Pratica Pedagogica II
Pratica Pedagogica II
Pratica Pedagogica II
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo
(expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
Revisão bibliográfica
e discussão nacional e internacional
2.0
relevante na área de
Estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria:
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3
1. 1. Objectivos ....................................................................................................................... 3
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................................... 4
2.5. Relação das práticas pedagógicas com a aprendizagem dos alunos ................................ 9
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
Este presente trabalho, enquadra-se na disciplina de Prática Pedagógica II e tem como o tema
“Importância da Prática Pedagógica no Processo de Ensino-Aprendizagem”. No entanto, as
práticas pedagógicas são instrumentos que podem ajudar as escolas a concretizarem seus
objectivos de aprendizagem. Por exemplo, por meio delas, é possível manter alunos nativos
digitais engajados com a escola ou para estabelecer uma dinâmica de sala de aula mais
participativa e inclusiva.
1. 1. Objectivos
Metodologia é a maneira como o trabalho foi realizado usando certo caminhos e estratégias. A
metodologia adoptada para este trabalho está fundamentada em uma abordagem qualitativa,
de carácter descritivo e do tipo bibliográfico, isto é, foi realizado com base nas referências
bibliográficas.
O trabalho, está estruturado em três fases. A primeira fase, reflecte a parte preliminar onde
inclui os objectivos e a metodologia; o segundo capítulo, condiz o desenvolvimento onde são
expostos os diferentes conceitos e analisados os conteúdos relacionado ao tema e no terceiro
capítulo são apresentadas as conclusões e referências bibliográficas.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Contextualização
A questão do fazer pedagógico tem sido bastante discutido pelos educadores preocupados,
sensíveis e comprometidos com a promoção expressiva dos seus alunos, na perspectiva de
favorecer o surgimento de atores autónomos, críticos e criativos na sociedade local e
planetária. Segundo Bertuletti & Veloso (2018, p.28). “o que importa, na formação docente,
não é a repetição mecânica do gesto, este ou aquele, mas a compreensão do valor dos
sentimentos, das emoções, do desejo, da insegurança a ser superada pela segurança do medo
que, ao ser educado, vai gerando a coragem”. A coragem do uso social do conhecimento
como mecanismo de (re) construção do meio e dos pensamentos que fazem emergir uma
sociedade diferente, fomentadora das necessidades mais urgentes de seus partícipes.
Uma forma de compreendê-lo é ver as práticas pedagógicas como acções intencionais para
estimular o aprendizado e o interesse do aluno, por seu desenvolvimento integral. Ou seja:
dentro e fora da sala de aula.
Segundo Lourenço (2014), a prática pedagógica pode ser compreendida como um conjunto de
acções que facilitam e promovem a aprendizagem dos estudantes, levando em conta seu
contexto social e cultural, a etapa de escolarização em que se encontram, as necessidades,
entre outros critérios.
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Para Veiga (1992), as práticas pedagógicas são as estratégias ou metodologias que os
professores utilizam para melhorar o processo de ensino aprendizagem, mais do que isso é
um conjunto que envolve desde o planeamento até a acção em sala de aula. Além disso, é o
cruzamento entre a teoria e a prática, ou seja, tudo o que o professor estudou, agora ele vai
aplicar em sala de aula a acção do professor em sala de aula é prática pedagógica, mas não
quer dizer que se fecha só em sala de aula, também é vista como uma aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos (p. 75).
A escola assim como a sociedade em geral se transforma todos os dias, por tanto qual
a importância de aderir novas práticas pedagógicas? Seria a necessidade de mudança
simplesmente, ou a necessidade de melhorar o desempenho no que diz respeito ao processo
de ensino aprendizagem?
As práticas pedagógicas são instrumentos que podem ajudar as escolas a concretizarem seus
objectivos de aprendizagem. Por exemplo, por meio delas, é possível manter alunos nativos
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digitais engajados com a escola ou para estabelecer uma dinâmica de sala de aula mais
participativa e inclusiva. (Veiga, 1992, p.80).
Portanto, sua importância é vital para que alunos, escolas e professores atinjam seus
objectivos. Naturalmente, para isso, é fundamental que as práticas sejam intencionais e
planejadas previamente, criando um alinhamento claro entre intenções e
resultados necessidades mais urgentes de seus partícipes.
Para fazer essa relação do professor pedagógico com o processo de ensino e aprendizagem, é
imperativo falar sobre as práticas educacionais, vez que o professor competente poderá
organizar uma acção adequada para as reais necessidades dos alunos.
Segundo Zabala (1998, p.13) “um dos objectivos de qualquer bom profissional consiste em
ser cada vez mais competente em seu ofício. Geralmente se consegue esta melhoria
profissional mediante o conhecimento e a experiência: o conhecimento das variáveis que
intervêm na prática e a experiência para dominá-las”.
O saber não chega sem a procura, e os docentes precisam se conscientizar de que o fazer
pedagógico só tem eficiência quando mudamos nossa prática educativa buscando atender as
necessidades reais e urgentes dos nossos alunos. Para Zabala (1998), a melhoria de nossa
actividade profissional, como todas as demais, passa pela análise do que fazemos, de nossa
prática e do contraste com outras práticas.
Segundo Tardif (2002, p. 118), “ao entrar em sala de aula, o professor penetra em um
ambiente de trabalho construído de interacção humana.”
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Um dos grandes desafios dos educadores é penetrar no mundo real dos alunos, isso acontece
quando o aluno consegue acreditar no trabalho que os mesmos realizam na co-autoria de seus
fazeres.
O ensinamento que na sua prática busca a melhoria social e intelectual dos seus alunos,
acredita que os mesmos são capazes de reescrever sua própria história.
É no contacto com a primeira sociedade “família” que a criança tem suas primeiras
aprendizagens. Nesse contacto a criança cria seu próprio estilo de aprendizagem, que terá
modificações à medida que a mesma tenha convívio com outros contextos. Segundo Almeida
(1999, p.48) “Cada estágio da afectividade, ou seja, as emoções, o sentimento e a paixão,
pressupõem o desenvolvimento de certas capacidades, em que se revelam um estado de
maturação. Portanto, quanto mais habilidade se adquire no campo da racionalidade, maior é o
desenvolvimento da afectividade.”
Vê-se com isso que o início da aprendizagem humana se dá no âmbito familiar, e depois no
social e na escola, ou seja, observa-se que existe um conflito quando a criança deixa o
convívio familiar e é inserido na escola. Nos dias iniciais do contacto escolar, muitos alunos
sofrem e outros não; em muitos casos os professores não são compreensivos e receptivos,
prejudicando a vida académica e o asco de certos alunos por determinadas disciplinas,
aumentando o índice do insucesso escolar.
Existem outros factores que prejudicam o processo ensino aprendizagem: crianças que são
indisciplinadas, pais que ameaçam os filhos, fazendo com que os mesmos não se lembrem do
que estudou cognitivo, afectivo e social, comprometidos.
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incompreensão de problemas como a leitura e escrita. Domínio do código letrado e seu uso
social.
O psicopedagogo dentro da escola vai actuar junto aos professores, visando à melhoria do
processo ensino aprendizagem.
Conclui-se que a psicopedagogia, pode fazer um trabalho associado aos muitos profissionais
com vias ao desenvolvimento da criança, bem como, pode contribuir para que os alunos sejam
capazes de olhar esse mundo em que vivem, de interpretá-lo e de nele ter condições de
interferir com segurança e competência. Assim o psicopedagogo não só contribuirá com o
desenvolvimento da criança, mas contribuirá com a evolução de um mundo que melhore as
condições de vida planetária, contribuindo para a formação do sujeito holístico.
Escolas e professores devem seguir propostas curriculares mais abrangentes, porém, com
as práticas pedagógicas inclusivas, é possível tornar a estratégia utilizada mais diversificada,
acolhedora e alinhada ao perfil, às necessidades e às potencialidades dos estudantes.
O espaço escolar é formado por um conjunto de elementos, grupo de pessoas, onde há a troca
de informações, saberes e convivências que influenciaram na formação como cidadãos de
bem, então se faz necessário a interacção professor e aluno, pois o mesmo, é professor, amigo
e principalmente seres humanos, para que haja o diálogo e a alteridade. (Nascimento, 2009,
p.97).
Nos espaços escolares, tanto como professor, como aluno, nos encontramos, dialogamos,
trocamos olhares, buscamos nos informar como cada um está. Há risos, abraços, confusão,
críticas, decepções, e muitas alegrias. Esse movimento apresentado é de suma importância
para a formação do aluno, a qual ocorre em todos os momentos de sua vida e em todos os
lugares e em grupos sociais. Não é diferente na escola (Barbosa, 2016, p.76).
A relação professor e aluno ao meio social é muito importante, ou seja, uma relação
baseada em respeito e confiança torna a aprendizagem mais eficaz, porque o processo de
aprendizagem envolve muito mais que apenas a atenção ao conteúdo, onde a metodologia, a
didáctica e o diálogo são fundamentais no quotidiano.
Além disso a escola tem o papel socializador, que cria vínculos que se levam para a vida toda
sejam lembranças do primeiro dia de aula, do recreio ou algo que foi especial, querendo ou
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não a vida será marcada de diferentes maneiras de acordo com cada um, por isso por que não
fazer da escola um meio pelo qual a interacção aluno professor ou professor aluno seja uma
das vertentes da aprendizagem.
Isso ocorre porque a aprendizagem não depende apenas do estudante. A orientação e o apoio
dos professores são fundamentais. O professor atua como um mediador entre o aluno e o
conhecimento. E essa mediação é compreendida nas práticas pedagógicas utilizadas.
Portanto a definição de aprender se basearia no conjunto de saberes para Charlot (2000, p.67)
apud Barbosa (2016, p.77):
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3. CONCLUSÃO
Chegado ao fim deste trabalho, pode-se concluir que a relação professor-aluno é uma
condição do processo de aprendizagem, pois essa relação dinamiza e dá sentido ao processo
educativo. Apesar de estar sujeita a um programa, normas da instituição de ensino, a
interacção do professor e do aluno forma o centro do processo educativo. A relação professor-
aluno pode se mostrar conflituosa, pois se baseia no convívio de classes sociais, culturas,
valores e objectivos diferentes. Podemos observar dois aspectos da interacção professor-
aluno: o aspecto da transmissão de conhecimento e a própria relação pessoal entre professor e
aluno e as normas disciplinares impostas.
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3.1. Referências Bibliográficas
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