Audiologia Clã Nica e Ocupacional I e Ii
Audiologia Clã Nica e Ocupacional I e Ii
Audiologia Clã Nica e Ocupacional I e Ii
OCUPACIONAL I E II
Prof. Esp. Kelly Dias de Almeida Silva
REITORIA Prof. Me. Gilmar de Oliveira
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA Prof. Me. Renato Valença
DIREÇÃO DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Me. Daniel de Lima
DIREÇÃO DE ENSINO EAD Profa. Dra. Giani Andrea Linde Colauto
DIREÇÃO FINANCEIRA Eduardo Luiz Campano Santini
DIREÇÃO FINANCEIRA EAD Guilherme Esquivel
COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Profa. Ma. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Profa. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Profa. Ma. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Me. Jeferson de Souza Sá
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO E PROCESSOS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EAD Profa. Ma. Sônia Maria Crivelli Mataruco
COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS Luiz Fernando Freitas
REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Caroline da Silva Marques
Eduardo Alves de Oliveira
Jéssica Eugênio Azevedo
Marcelino Fernando Rodrigues Santos
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Bruna de Lima Ramos
Hugo Batalhoti Morangueira
Vitor Amaral Poltronieri
ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz
DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira
Carlos Henrique Moraes dos Anjos
Kauê Berto
Pedro Vinícius de Lima Machado
Thassiane da Silva Jacinto
FICHA CATALOGRÁFICA
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obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
AUTOR
Professor Esp. Kelly Dias de Almeida Silva
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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Olá, querido aluno, fico muito feliz por, neste momento de aprendizado, ter a opor-
tunidade de contribuir e auxiliar em seu crescimento, fornecendo da melhor forma a teoria
e as aplicações clínicas da prática exercida. Esta apostila está sendo elaborada com muito
carinho, e nela, você terá o primeiro contato com a audiologia e seus fundamentos básicos.
Ao criar este material, tento transmitir todo meu amor e conhecimento por essa
especialização da fonoaudiologia. Esta disciplina irá mostrar a você uma das grandes
possibilidades de atuação. Nesse sentido, quando começamos a conhecer a audiologia e
todas as suas abordagens, percebemos o quão essencial ela é para o desenvolvimento da
comunicação e socialização do indivíduo.
Na Unidade I, vamos conhecer um pouco mais sobre a anatomia e fisiologia au-
ditiva, para que posteriormente possamos entender as avaliações básicas realizadas na
audiologia clínica, como audiometria tonal e vocal, logoaudiometria e imitanciometria.
Quando compreendemos o que é "normal" e qual a função de cada área da audição,
torna-se mais fácil entender o propósito do exame e seus achados. Além disso, reservamos
um espaço na apostila para a avaliação audiológica pediátrica, onde você conhecerá as
especificações dos exames e os padrões de normalidade específicos para cada idade.
Nas Unidades II e III, abordarei os exames que apresentam aplicações clínicas mais
específicas, como Emissões Acústicas e PEATE. Esses são exames objetivos que ajudam
muito em pacientes que têm dificuldades em responder. Você compreenderá a importância
de complementar os exames e nunca se basear apenas em um único resultado.
Para finalizar nossa apostila, na Unidade IV, vamos conhecer um pouco da Audio-
logia Ocupacional, uma área que trabalha com diagnóstico, mas tem seu foco maior na
orientação e prevenção da saúde auditiva.
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SUMÁRIO
UNIDADE 1
Avaliação Audiológicas Básica
UNIDADE 2
Emissões Otoacústicas
UNIDADE 3
Avaliação Eletrofisiologica da Audição
UNIDADE 4
Audiologia Ocupacional
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Prof. Esp. Kelly Dias de Almeida Silva
AUDIOLÓGICA BÁSICA
• Avaliação Infantil.
• Imitanciometria;
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INTRODUÇÃO
Caro aluno (a), seja bem-vindo (a) a disciplina de Audiologia Clínica e Ocupacional
I e II, um ramo da fonoaudiologia que realiza diagnósticos e tratamentos relacionados aos
distúrbios da comunicação. Acredito que, ao familiarizar-se com o sistema auditivo, você
desenvolverá cada vez mais o desejo de aprofundar seus conhecimentos e descobrir como
identificar perdas auditivas, compreender as razões por trás dos zumbidos e aprender a
tratá-los.
No primeiro momento, é necessário aprender sobre a anatomia e fisiologia auditiva,
abrangendo a identificação dos ossos, ligamentos e músculos. Nesse estágio, é de extrema
importância compreender como cada forma, líquido e tecido interferem no processo da
audição.
Uma vez que tenhamos uma compreensão sólida desse funcionamento, você será
introduzido ao exame mais utilizado em nossa prática clínica, que é a Audiometria Tonal e
Logoaudiometria. Ambos os exames são realizados em conjunto, e um complementa o outro.
Essas avaliações são fundamentais para iniciar qualquer diagnóstico auditivo, fornecendo
dados como a intensidade mínima que o paciente consegue ouvir. A logoaudiometria, por
sua vez, auxilia na confirmação da audiometria e na compreensão da discriminação auditiva
do paciente.
Logo em seguida, você será apresentado à imitanciometria, uma técnica que
veio para complementar e enriquecer o diagnóstico audiológico. Essa abordagem é
objetiva, dispensando a necessidade da resposta do paciente, e é particularmente útil na
identificação do tipo de perda auditiva, fornecendo dados cruciais para distinguir entre uma
perda condutiva e uma neurossensorial.
Por fim, no último tópico, iniciaremos a exploração da avaliação infantil, abordando
os exames realizados nesse público e os cuidados essenciais que devemos ter durante o
atendimento.
Bons estudos!
AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA
BÁSICA
Orelha externa:
A orelha externa é composta pela orelha (pavilhão auricular) e meato acústico
externo (partes cartilaginosas e ósseas).
Vamos conhecer por meio de ilustração essas estruturas (figura 1).
Orelha média:
A orelha média é representada pela cavidade timpânica, localizada no osso tempo-
ral, preenchido por ar e revestimento de mucosa timpânica. Dentro dessa cavidade estão
os ossículos (martelo, bigorna e estribo). Eles estão articulados entre si e suspensos pelos
ligamentos (BEVILACQUA et al., 2011).
Orelha Interna:
A cóclea (orelha interna) encontra-se na parte petrosa do osso temporal, constituído
pelo labirinto ósseo preenchido por um líquido chamado de perilinfa e membranoso (parte
posterior). Já na parte anterior da orelha interna encontra-se o labirinto anterior ou a cóclea
(formato de espiral) e essa é a principal responsável pela audição.
Iniciaremos falando sobre alguns conceitos básicos que constituem o som. Primeiro,
ele é uma energia mecânica, resultante da transmissão de energia de partículas de ar em
vibração, de uma fonte sonora em direção às partes mais distantes. Esse som apresenta
peculiaridades como frequência sonora que caracteriza a altura de um som (tonalidade ou
pitch), definindo-o como grave, médio ou agudo.
A frequência é expressa em Hertz (Hz), ou ciclos por segundo, e é inversamente
proporcional ao comprimento de onda. Intensidade sonora (Loudness) corresponde à am-
AUDIOMETRIA TONAL
LIMIAR (ATL)
● Apresentar um estímulo sonoro em uma intensidade mais forte (que seja mais
perceptível) ao paciente;
● Iniciamos o teste pela frequência de 1000HZ, por ser mais fácil percepção;
● A intensidade será diminuída de 10 em 10 dB até que torne-se inaudível;
● Aumentamos a intensidade de 5 em 5 dB até que o paciente perceba novamente
o som;
● Inicia-se a 50 dBNA para indivíduos ouvintes ou com perdas leves;
● De preferência, é usado o tom contínuo, mas se houver queixa de zumbido, utiliza-
-se o tom puro modulado ou pulsátil (warble) (ref. Tratado. pag. 68).
A resposta considerada é a menor intensidade onde o paciente responde 50% dos
estímulos. Ou seja, 2 de 4 apresentações. Na via aérea as frequências analisadas são
(250, 500, 1000Hz, 2000Hz, 3000Hz, 4000Hz, 6000Hz e 8000Hz) e na via óssea (500,
1000Hz, 2000Hz, 3000Hz e 4000Hz).
BIAP (1996)
● Comparar o limiar de via aérea com a via óssea oposta (se exceder a ate-
nuação interaural precisa mascarar)
● Acrescentamos ao mascaramento mínimo, incrementos de 10 em 10 dB
até realizar platô.
● A regra para mascaramento mínimo é: VA ONT+10 dB
● Mascaramento máximo: VO da OT + AI- 5 dB
Mascaramento na VO:
Mascaramento na Logoaudiometria:
IMITANCIOMETRIA
Fonte: http://www.cochlea.eu/po/exploracao-funcional/metodos-objetivos
Agora, entenderemos um pouco mais sobre o reflexo acústico, pois é ele que avalia
as condições da orelha média até a região do complexo olivar superior. Ele é uma contração
involuntária do músculo tensor do tímpano e do estapédio diante da estimulação sonora em
forte intensidade. Tem como principal função a proteção da orelha interna.
Essa contração ocorre de forma simultânea e bilateralmente, mesmo quando há
estímulo unilateral.
Fonte: https://blogcocleativa.com/2022/04/11/imitanciometria/
AVALIAÇÃO
INFANTIL
A audiometria com reforço visual deve ser realizada em crianças com mais de 6
meses, visto que é necessário que ela tenha resposta motora para virar a cabeça para o es-
tímulo visual que é realizado logo após o estímulo sonoro. A aplicação deste teste também
pode ser realizada em crianças com outros comprometimentos como déficit de atenção
e mental, entre outros (MOMENSOHN-SANTOS, 2015). O exame pode ser realizado em
uma sala acústica, cabine, fone de ouvido, inserção ou até mesmo campo sonoro.
Audiometria Lúdica: Essa avaliação foi descrita pela primeira vez por Lowell em
1956, é explicada como a observação das respostas comportamentais da criança a estímu-
los acústicos em situação controlada (BEVILACQUA et al., 2011).
Temos como objetivo um diagnóstico preciso, como o limiar de audibilidade em
cada orelha e frequência específica, definir o grau, tipo e configuração da perda auditiva.
Durante o teste a criança aprende a responder ao estímulo auditivo por meio de um brin-
quedo simples como por exemplo, brinquedos de encaixe. Em caso em que a criança não
consegue responder bem só ao estímulo, iniciamos a técnica peep-show, onde o brinquedo
(caixa) é iluminado sempre que o estímulo sonoro é realizado (BEVILACQUA et al., 2011).
Esta técnica é recomendada para crianças com idade cognitiva de 3 anos ou mais,
mas também pode ser utilizada para avaliar aquelas com problemas neurológicos, com
déficit de atenção ou crianças pouco cooperativas.
Como nesse exame já conseguimos resultados de limiares, vamos ressaltar aqui
que os valores de normalidade são diferentes.
4.5 PEATE.
FILME
● Título: A Família Bélier
● Ano: 2014
● Sinopse: Na família Bélier, todos são surdos, exceto a filha
Paula, que acaba sendo a intérprete para as tarefas diárias de seus
pais e irmãos, porém ela quer viver um sonho pessoal e infelizmente
para que isso se realize é necessário se mudar, consequentemente
ficar longe dessa família tão dependente.
● Comentário: O filme traz à tona a questão da inclusão,
necessidade de comunicação e de uma sociedade mais receptiva
a todos.
EMISSÕES
OTOACÚSTICAS
Plano de Estudos
• Emissões Otoacústicas
• Conceito de aparelhos
• Tipos aplicações clínicas
• Realização e interpretação de resultados
Objetivos da Aprendizagem
• Conhecer todas as formas de emissões otoacústicas;
• Ter conhecimento das especificações técnicas dos equipamentos
para uma escolha assertiva relacionada com o objetivo a ser
realizado e consequentemente o melhor protocolo para cada
situação;
• Saber sobre as aplicabilidades do teste de emissões otoacústicas
e correlacionar os resultados encontrados com as queixas e os
exames auditivos básicos.
INTRODUÇÃO
Caro aluno(a), nesta unidade, vamos começar a entender os exames complementares.
Já estudamos sobre os exames audiológicos básicos, lembra? (audiometria, logoaudiometria
e imitanciometria).
Agora, vamos nos aprofundar nos exames de Emissões Otoacústicas. Você já
deve ter ouvido falar sobre eles, mas talvez não tenha associado esse nome, uma vez que
popularmente é conhecido como "teste da orelhinha" ou Triagem Auditiva Neonatal (TAN).
Você vai conhecer o que são as emissões otoacústicas fisiologicamente, quais
os tipos de emissões que conseguimos obter por meio da resposta da cóclea, mais
especificamente das células externas, e quais os equipamentos disponíveis no mercado e
qual usar.
Para começar a entender a importância desse exame, vamos mostrar as aplicações
clínicas, os objetivos e como identificar a necessidade dos protocolos. Por fim, você vai
aprender a realizar o exame passo a passo, os cuidados que devemos tomar durante o
procedimento e quais resultados esperar.
As emissões fazem parte do crosscheck (análise de vários exames para um
diagnóstico), facilitando o resultado. Sendo assim, é de extrema importância conhecer as
boas práticas para que, quando necessário, as faça com excelência.
EMISSÕES
OTOACÚSTICAS
Fonte: http://www.cochlea.eu/po/celulas-ciliadas
FONTE: http://www.cochlea.eu/po/exploracao-funcional/metodos-objetivos/otoemissoes
CONCEITOS, FUNDAMENTOS E
ESCOLHA DOS APARELHOS DE
EOA
Fonte: http://www.cochlea.eu/po/exploracao-funcional/metodos-objetivos/otoemissoes
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5659856/mod_resource/content/1/EOA%20%2B%20PEATE.pdf
Quando optamos por aplicar um exame, precisamos saber a função que ele tem e
a confiabilidade. Pensando em EOA, os exames com aplicabilidade clínica são as EOAT
e EOAPD, por estarem presentes em 99% das orelhas normais. As emissões por produto
de distorção são mais utilizadas na clínica por fornecerem especificidade em uma faixa de
frequência maior quando comparadas à EOAT.
As emissões apresentam variações no efeito da idade (diminuem com o aumento da
idade). É necessário utilizar um protocolo específico para crianças e adultos, considerando
o gênero (mulheres apresentam maiores níveis de resposta) e a orelha (a orelha direita
apresenta níveis de resposta mais altos) (DURANTE, 2010).
As emissões otoacústicas são muito conhecidas hoje como teste da orelhinha
(Triagem auditiva Neonatal-TAN), por ser o primeiro exame a avaliar a cóclea (e não a
audição) do bebê. A triagem é uma das aplicações clínicas mais conhecidas, mas, abaixos
iremos conhecer as possíveis aplicabilidades desse exame (DURANTE, 2005).
REALIZAÇÕES E
INTERPRETAÇÕES DE
RESULTADOS
O registro das EOA é sensível a interferências mecânicas e acústicas e para que seja
realizado um exame fidedigno precisamos tomar alguns cuidados durante o procedimento.
● Calibração do equipamento (cada equipamento apresenta um protocolo de cali-
bração específico, que serve para eliminar o máximo de ruído/artefatos);
● Meatoscopia (verificar se há empecilhos como cerúmen, infecções e vernix);
● Integridade de orelha média (impede a captação do som emitido, dando falso
negativo). Se possível realizar a timpanometria;
● Estar em lugar silencioso, de preferência com controle acústico (sala tratada ou
cabine);
● O paciente precisa estar tranquilo (se for criança de preferência em sono natural);
● Sonda: Ideal para o exame a ser realizado;
● Verificar protocolo do equipamento;
● Oliva: colocação e tamanho ideal.
O exame é muito fácil de fazer dura segundos. No entanto, é importante verificar
cada passo:
6. Realizar Meatoscopia e se possível imitanciometria;
7. Selecionar o protocolo e a sonda específica para o exame a ser realizado (Tran-
siente ou Produto de distorção/ triagem ou clínico);
8. Explicar o exame para o paciente (adulto) ou para o responsável (quando criança);
9. Selecionar a oliva (conforme tamanho observado na Meatoscopia) e colocar a
sonda;
Segundo Durante (2012) os critérios e/ou protocolos variam de adultos para crian-
ças e trazem o seguinte parâmetro para EOAT:
● Intensidade de estímulo: 80 dB NPs;
● Janela de análise (de 12 a 20 ms);
● Estabilidade da sonda (maior que 70 %);
● Nível de resposta geral;
● Nível resposta s/r (> 6db);
● Reprodutibilidade geral (> 50%);
● Número de registros coletados (pelo menos 50).
Para crianças consideram-se além dos itens acima; número de estímulos (min.50);
tempo de teste reduzido na versão triagem (12 ms).
Nas emissões por produto de distorção o protocolo mais utilizado é o L1= 65 db
NPS L2 = 55 db NPS por parecerem mais sensíveis para identificar a perda.
Os critérios de respostas deste exame geralmente estão relacionados a relação
sinal/ruído, são considerados presentes quando essa relação é de pelo menos 6 db NPS.
O registro das EOAPD pode ser de duas maneiras: PD grama ou curva de cres-
cimento. A forma mais utilizada é PD grama, onde visualiza as amplitudes em relação a
frequência em uma intensidade fixa.
Durante (2011) traz como benefício o uso das EOAPD para avaliar frequências
agudas até 8 khs, já que as EOAT avaliam até 4-5 kHZ.
Segue modelo de triagem por produto de distorção, verifique as frequências e a
relação S/R.
Fonte: https://otosonic.com.br/produtos/ero_scan_screener/Eroscan%20Screener.pdf
“A maior deficiência não está no corpo do deficiente físico, mas na alma do preconceituoso. “
Sebastião Barros Travassos
Fonte: https://www.pensador.com/deficiente_auditiva/
Gosto muito desse artigo, apesar do tempo de publicação, ele traz um apanhado
sobre as emissões otoacústicas. Traz revisões de literatura com importantes nomes da
área, que explicam os conceitos e as aplicações clínicas.
Leia na íntegra - disponível em: https://arquivosdeorl.org.br//conteudo/acervo_port.
asp?id=13
LIVRO
● Título: Conhecimentos Essenciais para Entender Bem Emis-
sões Otoacústicas e BERA
● Autor: Marina Stela Figueiredo
● Editora: Pulso
● Sinopse: O livro introduz o Sistema Auditivo ao leitor,
demonstrando as características fisiológicas da orelha externa,
média e interna, em seguida, explica a estrutura coclear, dividindo-a
em três etapas funcionais: vibrações mecânicas da membrana
basilar e do órgão de Corti; contrações das células ciliadas e
transmissão de impulsos elétricos ao sistema nervoso central, pelo
nervo acústico. Após aprofundar o tema a respeito das Emissões
Otoacústicas (EOA). Por fim, “Emissões Otoacústicas e BERA”
esclarecem como fazer a Audiometria de Tronco Encefálico (BERA)
e de que forma relacionar o resultado com a deficiência auditiva,
condutiva, coclear e retrococlear.
FILME/VÍDEO
● Título: Anatomia e Fisiologia Auditiva
● Ano: 2018
● Sinopse: Aula de fisiologia sobre a cóclea.
● Link do vídeo (se houver): https://www.youtube.com/watch?-
v=MJi4pXb-OCA
AVALIAÇÃO
ELETROFISIOLOGICA
DA AUDIÇÃO
Plano de Estudos
• Anatomia da fisiologia auditiva
• Potenciais auditivos de curta latência: Eletrococleografia Potenciais
auditivos de curta latência: PEATE
• Potenciais de média e longa latência
• Respostas Auditivas de Estado Estável
• Critérios de normalidade e protocolos
Objetivos da Aprendizagem
• Entender sobre fisiologia auditiva central, para que consiga
correlacionar com os achados audiológicos e eletrofisiológicos dos
exames de PEA
• Conhecer e finalizar a parte de estudos com exames
complementares, com o PEATE, conhecendo as diferenças e objetivos
de cada um.
• Estabelecer a importância de um protocolo específico para cada
público e objetivo a ser investigado.
INTRODUÇÃO
Caro aluno (a), nessa unidade vamos dar continuidade a UNIDADE III, onde fala-
mos dos exames complementares. Agora vamos iniciar nossa jornada com os exames de
Potenciais Evocados Auditivos (PEA).
Aqui vai conhecer quais são as características de cada exame, iniciaremos pela
divisão dos exames de potenciais evocados, que se caracterizam como curta, média e
longa latência.
Abordaremos rapidamente os exames de curta latência no tópico II, e nos aprofun-
daremos no PEATE, pois clinicamente é o que apresenta maior aplicação.
No tópico III, iremos entender a funcionalidade, características e aplicabilidades
dos potência de média e longa latência, onde conheceremos o famoso P300, que está
sendo considerado como um exame de última geração, na audiologia (lembrando que é
exame complementar, não excluindo a bateria de testes audiológicos).
Posteriormente vamos falar do Estado estável que é complementar ao PEATE, há
indicação quando não temos boas respostas nos testes audiológicos comportamentais.
E para finalizar, falaremos dos padrões de normalidade e dos protocolos que exis-
tem na literatura, mas de antemão vamos sempre lembrar que vai depender da idade do
paciente, objetivos a serem alcançados e principalmente do equipamento.
O exame de potencial tem auxiliado muito no diagnóstico diferencial audiológico,
ajudando a concluir laudos de forma objetiva, nos dando segurança e favorecendo o trata-
mento do paciente. Portanto, conhecer a fisiologia, objetivos de cada exame e os protocolos,
se tornam essenciais para essa prática.
ANATOMIA DA FISIOLOGIA
AUDITIVA
Caro (a) aluno (a), vamos iniciar esta unidade explorando o fascinante mundo do
sistema auditivo (anatomofisiologia), direcionando nosso enfoque para a área central. Aqui,
nossa intenção é compreender minuciosamente como o som é processado após a cóclea
até atingir o córtex cerebral.
Dessa forma, este aprofundamento nos permitirá desvendar os intricados meca-
nismos que regem a interpretação auditiva em níveis mais avançados do sistema nervoso,
proporcionando uma visão abrangente e detalhada dessa fascinante jornada sensorial.
A fisiologia da audição pode ser dividida anatomicamente em duas partes: Sistema
Auditivo Periférico (SAP) e Sistema Auditivo Central (SAC). Eles são interdependentes,
porém, a maior parte (anatomicamente falando) é central. Esta será a introdução para que
você consiga, a partir daí, entender como funciona a captação de respostas do exame de
Potencial Evocado Auditivo. Vamos recapitular tudo o que estudamos até agora sobre a
fisiologia da audição periférica?
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f5/Via_Auditiva.png
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_auditivo#/media/Ficheiro:Brodmann_41_42.png
2.2 Peate
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/106279156/peate
As ondas mais importantes são as ondas I, III e V, são sempre encontradas, in-
dependentemente da idade. Já as ondas II, IV, VI e VII podem ser encontradas de forma
assimétricas ou até mesmo ausentes. Por ser um dos fatores mais importantes no exame
de PEATE, vamos ver as características de cada uma (latência absoluta, interpicos e inte-
raural).
Latência absoluta: é o tempo entre a apresentação do estímulo e o pico da onda em
medida de ms. A latência da onda do PEATE é a característica mais confiável e importante,
sabe se que quanto maior a intensidade, menor a latência absoluta da onda, ou seja, é
inversamente proporcional, às latências mais analisadas são as das ondas I, III e V
A medida entre picos (interpicos) é o tempo entre os picos registrados, é o intervalo
de latência interpico usa a latência do pico mais precoce como referência. Os interpicos
mais analisados são: I-III; III-V e I-V.
Fonte: http://www.cochlea.eu/po/exploracao-funcional/metodos-objetivos/vias-auditivas
Fonte:https://www.passeidireto.com/arquivo/95454624/potenciais-evocados-auditivos-na-pratica-clinica-2021
Para finalizar esse tópico, vamos falar sobre mascaramento no PEATE. Ele deve
ser sempre realizado quando encontrarmos perda auditiva unilateral ou perdas bilaterais de
forma assimétricas. A atenuação a ser considerada aqui é de 65 dB para estímulo clique.
Fonte :https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/115281/ISSN21784736-2013-04-01-01-20.pdf;sequence=1
RESPOSTAS AUDITIVAS DE
ESTADO ESTÁVEL
CRITÉRIOS DE NORMALIDADE E
PROTOCOLOS
Neste tópico, abordaremos o que os autores consideram como normal e/ou espe-
rado para cada faixa etária, bem como os protocolos que são recomendados de acordo
com o tipo de equipamento utilizado. É sempre necessário que cada clínica/profissional
elabore seu protocolo, levando em consideração os fatores mencionados anteriormente,
como idade, equipamento e objetivo. Vamos começar com o exame de Eletrococleografia.
FIGURA 17: PARÂMETROS PARA PEAML COM ESTÍMULO CLIQUE: LATÊNCIA E AMPLITUDE
Agora que você já conhece os principais protocolos para realização do PEA, vamos
entender como aparece as latências, relacionado a cada patologia esperada no PEATE
(maior aplicabilidade clínica).
● Limiar eletrofisiológico
moderadamente elevado
● Latência absoluta de
Coclear ondas I, III e V normais
● Latência interpico
normais
● Limiar eletrofisiológico
elevado
● Presença somente da
onda I
● Ausência de todas as
ondas com limiar melhor
que 60dB
● Falta de replicabilidade
● Amplitude da onda V
menor que da onda I
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/70265532/avaliacao-eletrofisiologica-da-audicao ; https://www.otorrinousp.org.br/imageBank/
seminarios/seminario_26.pdf ; https://cdn.gn1.link/iapo/manuals/br_Avaliacao-da-Perda-Auditiva-na-Infancia.pdf
A produtividade se resume a duas etapas: identificar o essencial e depois eliminar o resto. (Awebic, 2022)
RESUMO
O PEATE ou BERA tem a capacidade técnica de registrar potenciais elétricos em
vários níveis do sistema nervoso em resposta a um estímulo acústico, isso tem aumentado
sua aplicabilidade na otorrinolaringologia, audiologia e neurologia. Por isso a importância
de conhecer os tipos de traçados do PEATE mais esperados para cada tipo e grau de perda
auditiva. Objetivo: Caracterizar os resultados do PEATE em um grupo de indivíduos com
perda auditiva, analisando os valores das latências absolutas das ondas I, III e V e latências
inter-picos I-III, III-V e I-V desta amostra. Método: Um estudo Coorte observacional, onde
foram avaliadas 62 orelhas selecionadas através da configuração audiométrica, perda
auditiva neurossensorial com uma curva descendente em rampa. Resultados: Os resultados
obtidos em cada orelha foram estudados separadamente através de uma analise descritiva.
Das orelhas estudadas 58% apresentaram alterações e 41% sem alterações no PEATE. Das
alterações encontradas a mais frequente foi aumento das latências absolutas das ondas I,
III e V. Conclusão: No tipo de perda auditiva estudada o PEATE pode se apresentar normal
em alguns casos ou com alterações principalmente de latências absolutas. Além disso, o
PEATE isolado não é um bom exame para definir o tipo de perda auditiva, o que reforça a
importância de analise conjunta do PEATE com a audiometria.
Fonte: JÚNIOR, Dercio Alvares et al, 2017. Disponivel em: https://www.nucleodo-
conhecimento.com.br/saude/tronco-encefalico
Avançada (CENA) uniu-se a esses dois grupos e o trabalho dos três centros,
FILME/VÍDEO
● Título: Emissões otoacústicas e PEATE: Aplicações clínicas
● Ano: 2023
● Sinopse: Este vídeo traz a importância de EOA e Peate dos
diagnósticos diferenciais
● Link do vídeo (se houver): https://www.youtube.com/watch?-
v=T6mXwn97QxQ&t=351s
AUDIOLOGIA
OCUPACIONAL
Plano de Estudos
• Atenção Integral na saúde do trabalhador
• Cuidados Auditivos
• Meios de Proteção
• Ambiente de trabalho seguro
Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar sobre a evolução médica na área
ocupacional
• Compreender os fatores de risco e os cuidados auditivos
• Estabelecer a importância dos programas médicos /
fonoaudiológicos na saúde do trabalhador.
INTRODUÇÃO
Iniciamos a última unidade da nossa disciplina de Audiologia Clínica e Ocupacional
I e II. Nesse contexto, o enfoque será em um tema muito importante que vem crescendo
de forma exponencial na área da audiologia: a audiologia ocupacional. Atualmente, ela já
integra as especializações na área fonoaudiológica.
No tópico I, apresentaremos como era a abordagem da medicina no ambiente de
trabalho. Antigamente, o médico responsável tinha como foco principal tratar a doença para
que o funcionário pudesse retornar o mais breve possível à função. Contudo, com todos
os estudos e avanços médicos, agora reconhecemos que prevenir, orientar e promover a
saúde são as melhores opções.
Nos tópicos II e III, discutiremos os cuidados auditivos gerais e os equipamentos
que auxiliam na manutenção de uma boa saúde auditiva.
Para concluir, abordaremos os programas criados com o objetivo de proteger o tra-
balhador e, consequentemente, a empresa de futuros processos. Você terá conhecimento
sobre a importância dos principais programas preventivos, como PCMSO e PPPA.
Ao finalizar esta unidade, espero que perceba a importância de estudar e evoluir
como profissional. Somente atualizando nossos conhecimentos, seremos capazes de
fornecer as melhores informações e, consequentemente, o melhor atendimento, seja no
tratamento como paciente ou nas práticas preventivas relacionadas ao trabalhador.
Atualmente, a fonoaudiologia precisa ampliar sua atuação na área ocupacional,
deixando de ser apenas clínica e contribuindo ativamente na elaboração de programas de
prevenção, destacando especialmente seu valor no Programa de Conservação Auditiva
(PCA).
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_do_trabalhador#cite_note-1
Fonte: http://oldfiles.bjorl.org/suplementos/detalhes_debates.asp?id=53
Apesar de todo esforço para se manter fiel a proposta que gera promoção de
saúde ao trabalhador, ainda temos muitos modelos de gestão de empresas que mantém
as características de atendimento da década de 80, incluindo nossa área, onde ficamos
focadas em realizar unicamente a audiometria e não cuidar e prevenir assuntos relacionados
à saúde auditiva desse trabalhador.
CUIDADOS
AUDITIVOS
Fonte:https://prodi.ifes.edu.br/images/stories/novembro-seguranca_saude_ruido.pdf
● Corpos estranhos (como insetos, objetos como tampa de caneta e ramona) podem
causar infecções no meato acústico gerando uma perda auditiva condutiva.
● Evite cotonete, as hastes são extremamente perigosas, pois podem por acidente
gerar feridas no meato e até mesmo perfuração de membrana timpânica. Além de que
o algodão acaba empurrando a cera, gerando rolha de cerume.
● Rolha de cerume: a cera é proteção, porém o excesso pode gerar um acúmulo,
impedindo o som de passar, nessa situação o indicado é realizar a remoção. Esse
procedimento é realizado pelo ORL.
● Rejeite medicamentos sem prescrição, alguns medicamentos, como os aminoglicosí-
deos são prejudiciais à saúde dos ouvidos e podem, inclusive, levar à perda auditiva
permanente (MITRE, 2003).
● Fraturas: muito cuidado com quedas, use sempre o EPI, pois fraturas de crânio, po-
dem gerar perda auditiva
Fonte: https://www.scielo.br/j/rcefac/a/36FyGkp4MX49sJxkv3qbhRK/?format=pdf
MEIO DE
PROTEÇÃO
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-06082015-125854/publico/RaquelFornazieroGomes.pdf
AMBIENTE DE
TRABALHO SEGURO
Fonte: https://www.sstonline.com.br/o-que-sao-riscos-ocupacionais/
Fonte: https://prodi.ifes.edu.br/images/stories/Trabalho_seguro_e_saud%C3%A1vel.pdf
Fonte:http://www.audiometracenter.com.br/exames/para-sua-empresa/pca-programa-de-conservacao-auditiva/
Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/10844971/
Fonte: http://labs.icb.ufmg.br/lpf/2-14.html
LIVRO
● Título: Fonoaudiologia e saúde auditiva do trabalhador.
● Autor: Andréa Cintra Lopes/ Cláudia Giglio de Oliveira Gonçal-
ves/ Wagner Teobaldo Lopes de Andrade
● Editora: Book Toy
● Sinopse: FONOAUDIOLOGIA E SAÚDE AUDITIVA DO TRA-
BALHADOR, num total de 13 capítulos, sendo destinado aos
profissionais de saúde e segurança do trabalho.
FILME/VÍDEO
● Título: Você não estava aqui.
● Ano: 2019
● Sinopse: Demonstra como o trabalho tem relação direta com o
bem-estar.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ruído ocupacional. – Brasília: UnB - Faculdade de Ciências da Saúde, 2012.
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DIS_PPGDCH_2015_SONEGO_MARILIA.pdf?sequence=1.
107
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