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Aula 6 e 7.

Moldagem funcional e modelo


Funcional
Aula 8 e 9. Placa base e plano de cera

Disc: PRÓTESE I

Prof: Gabriel Chingualulo Clemência Dentist Doctor


OBJECTIVOS:

OBJETIVO GERAL: Ao final da aula , o aluno deverá ser capaz de reconhecer a importância
da moldagem final em prótese total
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Definir moldagem final em prótese total.
- Identificar os objetivos da moldagem final em prótese total.
- Citar os materiais de moldagem indicados para as moldagens finais em prótese
total.
- Descrever detalhadamente a técnica de moldagem final
AULA 6. Moldagem funcional ou
moldagem de trabalho
Moldagem funcional, de trabalho ou
secundária
 É uma moldagem dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos
importantes da área chapeável, das inserções musculares e de seus
movimentos.
 Ela é obtida através de uma moldeira individual associada a um material
de moldagem apropriado

Moldagem funcional realizada com uma moldeira individual


Funções da moldagem individual

 Ela visa de forma definitiva, determinar a verdadeira área de


assentamento da prótese, bem como toda área periférica da mesma, a
qual em harmonia com as estruturas vizinhas, não será deslocada por elas
durante as diversas atividades executadas pelas estruturas maxilo-faciais.
 Dar conforto ao paciente.
 Copiar fielmente todos os detalhes anatômicos da área chapeável
 Aliviar as zonas de alívio;
Materiais necessários:
 Placa de vidro grossa ou similar de papel
 Espátulas no. 36 e 24
 Espátula 7
 01 lamparina à álcool Consumo:
 Pasta zincoenólica (pasta base e pasta catalisadora em quantidades
iguais)
 Godiva de Baixa fusão
 Vaselina sólida
 Cera rosa no.7
Materiais necessários:
 Os matérias de moldagem podem ser pasta zinco-eugenolica ou elastômeros.
 Para o vedamento periférico pode-se utilizar a godiva de baixa fusão, devido a sua
fluidez, adesividade, além da facilidade e rapidez de manipulação
Técnicas para moldagem funcional no
selado periférico
 A seqüência de moldagem indicada para obtenção do selado periférico
é a seguinte:
 1-Flanco bucal direito;
 2-Flanco bucal esquerdo;
 3-Flancos labiais;
 4-Borda posterior ou zona posterior.
Técnicas para moldagem funcional do
selado ou borda periférico
 A godiva na região do fecho periférico deve estender-se de 2 a 3 mm para dentro
da moldeira individual, deve cobrir completamente a borda periférica e deve
estender-se para a superfície externa da moldeira
 A godiva é plastificada com lamparina à álcool e colocada na borda da moldeira
individual
Os músculos e estruturas relacionadas a
área periférica da prótese total na Maxila
 Orbicular do lábio,
 Levantador do lábio superior e da asa do nariz,
 Ligamento esfenomandibular,
 Levantador do véu palatino e tensor do céu palatino
Os músculos e estruturas relacionadas a área
periférica da prótese total na Mandíbula
 Orbicular do lábio,
 Mentual,
 Abaixador do lábio inferior,
 Abaixador do ângulo da boca,
 Bucinador,
 Masseter,
 Temporal,
 Palatoglosso,
 Milohiodea e genioglosso
Preparo da moldeira e do paciente:
 Após a moldagem das bordas, lavar e secar bem a moldeira;
 Retirar o alívio de cera colocado na região de rugosidades palatinas,
forame incisivo e rafe mediana;
 Praticar a inserção e centralização da moldeira na boca do paciente
para obter um sinal de como a moldeira deve ser posicionada
Moldagem Funcional propriamente
dita
A) -Preparar a pasta para a mistura em uma placa de vidro grossa
Certificar-se se a quantidade de pasta dosada é suficiente, o que varia de
caso para caso;
Começar a mistura pasta base e a pasta catalisadora empregando uma
espátula (no. 36)
Moldagem Funcional propriamente
dita
 B) carregar a moldeira com o material,
 Rapidamente secar o tecido palatino com uma gaze antes da colocação
da moldeira na boca
Moldagem Funcional propriamente dita,
posição do paciente e movimentos
 Paciente sentado comodamente com a cabeça e o tronco apoiados no encosto,
ligeiramente inclinados para trás

 Operador: Comissura labial do paciente na altura do cotovelo do operador

 Movimentos de moldagem: introdução, centralização e aprofundamento


Moldagem Funcional propriamente dita,
posição do paciente e movimentos
 Boca semi aberta

 Introdução com giro da moldeira

 Centralização de acordo com alinha media

 Aprofundamento, afastar a musculatura

 Sem movimentar a moldeira, traciona-se a musculatura em direção á moldeira

 Em caso de moldagem da mandíbula colocar a língua em direção ao palato

 Remoção, com movimentos de posterior para anterior


Moldagem Funcional propriamente dita

 C) A introdução da moldeira é feita da mesma maneira quando da moldagem


inicial.
 Recomenda-se antes, untar com vaselina os lábios do paciente a fim de evitar
a adesão da pasta aos tecidos moles
 Centralizar a moldeira na boca e assentar primeiro a parte posterior
 Em seguida, assentar a moldeira em direção para cima e para trás.
 Colocar o dedo indicador no centro do palato e depois segurar pelo cabo
exercendo leve pressão positiva em uma direção para cima e para trás
Moldagem Funcional propriamente dita

 D)-Após a presa final, remover o molde.


 Se necessário, jogar um jato de ar e com uma leve pressão para baixo, retirar a
moldeira da boca do paciente.
 Lavar em água corrente por 30 segundos para remover qualquer resíduo de saliva.
Moldagem Funcional propriamente dita

 Desinfeção dos moldes:


 Glutaraldeidos 2% por 10 minutos para uso da pasta zinco-eugenolica, mercaptanas
e silicones
 Hipocloreto de sódio 1% por 10 minutos para uso do Poliéter
AVALIAÇÃO DO MOLDE FINAL

 Avaliar se a moldeira foi assentada adequadamente.


 O material de moldagem deve apresentar uma camada fina e uniforme
por toda a superfície de moldagem
 Examinar as bordas com relação a espessura, altura e contorno.
 Bolhas nas bordas indicam que a moldeira não foi adequadamente
assentada
 Checar a estabilidade. Segurando o cabo da moldeira e movendo-a
lateralmente, para frente e para trás, no sentido horizontal
Procedimentos laboratorial em moldagem
funcional para a obtenção do modelo
Funcional
 Remover qualquer partícula de material de moldagem do modelo
 Observar o tamanho do modelo obtido para verificar o posicionamento
deste dentro da mufla
Procedimentos laboratorial em moldagem
funcional para a obtenção do modelo
Funcional
 Desinfetar o molde com glutaraldeído por 10 minutos e lavar em água
corrente
 Realizar o encaixamento com o objetivo de preservar as bordas;
 Vazar o gesso em proporção indicada pelo fabricante;
 Aguardar uma hora, colocar no plastificador com água em ebulição por 2
minutos.
 Quando o material estiver uniformemente amolecido, cuidadosamente,
remover o molde do modelo
 O modelo obtido chama-se modelo funcional ou de trabalho
AULA 7. Modelo funcional ou de
trabalho
Objectivos:
OBJETIVO GERAL: Ao final da aula , o aluno deverá ser capaz de reconhecer a
importância do modelo final em prótese total
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Definir modelo final em prótese total.
- Identificar os objetivos da moldagem final em prótese total.
- Citar os material para obter o modelo final
total.
- Descrever detalhadamente a técnica para obtenção do modelo funcional
Modelo funcional ou de trabalho

 É o modelo de trabalho, preciso para executar o trabalho final


 É feito a base de gesso
Conceitos básicos
 Estruturas anatômica- área de suporte apresenta-se revestida pela mucosa
de revestimento e mucosa mastigatória
 A mucosa de revestimento -reveste as áreas que estão sujeitas a
movimento, como o ventre da língua, a face interna dos lábios e
bochechas, soalho da boca e vestíbulo. É pouco queratinizada, fina,
vascularizada e móvel
Conceitos básicos
 A mucosa mastigatória compreende a gengiva que cobre os rebordos da maxila e da
mandíbula e reveste o palato duro. É bem queratinizada e aderida ao osso, com espessura e
resiliência variada
 Zona de suporte principal- recebe diretamente as cargas mastigatórias na maxila e mandíbula,
corresponde á crista do rebordo alveolar
 Zona de suporte secundário- actua como coadjuvante na recepção das cargas mastigatória.
Na maxila compreende as porções laterais do palato duro e na mandíbula envolve as vertentes
vestibulares e linguais do rebordo
Conceitos básicos

 Zonas do selado posterior- localiza-se na área limite entre o palato duro e mole

 Zona do selado periférico- compreende a faixa entre 2 e 3 milímetros que acompanha o


fundo de sulco vestibular e lingual. É a área de vedamento que corresponde ás bordas da
prótese

 Zona de alivio- são áreas que não podem ser comprimidas pela protese. Na Maxila há o
forame incisal, papila incisal, as sugorosidades palatinas. Na mandíbula devem ser aliviados os
forames mentuais, as cristas ósseas afiliadas
AULA 8 BASE DE PROVA OU PLACA
BASE
Objectivos:
OBJETIVO GERAL: Ao final da aula , o aluno deverá ser capaz de reconhecer a importância da
placa base ou base de prova em prótese total
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Definir placa base ou base de prova.
- Citar os materiais usados na confecção da placa base
total.
- Descrever detalhadamente as técnicas usadas para produção da placa base
BASE DE PROVA OU PLACA BASE

 É a base provisória da dentadura que possibilita ao profissional realizar na boca do


paciente as diversas operações clínicas, tais como o registro das relações
maxilomandibulares, a montagem e prova dos dentes na boca do paciente
Material e instrumental
 Modelos funcionais maxilar e mandibular
 Cera rosa nº 7
 Espátula nº 7, 31 e Le Cron
 Pincel tigre nº 266-16
 Resina acrílica auto-polimerizável ( Clássico ou similar)
 Pote para resina acrílica
 Isolante Cel-Lac
 Duas placas de vidro
 Lamparina a álcool
 Lixa para madeira nº 180 ou 320
 Mandril para tira de lixa
 Broca Maxi-Cut
 Micro motor
Material e instrumental

a b

Figuras 5a. Instrumentais para confecção das moldeiras.


Figura 5b. Materiais para confecção das moldeiras.
PASSO 1 ALÍVIO DAS RETENÇÕES
MECÂNICAS
 Todas as retenções mecânicas dos modelos são removidas através do
preenchimento das mesmas com cera rosa nº 7

Alívio das retenções mecânicas do modelo.


ISOLAMENTO DO GESSO COM CEL-LAC

 . Ele é necessário para evitar que a resina acrílica penetre nos poros do gesso e
impeça a sua remoção
 Normalmente o isolamento é feito com um material à base de alginato,
denominado Cel-Lac e aplicado com um pincel em camadas

Isolamento do modelo com Cel-Lac


PREPARO DA RESINA ACRÍLICA
 Devemos proporcionar o polímero e o monômero.
 Normalmente a proporção pó/líquido é 3/1
 A mistura é feita com espátula nº 36, e o recipiente fechado para evitar a
evaporação do monômero da mesma forma que a executamos na
moldeiras para as moldeiras
TECNICA DE CONFEÇÇÃO DA BASE DE
PROVA
 Logo após a fase plástica, a resina passa para a fase borrachóide onde não é mais
possível sua manipulação.
 O trabalho deve ser executado na fase plástica
 Quando a mistura atingir a fase plástica, daremos a ela um formato de bola que será
prensada entre duas placas de vidro isoladas com Cel-Lac.
TECNICA DE CONFEÇÇÃO DA BASE DE
PROVA
 Quando a mistura atingir a fase plástica, daremos a ela um formato de bola que será
prensada entre duas placas de vidro isoladas com Cel-Lac

Prensagem da resina acrílica entre as placas de vidro


1.TECNICA DE CONFEÇÇÃO DA BASE
DE PROVA
 Aplicação da resina acrílica

 A lâmina de resina acrílica será adaptada sobre o modelo funcional em


toda a sua extensão.
 Deveremos ter cuidado para não pressionar de forma exagerada,
 Os excessos deverão ser recortados com uma espátula Le Cron.
 OBS: Verifique as imagens abaixos..........
1.TECNICA DE CONFEÇÇÃO DA BASE
DE PROVA

a b

. o sulco totalmente preenchido


Base de prova
maxilar
1.TECNICA DE CONFEÇÇÃO DA BASE
DE PROVA

C)-Separação da base de prova do modelo


 Após alguns minutos, a resina polimeriza tornando-se completamente
rígida.
 Quando isto acontecer, poderemos separar a base de prova do modelo
através de uma espátula nº 7 ou Le Cron, introduzindo-a na borda
posterior, entre a base de prova e o modelo
1.TECNICA DE CONFEÇÇÃO DA BASE
DE PROVA
D)-Eliminação das rebarbas
 Utilizamos a broca Maxi-cut para desgastar a resina acrílica, eliminando as
rebarbas da borda da base de prova, com o cuidado de não deixá-la
cortante e respeitar ao mesmo tempo a espessura da mesma na região
dos sulcos gengivolabial e gengivo-geniano

Eliminação das rebarbas com broca Maxi-cut


1.TECNICA DE CONFEÇÇÃO DA BASE
DE PROVA
E)-Acabamento
 O acabamento é dado apenas com tira de lixa, adaptada em mandril
próprio. Lixamos as bordas da base de prova de forma a não deixar
arestas cortantes para dar maior conforto ao paciente uma vez que a
mesma ficara em intimo contato com o fundo de sulco do paciente

Acabamento da borda da base de prova com tira de lixa


1.TECNICA DE CONFEÇÇÃO DA BASE DE
PROVA
F)-Base de prova da mandíbula
 A base de prova no modelo inferior é confeccionada da mesma maneira
que a superior. Em virtude de sua própria conformação, está mais
propensa à introdução de esforços e a deformações

c
AULA 9 ORIENTAÇÃO DO PLANO DE CERA
Objectivos:
OBJETIVO GERAL: Ao final da aula , o aluno deverá ser capaz de reconhecer
a importância do plano de orientação a base de plano de cera

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Definir plano de cera .
- Citar os materiais usados na confecção da placa base
total.
- Descrever detalhadamente as técnicas usadas para produção do plano de
cera
PLANO DE CERA
É um plano feito de roletes de laminas de cera, tendo como objectivo:
 estabelecer as relações intermaxilares (dimensão vertical de oclusão e relação central)
 Dar suporte adequado aos lábios e bochechas.
 Estabelecer as linhas de referências para a seleção dos dentes.
 Montagem dos dentes artificiais
Materiais Utilizados para confecção:
 Lâmina de cera rosa nº 7
 Espátula nº 31
 Espátula Le Cron
 Espátula nº 7
 Lamparina à álcool.
TÉCNICA DE CONFECÇÃO DO PLANO DE
CERA

 A) Inicialmente tomamos uma lâmina de cera rosa e plastificamos sobre a


chama da lamparina uma faixa de 1cm ao longo de seu comprimento,
até que comece a se curvar.
TÉCNICA DE CONFECÇÃO DO PLANO
DE CERA
 B)- A parte da lâmina de cera que ficou plástica é dobrada, procurando
conseguir uma perfeita união das superfícies.
 Continuar aquecendo e dobrando a lâmina de cera até que se consiga
um rolete de cera plástico

.Rolete de cera plastificado . Dobramento ao meio


TÉCNICA DE CONFECÇÃO DO PLANO
DE CERA
C) O passo seguinte consiste em dar forma ao rolete de cera de acordo com o arco
dental e adaptá-lo sobre a base de prova, unindo-o firmemente com cera fundida

Adaptação e fixação do rolete de cera a base de prova


TÉCNICA DE CONFECÇÃO DO PLANO
DE CERA
 D) Acabamento final do plano de cera.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 8.1 - Apostila de Prótese Total II da disciplina de Prótese Total da FORP – USP.


 8.2 - TURANO, J.C.; TURANO, L.M. Fundamentos de prótese total. 6ª ed. Santos,
São Paulo, 2002. 568p.
 8.3 ZARB, G.A.; BOLENDER, C.L.; CARLSSON, G.E. Boucher’s prosthodontic
treatment for edentulous patients. 11th ed. Mosby, St Louis, 1997. 558p.

 Livro Prótese total e Parcial removível- serie Abeno: odontologia Essencial-Parte


clinica. Sergio Russi; Eduardo P. Rocha. Editora : Artes Medicas. Ediçao: 1 .2014

 DANIEL TELES. PROTESE TOTAL CONVENCIONAL E SOBRE IMPLANTES-1 ed-2009

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