Avaliação Indígenas 2º Ano

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COLÉGIO ESTADUAL CÍVICO-MILITAR SÃO JUDAS TADEU - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Nome: Nº: Série/Turma: 2º


AVALIAÇÃO DE: HISTÓRIA Trimestre: 1º Data: ____/____/2022 Valor: 2,5 Nota:
Professora: ANA PAULA MARQUES Ass. Responsável:

1. Analise a charge a seguir e escolha a afirmativa que melhor expressa a crítica contida na imagem: 0,3
a) As diferentes nações européias negociavam seus conflitos diplomaticamente.
b) Os habitantes da América percebiam a civilização européia como um modelo de
relação entre os povos.
c) A civilização européia propunha negociações, que envolviam guerras entre os adeptos
de uma religião e os ateus.
d) Os habitantes da América aguardavam que os colonizadores resolvessem
suas contendas.
e) A civilização vivida pelos europeus significava disputa entre as nações.

2. . Idiomas diferentes no Brasil colonial = 1200. Hoje restam 180 línguas.


Esses povos indígenas reuniam algo como 8.500.000 de seres humanos. Hoje,
não passam de 330.000. Diante essas informações o que você pode concluir a
respeito da diminuição de idiomas e de povos indígenas no Brasil? Quais
seriam as causas? (0,3)

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3. Em 1992, foram lembrados os 500 anos da chegada dos europeus à América. Nessa época, muitos
descendentes dos povos nativos protestaram contra a comemoração desta data. Enumere as razões para
esse protesto. (0,4)
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4. TEXTO I
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou
“gente brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as
referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da
terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro.
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta:
a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).
TEXTO II
Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados
pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas,
espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão
díspares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.

Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período
analisado, são reveladoras da: (0,3)
a) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado.
b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias.
c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados.
d) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval.
e) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.

5. A língua de que usam, por toda a costa, carece de três letras; convém a saber, não se acha nela F, nem
L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida. (0,3)
GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar,
2004 (adaptado).
A observação do cronista português Pero de Magalhães Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras
F, L e R na língua mencionada demonstra a:
a) simplicidade da organização social das tribos brasileiras.
b) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização.
c) superioridade da sociedade europeia em relação à sociedade indígena.
d) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pelos portugueses.
e) dificuldade experimentada pelos portugueses no aprendizado da língua nativa.

6. O texto abaixo explica a maneira como os indígenas foram tratados ao longo da história do Brasil:
Ao analisar as políticas indigenistas no Brasil, o
teólogo e historiador José Oscar Beozzo apontou para
uma mudança na função dos aldeamentos no século
XIX. Nos séculos XVI e XVII “o índio é o ‘gentio’ que
se contrapõe ao cristão. A missão é mais
evangelizadora. Já no século XIX o índio é o
‘selvagem’, e a missão católica ganha um conteúdo
mais político que religioso, ou seja, pretendia-se a
civilização à evangelização”, o que, para o autor,
implicou no deslocamento do centro dos conflitos em
torno da mão de obra indígena para as suas terras.
Entendendo também que houve uma relação direta
entre a questão das terras e a política indigenista no
século XIX, especialmente com a promulgação da Lei
de Terras de 1850, a antropóloga Manuela Carneiro
da Cunha enfatiza que “a questão indígena deixou de ser essencialmente uma questão de mão de obra
para se tornar uma questão de terras”.
(Texto adaptado. OLIVEIRA, Tatiana Gonçalves. O aldeamento dos índios de Itambacuri e a política indigenista na província de Minas Gerais
(1873-1889). Dissertação de História. Programa de Pós Graduação em História: UFJF, 2016.)
O texto explicita que no século XIX: (0,3)
a) buscava-se a conversão dos indígenas para que estes se tornassem cristãos.
b) pensava-se em inserir os índios na sociedade para que estes tivessem direitos políticos.
c) planejava-se um programa de escolarização para que os índios deixassem de ser violentos.
d) pretendia-se controlar os índios para que se pudesse dominar suas terras. e) visava-se perseguir e
capturar os índios para que estes trabalhassem como escravizados.

7. No processo de colonização, os capitães donatários tinham alguns direitos oferecidos pela coroa
portuguesa: podiam escravizar e vender até 24 índios por ano, direito sobre a morte de escravos, gentios e
homens livres de menor qualidade. Podiam, em alguns casos, deportar (degredo) colonos sem apelação
ao rei. O senhor donatário, como grande proprietário de terras (latifundiário), podia também ceder pedaços
de terra para outros colonos desenvolverem plantações e podiam ainda deter o comando militar e o direito
de alistar colonos e formar milícias.
Com base nesse texto, qual questão é a certa? (0,3)
a) Esse texto revela que o Rei em nada mandava na administração colonial portuguesa. Os verdadeiros
governantes eram os capitães donatários.
b) Os capitães donatários eram homens da pequena fidalguia portuguesa ou mesmo da nascente
burguesia. Eram homens ávidos por lucros e por subir na vida. Por isso o sistema de capitania hereditária
falhou, afinal eles não se preocuparam com o sistema como um todo, mas com seu próprio
enriquecimento, deixando de lado as tarefas de representantes da coroa.
c) Os capitães donatários tinham tarefas voltadas para a segurança interna (contra os indígenas não
submetidos) e externa da colônia (contra invasores europeus); monopolizavam o controle da terra, o que
produzia uma distribuição de acesso à terra desigual; e eram os responsáveis pela organização da
produção das matérias primas brasileiras, voltadas para a exportação.
d) As violências acima descritas inviabilizaram a continuidade das capitanias, já que as pessoas não
queriam se subordinar a indivíduos com tamanho poder.
e) O fato de poderem conceder terras para outros sesmeiros gerou uma política de acesso à terra que
beneficiou portugueses pobres que habitavam o Brasil.

8. Sobre a adoção das Capitanias Hereditárias afirma-se que representou: (0,3)


a) uma tentativa bem sucedida da Coroa Portuguesa em administrar sua colônia da América.
b) uma alternativa adotada pelo governo português que originou a grande propriedade no Brasil.
c) um fracasso, já que todas as capitanias não se desenvolveram, causando prejuízo à Coroa Portuguesa.
d) um estímulo para extração de metais preciosos na América portuguesa desde o início do século XVI.

GABARITO
1. 4. 5. 6. 7.
8.

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