Pré-Natal Psicológico Como Estratégia Terapêutica de
Pré-Natal Psicológico Como Estratégia Terapêutica de
Pré-Natal Psicológico Como Estratégia Terapêutica de
RESUMO
A gestação é um período único na vida da mulher, caracterizada por transformações físicas, psicológicas e
fisiológicas, que pode acarretar algum desequilíbrio psicoemocional. Perante isso, o Pré-natal Psicológico se
torna um aliado, pois propõe prevenir o desencadeamento de doenças psíquicas, como psicoses, depressão e
ansiedade ocorrentes na gestação e no pós-parto. Nessa perspectiva, a questão norteadora da presente pesquisa é:
Qual é a contribuição do pré-natal psicológico para a mãe durante a gestação, bem como as suas implicações no
puerpério? Assim, o objetivo geral foi verificar a contribuição do pré-natal psicológico para as gestantes. Como
objetivos específicos, descrever as alterações psicológicas e emocionais que podem ocorrer ao longo do ciclo
gravídico-puerperal e elucidar a contribuição da psicologia perante o pré-natal, gestação e puerpério para as
gestantes e mães. Para tal, foi desenvolvida uma pesquisa de natureza descritiva e caráter qualitativo, através
pesquisa bibliográfica da literatura produzida entre 2016 e 2020 que aborda a temática do estudo. Os dados
coletados foram analisados conforme metodologia de Bardin (2011), elencando-os em categorias. Os resultados
apontaram a importância do pré-natal psicológico, assim como seus benefícios para a saúde psicoemocional e
bem estar da gestante, além de contribuir para que a rede de apoio dessas mulheres obtenha mais conhecimento
sobre o período em que a gestante e a puérpera vivenciam, de forma que possibilite uma melhor convivência.
SUMMARY
Pregnancy is a unique period in a woman's life, characterized by physical, psychological and physiological
changes, which may cause some psycho-emotional imbalance. In view of this, Psychological Prenatal becomes
an ally as it proposes to prevent the onset of psychic diseases, such as psychoses, depression and anxiety
occurring during pregnancy and in the puerperium. In this perspective, the guiding question of this research is:
What is the contribution of psychological prenatal care to the mother during pregnancy, as well as its
implications in the puerperium? Thus, the general objective was to verify the contribution of psychological
prenatal care for pregnant women. As specific objectives, describe the psychological and emotional changes that
can occur throughout the pregnancy-puerperal cycle and elucidate the contribution of psychology to prenatal,
pregnancy and puerperium for pregnant women and mothers. To this end, a descriptive and qualitative research
was developed, through search of the produced literature between 2016 and 2020 that addresses the study theme.
The data collected were analyzed according to Bardin´s (2011) methodology, listing them in categories. The
results pointed out the importance of psychological prenatal care, as well as its benefits for the psycho-emotional
health and well-being of pregnant woman, in addition to contributing to the support network of these women to
obtain more knowledge about the period in which the pregnant and puerperal women experience, in a way that
allows a better coexistence.
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Graduanda em Psicologia, Faculdade Ciências da Vida (FCV). E-mail: [email protected]
² Psicóloga, mestre em gestão de políticas sociais, docente da (FCV). E-mail: [email protected]
1 INTRODUÇÃO
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para a maioria das mulheres a gravidez é um evento natural em sua vida. O processo
acontece a partir da fecundação de um óvulo no útero até o nascimento do bebê. Com a
duração aproximada de nove meses, a gestação é dividida em 3 três partes de treze semanas,
nesse período ocorre a formação e crescimento do feto (TEIXEIRA et al., 2016). Essa etapa é
responsável por desencadear muitas transformações físicas, psicológicas e fisiológicas que
podem transcorrer em algum desequilíbrio psicoemocional para a mulher (ALVES;
BEZERRA, 2020).
Um conjunto de fatores devem ser considerados para que obtenha-se resultados
satisfatórios na gestação e puerpério. Assim, é importante que desde os primeiros meses a
mãe realize regularmente e de forma consciente, o acompanhamento profissional
especializado denominado como pré-natal ginecológico. Pois, trata-se de um
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acompanhamento com consultas multiprofissionais para a realização de exames, vacinas e a
sua vinculação a instituição hospitalar onde dará à luz (LIVRAMENTO et al., 2019). Além da
mulher obter toda a orientação perita necessária e o preparo para essa nova fase da sua vida
(BRASIL, 2001).
O pré-natal ginecológico tem como o intuito a prevenção e tratativas de problemas
gestacionais, que podem prejudicar a mãe e o bebê, como doenças pregressas silenciosas,
dentre essas pode-se citar anemias, sífilis, hipertensão arterial e diabetes. Ainda permite a
detecção de problemas fetais como má formação que podem ser investigadas e tratadas, a fim
de prover ao recém nascido uma melhor qualidade de vida (BRASIL, 2001). Visa também
proporcionar uma experiência positiva referente ao parto e a maternidade, igualmente nesse
período ocorre o preparo psicológico para a gestante (MEDEIROS et al., 2020).
Diante desse contexto, o PNP é considerado um aliado, pois propõe prevenir o
desencadeamento de doenças psíquicas como psicoses, depressão e ansiedade ocorrentes na
gestação e no pós-parto (ARRAIS et al., 2019). Ademais, prima pela promoção da saúde
mental da gestante com o foco em construir junto ao psicólogo a nova função parental, devido
seu caráter interativo, vivencial, informacional e, sobretudo, o suporte psicoemocional que a
psicologia pode oferecer. Contudo, o PNP em conjunto com o pré-natal ginecológico se
complementam com a finalidade de favorecer uma melhor vivencia da gestação e da
maternidade (ARRAIS; ARAÚJO, 2018).
O programa de PNP convida os pais e familiares a participarem, investirem em
conhecimento e vivenciarem essa nova etapa munidos de mais informações. Dado que, tornar-
se pai e mãe pode causar profundas alterações psicoemocionais por significar um dos
acontecimentos mais marcantes na vida do indivíduo. Assim, o PNP pode colaborar para que
a gestante ou casal construa e vivencie esse momento de maneira ativa, participativa e
consciente (BENICASA et al., 2019). As intervenções psicológicas são direcionadas por meio
de grupos terapêuticos psicoeducativos, que tem como propósito conduzir as gestantes a
refletirem sobre as experiências adquiridas nesse ciclo, assim como a mudança da realidade
após a chegada do bebê (ALMEIDA; ARRAIS, 2016).
Por intermédio de aspectos didáticos e de estimulação das novas aprendizagens, as
gestantes podem obter uma experiência positiva. O grupo é um espaço que permite trabalhar
com a comunicação, no qual proporciona as elaborações das angústias, partilha de
experiências, ideias e os sentimentos dos sujeitos envolvidos (ARANTES et al., 2019). O
grupo psicoeducativo funciona com cunho terapêutico para gestantes e acompanhantes. Este é
4
conduzido pela equipe multiprofissional de saúde que inclui psicólogos, enfermeiros,
fisioterapeutas, assistente social, nutricionistas e médicos, assim viabiliza maior interação
entre os participantes (NUNES et al., 2017).
O Ministério da Saúde tem o comprometimento de prover assistência digna e segura
para as gestantes durante o parto, com o objetivo de reduzir os óbitos de mulheres e crianças
por causas evitáveis (MINISTERIO DA SAUDE, 2016). Dessa forma, o órgão instituiu a
Unidade Básica de Saúde (UBS) como a porta de entrada para o processo de humanização,
que garante atenção resolutiva, escuta de suas queixas e angústias, além da articulação com
outros serviços quando necessário (ROCHA et al., 2018). Nessa perspectiva, a UBS acolhe o
que a gestante manifesta como necessidade a saúde e por intermédio do programa de
humanização no pré-natal fornece uma assistência de boa qualidade e respeitosa (OYAMA et
al., 2017).
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Vale ressaltar que o transtorno mental mais comum durante o período gestacional e
puerperal é a depressão perinatal (RIBEIRO et al., 2019). Nessa fase, o diagnóstico de
transtornos mentais se torna mais difícil na atenção primária, isso acontece devido as
avaliações que detectam apenas sintomas depressivos e ansiedade (OLIVEIRA et al., 2017).
O histórico de transtornos mentais ou sintomas depressivos antes da gestação pode se
potencializar durante o curso da gravidez e estender-se após o parto (HARTMANN et al.,
2017). Estudos indicam que a falta de apoio do pai e dos familiares durante a gestação amplia
a possibilidade de depressão. Consequentemente, experiências traumáticas como
abortamentos, abusos e negligencias podem decorrer em danos emocionais para a mãe
(GAINO et al., 2019). No que tange o processo de amamentação que também pode provocar
muitas alterações de humor e emocionais devido as dificuldades encontradas como posição
inadequada, pouca produção de leite, pega incorreta, feridas nos mamilos (CARREIRO et al.,
2018).
Diante desse período apresentam-se sintomas depressivos como ansiedade,
irritabilidade, sentimento de culpa, desesperança, tristeza, inutilidade, vazio persistente, além
de falta de energia e apetite, insônia, hipersonia, ganho ou perda de peso (DELL’OSBEL et
al., 2019). Ademais, durante as mudanças psíquicas que normalmente ocorrem no período
puerperal, pode-se citar a “preocupação materna primária”, que se refere às preocupações
excessivas que a mãe desenvolve, tais como se vai conseguir cuidar adequadamente do bebê e
de como lidar corretamente com as necessidades e o desenvolvimento do recém-nascido
(SANTOS et al., 2017).
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Todavia, a psicologia tem uma contribuição relevante e singular, perante o contexto de
trabalho psicológico em equipe multidisciplinar (SEPAROVICH et al., 2020). O psicólogo
auxilia na atenção primária e nas intervenções de promoção e prevenção de saúde mental,
manejo das questões emocionais que a gestante e puérpera pode apresentar, colabora com a
escuta profissional desprendido de julgamentos e auxilia na elaboração das queixas que as
mães apresentam (SOUZA; ACACIO, 2019). Na atenção e assistência da saúde o psicólogo
tem o papel de compreender o processo saúde-doença por prestar assistência psicológica tanto
individual quanto em grupos (ABREU et al., 2019).
Desse modo, em um grupo de PNP o psicólogo atua na qualidade de facilitador,
procede de forma humanizada na elaboração das ressignificações de crenças, fortalecimento
da autoestima e auto aceitação, bem como valoriza a singularidade e subjetividade da gestante
(NETO; PORTO, 2017). Sob essa perspectiva, o psicólogo utiliza a técnica da
psicoeducação, que consiste em orientar e instruir as gestantes e seus familiares, com o intuito
de induzi-los a reflexão e compreensão das emoções e sentimentos que perpassam esse
processo. Para que com autonomia sejam capazes de lidar com suas questões de maneira
positiva e satisfatória (MAIA, 2018).
À vista disso, os grupos terapêuticos têm como finalidade complementar o
atendimento realizado nas consultas de pré-natal. Com o apoio das práticas educativas e o
conhecimento adquirido no grupo de PNP a mulher desenvolve independência e estratégias
para elaborar seus enfrentamentos, a fim de evitar agravos psicológicos (LIMA et al., 2020).
Por meio da interação e troca de saberes que os grupos propiciam, as gestantes são
beneficiadas com as informações e percebem que não estão sozinhas, pois conhecem outras
mulheres que experimentam o mesmo processo, preocupações, medos e angústias. Assim
sendo, o contato com o grupo de PNP as conduzem ao entendimento que a saúde mental é
primordial para um período gravídico puerperal saudável (ALVES et al., 2019).
3 METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza descritiva que tem
como foco as produções científicas que abordam como temática aspectos psicológicos,
gestação, pré-natal psicológico e puerpério (LAKATOS; MARCONI, 2017). Para tanto
realizou-se uma pesquisa bibliográfica descritiva da literatura em questão. Este tipo de
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pesquisa visa descrever as características de uma determinada população ou fenômeno, de
forma a estabelecer relações entre as possíveis variáveis presentes no estudo (GIL, 2017).
Os artigos científicos coletados são pertencentes à área, para o fundamento teórico, de
forma a fundamentar com as ideias e resultados desta pesquisa. Foram pesquisados artigos
publicados entre os anos de 2016 a 2020 redigidos apenas na língua portuguesa nas seguintes
bases de dados Google Acadêmico, Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PEPSIC),
ScientificElectronic Library Online (SCIELO) e de sites governamentais. Os descritores
utilizados foram Psicologia. Pré-natal Psicológico. Grupos Terapêuticos. Gestação. Puerpério.
Os critérios de exclusão foram artigos em que a publicação ocorrera anterior a 2016, cujo
idioma não fosse à língua portuguesa. Foram localizados 98 artigos que abordam a temática,
porém apenas 66 selecionados, além de 2 livros para a discussão dos dados, por serem
importantes clássicos da área.
Para análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo, de acordo com Bardin
(2011) no qual se preza a leitura criteriosa do conteúdo e a separação dos resultados em
categorias. Após a seleção dos artigos foi realizada uma leitura sistemática e separação de
acordo com a temática abordada no trabalho que foram ordenadas e exibidas nos resultados e
discussão do presente trabalho: 1) alterações vivenciadas no período gravídico puerperal; 2) a
importância da família como rede de apoio para gestantes e puérperas; 3) a contribuição da
psicologia por meio do pré-natal psicológico como aliado a prevenção e promoção da saúde
das gestantes e puérperas.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com Gomes; Santos (2017) a mulher e sua família passa por experiências
únicas durante o período gravídico puerperal, em que se destaca o puerpério, pois ocorrem
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vários fenômenos psicoemocionais. Corroborando com essa ideia Castro; Germano e Ferreira
(2019) abordam que cada mulher experimenta o processo gravídico puerperal de maneiras
diferentes. Principalmente no que tange a “desrromantização” da maternidade, no que se
refere em uma ideia de maternidade perfeita em relação ao que se idealiza com a realidade
dessa vivencia.
Segundo Oliveira; Rocha e Escobal (2019) as profundas transformações vivenciadas
no período puerperal podem ser definitivas na vida da mulher. Dado que durante essa fase
muitas mulheres não recebem a atenção, cuidado e orientação necessárias, para que seja uma
experiência com mais qualidade de vida. Perante isso, o puerpério é considerado um momento
de muitas situações desestruturantes, intercorrências, vulnerabilidades e sofrimento mental.
Nessa perspectiva, Wechsler; Reis e Ribeiro (2016) apresentam aspectos que podem
desencadear os problemas de desajustamento psicológico durante o período gravídico
puerperal, tais como histórico de transtornos psiquiátricos, nível socioeconômico, baixa
escolaridade, gestação de alto risco, problemas de saúde, pouco ou nenhum suporte social e
familiar, dificuldades com o processo de amamentação, óbito fetal bem como demais
acontecimentos estressantes.
Em consonância com a temática Arrais; Araujo e Schiavo (2019) discorrem sobre os
sintomas psíquicos como apatia, baixa autoestima e alterações no humor, que normalmente
são ignorados durante as avaliações de pré-natal. Portanto, muitas mulheres não recebem a
devida atenção quanto suas queixas referentes aos sintomas psiquiátricos e depressivos na
gravidez, no que impossibilita a tratativa adequada. Todavia, Figueirôa et al. (2020) destacam
a importância e os benefícios da atividade física, antes, durante e depois do período
gestacional. Também ressaltam que são muitas alterações sofridas no metabolismo da mulher
e a prática de atividade física pode contribuir para a prevenção de doenças, além do bem estar
físico e emocional.
Corroborando com essa ideia, Luccese et al. (2017) realizaram um estudo transversal,
quantitativo e descritivo por meio de um questionário, com a finalidade de rastrear quais são
os transtornos mentais que mais afetam as gestantes. As participantes foram 330 mulheres
com idade entre 17 e 29 anos, atendidas pelo serviço de atenção à saúde da mulher localizado
no Brasil Central. O resultado da pesquisa constatou que durante o período gravídico
puerperal os transtornos de ansiedade e depressivos tendem a aumentar, além de acarretar
problemas e desarranjos familiares e estão associados a idade gestacional, gravidez planejada
e estado civil.
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4.2 A IMPORTANCIA DA FAMÍLIA COMO REDE DE APOIO PARA GESTANTES E
PUÉRPERAS
11
Com relação à contribuição da rede de apoio, Costa, et al. (2018) relatam que o
período gravídico puerperal ou o nascimento de um filho pode ser percebido e sentido como
uma fase de insegurança e desespero. Assim, constata-se que a rede de apoio social e familiar
proporcionam conforto e confiança, além de colaborar para que essa mãe se torne mais
responsiva tanto para com seus filhos quanto para si própria.
Em consonância, Romagnolo et al. (2017) realizaram um estudo em 2016 com oito
gestantes em um espaço de convivência humanizado para gestantes no município de Santo
André- SP, no qual foi utilizado uma entrevista semiestruturada e um questionário sócio
demográfico. De acordo com os autores o resultado da pesquisa identificou que durante o
período gravídico puerperal a mulher passa por transformações psicológicas e físicas. As
participantes relataram que sentiam mais amparadas e seguradas quando tinha o apoio do
parceiro e ou dos familiares. Portanto, a presença da rede de apoio é fundamental para que
essa mulher tenha a quem recorrer nos momentos em que precisar.
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experiências das gestantes, foi enfatizado quão necessário se faz uma escuta respeitosa e
acolhedora assim como os auxílios que o PNP proporciona com suas influências positivas.
Em concordância o estudo de Benicasa et al. (2019) realizado na cidade de Santo
André no estado de São Paulo no ano de 2016 com oito gestantes em um espaço de
convivência salienta que a técnica do PNP contribui para partilha de aprendizado, no qual
ocorre a trocas de suas experiências, assim como também de suas dúvidas e aflições. Perante
os temas propostos no PNP as gestantes contemplaram no decurso dos grupos terapêuticos o
potencial preventivo e de promoção à saúde oferecido pelo programa de Pré-Natal
Psicológico.
Nessa perspectiva, Oliveira et al. (2019) discorrem sobre a importância do PNP e suas
ações que desenvolve promoção e prevenção das complicações no puerpério tais como
ansiedade, sofrimentos psíquicos, modificações emocionais e até a psicose puerperal. Nesse
ínterim, na pesquisa realizada por Ribeiro et al. (2019) foram aplicados dois questionários
com 1.139 mães com idade a partir de 19 anos, atendidas no serviço público no município de
São Luís (Brasil) entre 2010 a 2011.
De acordo com os pesquisadores do estudo supracitado, por meio do método utilizado
foi possível averiguar a importância e necessidade de incluir as mulheres em programas
voltados a promoção e prevenção da saúde de gestantes e puérperas, em que oferte educação
de saúde emocional, assim acompanha-las e instruí-las sobre as estratégias e formas de
enfrentamento e adaptação a diversas situações em que podem vivenciar durante seu período
gravídico puerperal.
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