Dissertação Antropometria
Dissertação Antropometria
Dissertação Antropometria
Dissertação apresentada à
Faculdade de Odontologia de Bauru,
da Universidade de São Paulo, como
parte dos requisitos para a obtenção
do título de Mestre na área de
Odontologia em Saúde Coletiva.
BAURU
2006
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU
Dissertação apresentada à
Faculdade de Odontologia de Bauru,
da Universidade de São Paulo, como
parte dos requisitos para a obtenção
do título de Mestre na área de
Odontologia em Saúde Coletiva.
BAURU
2006
Martins Filho, Ismar Eduardo
M366s Simplificação de método para identificação humana por meio da
rugoscopia palatina/Ismar Eduardo Martins Filho. – Bauru, 2006
Assinatura do Autor:
Data
Sociedade Brasileira de
Pesquisa Odontológica -
SBPqO
DEDICATÓRIA
Essa pessoa que levo eternamente em meu coração, por sempre ter me
carregado no colo, suportando meu stress às vezes desnecessário, agradeço
também por estar sempre ao meu lado me ouvindo quando eu mais precisava.
A você minha irmã, minha eterna gratidão.
À Deus
Ao Prof. Dr. Moacyr da Silva, o mestre dos mestres, pessoa com quem
aprendi muito durante horas e horas de conversa em sua sala na FOUSP.
Sempre solícito em todos os momentos em que precisei. Minha eterna gratidão.
Ao Prof. Dr. José Roberto de Magalhães Bastos, grande mestre com quem
também aprendi muito, sempre incentivando, nos fazendo crescer e melhorar a
cada dia. Meu eterno reconhecimento.
As minhas amigas Suzana Maciel e Claudia Galvão, por terem sido meu
braço direito durante parte do mestrado, sempre dispostas a me ajudar
independente de dia ou hora. Minha admiração e carinho.
1. Introdução........................................................................................ 1
2. Revisão da Literatura......................................................................... 4
2.1 Identidade e Identificação..................................................... 11
2.2 Identificação Criminal............................................................ 17
2. Proposição....................................................................................... 32
3. Material e métodos........................................................................... 34
4. Resultados ...................................................................................... 63
5. Discussão........................................................................................ 76
6. Conclusões...................................................................................... 85
Referências Bibliográficas.................................................................... 87
Abstract.............................................................................................. 91
RESUMO
Resumo
A identificação humana é algo que vem sendo estudado desde o século XIV e a
cada dia vem se aperfeiçoando mais. Desta forma este estudo tem como proposta um
método de identificação auxiliar aos já existentes, obtido por meio das rugas palatinas,
que são estruturas localizadas na mucosa do palato duro, envolvendo papila incisiva,
rafe mediana e rugas palatinas. Este estudo objetivou criar uma metodologia mais
simples no uso deste método de identificação, por meio do uso de imagens
digitalizadas e programas específicos para tal fim. A amostra foi constituída por 100
modelos e os respectivos prontuários. Inicialmente foram delimitadas as rugas
palatinas, a papila incisiva e a rafe mediana com lapiseira 0,1 mm de espessura e
grafite tipo HB, nos modelos dos sujeitos da pesquisa.
Participaram da pesquisa três avaliadores, para que o estudo fosse cego: o
avaliador 1 foi responsável pela seleção dos modelos iniciais; o avaliador 2 fez as
cópias em scanner (para criar banco de dados); e o avaliador 3 re-numerou os
modelos para que fossem sobrepostos pelo avaliador 2 e na seqüência fosse analisada
a coincidência de pontos, para a possível identificação. Os modelos foram digitalizados
e analisados por meio do programa Photoshop 7.0.1. Os resultados, encontrados por
meio de análise de concordância de pontos não coincidentes, permitiram um
percentual de 100 % de acerto na identificação, sendo então possível a identificação
de todos os indivíduos por meio da metodologia proposta. A amostra apresentou 85%
de pessoas do fenótipo cor da pele branco, 10 % negro, 5 % amarelo, a faixa etária
envolveu indivíduos entre 8 e 30 anos de idade. Os resultados encontrados suportam
as seguintes conclusões: que é possível realizar a identificação humana por meio das
rugas palatinas, desde que haja um banco de dados prévio; as imagens podem ser
arquivadas em CD-ROM, portanto, diminuindo o espaço utilizado para armazenamento
dos dados pessoais de cada indivíduo; é um método de identificação seguro, por
permitir análise relacionando 5 critérios, o que excluiu as chances de erros, pois
nenhum modelo foi coincidente em nenhum ponto com outro, que não com o próprio.
Entre duas pessoas, entre duas coisas, entre dois fatos, sempre existem
relações ou conexões. Essas relações entre um sujeito e um termo podem ser
causais ou não causais. As primeiras representam o assim chamado princípio da
casualidade, que é a relação necessária e suficiente que une uma causa ao seu
efeito (nexo causal). As relações não causais, consideradas de conformidade ou
adequação, reconhecem três espécies ou modalidades: igualdade, semelhança
e identidade. Igualdade é a relação quantitativa; semelhança é a de qualidade e
identidade a de essência, conjunto de atributos necessários para que uma coisa
seja ela mesma e não outra (ARBENZ, 1988; CARVALHO; SEGRE, 1978).
A identidade é o conjunto de caracteres que individualizam uma pessoa
ou uma coisa, fazendo-a distinta das demais; é um elenco de atributos que
torna alguém ou alguma coisa igual apenas a si próprio (FRANÇA, 2004). É o
conjunto de caracteres físicos ou psíquicos, normais ou patológicos, que
individualizam determinada pessoa (ALVES, 1965).
CROCE e CROCE JR. (1998) relataram que a identidade é um fato e não
uma convenção, tornando-se, pois, necessário fixar meio inequívoco e único de
prová-la, legalmente, para facilitar a pratica de atos civis dos indivíduos na vida
jurídica, isto é, nas relações familiares, sucessórias, contratuais, políticas, no
exercício de todos os direitos e obrigações pessoais que se baseiam na certeza
da identidade individual.
Na identidade humana existem dois aspectos: o subjetivo (identidade
pessoal), que é a noção que cada indivíduo tem de si próprio, no tempo e no
espaço, e o objetivo (identidade física), que é a forma de identidade fornecida
pelos caracteres físicos (ALMEIDA JR; COSTA JR, 1977; CAMPOS et al., 2000).
Identificação é o emprego de técnicas especiais para determinar a
identidade objetiva de uma pessoa, ou de alguém. É o ato mediante o qual se
estabelece a identidade de uma pessoa, ou de alguma coisa pela presença dos
atributos que as caracterizavam (ALVEZ, 1965; ARBENS, 1988).
Identificação, portanto, é o processo pelo qual se determina a identidade
de uma pessoa ou coisa, ou um conjunto de diligencias cuja finalidade é
levantar uma identidade, determinando uma individualidade e estabelecendo
caracteres ou conjunto de qualidades que fazem uma pessoa diferente de todas
e igual apenas a si mesma (FRANÇA, 2004).
Considerando apenas a identidade física do homem, identificar consiste
em demonstrar que certo corpo humano que em dado momento se apresenta a
exame, é o mesmo que em ocasião anterior já havia sido apresentado.
Identificar é, pois, reconhecer. Mas a identificação difere do simples
reconhecimento, tanto por empregar processos especializados, de base
objetiva, como por alcançar resultados seguros. Dela pode se dizer que é um
reconhecimento técnico (FÁVERO, 1991).
A identificação consta dos processos para estabelecer-se a identidade,
sendo esta constituída “por um conjunto de caracteres que individualizam uma
pessoa”, é a qualidade que distingui um indivíduo de outro. (ALVES,1956).
De acordo com VANRELL (2002), a identidade é o conjunto de caracteres
físicos, funcionais e psíquicos, natos ou adquiridos, porém permanentes, que
torna uma pessoa diferente das demais e idêntica a si mesma. O artigo 307 do
Estatuto Penal vigente define a identidade assim: ”O conjunto de caracteres
próprios e exclusivos de uma pessoa”.
Não existem igualdades na natureza, existem semelhanças, mesmo
entre os considerados idênticos, há pontos que os distinguem, tal é o caso dos
gêmeos univitelíneos, denominados idênticos. É a identificação. Assim, observa-
se que cada um é “ele próprio” e ocupa um lugar na sociedade, o qual não
pode ser usurpado. Sabe-se que nenhuma sociedade poderá existir na qual
cada indivíduo não tenha sua identidade assegurada, que o distinga,
pessoalmente, nas suas relações comuns. Esta distinção é dada, então, através
dos processos de identificação (ALVES, 1956).
Identificação é o processo que compara os caracteres dos indivíduos,
procurando as coincidências entre os dados previamente registrados e os
obtidos no presente, sendo então, um conjunto de procedimentos diversos para
individualizar uma pessoa ou objeto (VANRELL, 2002).
A idéia de identificação e identidade é tão antiga quanto o homem.
Desde o homem primitivo encontra-se em suas armas e utensílios, marcas e
caracteres que serviam para identificá-los, para não serem confundidos com os
de seus companheiros. Mais tarde os indivíduos passaram a ser identificados
por um nome único, que não era transmitido aos seus descendentes; pode-se
ver isso entre os antigos hebreus, russos, romanos, etc. e depois por nomes de
família (ALVES, 1956).
Posteriormente, procurou-se descobrir um meio seguro para a
identificação de criminosos, surgiu então a marca usada em animais, como
primeiro recurso. Já na Índia, os indivíduos “fora da lei” eram marcados na
fronte; na Grécia e Roma da mesma maneira. No século XVII, na Espanha, os
escravos eram marcados a fogo, no rosto; em 1610, em Havana, determinou-se
que fossem cortadas as orelhas dos escravos para identificá-los. Na Rússia, as
narinas de determinados criminosos eram cortadas (ALVES, 1956).
Na França, os indivíduos tinham uma marca característica, a ”flor de lis”,
primeiro no rosto e mais tarde, na omoplata, feita com ferro em brasa. Em
1724, os criminosos eram marcados com V (voleur-ladrão), e quando
reincidiam, eram marcados com dois V (VV), quando pertenciam às galeras,
com um GAL (galerien). Com a Revolução Francesa, foram suspensos tais
métodos (ALVES, 1956).
Por muito tempo foi usado um assinalamento dos caracteres físicos do
indivíduo, como: altura, peso, mas tudo isso era relativo, porque as expressões
usadas não eram universais e havia assim variação de termos de pessoa para
pessoa. Passou a se usar também a fotografia, que muito auxílio prestou á
identificação, pois os caracteres do indivíduo ficavam gravados numa chapa
fotográfica. Porém, aí surgiu um inconveniente, pois uma simples modificação
no cabelo e também a idade, modificavam a fisionomia. Chegou-se, então, aos
processos mais aperfeiçoados.
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO
Determinação dos perfis cranianos e dos ângulos formados pelo 1º. e 3º.
quirodáctilos direitos.
6. Método Onfalográfico de Bert e Viamay
352
No caso, por exemplo, de ser formada por linhas simples, uma sinuosa
tendo em cada extremidade uma reta dirigida para baixo: 5/ 1-1. As
particularidades têm sua solução num único critério, ou seja, a anotação é feita
pela linha mais alta, que mais se aproxima da região mésio-anterior da arcada
alvéolo-dentária, devendo ficar entre parênteses a linha ou as linhas que
estiverem dentro de outra linha.
A rafe será marcada de acordo com o tamanho apresentado, simples,
média, longa, por uma simples letra:
S- uma papila simples, quase ponto
C- papila curta
M- papila média
L- papila longa
Acontece, porém, às vezes, aparecer uma dupla prolongação da papila
palatina mediana, que poderá ser independente, isto é, não se ligar á
verdadeira papila mediana ou constituir-se prolongamento de uma das papilas
palatinas laterais. Nesses casos, além da marcação normal, deverá ser
acrescentada a particularidade verificada:
Com dupla prolongação...................................d
Com prolongação independente à direita.........id
Com prolongação independente à esquerda.....ie
Com prolongação unida à direita....................ud
Com prolongação unida à esquerda................ue
Para as duas últimas, prolongação unida, quando for interpretada a
papila atingida, colocar-se-à, além do algarismo ou do número, a letra u,
significando, assim, que dela parte a pseudo-prolongação da papila mediana.
As papilas serão sempre interpretadas da direita para a esquerda, não
implicando essa direção da leitura na associação dos dois lados do rugograma.
Primeiramente, será interpretado o lado direito e, a seguir, o lado esquerdo. O
arquivamento terá por base o número formado pela soma do número obtido na
classificação do lado direito com o obtido no lado esquerdo.
3) SISTEMA JÚLIO PENÃLVER
O A ....................................ausente
1 P.....................................dente protético
2 R.....................................raiz
3 F.......................................fraturado
4 C......................................cariado
5 Ob....................................dente obturado
6 Co....................................dente com coroa
7 An....................................anômalo
8 N......................................normal
1. Aspectos Éticos
Esse projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisas da
Faculdade de Odontologia de Bauru em 02/02/06, sob o Proc. Nº. 03/2006, e
aprovado em Reunião realizada no dia 22/02/06. Após a aprovação procedeu-se
o seu desenvolvimento.
2. Amostra
A amostra foi constituída por 100 modelos de maxilares em gesso, de
indivíduos de diferentes gêneros, raças e idades, os quais foram selecionados
na forma de conveniência e de maneira sistemática.
O tamanho da amostra foi calculado segundo o estudo de LIMSON
(2004), o qual analisou 120 modelos de gesso; e o estudo de HAUSER,
DAPONTE e ROBERTS foram utilizados 117 modelos.
3. Delineamento Experimental
Ficha n°
1) Espessura da ruga
2) Tipo de Papila
3) Extensão da Rafe
4) Forma do arco
5) Dentes
Total
Identificação
5. Papila Incisiva
Foi avaliada quanto as suas características:
- ovalada: forma oval, mais larga do que comprida
- triangular: formato de triângulo com o vértice voltado para os incisivos
- delgada: formato fino e estreito.
6. Rafe
A rafe foi classificada, na ficha, de acordo com o tamanho apresentado:
-rafe curta...................................................................................C
-rafe média..................................................................................M
-rafe longa...................................................................................L
7. Arco
Sua forma depende do arco alveolar, podendo apresentar, segundo
TESTUT, 1944, quatro aspectos distintos:
-Hiperbólico: quando os segmentos dos arcos são divergentes em todo o
seu perímetro.
-Parabólico: quando, sendo também divergentes, porém um pouco
menos pronunciados e prolongando-se sua direção, acabariam por encontrar-
se.
-Ipsilon: quando são paralelos entre si.
-Elíptico: os segmentos apresentam convergência.
Figura 4: Hiperbólico
Figura 5: Parabólico
Figura 6: Elíptico
Sobreposição de imagem
Forma do arco
Presença ou ausência
de dentes
Identificação
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Fotos 5
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva delgada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 6
Foto 7
Foto 8
Foto 9
Foto 10
Foto 12
Foto 13
Foto 14
Foto 15
Foto 16
Forma do arco hiperbólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva delgada
Rafe palatina média
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 17
Foto 18
Foto 19
Foto 20
Foto 21
Forma do arco eliptico
Dentição mista
Papila incisiva delgada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 22
Foto 23
Foto 24
Foto 25
Foto 26
Forma do arco parabólico
Ausência do el. 15
Papila incisiva delgada
Rafe palatina média
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 27
Foto 28
Foto 29
Foto 30
Foto 31
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva ovalada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 32
Foto 33
Foto 34
Foto 35
Foto 36
Forma do arco parabólico
Dentição mista
Papila incisiva delgada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 37
Foto 38
Foto 39
Foto 40
Foto 41
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva delgada
Rafe palatina média
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 42
Foto 43
Foto 44
Foto 45
Foto 46
Forma do arco elíptico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva triangular
Rafe palatina média
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 47
Foto 48
Foto 49
Foto 50
Foto 51
Forma do arco parabólico
Ausência do el. 17
Papila incisiva delgada
Rafe palatina média
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 52
Foto 53
Foto 54
Foto 55
Foto 56
Forma do arco hiperbólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva ovalada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 57
Foto 58
Foto 59
Foto 60
Foto 61
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva ovalada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 62
Foto 63
Foto 64
Foto 65
Foto 66
Forma do arco hiperbólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva delgada
Rafe palatina média
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 67
Foto 68
Foto 69
Foto 70
Foto 71
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva delgada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 72
Foto 73
Foto 74
Foto 75
Foto 76
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva delgada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 77
Foto 78
Foto 79
Foto 80
Foto 81
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva ovalada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 82
Foto 83
Foto 84
Foto 85
Foto 86
Forma do arco parabólico
Dentição mista
Papila incisiva triangular
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 87
Foto 88
Foto 89
Foto 90
Foto 91
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva ovalada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 92
Foto 93
Foto 94
Foto 95
Foto 96
Forma do arco parabólico
Presença de todos os dentes
Papila incisiva ovalada
Rafe palatina longa
Rugas palatinas pronunciadas
Foto 97
Foto 98
Foto 99
Foto 100
RESULTADOS
5- RESULTADOS
Rugas Palatinas
3%
Pronunciadas
Sutis
97%
Tipos de Papila
18%
40% Delgada
Triangular
Ovalada
42%
4%
26% Curta
Média
Longa
70%
8% 1%
Parabólico
21%
Hiperbólico
Elíptico
70% Ipsilon
Sobreposições de imagens
Arco Dentário
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The identification human being is something that comes being studied since
century XIV and to each day it comes if perfecting more. In such a way this study a
method of identification auxiliary to already the existing ones has as proposal, gotten
by means of palatal rugae, that are structures located in the mucosa of the hard
palate, involving papila incisive, rafe medium and palatal rugae. Having as objective to
create a simpler methodology in the use of this method of identification, through the
use of digitalized images and specific programs for such end. The sample was
constituted by 100 models and respective handbooks. Initially they had been delimited
palatal rugae, papila incisive and rafe medium with pencil 0.1 mm of thickness and
graphite type HB, in the models of the citizens of the research. Three appraisers had
participated of the research, so that the study he was blind: appraiser 1 was
responsible for the election of the initial models; appraiser 2 made the copies in
scanner (to create data base); e appraiser 3 re-numbered the models so that they
were overlapped by appraiser 2 and in the sequence the coincidence of points was
analyzed, for the possible identification. The models had been digitalized and analyzed
by means of the program Photoshop 7.0.1. The results, found by means of analysis of
agreement of not coincident points, had allowed to a percentage of 100% of rightness
in the identification, being possible the identification of all the individuals by means of
the methodology proposal. The sample presented 85% of people of color of the white
skin, 10% black, 5% yellow, the aged band involved individuals between 8 and 30
years of age. The joined results support the following conclusions: that she is possible
to carry through the identification human being by means of palatal rugae, since that
has a previous data base; the images can be filed in CD-ROM, therefore, decreased the
space used for storage of the personal datas of each individual; it is a safe method of
identification, for allowing to analysis relating 5 criteria, what it excluded the
possibilities of errors, therefore no model was coincident in no point with another one,
that not with the proper one.