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Rem: Revista Escola de Minas


Print version ISSN 0370-4467

Rem: Rev. Esc. Minas vol.57 no.3 Ouro Preto July/Sept. 2004

doi: 10.1590/S0370-44672004000300004

GEOCIÊNCIAS

Petrografia do minério hematita compacta


da Mina do Tamanduá (Quadrilátero
Ferrífero, MG)

Renata Alvarenga VilelaI; Rogério Junqueira de MeloII;


Teófilo Aquino Vieira da CostaIII; Leonardo Evangelista
LagoeiroIV; César Augusto Chicarino VarajãoV

I
Gerente de Tec. e Proj. da Fertilizantes Fosfatados S.A. -
Fosfertil. E-mail: [email protected]
II
Mestrando do Departamento de Geologia da Escola de Minas -
UFOP. E-mail: [email protected]
III
Geólogo da Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR. E-
mail: [email protected]
IV
Professor do Departamento de Geologia da Escola de Minas -
UFOP. E-mail: [email protected]
V
Professor do Departamento de Geologia da Escola de Minas -
UFOP. E-mail: [email protected]

RESUMO

O estudo da mineralogia, macro e microestruturas e anisotropia


da susceptibilidade magnética do minério de hematita compacta
da Mina do Tamanduá permitiu a identificação de três domínios
litoestruturais. A investigação foi baseada em trabalhos de
campo, amostragem (in situ e testemunhos de furo de sonda) e
estudo de seções polidas por microscópio óptico. Foram
selecionadas amostras de minério para estudo em microscópio
eletrônico de varredura e para a medida da anisotropia da
susceptibilidade magnética. O conhecimento das fácies do
minério é de grande importância para a otimização dos
trabalhos de lavra.

Palavras-chave: Formações Ferríferas Bandadas, hematita


compacta, Quadrilátero Ferrífero.

ABSTRACT

The study of the mineralogy, macro and microstructures and


anisotropy of magnetic susceptibility of hard hematite ore type
of the Tamanduá Mine enabled to identify three litostructural
domains. The investigation was based on fieldwork, sampling (in
situ and boreholes) and on the study of polished sections using
optic microscope. Ore samples were examined by electronic
microscopy and selected specimens were prepared for
measuring the anisotropy of magnetic susceptibility. The
knowledge of the ore facies domains is of great importance for
optimization of the mining works.

Keywords: Banded Iron Formation, Hard ore, Quadrilátero


Ferrífero.

1. Introdução
Os minérios de ferro encontram-se hospedados em formações
ferríferas bandadas (Banded Iron Formations - BIF), localmente
chamadas de itabiritos. O termo BIF é uma nomenclatura
internacionalmente usada para designar sedimentos e
metassedimentos químicos finamente bandados constituídos por
alternância de chert ou quartzo e óxidos de ferro (James, 1954).
A principal época de formação de grandes depósitos de BIF se
deu no Paleoproterozóico (Gross, 1965, James, 1983).

No Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, os minérios


associados à Formação Cauê (Supergrupo Minas) são divididos
em duas categorias principais: minério itabirítico e minério
hematítico de alto grau (Dorr, 1965, Rosière, 1983). A hematita
compacta é um tipo especial de minério de ferro de alto grau
que contém características químicas e físicas especiais, alto teor
em ferro, baixo teor de sílica e textura maciça (o termo textura,
nesse trabalho, se refere ao arranjo geométrico dos minerais,
fabric), que permitem que esse minério seja usado como
granulado (lump ore) nos processos de obtenção do ferro via
redução direta (DRI). A hematita compacta pode-se apresentar
maciça, bandada ou laminada (Varajão et al., 2002).

A gênese desses minérios ainda é ainda motivo de controvérsia.


São três as principais hipóteses para a sua origem: singenética
(Harder, 1914; Harder & Chamberlin, 1915; Sanders, 1933;
Varajão et al., 1997; Varajão et al., 2002), supergênica
(Gathmann, 1913; Park, 1959) e
sin-metamórfica/metassomática (Dorr et al., 1952, Dorr &
Barbosa, 1963, Dorr, 1965). O objetivo do presente trabalho é o
estudo petrográfico do minério de hematita compacta da Mina
do Tamanduá e a definição das variações faciológicas, a fim de
fornecer subsídios para a otimização dos trabalhos de lavra e,
numa segunda etapa, possibilitar a compreensão dos
parâmetros metalúrgicos das mesmas.

2. Localização e geologia

A Mina do Tamanduá localiza-se na porção oeste do


Quadrilátero Ferrífero, estando distante 23 km da cidade de
Belo Horizonte (Figura 1). O Quadrilátero Ferrífero contém
importantes reservas de minério de ferro, sendo responsável
por 70% da produção brasileira, sendo que 29% são minérios
tipo lump ore para redução direta.

A estratigrafia da região foi primeiramente levantada por Derby


(1910) e modificada sucessivamente por Harder e Chamberlin
(1915), Dorr (1969) e, recentemente, por Marshak e Alkmim
(1989). É constituída por quatro conjuntos litoestratigráficos:
Complexos Metamórficos, compostos por terrenos granito-
gnáissicos de idade arqueana; Supergrupo Rio das Velhas,
formado por seqüência arqueana de rochas metavulcano-
sedimentares tipo greenstone belt; Supergrupo Minas, formado
por metassedimentos clásticos e químicos de idade
proterozóica; e Grupo Itacolomi, formado por metassedimentos
clásticos proterozóicos. Toda a seqüência é secionada por diques
máficos, sendo que a idade de 906 Ma representa a principal
época de intrusão destes (Silva, 1992, Silva et al., 1992).

Toda região foi palco de eventos extensionais e compressionais


superpostos (Marshak & Alkmim, 1989; Chemale et al., 1992,
Alkmim & Marshak, 1998), responsáveis pela formação de
megaestruturas como sinclinais, anticlinais e megafalhamentos,
sob condições de metamórficas de fácies xisto verde (porção
oeste) a anfibolito (porção leste). Essas estruturas se
desenvolveram em dois períodos orogenéticos principais:
Transamazônico e Brasiliano.

Segundo Zaváglia (1995), o depósito do Tamanduá está inserido


no flanco leste do Sinclinal da Moeda, sendo seu arcabouço
estrutural (Figura 2) dominado por uma estrutura sinformal,
com o flanco leste em posição normal e o flanco oeste invertido
e rompido por zonas de cisalhamento reversas sinistrais. Diques
e sills básicos são encontrados no depósito e teriam sido
gerados no período Transamazônico (2100-1800 Ma). O
sinforme do Tamanduá foi gerado em duas fases de deformação
progressivas relativas a um único evento deformacional de
idade brasiliana (750-450 Ma).

3. Métodos utilizados

Durante os trabalhos de campo, após um estudo prévio de


mapas e seções geológicas elaborados pela MBR (Minerações
Brasileiras Reunidas S.A.), foram coletadas amostras in situ e
em testemunhos de furos de sondagem. Após a descrição
macroscópica, foram selecionadas amostras para a confecção de
seções e lâminas delgadas polidas. Amostras selecionadas foram
analisadas em microscópio eletrônico de varredura com
aparelho JSM - Jeol Scanning Microscope - modelo 5410, 15 Kv,
no Laboratório de Engenharia da UFMG. Amostras
representativas dos domínios litoestruturais foram serradas para
a análise das características da susceptibilidade magnética,
realizada no laboratório do CPMT (Centro de Pesquisas Manoel
Teixeira da Costa) da UFMG, com aparelho Kapabridge-KLY-
2.01.

4. Resultados

4.1 Domínios litoestruturais

Com base em diferenças na composição mineralógica, textura e


macro/microestruturas, foram identificados diferentes tipos de
minério que podem ser divididos em 3 domínios litoestruturais
principais descritos a seguir (Figura 3):
Figura 3 - Clique para ampliar

Domínio A: Ocorre na parte central da Mina do Tamanduá,


sendo os minérios compactos caracterizados por típico
bandamento médio (0,2-0,4 cm) a grosso (0,5-1,0 cm),
formado pela alternância de bandas ricas em martita subédrica
(~30µm) com bandas ricas em hematita tabular (~18µm)
(Figura 4). Os grãos de martita euédrica são constituídos por
agregados de hematita granular (8 a 12µm). Cristais de
hematita tabular podem apresentar-se orientados, desde
paralelos até oblíquos ao bandamento, de acordo com a posição
estrutural em que se encontram, respectivamente, nos flancos
ou em zonas axiais de dobras.
Domínio B: Ocorre nas vizinhanças dos corpos de rochas
metabásicas intrusivas. Os minérios são compactos,
caracterizados por possuírem aspecto maciço e, localmente,
apresentarem bandamento médio (0,2-0,4 cm). A mineralogia
também é característica, sendo constituída,
predominantemente, por grãos de martita euédrica. Esse
domínio foi subdividido em dois subdomínios:

Subdomínio B-I: Os minérios se caracterizam principalmente


por seu caráter maciço, podendo, localmente, se apresentar
laminados ou brechados. São constituídos por cristais
granulares de hematita. Às vezes, podem apresentar um
bandamento granulométrico, sendo que a gradação varia em
torno de 4 a 6 µm, 15-20µm e 23-35µm. Nos minérios
finamente laminados, ocorre o desenvolvimento de cristais de
hematita tabular (26µm) orientados segundo a foliação. Grãos
de martita euédrica (80-150µm) são freqüentes e contêm
núcleos de kenomagnetita (Figura 5).
Subdomínio B-II: Os minérios são caracterizados por típico
bandamento formado pela alternância de grãos de martita
subédrica (40µm) e hematita tabular (20µm) (Figura 6 A). Os
grãos de martita subédrica são constituídos por agregados de
hematita granular (13 a 18µm), enquanto que os cristais de
hematita tabular encontram-se orientados. No interior dos grãos
de martita, são freqüentemente encontrados núcleos de
kenomagnetita com formatos anédricos a subédricos e
tamanhos variados (Figura 6 B). Grãos de martita euédrica (50
µm) são raros e, quando encontrados, apresentam núcleos de
kenomagnetita.

Domínio C: O domínio C corresponde à área delimitada pela


zona de cisalhamento, a qual possui direção aproximadamente
NS e espessura variando de 20-25m. Os minérios hematíticos
são caracterizados por possuir uma nítida xistosidade em
decorrência da forte orientação dos cristais de hematita tabular
(Figura 7). Localmente, pode apresentar-se bandado-xistoso,
com bandamento médio (0,3-0,5 cm). O bandamento é formado
pela alternância de bandas ricas em martita (32µm) com bandas
ricas em hematita tabular (22µm). Os grãos de martita são
constituídos por agregados de hematita com formatos alongados
(7 a 21µm). Nos locais onde a zona de cisalhamento corta
corpos de minério localizados próximos a rochas metabásicas
intrusivas, podem ser observados grandes grãos de martita
euédrica (70µm), contendo núcleos de kenomagnetita. Às
vezes, são encontradas sombras de pressão assimétricas
adjacentes a esses grãos. Em geral estão preenchidas por
cristais tabulares de hematita.

A alteração supergênica dos minérios de hematita compacta é


evidenciada em superfície pela formação de canga. Em
subsuperfície essa alteração é reconhecida pelo
desenvolvimento de uma porosidade que se desenvolve
principalmente nos contatos entre as bandas ricas em hematita
e as bandas ricas em martita. Primeiramente, os cristais de
hematita transformam-se em goethita, que, posteriormente, é
dissolvida, gerando a porosidade. Os cristais de martita
subédrica resultam da alteração supergênica da magnetita
(Morris, 1980), com formação de estrutura em treliça e de fases
intermediárias, maghemita e kenomagnetita. Esses minerais
podem ser submetidos a processo de dissolução congruente
(Varajão et al., 1996, Varajão et al., 2002), resultando na
formação de esqueletos de martita e no desenvolvimento de
uma porosidade conspícua, onde são formados poros de maior
volume (Figura 8).
4.2 Características da anisotropia de susceptibilidade
magnética

A susceptibilidade magnética, K, é definida por M= [K] x H,


onde M é a magnetização induzida e H é o campo magnético
induzido (Hrouda, 1982). Os componentes K1, K2 e K3 são
chamados de susceptibilidades principais ou eixos de anisotropia
de susceptibilidade magnética.

Nesse trabalho, para a descrição das características da


susceptibilidade magnética, analogamente a Rosière et al.
(1996), optou-se pelo fator q (Granar, 1958), para caracterizar
o tipo da anisotropia, pelo fator  (Nadai, 1963), para
caracterizar o grau de anisotropia. O fator q é definido pela
relação:

q = (k1 + k2) / 2 - k3

Onde:

k1 = K1/Km, k2 = K2/Km e k3 = K3/Km.

Valores de q inferiores a 0,4 definem uma anisotropia tipo


oblata, valores de q variando de 0,4 a 1, definem uma
anisotropia tipo triaxial e valores de q maiores que 1,
anisotropia tipo prolato.
O valor  é definido pela relação  = (3/2)1/2 x, sendo = 2/3 [(Ln
L)2 + (Ln F)2 + (Ln P)2]1/2 , onde, L= k1/k2 (lineação magnética);
F = k2/k3 (foliação magnética) e P = k1/k3 (grau de
anisotropia)

A correlação entre os fatores q e  (Figura 9) e os dados da


susceptibilidade média (Tabela 1) mostraram que os minérios
compactos característicos do domínio A apresentam baixo grau
de anisotropia, baixo valor de susceptibilidade média e elipsóide
de anisotropia tipo triaxial (0,4 <q < 1). Já os minérios
característicos do domínio B apresentam baixo grau de
anisotropia, alto valor da susceptibilidade média e elipsóide de
anisotropia tipo oblato (0 < q < 0,4). Os minérios característicos
do domínio C apresentam maior grau de anisotropia, baixo valor
de susceptibilidade média e elipsóide de anisotropia tipo oblato
(0 < q < 0,4).
5. Discussões

Mineralogia, textura e microestrutura características dos


diversos domínios podem ser entendidas como conseqüência de
processos de sedimentação, deformação e metamorfismo. A
magnetita encontra-se totalmente martitizada, gerando grãos
de martita subédrica, os quais, através de metamorfismo e
deformação, se transformam em hematita tabular (Lagoeiro,
1998). Próximo à zona de cisalhamento, a martita subédrica é
total ou parcialmente transformada para hematita tabular,
enquanto que a hematita tabular se transforma localmente em
especularita. Próximo ao contato com as rochas básicas
intrusivas, os grãos de martita e/ou hematita são recristalizados
para magnetita (martita subédrica). Pode ocorrer, ainda, o
crescimento de núcleos de kenomagnetita no interior de grãos
de martita.

Como conseqüência das transformações mineralógicas, ocorrem


variações na trama dos minérios, sendo que, nos minérios
formados pela intercalação de bandas de martita e hematita
(Domínio A), prevalece trama granular e próximo à zona de
cisalhamento a trama passa gradativamente a orientada e
localmente a tabular orientada (Domínio C). Próximo aos corpos
básicos intrusivos, o bandamento é incipiente ou o minério
apresenta uma estrutura maciça, com textura granular contendo
cristais esparsos de martita euédrica (Domínio B).

As diferenças nas características da anisotropia de


susceptibilidade magnética refletem as diferenças na
mineralogia e na microtrama, sendo que, nos domínios A e B, a
anisotropia é condicionada pela mineralogia, formada por
cristais de martita subédrica e martita euédrica,
respectivamente. Nos minérios do domínio C, a anisotropia é
condicionada pela forte orientação dos cristais de especularita.

6. Conclusões

Na Mina do Tamanduá, foram identificados, macroscopicamente,


diferentes tipos de hematita compacta, os quais, com base na
composição mineralógica, textural e microestrutural, foram
divididos em três grandes domínios. Essa classificação foi
corroborada pelas diferenças encontradas nas características da
anisotropia de susceptibilidade magnética dos minérios.

7. Agradecimentos

À Minerações Brasileiras Reunidas (MBR) pelo apoio nos


trabalhos de campo e liberação de dados geológicos e à
FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas
Gerais, CRA 80440/01).

8. Referências bibliográficas

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Artigo recebido em 28/11/2003 e aprovado em 20/09/2004.

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