada professor realiza-la ou
não. O “xerife” (aluno representante da turma. Cargo rotativo, um aluno por semana
seguindo a ordem da frequência.) informa ao professor se há algum aluno ausente,
as faltas são anotas e posteriormente se verifica por quais motivos ocorreram, as
faltas devem ser justificadas, faltas por motivo de doença os alunos devem
apresentar atestado médico.
No tocante a evasão escolar, segundo a coordenação ela é praticamente
inexistente, saindo alunos da escola apenas por eventuais mudanças de cidade ou
no caso dos alunos do nono ano por aprovação no seletivo do IFMA, o qual é
bastante incentivado. Sendo os baixíssimos índices de evasão os responsáveis pela
pouca oferta de vaga em todas as séries a partir do sétimo ano.
O CMT exige uniforme completo para todos os alunos, sendo terças,
quartas e quintas o uniforme convencional semelhante às demais escolas da rede
estadual de ensino (camiseta branca, calça/saia azul, sapatos pretos e o agasalho
que é de uso opcional), segundas e sextas o traje de passeio (camisa cinza,
camiseta branca por baixo, calça/saia cinza, sapatos pretos, boina vermelha, meia-
calça na cor neutra no caso das meninas que usam saias) não é admitida a
20

descaracterização do uniforme e as mochilas devem ser preferencialmente na cor


preta.
Podemos observar que a rotina escolar do CMT é rígida e regida pelos
pilares da disciplina e hierarquia, apresentando aspectos bem particulares, como por
exemplo, a atuação de monitores que trabalham como ponte entre alunos e direção
ficando a cargos destes a tarefa de inspecionar os alunos, mediar conflitos, fornecer
informação as coordenações e auxiliar na organização da rotina escolar. Outro fato
interessante são as “formações” diárias antes do inicio das aulas para cantar o Hino
Nacional entre outros e receber os informes gerais referentes aquele dia. O orgulho
de estudar no CMT também é um marco visível na maioria dos alunos que apesar
da rigidez a qual são submetidos não demonstram o interesse em mudar de escola;
no demais o Colégio Tiradentes é uma escola como qualquer outra descontruindo a
nossa ideia inicial de um “quartel em miniatura”.
.

3.8 AVALIAÇÃO

Existe toda uma sistematização quanto à avaliação. Há uma série de


recomendações da coordenação pedagógica para serem seguidas pelos
professores. As provas deveram ser feitas bimestralmente, sendo que deverá conter
a quantidade mínima de 10 questões, das quais pelo menos 50% deverão ser
discursivas. Os professores deveram expor os conteúdos e orientar os alunos a
estudá-los, também é pedido para que não se marque entregas ou apresentação de
trabalhos no período próximo as provas para que os alunos se dediquem
exclusivamente a revisão dos conteúdos estudados.
As atividades extraclasses do CMT estão organizadas em forma de
projetos, muitos dos quais retirados ou inspirados nos planos de ação da CEIRI,
outros elaborados de forma independente pelos professores. Cabe às coordenações
acompanhar as atividades pedagógicas verificando se há ou não eficácia nas
atividades propostas. No referente à avaliação institucional, a escola participa do
Sistema Integrado de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação das Escolas
(SIAMA). E o Programa Gestão Nota 10, que é um programa de gerenciamento das
rotinas nas escolas e Secretarias para melhoria da qualidade do ensino. Voltado ao
21

sucesso do aluno da rede estadual de ensino, o programa trabalha com indicadores


e metas gerenciais, capacitação dos profissionais em serviço e informações em
tempo real. Têm como metas a serem alcançadas:
 Cumprimento dos dias/horas letivas - 100%;
 Frequência de professores e alunos - mínimo de 98%;
 Reprovação por falta - máximo 2%;
 Aprovação de 5º ao 9º ano - mínimo de 95%;
O Gestão Nota 10 opera através da sistemática de acompanhamento
diário. As informações do dia-a-dia das turmas alimentam a base de dados dos
indicadores e metas. A inserção mensal de informações no Sistema Instituto Ayrton
Senna de Informações (SIASI) constitui-se em um instrumento de avaliação do
processo à disposição do gestor. A avaliação se dá pelo acompanhamento
sistemático da evolução do Plano de Metas de cada unidade escolar e da Secretaria
de Educação, mês a mês ao longo de todo ano letivo.
22

4 RELATO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As aulas preparatórias para o estágio foi o período inicial da atividade do


estagio onde recebemos as primeiras orientações e esclarecimentos acerca do
estágio, conhecemos os documentos que nos orientaria em nossas atividades e
iniciamos as leituras que nos orientariam no decorrer das etapas seguintes.
O momento seguinte às aulas preparatórias foi a diagnose onde nós
conhecemos a escola campo e iniciamos as atividades de observação leitura e
análise de documentos oficiais da escola, segundo o roteiro de observação; também
nesse momento foram realizados as entrevistas, diálogos e questionários a fim de
conhecer e se inteirar da rotina da escola e suas particularidades, investigar e
problematizar as situações observadas; bem como formular um projeto de
intervenção que atendesse as necessidades da escola.
O local onde decidimos aplicar o projeto de intervenção foi a biblioteca,
porque ao longo das visitas percebemos que era um lugar que precisava de uma
atenção especial, pois se encontrava desorganizada e sem ter um profissional
bibliotecário, função ocupada por um professor fora da sala de aula que não possuía
a capacitação necessária para desenvolver um bom trabalho em uma biblioteca.
O Projeto (RE)ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO
COLÉGIO MILITAR TIRADENTES II. Surgiu da necessidade da escola que não
dispunha de mão-de-obra para realizá-lo ficando assim com muito material
encaixotado por não estarem devidamente registrados. Partindo dessa observação
percebemos que poderíamos de algum modo intervir e após debater a ideia, analisar
e refletir sobre as ações a serem desenvolvidas decidimos voltar nossos esforços
para a organização do espaço da biblioteca do CMT, bem como a catalogação de
seu acervo bibliográfico.
Durante a permanência do grupo na escola campo, as principais
atividades desenvolvidas foram:

I. Observação e elaboração do relatório parcial caracterizando a escola campo;


II. Elaboração do plano de intervenção;
23

III. Registrar, catalogar e classificar o acervo;


IV. Preparar o material para a circulação, empréstimo e arquivo;
V. Alimentar a base de dados da Biblioteca;
VI. Organizar a disposição dos livros nas prateleiras para facilitar a localização
das obras desejadas;
VII. Confeccionar e distribuir a carteirinha da biblioteca.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio representou uma etapa muito importante na nossa formação


acadêmica possibilitando a vivência prática das situações que até o momento só
conhecíamos teoricamente ou em nossa experiência enquanto alunos da educação
básica onde apresentávamos uma forma própria de ver a escola, forma esta que não
se aplica mais ao nosso modo de ver a escola com toda sua complexidade e
dinâmica que só agora podemos observar clareza. Assim, neste período especial de
aprendizagem, tivemos nossas habilidades de articular teoria e a prática, trabalho
em equipe, disciplina, e compromisso testados, enquanto estagiários
desenvolvemos atividades que oportunizaram nosso crescimento pessoal e
profissional.

Vivenciar a prática educativa é fundamental para que o acadêmico possa


ter uma compreensão ampla das suas potencialidades no seu futuro local de
trabalho, adquirir mais conhecimento acerca de uma especificidade da possibilidade
de atuação do pedagogo como a gestão nas suas mais variadas dimensões, fazer
essa ponte com a realidade da escola, lê seus documentos, andar em seus
corredores podendo perceber as relações que surgem por traz dos discursos, é
importante para aguçar nosso desejo de investigar, problematizar e intervir da
melhor forma a fim de transformar a realidade escolar.

O estágio em gestão foi o primeiro degrau nessa escalada profissional e


24

certamente servirá como base para que se possa alcançar os demais degraus rumo
ao sucesso profissional e pessoal. Estamos certos de concluir mais essa etapa na
nossa formação acadêmica e apesar dos estraves, alcançamos crescimento
intelectual, e nos apropriamos de um conjunto de atitudes, conhecimentos e
experiências que nos ajudarão a sermos bons profissionais.

REFERÊNCIAS

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 5. ed.


Goiânia, GO: Editora Alternativa , 2004

LÜCK, Heloísa, A gestão participativa na escola. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

LÜCK, Heloisa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. 4 ed.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

LÜCK, Heloísa, Gestão Educacional: Uma questão Paradigmática. 4.ed. Petrópolis,


RJ: Vozes, 2008.

LÜCK, Heloisa. Liderança em Gestão Escolar. 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.

PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência – 7ª edição - São Paulo: Cortez, 2012.

.
25

A P Ê N D IC E S

 Projeto de intervenção;
26

 Colocar aqui as impressões pessoais. A propósito essas observações


devem ser retiradas antes de imprimir. São apenas para lembrar o grupo do
que precisa ou pode ser colocado como apêndice.
 Outros – fotos, slides, roteiro de entrevista, questionário, organogramas de
forma geral o que for produzido pelo grupo.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA

ANA KARLA PERIRA SILVA¹


ELAINE OLIVEIRA DOS REIS¹
PAULO RAFAEL SANTOS DE SOUSA¹
VANESSA TORRES DE SOUSA¹

(RE)ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO COLÉGIO MILITAR


TIRADENTES II
27

IMPERATRIZ, MA
2014

1 Acadêmicos do curso do sétimo período do curso de pedagogia da UFMA


ANA KARLA PEREIRA SILVA
ELAINE OLIVEIRA DOS REIS
PAULO RAFAEL SANTOS DE SOUSA
VANESSA TORRES DE SOUSA

(RE)ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO COLÉGIO MILITAR


TIRADENTES II

Projeto apresentado como atividade de


intervenção do componente curricular Estágio
em Gestão de Sistemas Educacionais a ser
realizado no Colégio Militar Tiradentes II.
28

IMPERATRIZ, MA
2014
(RE)ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR DO COLÉGIO MILITAR
TIRADENTES II

JUSTIVICATIVA

O Colégio Militar Tiradentes II (CMT), situa-se na Rua Coriolano Milhomem,


S/N, no bairro são José do Egito, em Imperatriz/MA. Fundado em 19 de Abril de
2012, o colégio atende ao ensino fundamental maior (6º ao 9º ano) e ao ensino
médio, funcionando nos períodos matutino e vespertino, respectivamente.
A referida escola dispõe de uma biblioteca com um acervo diversificado em
torno de 1500 livros sendo estes obras didáticas, paradidáticas e material de apoio
ao aluno e ao professor. A mesma não possui bibliotecário, que é o profissional
habilitado para este setor e para isso conta com o apoio de professores
remanejados que ficam responsáveis pela biblioteca.
Contando com cerca de dois mil alunos, a biblioteca é constantemente
consultada, porém a mesma encontra-se em fase de organização e por isso ainda
não possui todas as condições adequadas, ficando a encargo dos professores que
lá atuam a tarefa de reorganizar este espaço, mas pelo fato de não terem
conhecimento adequado sobre o trabalho na biblioteca, a organização e registro do
acervo apenas existe de forma parcial.
Percebendo a necessidade da organização e registro do material existente na
biblioteca houve uma mobilização de todos os integrantes do grupo de estagio em
gestão em prol da organização da mesma, o que irá enriquecer o processo de
29

ensino-aprendizagem auxiliando tanto o professor, quanto o aluno assim, esse


projeto tem como intuito organizar o acervo existente e disponibilizá-lo em base de
dados tornando rápida e eficaz sua localização e controle do acervo.

INTRODUÇÃO

Devido a gama de informações e materiais que a biblioteca escolar pode


oferecer aos educandos, a mesma pode figurar como elemento importante para
melhorar o processo educativo, pois contribui ativamente com a educação colocando
à disposição da comunidade escolar o material necessário para o enriquecimento
das atividades escolares, contribuindo para que se possa desenvolver a capacidade
de pesquisa, tendo em vista que para a pedagogia a biblioteca escolar é importante
para o processo educacional, pois é um instrumento que colabora com as metas
educativas sendo indispensável em diversas atividades empregadas no
desenvolvimento do currículo.
A biblioteca de uma escola torna-se um complemento da educação formal,
pois oferece múltiplas possibilidades de leitura e, com isso, leva os alunos a ampliar
seus conhecimentos e suas ideias acerca do mundo. Também pode contribuir para a
formação de uma atitude positiva e prazerosa frente à leitura. Partindo dessa
compreensão da importância da biblioteca para a escola e que a organização da
mesma é fundamental para o cumprimento do seu papel como reforço no processo
ensino/aprendizagem, esse projeto pretende promover a organização da biblioteca
do Colégio Militar Tiradentes II catalogando o acervo da biblioteca de forma que
estejam acessíveis, bem como estabelecer contato com os alunos, visando
conscientizá-los sobre a relevância de contribuir com a utilização e conservação do
acervo da biblioteca.

1. JUSTIFICATIVA
30

Atualmente, leitura e produção textual são uma das principais dificuldades


apresentadas pelos educandos da rede pública de ensino. Ler e escrever são
habilidades essenciais para adquirir conhecimento. A leitura possibilita ao aluno o
acesso a diversas fontes de informação. Entre os diversos recursos educativos que
podem contribuir para o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem está a
biblioteca escolar, sendo esta, na maioria das vezes, a primeira e a única, que a
maioria das crianças das classes populares frequenta. Como acadêmicos do curso
de pedagogia, compreendemos a biblioteca como uma oportunidade de fortalecer o
ensino, sendo uma grande aliada no desenvolvimento da capacidade de ler,
oportunizando ao aluno o convívio com os livros, com a busca pelo conhecimento e
a descoberta do prazer do ato de ler.
O interesse de atuar na organização da biblioteca surgiu da compreensão da
importância de um espaço organizado, com acervo acessível e bem distribuído para
despertar o interesse dos alunos em frequentar a biblioteca da escola, aliada à
necessidade apresentada na escola de catalogar parte do acervo para poder
disponibilizá-lo aos alunos.

2. OBJETIVO GERAL
Organizar e catalogar o acervo da biblioteca do Colégio Militar Tiradentes II.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Registrar, catalogar e classificar o acervo;


II. Preparar o material para a circulação, empréstimo e arquivo;
III. Alimentar a base de dados da Biblioteca;
IV. Organizar a disposição dos livros nas prateleiras para facilitar a localização
das obras desejadas;
V. Confeccionar e distribuir a carteirinha da biblioteca.

4. METODOLOGIA
Para a realização da organização da Biblioteca Escolar do Colégio Militar
Tiradentes II algumas ações serão necessárias. Para desenvolver satisfatoriamente
nossas atividades, o projeto se deu em cinco etapas:
31

I. Diagnostico
II. Catalogação e registro
III. Organização e limpeza
IV. Confecção de carteirinhas
V. Momento de conscientização sobre a importância da conservação da
organização da biblioteca e entrega das carteirinhas

4.1 Diagnóstico
Para que as atividades sejam iniciadas, no primeiro momento a equipe deverá
estabelecer uma investigação através de diálogo com o responsável pela biblioteca
no turno matutino a fim de coletar informações sobre o acervo bibliográfico existente,
instalações físicas, mobiliário e equipamentos, como também para conhecer a
rotina, os principais problemas deste departamento e conhecer as formas pelas
quais são feitos os registros e a organização do acervo, recebendo sugestões e
também esclarecendo algumas dúvidas existentes.
As atividades iniciarão com uma discussão para a escolha do nome do
projeto. O mesmo visa organizar e catalogar o acervo da biblioteca do CMT
conferindo à escola o conhecimento das obras existentes e gerando uma base de
dados que no futuro próximo irá alimentar um sistema automatizado na biblioteca,
dentro dos padrões da escola, permitindo conhecimento e controle do material.

4.2 Catalogação e registro

A catalogação será feita do seguinte modo: cada livro possui impressos seus
dados bibliográficos. Esses dados serão registrados em um livro onde deve constar
o número de registro, o nome do autor da obra, o título, o local e editora de
publicação, o CDD ou CDU e a data de registro do livro. Cada livro recebe um
número de chamada (CDD ou CDU, as três iniciais do sobrenome do autor e do
título da obra), além dos carimbos da escola e da biblioteca, onde consta o número e
a data de registro do mesmo. Feita a catalogação dos livros os mesmos ficarão
disponíveis para consulta no acervo da biblioteca.

4.3 Organização e limpeza


32

As obras serão organizadas nas estantes segundo a abrangência do assunto,


(poesia, conto, crônica, romance, teatro, dicionários, língua portuguesa, matemática,
artes...) iniciando do geral para o mais específico e considerando a ordem de sinais
apresentada. É considerada a ordem alfabética dos autores como a primeira letra do
nome descrito na capa; se tratando do mesmo autor segue-se a ordem alfabética
das últimas letras das primeiras palavras do título da obra. As prateleiras também
serão etiquetadas para facilitar a identificação das obras nelas colocadas. Durante
esse processo será realizada a limpeza das estantes e dos livros.

4.4 Confecções de carteirinhas da biblioteca


Para aperfeiçoar o uso da biblioteca, será elaborado um conjunto de normas
para organizar seu funcionamento. Será também adotado o uso de um Cartão de
Identificação da Biblioteca (pessoal e intransferível), no qual, serão registrados a
saída dos materiais pertencentes à Biblioteca. As carteirinhas serão distribuídas
gratuitamente aos alunos do CMT.

4.5 Culminância: diálogo com os alunos e entrega das carteirinhas.

Para finalizar a participação na escola, será realizado um diálogo com os


alunos para conscientização sobre a importância da conservação e organização da
biblioteca, na qual será realizada uma exposição com alunos, a fim de motivar a
participação dos mesmos para a manutenção da organização da biblioteca assim
como incentiva-los a frequenta-la. Neste momento também será realizada a entrega
das carteirinhas da biblioteca para cada aluno.
 O modelo da carteirinha segue em anexo

5. CRONOGRAMA
DATA ETAPA
Apresentação da equipe na instituição de ensino para realização
12/05/2014
do Diagnóstico.
13/05/2012
a Catalogação e organização do acervo bibliográfico.

19/05/2014
33

20/05/2014
a Organização e limpeza do espaço físico.
22/05/2014
11/06/2014 Culminância: Diálogo com os alunos e entrega das carteirinhas

8. RESULTADOS ESPERADOS

Catalogar todos os livros da biblioteca, atribuindo o número de chamada e


registrar todo o acervo em livro. O acervo será reorganizado para melhor localização
das obras no interior da biblioteca. Deixa-se claro que é preciso haver colaboração
dos alunos e dos responsáveis pela biblioteca para que a mesma permaneça limpa
e organizada e que a interação “bibliotecário”, professores e alunos é essencial para
que todos os matériais disponíveis sejam aproveitados de forma a contribuir para
obtenção de resultados satisfatórios nas atividades realizadas pela escola,
sobretudo no referente à leitura.
As carteirinhas ficarão para os alunos como lembrete para que os
mesmos, a partir desse momento, sejam mais responsáveis pelos livros retirados da
biblioteca. O encontro realizado entre o grupo e os alunos possibilitará que seja
realizado um acordo no qual todos se comprometerão a cuidar mais da biblioteca e
dos livros que são patrimônio de uso comum aos alunos.

REFERÊNCIAS

Manual do Usuário da biblioteca FAAP, disponível em:


www.faap.br/biblioteca/pdf/manual_usuario.pdf. Acessada em: 01 de maio de 2014.

PERUCCHI, Valmira. A Importância da Biblioteca nas Escolas Públicas


Municipais De Criciúma- Santa Catarina. Revista ACB: Biblioteconomia Em Santa
Catarina, Florianópolis, v.4, n.4, 1999.

Regimento Interno do Colégio Militar da Polícia Militar do Maranhão - “Colégio


Militar Tiradentes II”.
34

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