Contestação Márcio Luiz Fanti
Contestação Márcio Luiz Fanti
Contestação Márcio Luiz Fanti
COMARCA DE PEDREIRA-SP
PROCESSO Nº 1000567-72.2020.8.26.0435
STAM METALÚRGICA LTDA - AVENIDA SEBASTIÃO MARTINS, 871 - CONSELHEIRO PAULINO - NOVA FRIBURGO – RJ
CEP: 28635-430 - CAIXA POSTAL 97.145 - TEL.: (22) 2525-1000 - FAX: (22) 2525-1020 - CNPJ 30.560.205/0001-92
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1. DAS PUBLICAÇÕES
Requer, que as PUBLICAÇÕES, para efeitos dos artigos 106 e 319, II, NCPC, bem como
Súmula 470 do STJ, sejam realizadas, EXCLUSIVAMENTE, em nome de Dra. AMANDA DE O.
LEITE AFFONSO, OAB/RJ nº 208.716, com endereço profissional em Av. Sebastião Martins, nº
615, Cons. Paulino, Nova Friburgo- RJ, CEP: 28.635-430 e com endereço eletrônico
[email protected] para os efeitos do artigo 106, NCPC.
2. RESUMO DA LIDE
3. DO MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
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3.1. DA DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
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Deste modo, não há como afirmar o autor que o débito é inexigível, tanto diante da
existência de protesto, quanto diante da comprovação da existência de relação jurídica entre
as partes que originou a dívida.
Considerando que sem fatos não há direito, como demonstrada a inverdade das
alegações de fato criadas pelo autor, seu suposto direito material fica sem o seu essencial
substrato fático, devendo o pedido ser rejeitado.
Assim sendo, todos os fatos narrados geraram à RÉ a expectativa de veracidade em
relação ao negócio jurídico firmado entre as partes, principalmente após a entrega da
mercadoria no endereço vinculado ao CNPJ do autor e confirmado no site da Receita Federal.
Neste caso, Excelência, a RÉ comprova ser uma vítima desta situação e, até o presente
momento, a única a suportar o prejuízo da relação jurídica comprovada, qual seja, o
inadimplemento de R$1.438,41 (hum mil quatrocentos e trinta e oito reais e quarenta e um
centavos), por isso, impõe-se a improcedência in totum dos pedidos do autor.
3.3 DA LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
O autor falta com a verdade na medida em que afirma a inocorrência de relação jurídica
entre as partes que tenha originado o débito constante do título protestado, conforme
comprovam os documentos em anexo.
Neste sentido, o autor agiu com má-fé ao, intencionalmente, expor fatos em juízo em
contrariedade com a verdade, formulando pretensão ciente de sua falta de fundamento, não
procedendo com a esperada lealdade e boa-fé, porquanto é pessoa totalmente consciente de
que recebeu do réu os produtos do seu pedido, mas não pagou por eles alegando que seu
CNPJ foi fraudado.
Assim, utiliza-se o autor do processo judicial para conseguir objeto ilegal, pois viola a lei
(bem como a moral) negar-se a adimplir dívida alegando sua não existência, ainda por cima,
valendo-se do Poder Judiciário para tanto.
Não bastasse isso, ainda tem o atrevimento de formular pedido de indenização por
danos morais, o que além de revelar no autor uma petulância sem limites, ainda extrapola as
fronteiras do razoável, por indicar que ele, depois de não querer pagar seu débito, ainda
deseja enriquecer ilicitamente às custas do mesmo.
Diante de todas as inverdades lançadas na petição inicial e de todas as insolências
praticadas pelo autor, não pode o réu furtar-se de arguir o aspecto da litigância de má-fé.
Nos termos do artigo 77 do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), é dever das
partes “expor os fatos em juízo conforme a verdade”, “proceder com lealdade e boa-fé”,
assim como “não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de
fundamento” etc.
O autor, entretanto, transgrediu todos estes três deveres dispostos no artigo 77 do
Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015).
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Desta feita, o autor deve ser considerado litigante de má-fé, haja vista que alterou
intencionalmente a verdade dos fatos, procedendo com ausência de lealdade e boa-fé e
formulando pretensões infundadas, utilizando o processo com o intuito de alcançar
ilegalmente um objetivo, enquadrando-se com exatidão nos incisos II e III do artigo 80 do
Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), que dizem que se considera litigante de má-fé
aquele que alterar a verdade dos fatos e/ou usar do processo para conseguir objetivo ilegal.
Assinalou o Ministro Alfredo Buzaid, na exposição de motivos que acompanha o Código
de Processo Civil, que é reprovável que as partes se sigam dele, faltando ao dever da verdade,
agindo com deslealdade e empregando artifícios fraudulentos, porque tal conduta não
compadece com a dignidade de um instrumento que o Estado põe à disposição dos
contendores para a atuação do Direito e a realização da Justiça.
Em conformidade com as diretrizes assim enunciadas, determina o artigo 81 do Código
de Processo Civil (Lei 13.105/2015) que o litigante de má-fé indenizará a parte contrária o que
sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as despesas que efetuou.
Ademais, conforme o artigo 79 do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), o autor
que pleiteia de má-fé responde por perdas e danos.
O Poder Judiciário deve ficar sempre atento. Nunca poderá ficar na passividade, como
um mero espectador, inerte, diante das tentativas de usarem o processo judicial como objeto
de manobra e enriquecimento ilícito por parte de pessoas de poucos escrúpulos.
Trata-se de poder-dever que tem o Judiciário, para manter os princípios e postulados da
Justiça, de só dar aquilo a quem tem direito.
Dessa forma, o autor deve, na forma da Lei, ser condenado a: (I) pagar multa não
excedente a um por cento sobre o valor da causa, (II) indenizar o réu pelos prejuízos que este
sofreu, notadamente os gastos com a produção de defesa, acrescidos de honorários
advocatícios, nos termos do artigo 81 do CPC (Lei 13.105/2015); (III) responder por perdas e
danos, conforme prescreve o artigo 79 do CPC (Lei 13.105/2015).
Pelo ora exposto, requer o réu a aplicação dos artigos 77, 79, 80 e 81 do Código de
Processo Civil (Lei 13.105/2015), eis que, clara e nitidamente pretende o autor locupletar-se
ilicitamente às expensas do réu.
4. DOS PEDIDOS
Nestes termos,
pede deferimento.
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