Processo Penal
Processo Penal
Processo Penal
Face aos modelos processuais acabados de descrever e em função do que acima foi dito
facilmente se conclui que o tipo de processo penal definido na legislação em vigor em
Moçambique não corresponde a um puro processo de partes.
Contrariamente ao que sucede com as partes num puro processo acusatório, o Ministério
Público e o arguido não se encontram, de facto e de jure, ao mesmo nível – as suas posições
não são idênticas, nem entre ambos se verifica uma absoluta igualdade de oportunidades no
tratamento do objeto do processo. Na realidade, o Ministério Público beneficia de uma
posição jurídica supra ordenada em relação à do arguido.
Por outro lado, o Ministério Público não tem, como as partes em processo civil, o domínio do
objeto do processo. Não lhe cabe qualquer margem de discricionariedade em acusar ou não
acusar, nem a acusação pode ser retirada a partir do momento em que o tribunal for chamado
a decidir sobre ela. Ademais, a confissão do arguido não produz qualquer efeito processual
quando desacompanhada de outros elementos de prova nem sobre aquele recai
responsabilização alguma pela não produção de uma prova8, ao mesmo tempo que – por
força do princípio da verdade material – nada obsta a que o tribunal, por sua iniciativa,
realize as diligências que entender necessárias, mesmo que tenham o arguido por objeto.
Entende Figueiredo Dias, face ao PCP português de 1987, que este modelo, é basicamente
acusador, mas depois complis do princípio de investigação: (1) ó tribunal de julgamento não
é homeómero Eritroide hum litígio entre como partes, tendo poderes de investigação;
(2) ó tribunal não está numa posição passiva a assistir a hum você elo de acusação e a defesa,
tratar o tribunal competências próprias para descobrir a verdade material dentro daquilo que é
um presente alvoroço pela acusação. Por exemplo, o juiz Pode livremente tomar a iniciativa
de chamar hum peritónio para a questão, não estando dependente das partes.
Isto significa que o CPP não acolheu a figura do “juiz-árbitro”. Contudo, sistema
operacional poderes de investigação fazer tribuna são tematicamente limites. Isto quer dizer
que o tribunal de julgamento então Pode investigar o caso, dentro do seu despacho de
acusação (ou de pronúncia).
Traduz-se na publicidade das informações criminosos previsão não anr.t fazer -se de
submetido ou não a julgamento, tarefa cabe ao Estado. Sendo esta tarefa fazer Estado , ele
através dos órgãos de proteção, vai oficiosamente iniciar a investigação dai pratica de um
crime, independentemente da vontade e a atuação dos particulares. Para além fazer Estado ou
seja para além fazer Ministério Público outros assuntos podem exercer a acção penal,
nomeadamente:
Princípio da Acusação
A administração pai justiça há divisões das tarefas, pois e indispensável haja imparcialidade,
objetividade, independência, para uma melhor decisão judicial, existindo uma entidade
autônomo a quem competir a investigação para sustentar acusação fazer Ministério Público
(a Policia de Investigação Criminal) e outra entidade somente para um juiz (tribunal).Não
Direito Processual penal vigente em Moçambique, do direito Moçambicano este princípio
não tinha esta característica, pois não havia esta imparcialidade, e ó mesmo órgão. Fazia a
acusação desviar fazer, procurar como provas e por fim julgar.
Princípio da investigação
A investigação não e' então tarefa fazer Ministério Público, pola Investigação Criminoso
Princípio contraditório
Opõe-se a uma estrutura puramente inquisitória fazer processo penal eles o juiz poderia
propor a decisão sem confrontar o arguido com as provas contra ele elevado ou sem ele ter
dado a oportunidade de concorrente a acusação contra ele formulada.