Didáctica de Biologia I
Didáctica de Biologia I
Didáctica de Biologia I
Ano de Frequência: 2°
Turma: A
Tutor:
i
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
1.2. Metodologias....................................................................................................................2
2. Revisão de Literatura...........................................................................................................3
3. Considerações Finais.........................................................................................................14
4. Referências Bibliográficas.................................................................................................15
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1. Introdução
Por tanto, a utilização dos meios didácticos nas aulas de Biologia são
considerados elementos essenciais para o processo de ensino-aprendizagem, são
ferramentas que viabilizam a construção do conhecimento, apoiando a acção docente e
ampliando as possibilidades das abordagens didácticas.
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1.1. Objectivos do Trabalho
2. Revisão de Literatura
2.1. Conceito de Meios Didácticos
Neste contexto, meios didácticos são materiais utilizados pelo professor para
auxiliar o ensino e a aprendizagem de seus alunos em relação ao conteúdo proposto.
Deve servir como motivação aos mesmos, predispor maior interesse pelo conteúdo
ministrado e facilitar a compreensão do conteúdo proposto (Souza, 2007). Costoldi e
Polinarski (2009) afirmam que:
Segundo Piletti (2006, p.68) relata que “os meios didácticos de ensino são os
componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação do aluno”.
Esses componentes podem ser o professor, os alunos, os mapas, os objectos físicos, as
fotografias, as fitas gravadas, as gravuras os filmes, computadores, etc.” Acrescenta
Libâneo (2013, p.191) pode-se designar também como:
Meios de ensino todos os meios ou recursos materiais utilizados pelo professor e pelos
alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem
(Libâneo, 2013, p.191).
Para Fiscarelli (2008) citado por Brandão & Mello (2024, p.6) define Meios
Didácticos como o conjunto de materiais que, são utilizados para fins pedagógicos, e
que buscam uma melhor mediação de conhecimento de conteúdos com os alunos,
podendo ser todo tipo de objecto material (giz, livro didáctico, maquete, globo
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terrestre, entre outros) ou imaterial (tonalidade da voz e expressões corporais); os
meios didácticos modernos são formados por componentes electrónicos e
computacionais.
Hoje mais do que nunca os alunos já não querem aceitar aquele professor que vai e
começa a ditar matéria. O aluno pode escrever o que o professor está a ditar mas
muitas vezes não compreende qual é a mensagem que o professor quer passar porque
a matéria não desperta curiosidade. Pensamos que seria bom que os professores
utilizassem para as suas aulas, para além dos manuais escolares, quadro e giz, um
recurso diferente (Ferreira, 2007).
Por tanto, no contexto diário da sala de aula muitos meios didácticos podem ser
utilizados. A escolha depende de factores como a visão do educador acerca do recurso,
a finalidade de sua utilização, a disponibilidade financeira para sua aquisição e
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principalmente da aceitabilidade dos alunos. Assim, embora as possibilidades de uso
sejam amplas, o critério de escolha deve ser particularmente adotado pelo educador
após várias considerações (Costoldi & Polinarski, 2009). Uma dela é que sua
utilização deve preencher os espaços deixados pelo ensino tradicional e ser capaz de
propiciar ampliação da visão do aluno e de sua capacidade de retenção do
conhecimento, além de servir como estímulo ao ensino docente (Trivelato & Oliveira,
2006).
Por isso, Parra (1985) afirma que a utilização de meios didácticos específicos
faz com que elementos simples como os sons, as imagens, a construção de maquetes,
as brincadeiras e o uso de materiais lúdicos sejam valorizados. Isto porque, quando um
professor utiliza diferentes tipos de recursos didáticos ele não só faz com que sua aula
se torne mais interessante minimizando a monotonia à qual o ensino tradicional pode
estar relacionado, mas também pode favorecer a obtenção de melhores resultados
(Costoldi & Polinarski, 2009; Souza, 2007).
Para terminar este tópico acerca do conceito de meios didácticos é melhor que
haja uma abordagem científica no ensino de Biologia a adopção de meios didácticos é
um dos meios em que o educador pode recorrer para trabalhar de forma mais adequada
em sala de aula. O uso dos meios didácticos pode despertar o interesse do educando
pela ciência Biológica. “Os materiais didáticos são muitos importantes e servem como
meios para auxiliar a docência, buscando mais significância e positividade” (Bastos,
2011 p. 45).
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O educador Célestin Freinet ficou conhecido pela tentativa de incorporar os
recursos audiovisuais à didática renovada e pela proposta de utilização da imprensa na
escola, para que o material escrito dos alunos fosse editado, o que se tornou a principal
característica de sua prática pedagógica (Haidt, 2003, p. 43).
Devido aos excelentes resultados obtidos por tal programa de preparação, foi
que o uso dos recursos audiovisuais difundiu-se e foi, aos poucos, se integrando na
prática escolar (Haidt, 2003, p. 43).
xi
Na visão de Saviani citado por Santos (2005, p.48) “a mensagem se liga
imediatamente ao transmissor e imediatamente ao receptor e mediatamente ao
transmissor”. Assim lembra-se, portanto a necessidade de que se trabalhe com
metodologias interessantes a fim de trazer a atenção do receptor para a mensagem.
Veja-se o que diz Justino (2011) ao unir a classificação dos Meios Didáticos,
Educação e Ensino, da seguinte maneira:
Então diz-se até aqui que os meios didácticos são e sempre foram a melhor
forma de exteriorizar o conhecimento docente aos discentes pelas mensagens
transmitidas e assim coloca-se a evolução dos meios de acordo com a classificação
evolutiva dos meios didácticos de Schramm citado em Santos (2005, p.49):
Viu-se assim que mesmo alguns meios desses terem acompanhado por muito
tempo as esferas escolares, não tiveram a abrangência que tem hoje. Possuem
reconhecimento pelo auxílio pedagógico oferecido. Pensava-se que o quadro-negro,
por exemplo, era simplesmente um item obrigatório nas salas, mas parte de muitas
aulas e o seu sucesso está profundamente ligado a projeção deste em sala enquanto
recurso didático.
Aproximar o aluno da realidade do que se quer ensinar, dando-lhe noção mais exata
dos fatos ou fenômenos estudados; Motivar a aula; Facilitar a percepção e
compreensão dos fatos e conceitos; Concretizar e ilustrar o que esta sendo exposto
verbalmente; Economizar esforços para levar os alunos a compreensão de fatos e
conceitos; Auxiliar a fixação da aprendizagem pela impressão mais viva e sugestiva
que o material pode provocar; Dar oportunidade de manifestação de aptidões e
desenvolvimento de habilidades específicas com o manuseio de aparelhos ou
construção dos mesmos, por parte dos alunos (Nérici, 1971, p.402).
São inúmeros os meios que podem ser utilizados no ensino de Biologia. Esses
meios podem se tornar ferramentas fundamentais no processo de ensino e
aprendizagem. Cavalcante e Silva (2008, p. 1) ressaltam que:
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A inclusão da experimentação no ensino de ciências torna-se fundamental, pois exerce
uma função pedagógica para ajudar os alunos a relacionarem a teoria e a prática. Isso
irá propiciar aos alunos condições para uma maior compreensão dos conceitos, do
desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes, para que assim ele entenda
melhor o mundo em que vive.
O quadro negro e o livro didático são recursos utilizados com frequência nas
aulas. Krasilchik (2008, p. 63) salienta que:
O quadro negro, um meio inestimável, é cada vez menos e mais ineptamente usados,
pois professores em algumas aulas, colocam no quadro os esquemas, ou textos que
serão trabalhados antes de exporem o conteúdo aos alunos. Dessa forma, os mesmos
copiam o que está no quadro e não acompanham o assunto a ser abordado. Portanto o
ideal é que o professor utilize e faça seus esquemas conforme exponha o conteúdo
para que os alunos consigam acompanhar o raciocínio que será desenvolvido.
Já o livro didáctico pode ser usado na forma de “guia” para o professor, onde
ele pode determinar o conteúdo a ser trabalhado bem como a metodologia que será
utilizada. Para Krasilchik (2008, p. 65):
Para tornar a aula mais dinâmica e atractiva, existem diversos recursos que
podem ser utilizados pelos professores, contribuindo para a aprendizagem e motivação
dos alunos. Souza (2007, p. 110) ressalta que:
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É possível a utilização de vários materiais que auxiliem a desenvolver o processo de
ensino e de aprendizagem, isso faz com que facilite a relação professor-aluno-
conhecimento (Souza, 2007, p.110).
Apesar disso, muitos professores não utilizam recursos diferentes, talvez por
medo do novo ou até mesmo por alguns padrões estabelecidos dentro do sistema
educacional que não permitem o professor de utilizar tais recursos.
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Tais meios favorecem o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, pois
propiciam meios de motivá-los e envolvê-los ao conteúdo que está sendo discutido,
proporcionando, assim, uma melhor compreensão e interpretação do que está sendo
trabalhado.
Os modelos Didácticos é uma excelente prática que deve ser estimulada cada
vez mais nas escolas. É uma actividade de integração aluno e professor, que exige
criatividade, imaginação, promovendo desenvolvimento social, intelectual e motor.
Segundo Piletti (2001) a eficácia dos meios dependerá da interacção entre eles
e os alunos. Por isso, devemos estimular nos alunos certos comportamentos que
aumentam a sua receptividade, tais como a atenção, a percepção, o interesse, a sua
participação activa, etc.
Conforme Krasilchik (2004) citado por Setuval e Bejarano (2009) infere que os
modelos didácticos são um dos meios mais utilizados em aulas de biologia, para
visualizar objectos de três dimensões. Contudo, podendo ter limitações diversas, a
exemplos dos estudantes compreendê-los como simplificações do objecto real. Nesse
caso, sendo necessário envolvê-los na sua produção para que ocorra a aprendizagem.
Acrescenta ainda que, os avanços científicos no campo da biologia têm conduzido à
necessidade de uma didatização dos conhecimentos nas salas de aula de ciências, isto
é, à facilitação dos conhecimentos científicos biológicos em objetos de ensino.
xvii
No entanto, a maioria das escolas apresenta escassez de material biológico para
realização de aulas práticas e falta de estrutura laboratorial. Diante das dificuldades
observadas, alguns pesquisadores da área do ensino de Ciências têm desenvolvido
materiais didáctico pedagógicos alternativos (Kits), como forma de possibilitar aos
professores instrumentos auxiliares para a prática pedagógica. Tem sido demonstrado,
por exemplo, que a partir da utilização de materiais de baixo custo, encontrados no
quotidiano, é possível se propiciar aulas mais atraentes e motivadoras, nas quais os
alunos são envolvidos na construção de seu conhecimento (Souza et al., 2008, citado
por Matos 2009).
Para Melo e Neto (2012) o modelo didáctico nas aulas de Biologia caracteriza-
se como um recurso lúdico, um instrumento importante no qual o professor deve
oferecer possibilidades para a elaboração do conhecimento dando oportunidade para a
socialização, desenvolvimento social e cognitivo.
Adiante, segundo Cavalcante e Silva (2008) afirmam que os modelos nas aulas
de Biologia permitem a experimentação, dando oportunidade aos estudantes de
correlacionarem a teoria com a prática, propiciando uma melhor compreensão e
desenvolvimento.
3. Considerações Finais
xviii
Proponho-me, ao final deste trabalho de cunho científico, escrever algumas
considerações que são importantes para uma melhor fixação dos termos e temas
tratados durante este itinerário de Didáctica de Biologia I.
Nos dias actuais com o avanço tecnológico, as aprendizagens tem sido mais
eficaz porque o aluno e o professor ficam com os meios ao seu dispor. Em escolas em
que há o uso de internet, projectores, gravador e ilustrações de filmes por exemplo,
tem sido mais prático e proveitoso na aprendizagem.
Mas não se pode globalizar, visto que existem escolas em Moçambique que
não reúnem condições necessárias para a aprendizagem, concretamente em zonas
rurais.
De uma forma concisa e sintética conclui-se que o estudo em volta dos meios
didácticos de ensino é secular, tudo consistindo no melhoramento do processo que
envolve o professor e o aluno, o processo de ensino e aprendizagem. É um facto que
em situações de ensino-aprendizagem existem limitações e dificuldades em adequar e
seleccionar os meios de ensino no estudo de determinados conteúdos.
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4. Referências Bibliográficas
Brandão, Inêz de Deus Neiva & Mello, Márcia Cristina de Oliveira. (2024). Principais
recursos didáticos analisados no ensino de biologia do Brasil. s/e. Universidade
Estadual Paulista Campus Experimental de Ourinhos. FAPESP. s/d. disponivel no
documento:
http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal14/Ensenanzadelabiologia/
Investigacion ydesarrolloeducativo/08.pdf.
Bastos, P. Almir. (2011). Revista Biologia: Pedagogica 2.0. Recursos didacticos e sua
importancia para as aulas de Biologia. Ministério da Educação FNDE Periódicos.
Editora Escala Nacional. pp. 44-50.
Haidt, Regina Célia Cazaux. (2003). Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática.
Krasilchik, M. (2008). Pratica de ensino de biologia. (4ª .ed.). São Paulo: Editora Edusp.
Melo, M.R.; Neto, E.G.L. (2013). Dificuldades de ensino e aprendizagem dos modelos
atômicos em Química. Revista Química Nova na Escola, v. 35, p.112-122. Disponivel
em: < http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc35_2/08-PE-81-10.pdf >. Acesso em: 9
Maio. 2024.
Nérici, Imideo G. (1971). Introdução àdidática geral. São Paulo: Fundo de Cultura.
Pais, L.C. (2000). Uma analise do significado da utilizacao de recursos didacticos no ensino
da geometria. Disponível em: www.anped.org.br/23/textos/1919t.pdf Acesso em: 20
jun.2012.
Piletti, Claudino. (2001). Didáctica geral. São Paulo: Editora Ática, p. 154.
Setuval, F.A.R; Bejerano, N.R.R. (2009). Os modelos didáticos com conteúdos de genética e
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novembro.
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Disponível em: <http://www.pec.uem.br/pec_uem/revistas/arqmudi/volume_11/
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Trivelato, S.L.F.; Oliveira, O.B. (2006). Práticas docentes: o que pensam os professores de
ciências biológicas em formação. XIII ENDIPE. Rio de Janeiro.
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