Pratica Pedagogica II

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância – IED

Tema: Importância da Prática Pedagógica no Processo de Ensino e aprendizagem

Inês Cabongo Código: 708221244

Curso: Licenciatura em ensino de Biologia


Disciplina: Prática Pedagógica II
Ano de frequência: 2º Ano

Pemba, Maio de 2023


Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura
Aspectos  Introdução 0.5
organizacionai
 Discussão 0.5
s
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo
(expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
 Revisão bibliográfica
e discussão nacional e internacional
2.0
relevante na área de
Estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria:
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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3

1. 1. Objectivos ....................................................................................................................... 3

1.1.1. Objectivo geral .......................................................................................................... 3

1.1.2. Objectivos específicos ............................................................................................... 3

1.1.3. Metodologia do trabalho ........................................................................................... 3

1.1.4. Estrutura do trabalho ................................................................................................. 3

2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................................... 4

2.1. Contextualização ................................................................................................................. 4

2.2. As práticas pedagógicas ................................................................................................... 4

2.2. Importância das práticas pedagógicas .............................................................................. 5

2.3. Práticas Educacionais ...................................................................................................... 6

2.4. Processo de ensino e aprendizagem ................................................................................. 7

2.5. Práticas pedagógicas inclusivas ....................................................................................... 8

2.5. Relação das práticas pedagógicas com a aprendizagem dos alunos ................................ 9

3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 11

3.1. Referências Bibliográficas ............................................................................................. 12

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1. INTRODUÇÃO

Este presente trabalho, enquadra-se na disciplina de Prática Pedagógica II e tem como o tema
“Importância da Prática Pedagógica no Processo de Ensino-Aprendizagem”. No entanto, as
práticas pedagógicas são instrumentos que podem ajudar as escolas a concretizarem seus
objectivos de aprendizagem. Por exemplo, por meio delas, é possível manter alunos nativos
digitais engajados com a escola ou para estabelecer uma dinâmica de sala de aula mais
participativa e inclusiva.

1. 1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral

 Descrever a Importância da Prática Pedagógica no Processo de Ensino e


Aprendizagem.

1.1.2. Objectivos específicos

 Conceituar as práticas pedagógicas;


 Estabelecer a relação das práticas pedagógicas com a aprendizagem dos alunos;
 Descrever o processo de ensino-aprendizagem.

1.1.3. Metodologia do trabalho

Metodologia é a maneira como o trabalho foi realizado usando certo caminhos e estratégias. A
metodologia adoptada para este trabalho está fundamentada em uma abordagem qualitativa,
de carácter descritivo e do tipo bibliográfico, isto é, foi realizado com base nas referências
bibliográficas.

1.1.4. Estrutura do trabalho

O trabalho, está estruturado em três fases. A primeira fase, reflecte a parte preliminar onde
inclui os objectivos e a metodologia; o segundo capítulo, condiz o desenvolvimento onde são
expostos os diferentes conceitos e analisados os conteúdos relacionado ao tema e no terceiro
capítulo são apresentadas as conclusões e referências bibliográficas.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Contextualização

A responsabilidade dos educadores na formação holística dos educandos no processo ensino


aprendizagem representa uma outra temática no artigo, apontando para o aprofundamento da
reflexão como proposta de (re) pensar os fazeres inerentes a trama pedagógica.

A questão do fazer pedagógico tem sido bastante discutido pelos educadores preocupados,
sensíveis e comprometidos com a promoção expressiva dos seus alunos, na perspectiva de
favorecer o surgimento de atores autónomos, críticos e criativos na sociedade local e
planetária. Segundo Bertuletti & Veloso (2018, p.28). “o que importa, na formação docente,
não é a repetição mecânica do gesto, este ou aquele, mas a compreensão do valor dos
sentimentos, das emoções, do desejo, da insegurança a ser superada pela segurança do medo
que, ao ser educado, vai gerando a coragem”. A coragem do uso social do conhecimento
como mecanismo de (re) construção do meio e dos pensamentos que fazem emergir uma
sociedade diferente, fomentadora das necessidades mais urgentes de seus partícipes.

As práticas pedagógicas são elementos fundamentais para a efectividade dos processos de


ensino-aprendizagem, especialmente sob um prisma de inclusão, personalização e
modernização na educação.

2.2. As práticas pedagógicas

Primeiramente é importante saber que esse é um conceito fluido e em constante actualização,


conforme avanços e novas compreensões são alcançados na educação.

Uma forma de compreendê-lo é ver as práticas pedagógicas como acções intencionais para
estimular o aprendizado e o interesse do aluno, por seu desenvolvimento integral. Ou seja:
dentro e fora da sala de aula.

Segundo Lourenço (2014), a prática pedagógica pode ser compreendida como um conjunto de
acções que facilitam e promovem a aprendizagem dos estudantes, levando em conta seu
contexto social e cultural, a etapa de escolarização em que se encontram, as necessidades,
entre outros critérios.

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Para Veiga (1992), as práticas pedagógicas são as estratégias ou metodologias que os
professores utilizam para melhorar o processo de ensino aprendizagem, mais do que isso é
um conjunto que envolve desde o planeamento até a acção em sala de aula. Além disso, é o
cruzamento entre a teoria e a prática, ou seja, tudo o que o professor estudou, agora ele vai
aplicar em sala de aula a acção do professor em sala de aula é prática pedagógica, mas não
quer dizer que se fecha só em sala de aula, também é vista como uma aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos (p. 75).

Segundo Franco (2016), as práticas pedagógicas incluem desde o planeamento e a


sistematização da dinâmica dos processos de aprendizagem até a caminhada no meio de
processos que ocorrem para além da aprendizagem, de forma a garantir o ensino de conteúdos
e actividades que são considerados fundamentais para aquele estágio de formação do aluno, e,
por meio desse processo, criar nos alunos mecanismos de mobilização de seus saberes
anteriores construídos em outros espaços educativos. O professor, em sua prática
pedagogicamente estruturada, deverá saber recolher, como ingredientes do ensino, essas
aprendizagens de outras fontes, de outros mundos, de outras lógicas, para incorporá-las na
qualidade de seu processo de ensino e na ampliação daquilo que se reputa necessário para o
momento pedagógico do aluno (p.26).

2.2. Importância das práticas pedagógicas

A escola assim como a sociedade em geral se transforma todos os dias, por tanto qual
a importância de aderir novas práticas pedagógicas? Seria a necessidade de mudança
simplesmente, ou a necessidade de melhorar o desempenho no que diz respeito ao processo
de ensino aprendizagem?

Praticamente as duas estariam correta mais principalmente para melhorar o processo


de aprendizagem do educando, pois cada um possui sua particularidade e especificidade que
devem ser sanadas, no entanto cada um aprende de uma forma, ou seja, de acordo com uma
metodologia, ou didáctica, mais para que isso ocorra é de suma importância que o professor
possibilite buscando novas metodologias, é necessário buscar e criar novas estratégias de
aprendizagem não importe o tempo ou época, precisamos estar atentos as mudanças e
necessidades dos nossos alunos.

As práticas pedagógicas são instrumentos que podem ajudar as escolas a concretizarem seus
objectivos de aprendizagem. Por exemplo, por meio delas, é possível manter alunos nativos
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digitais engajados com a escola ou para estabelecer uma dinâmica de sala de aula mais
participativa e inclusiva. (Veiga, 1992, p.80).

Portanto, sua importância é vital para que alunos, escolas e professores atinjam seus
objectivos. Naturalmente, para isso, é fundamental que as práticas sejam intencionais e
planejadas previamente, criando um alinhamento claro entre intenções e
resultados necessidades mais urgentes de seus partícipes.

Portando, uma educação de qualidade está directamente condicionada ao facto do professor


compreender que o seu fazer pedagógico é também determinante para desenvolver o intelecto
dos alunos e por via de consequências as dimensões sociais.

Para fazer essa relação do professor pedagógico com o processo de ensino e aprendizagem, é
imperativo falar sobre as práticas educacionais, vez que o professor competente poderá
organizar uma acção adequada para as reais necessidades dos alunos.

2.3. Práticas Educacionais

Segundo Zabala (1998, p.13) “um dos objectivos de qualquer bom profissional consiste em
ser cada vez mais competente em seu ofício. Geralmente se consegue esta melhoria
profissional mediante o conhecimento e a experiência: o conhecimento das variáveis que
intervêm na prática e a experiência para dominá-las”.

É importante que os educadores internalizem a convicção de que um trabalho mantenedor de


bons resultados acontece quando sua dedicação é total, limitado não somente em sala de aula
junto aos seus alunos, mas na procura para inovar a sua prática.

O saber não chega sem a procura, e os docentes precisam se conscientizar de que o fazer
pedagógico só tem eficiência quando mudamos nossa prática educativa buscando atender as
necessidades reais e urgentes dos nossos alunos. Para Zabala (1998), a melhoria de nossa
actividade profissional, como todas as demais, passa pela análise do que fazemos, de nossa
prática e do contraste com outras práticas.

Segundo Tardif (2002, p. 118), “ao entrar em sala de aula, o professor penetra em um
ambiente de trabalho construído de interacção humana.”

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Um dos grandes desafios dos educadores é penetrar no mundo real dos alunos, isso acontece
quando o aluno consegue acreditar no trabalho que os mesmos realizam na co-autoria de seus
fazeres.

O fazer pedagógico de qualidade protocola os alunos, eleva sua auto-estima, fazendo o


próprio educando confiar em suas potencialidades e apesar de muitos virem de uma realidade
social cruel, somente através do trabalho desenvolvido pelo professor conseguem acreditar
que é possível mudar sua qualidade de vida.

O ensinamento que na sua prática busca a melhoria social e intelectual dos seus alunos,
acredita que os mesmos são capazes de reescrever sua própria história.

2.4. Processo de ensino e aprendizagem

É no contacto com a primeira sociedade “família” que a criança tem suas primeiras
aprendizagens. Nesse contacto a criança cria seu próprio estilo de aprendizagem, que terá
modificações à medida que a mesma tenha convívio com outros contextos. Segundo Almeida
(1999, p.48) “Cada estágio da afectividade, ou seja, as emoções, o sentimento e a paixão,
pressupõem o desenvolvimento de certas capacidades, em que se revelam um estado de
maturação. Portanto, quanto mais habilidade se adquire no campo da racionalidade, maior é o
desenvolvimento da afectividade.”

Vê-se com isso que o início da aprendizagem humana se dá no âmbito familiar, e depois no
social e na escola, ou seja, observa-se que existe um conflito quando a criança deixa o
convívio familiar e é inserido na escola. Nos dias iniciais do contacto escolar, muitos alunos
sofrem e outros não; em muitos casos os professores não são compreensivos e receptivos,
prejudicando a vida académica e o asco de certos alunos por determinadas disciplinas,
aumentando o índice do insucesso escolar.

Existem outros factores que prejudicam o processo ensino aprendizagem: crianças que são
indisciplinadas, pais que ameaçam os filhos, fazendo com que os mesmos não se lembrem do
que estudou cognitivo, afectivo e social, comprometidos.

As dificuldades em aprender ler e escrever, podem ser advindas de uma desestrutura no


processo educacional ao longo da história pessoal do sujeito, tornando-se necessário um
resgate no processo de ensino aprendizagem, alertando os educadores e os pais sobre a

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incompreensão de problemas como a leitura e escrita. Domínio do código letrado e seu uso
social.

É papel da instituição escolar encaminhar essas crianças com dificuldades a especialistas, no


sentido de identificar, historiar e intervir nos problemas existentes, ajudando as crianças a
superarem os mesmos. Existem dois:

 O psicopedagogo institucional, aquele que trabalha no ambiente escolar, ocupando-se


de crianças e adolescentes que evidenciam dificuldades de aprendizagem, além de
orientar os pais;
 O psicopedagogo clínico, que pode atender crianças também com problemas escolares
com intervenção mais acentuadas.

Esses profissionais estão preparados para a prevenção, associado diagnóstico e o tratamento


dos problemas da aprendizagem escolar. Com o diagnóstico clinico ou institucional identifica-
se a causa do problema através de testes e actividades pedagógicas (história, jogos, etc).

O psicopedagogo dentro da escola vai actuar junto aos professores, visando à melhoria do
processo ensino aprendizagem.

Conclui-se que a psicopedagogia, pode fazer um trabalho associado aos muitos profissionais
com vias ao desenvolvimento da criança, bem como, pode contribuir para que os alunos sejam
capazes de olhar esse mundo em que vivem, de interpretá-lo e de nele ter condições de
interferir com segurança e competência. Assim o psicopedagogo não só contribuirá com o
desenvolvimento da criança, mas contribuirá com a evolução de um mundo que melhore as
condições de vida planetária, contribuindo para a formação do sujeito holístico.

2.5. Práticas pedagógicas inclusivas

Escolas e professores devem seguir propostas curriculares mais abrangentes, porém, com
as práticas pedagógicas inclusivas, é possível tornar a estratégia utilizada mais diversificada,
acolhedora e alinhada ao perfil, às necessidades e às potencialidades dos estudantes.

Com isso, criam-se condições mais próximas do ideal de igualdade de oportunidades de


desenvolvimento, aprendizado e participação activa em sala de aula (Nascimento, 2009, p.95).

Esse é um caminho para se tentar vencer o desafio didáctico de heterogeneidade nas


aprendizagens, trazida pela diversidade dos alunos e que, por vezes, são minimizadas
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equivocadamente como dificuldades de aprendizagens. Para isso, é fundamental conhecer
bem os estudantes, seu repertório, interesses, desafios e contexto

2.5. Relação das práticas pedagógicas com a aprendizagem dos alunos

O espaço escolar é formado por um conjunto de elementos, grupo de pessoas, onde há a troca
de informações, saberes e convivências que influenciaram na formação como cidadãos de
bem, então se faz necessário a interacção professor e aluno, pois o mesmo, é professor, amigo
e principalmente seres humanos, para que haja o diálogo e a alteridade. (Nascimento, 2009,
p.97).

Nos espaços escolares, tanto como professor, como aluno, nos encontramos, dialogamos,
trocamos olhares, buscamos nos informar como cada um está. Há risos, abraços, confusão,
críticas, decepções, e muitas alegrias. Esse movimento apresentado é de suma importância
para a formação do aluno, a qual ocorre em todos os momentos de sua vida e em todos os
lugares e em grupos sociais. Não é diferente na escola (Barbosa, 2016, p.76).

A relação professor e aluno ao meio social é muito importante, ou seja, uma relação
baseada em respeito e confiança torna a aprendizagem mais eficaz, porque o processo de
aprendizagem envolve muito mais que apenas a atenção ao conteúdo, onde a metodologia, a
didáctica e o diálogo são fundamentais no quotidiano.

A relação professor-aluno é uma condição do processo de aprendizagem, pois essa relação


dinamiza e dá sentido ao processo educativo. Apesar de estar sujeita a um programa, normas
da instituição de ensino, a interacção do professor e do aluno forma o centro do processo
educativo. A relação professor- aluno pode se mostrar conflituosa, pois se baseia no convívio
de classes sociais, culturas, valores e objectivos diferentes. (Muller, 2002, p.276).

Podemos observar dois aspectos da interacção professor-aluno: o aspecto da transmissão de


conhecimento e a própria relação pessoal entre professor e aluno e as normas disciplinares
impostas. Essa relação deve estar baseada na confiança, afectividade e respeito, cabendo ao
professor orientar o aluno para seu crescimento interno, isto é, fortalecer lhe as bases morais e
críticas, não deixando sua atenção voltada apenas para o conteúdo a ser dado (Muller, 2002, p.
276).

Além disso a escola tem o papel socializador, que cria vínculos que se levam para a vida toda
sejam lembranças do primeiro dia de aula, do recreio ou algo que foi especial, querendo ou
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não a vida será marcada de diferentes maneiras de acordo com cada um, por isso por que não
fazer da escola um meio pelo qual a interacção aluno professor ou professor aluno seja uma
das vertentes da aprendizagem.

Nosso aprendizado está associado às esferas biológicas, psicológicas, sociais e pedagógicas,


formando uma teia complexa de interacção de factores que podem favorecer ou oferecer
desafios para que a aprendizagem ocorra.

As práticas pedagógicas fazem parte desses elementos. O estabelecimento de práticas


adequadas e atractivas pode estimular o interesse, a motivação, o engajamento e o
desenvolvimento dos alunos. Por outro lado, quando elas não são correctamente estabelecidas
e aplicadas, podem prejudicar os processos de apreensão do conteúdo e de envolvimento do
aluno com a sua própria aprendizagem. (Muller, 2002).

Isso ocorre porque a aprendizagem não depende apenas do estudante. A orientação e o apoio
dos professores são fundamentais. O professor atua como um mediador entre o aluno e o
conhecimento. E essa mediação é compreendida nas práticas pedagógicas utilizadas.

De acordo com Barbosa (2016, p.77) a interacção professor e aluno, nos


remetemos directamente ao ato de ensinar e aprender. Ato esse que vem carregado de
interacção, onde a relação que se realiza entre os elementos (professor e aluno) dão o tom
para uma aprendizagem significativa.

Portanto a definição de aprender se basearia no conjunto de saberes para Charlot (2000, p.67)
apud Barbosa (2016, p.77):

“Aprender, sob qualquer figura que seja, é sempre aprender em um momento de


minha história, mas, também, em um momento de outras histórias: as da
humanidade, da sociedade na qual vivo, do espaço no qual aprendo, das pessoas
que estão encarregadas de ensinar-me. Continua a autora: “A relação pedagógica é
um momento, isto é, um conjunto de percepções, de representações, de projectos
atuais que se inscrevem em uma apropriação dos passados individuais e das
projecções – que cada um constrói – do futuro”.

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3. CONCLUSÃO

Chegado ao fim deste trabalho, pode-se concluir que a relação professor-aluno é uma
condição do processo de aprendizagem, pois essa relação dinamiza e dá sentido ao processo
educativo. Apesar de estar sujeita a um programa, normas da instituição de ensino, a
interacção do professor e do aluno forma o centro do processo educativo. A relação professor-
aluno pode se mostrar conflituosa, pois se baseia no convívio de classes sociais, culturas,
valores e objectivos diferentes. Podemos observar dois aspectos da interacção professor-
aluno: o aspecto da transmissão de conhecimento e a própria relação pessoal entre professor e
aluno e as normas disciplinares impostas.

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3.1. Referências Bibliográficas

Araújo, P. L. de; Yoshida, S. M. & Pinheiro F. (2009). Professor: Desafios da prática


pedagógica na actualidade.

Barbosa, A. C. A; Bublitz, K. R.; Baruffi, M. M. (2016). Didáctica e a formação do


professor. Indaial: Uniasselvi.

Bertuletti, A. & Veloso, M. F. (2018). Quando o próprio espaço favorece a interacção e a


aprendizagem.

Franco, M. A. do (2018). Prática pedagógica e docência: um olhar a partir da epistemologia


do conceito.

Lourenço, A. (2014). Praticas Pedagógicas II. Beira: UCM- CED.

Müller, L. de S. A interacção professor – aluno no processo educativo. Disponível em


https://www.usjt.br/proex/arquivos/produtos_academicos/276_31.pdf.

Nascimento, C. G. do. (2009). Escola e Cidadania. Disponível em: <http://www.


adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=26505> Acesso em: de Agosto de 2022.

Oliveira, F. G. de (2014). Psicologia da educação e da aprendizagem. Indaial: Uniasselvi.

Steuck, C. D.; Pianezzer, L. C. (2013). Pedagogia na educação infantil. Indaial: Uniasselvi.

Tardif M. (2002). Metodologia do trabalho académico. 2.ed. Indaial: Grupo UNIASSELVI.

Veiga, I. P. A. (1992). A prática pedagógica do professor de Didáctica. 2. Ed. Campinas,


Papirus.

Verdum, P. (2018). Prática Pedagógica: o que é? O que envolve? Disponível em;


http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/viewFile/14376/9703.
Acessado em 12/05/2023.

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