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ROTEIRO DE AULA PRÁTIA I

Universidade Cruzeiro do Sul- UNICSUL


Disciplina de Biologia Celular e Tecidual - Biomedicina
Profa. Graziela Batista

Normas do Relatório:
1)Preparado em Word, salvar e enviar como PDF:
a) tamanho = A4; orientação = retrato;
b) fonte da letra: Times New Roman;
c) tamanho da letra = 12;
d) margens: esquerda 3 cm, direita 2cm, superior 3cm, inferior 2cm;
e) parágrafo: justificado;
g) espaçamento entre linhas: 1,5cm;
f) paginação no canto superior direito;
g) mínimo de páginas: 3;

2)Apresentar capa com nome, campus, período, rgm, disciplina, título da atividade
(Relatório da Prática: Microscópia);
3)Apresentar o protocolo descrito abaixo.
4)Apresentar os resultados obtidos durante a observação das lâminas no
microscópio.
5)Responder as 07 questões apresentadas nesse documento, apresentando a
pergunta e a resposta;
6)Referenciar as fontes para respostas das questões com textos científicos ou
publicações em mídias confiáveis.

Critérios de avaliação:
1) Apresentação do relatório;
2) Organização da apresentação do resultados obtidos na aula;
3) Conteúdo de respostas do questionário;
4) Fonte de consultas descritas nas referências.

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CONHECENDO O MICROSCÓPIO ÒPTICO

PORÇÃO MECÂNICA
1. Pé ou base – serve de apoio para os demais componentes do microscópio.
2. Coluna ou Braço – fixo à base, serve de suporte a outros elementos.
3. Mesa ou Platina – onde se fixa a amostra a observar; apresenta uma janela por
onde passam os raios luminosos e também parafusos dentados que permitem
deslocar a amostra.
4. Tubo ou canhão – suporta a ocular na extremidade superior.
5. Revólver ou Óptico – peça giratória portadora de objetivas de diferentes
ampliações.
6. Parafuso macrométrico – a sua rotação é responsável por movimentos verticais
da platina, rápidos e de grande amplitude.
7. Parafuso micrométrico – a sua rotação é responsável por movimentos verticais
da platina, lentos e de pequena amplitude, permitem aperfeiçoar a focalização.
8. Comando de Charriot - movimenta a lâmina de um lado para o outro, permitindo
uma análise da lâmina como um todo.
9. Presilha – prende o material a ser observado na mesa
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PORÇÃO ÓPTICA
1. Condensador – conjunto de duas ou mais lentes convergentes que orientam e
espalham regularmente a luz emitida pela fonte luminosa sobre o campo de visão do
microscópio.
2. Diafragma – é constituído por palhetas que podem ser aproximadas ou afastadas
do centro através de uma alavanca ou parafuso, permitindo regular a intensidade da
luz que incide no campo de visão do microscópio.
3. Objetivas – permitem ampliar a imagem do objeto 10x, 40x, 50x, 90x ou 100x.
As objetivas de 10x, 40x e 50x são designadas objetivas secas pois entre a amostra
e a objetiva existe somente ar.
As objetivas de 90x e 100x são designadas objetivas de imersão, uma vez que, para
utilizá-las, é necessário colocar uma gota de óleo de imersão entre elas e a amostra,
o qual, por ter um índice de refração semelhante ao do vidro, evita o desvio do feixe
luminoso para fora da objetiva.
4. Oculares – sistema de lentes que permite ampliar a imagem real fornecida pela
objetiva, formando uma imagem virtual que se situa a aproximadamente 25 cm dos
olhos do observador.
As oculares mais utilizadas são as de ampliação 10x, mas nos microscópios
binoculares também existem oculares de 12,5x, 8x e 6x.
5. Fonte luminosa – a mais utilizada atualmente é a luz artificial, fornecida por uma
lâmpada de tungstênio ou de halogênio, incluída no aparelho juntamente com um
interruptor com reostato, que permite regular a intensidade da luz emitida.

LENTES OBJETIVAS

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA A CORRETA OBSERVAÇÃO
MICROSCÓPICA DE UMA PREPARAÇÃO:
1. Ligar a fonte luminosa.
2. Colocar a lâmina com a preparação sobre a platina.
3. Com o auxílio do condensador e do diafragma obter uma boa iluminação.

4. Olhando pelo lado externo, girar o parafuso macrométrico de forma a aproximar a


objetiva de 10x o mais perto possível da preparação.

5. Olhando pela ocular, girar o mesmo parafuso no sentido inverso até obter uma
imagem nítida da preparação.
6. A seguir fazer o foco com a objetiva de 40x: girar o tambor colocando a objetiva
de 40x na direção da preparação e focalizar com o auxílio do parafuso micrométrico.
7. Para uma ampliação maior, (objetiva de 100x), girar o canhão apenas o suficiente
para afastar a objetiva de 40x da preparação. Colocar uma gota de óleo de imersão
sobre a preparação citológica. Em seguida, girar o tambor de forma que a objetiva
de 100x fique posicionada sobre a preparação. Girar o parafuso micrométrico até
obter o melhor foco do material.

ATENÇÃO! Evitar o contato do óleo de imersão com as objetivas de 10 e 40x, pois


este pode danificá-las.

Limpar o óleo da lente assim que terminar a observação para que este não seque e
danifique lente.

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EXPERIMENTO I
Observação de células humanas em esfregaço de mucosa bucal
INTRODUÇÃO:
A mucosa bucal reveste toda a cavidade bucal. Apresenta células epiteliais
pavimentosas estratificadas e não queratinizadas, com formato irregular, núcleo
central e esférico, citoplasma granuloso e bordos dobrados, quando observadas em
lâminas histológicas (tais células não têm parede celular rígida, típica de células
vegetais). A membrana plasmática, por ser muito fina, não é observada com
microscopia óptica. Porém, evidenciamos a sua presença através do limite celular.

Essas células, além de serem pequenas, não apresentam contraste entre os


seus constituintes, por isso é necessária a utilização de corante. Sendo assim, de
acordo com os constituintes a observar, deve-se empregar o corante certo. Para esta
atividade, será utilizado o azul de metileno, um corante básico que atua
preferencialmente sobre o núcleo, corando-o de azul.

OBJETIVOS:

Preparar lâmina “a fresco” das células da mucosa bucal com e sem coloração.

MATERIAIS:

 Palitos de madeira ou Swab;


 Lâmina e lamínula;
 Papel de filtro;
 Conta-gotas ou pipeta de Pasteur;
 Cuba de coloração ou Becker para colocar a lâmina;
 Pinça;
 Pisete com água;
 Corante: azul de metileno 0,5%;
 Álcool 70%;
 Solução salina 2%;
 Microscópio.

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PROCEDIMENTO:

1) Raspar a mucosa bucal com o auxílio de um palito de madeira ou Swab.


2) Fazer um esfregaço espalhando sobre uma lâmina de vidro o material raspado
da bochecha. OBS: FAZER DUAS LÂMINAS.
3) Fixar o material mergulhando a lâmina com o esfregaço em álcool 70%.
Aguardar 2 minutos.
4) Retirar a lâmina do álcool e escorrer o excesso de líquido em um pedaço de
papel filtro.
5) Colocar a lâmina sobre a bancada e pingar, sobre a região do esfregaço, uma
gota de azul de metileno. Aguardar 2 minutos. OBS: CORAR APENAS UMA
LÂMINA.
6) Com o auxílio de uma pisseta, remover o excesso de azul de metileno,
jogando sobre a lâmina um jato de água. OBS: APENAS DA LÂMINA
CORADA.
7) Pingar uma gota de água sobre a região do esfregaço. Cobrir a preparação
com uma lamínula. OBS: NAS DUAS LÂMINAS.
8) Retirar as bolhas de ar pressionando levemente a lamínula com a pinça.
9) Colocar a preparação dentro de um pedaço de papel filtro dobrado. Pressionar
levemente para retirar o excesso de líquido.
10) Observar ao microscópio o material, usando a objetiva de 10x e em seguida
a de 40x. Girar vagarosamente o micrométrico para obter o melhor foco. Fazer
um desenho das células observadas.

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RESULTADOS
Anotar os resultados observados.

Desenhe as estruturas celulares


observadas no microscópio.
Aumento de 100X – Sem corante

Desenhe as estruturas celulares


observadas no microscópio.
Aumento de 400X – Sem corante

Desenhe as estruturas celulares


observadas no microscópio.
Aumento de 100X – Com corante

Desenhe as estruturas celulares


observadas no microscópio.
Aumento de 400X – Com corante

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RESPONDA AS SEGUINTES QUESTÕES

1) Quais as estruturas observadas nas células coradas e não coradas?


2) Sugerir uma explicação para o tratamento do esfregaço com álcool 70%.
3) Qual a função do azul de metileno?
4) Que estruturas você pode observar nas células da bochecha?
5) Foi possível observar a membrana plasmática? O que é o limite celular?
6) Qual a forma do núcleo e que posição ocupa nessas células?
7) Compare das estruturas internas de uma célula animal (eucariótica) com as
de uma bactéria (procariótica). Faça uma lista das estruturas comuns e não
comuns aos dois tipos de células.

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