Resumo Etp1

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Centro de psicologia aplicada Marquês

RELATÓRIO PSICODIAGNÓSTICO – Resumo ETP1

Nayara Silvério – RA: D8710G1

1. O que é o Psicodiagnóstico Interventivo?

Em Psicodiagnostico Infantil, Ancona Lopez diz que a proposta do psicodiagnóstico


interventivo é de que o psicólogo não atue apenas como um examinador ou avaliador,
mantendo a neutralidade, mas que, durante esse processo, ataque frontalmente esses temas,
considerando os não apenas fontes de desestabilização emocional das crianças,
compreendidas através do seu psiquismo, mas também questões sociais que devem ser
discutidas com os pais e, eventualmente, também com as crianças (como nos casos de abuso e
violência, ajudando-as a encontrar formas de se defender), completa dizendo que isso significa
que o psicólogo não deve ater-se apenas ao espaço clínico, mas conhecer o ambiente escolar
da criança, suas condições de moradia e seu meio social. Contudo, entrar nesse mundo implica
o confronto com as nossas inquietações e limitações, pois frequentemente nos perguntamos o
que é possível fazer.

Em psicodiagnóstico interventivo, deveríamos estar avaliando a dinâmica do paciente.


Avaliamos os hábitos, alimentação, se faz exercício, Hobbes, relacionamentos, dinâmica do
trabalho, dinâmica em casa, questões psicossociais desse paciente, como esse paciente se
enxerga e como ele reage ao mundo.

2. TESTE PROJETIVO HTP

O desenho é considerado uma das formas de comunicação mais antigas entre os seres
humanos, mas foi apenas a partir do século XX que passou a ser utilizado como técnica de
avaliação psicológica, para investigar habilidades cognitivas e características da personalidade
humana.

No livro de Buck, diz que, o desenho é considerado uma das formas de comunicação mais
antigas entre os seres humanos, mas foi apenas a partir do século XX que passou a ser
utilizado como técnica de avaliação psicológica, para investigar habilidades cognitivas e
características da personalidade humana.

Onde o desenho da Casa é horizontal (deitada)/ Árvore: vertical (em pé) /Pessoa: vertical
Desenho bônus: vertical - O *desenho do sexo oposto* é para desenhar uma pessoa do sexo
oposto na qual foi desenhado no desenho da pessoa.

A casa representa: presente e família

A árvore representa: conhecimento pessoal

A pessoa representa: autoimagem e mecanismos de defesa também temos o desenho livre e o


desenho da família.
O HTP (do inglês, house, tree, person) foi criado por John N. Buck, em 1948, e tem como
objetivo compreender aspectos da personalidade do indivíduo bem como a forma deste
indivíduo interagir com as pessoas e com o ambiente.

Em seu livro, Buck diz que, o HTP estimula a projeção de elementos da personalidade e de
áreas de conflito dentro da situação terapêutica e proporciona uma compreensão dinâmica
das características e do funcionamento do individuo. O instrumento é destinado a indivíduos
maiores de oito anos e propõe a realização de três desenhos sequenciais seguido da realização
de um inquérito acerca de características e descrições de cada desenho realizado. Por se tratar
de uma técnica projetiva gráfica, em que aspectos pessoais são projetados sobre o estímulo do
desenho, o HTP permite que o avaliador realize interpretações frente ao conteúdo trazido. Em
virtude da ambiguidade dos estímulos, as respostas são determinadas pelo conteúdo
idiossincrático trazido pelo indivíduo.

3. Visita Domiciliar

Em seu livro, Silvia cita que alguns psicólogos que atuam na área de terapia familiar
consideram o espaço residencial um elemento a mais para a compreensão da dinâmica da
família que está em processo psicoterapêutico. Dentre eles destaco Berenstein (1988), Vidal
(1999), Muxel (1999), Aubertel (1999), Darchis (1999). Para eles, a casa é o primeiro nicho da
identidade, e o espaço residencial da família reflete, através de suas configurações, disposição,
orientações, divisões e organização, um psiquismo grupal. Ressaltam ainda que o espaço
negociado na coexistência das relações familiares revela a experiência afetiva daqueles que o
habitam. O ambiente familiar concretiza, de certa maneira, o corpo familiar e a organização
das ocupações cotidianas, e atualiza o modo de estar em família.

A função da visita é basicamente observar os padrões de interação familiar e a adaptação ao


papel familiar. Tem ainda um interesse especial no clima emocional da casa, na identidade
psicossocial da família e na sua expressão em um ambiente definido. Ela “é apenas um meio
de avaliar a família e deve ser integrada a outros achados” (ANCONA, p. 137).

Ackerman propõe que a visita a casa deve ser informal e pode durar de duas a três horas. O
profissional que realiza tal visita deve fazer seu relatório de memória, uma vez que fazer
anotações na hora poderia prejudicar a espontaneidade da experiência; porém, ela deve ter
em mente os dados que compõem um roteiro com direcionamentos para as observações a
serem realizadas, o que, neste caso, configuraria uma visita semiestruturada.

Como objetivo entrar em contato com o espaço da casa da criança, ou seja, não só com quem
ela vivia, mas como vivia. Deveríamos estar avaliando a dinâmica do paciente. Avaliamos os
hábitos, alimentação, se faz exercício, Hobbes, relacionamentos, dinâmica do trabalho,
dinâmica em casa, questões psicossociais desse paciente, como esse paciente se enxerga e
como ele reage ao mundo. girar em torno dos membros da família: como se relacionavam,
qual a dinâmica que se estabelecia etc.

4. Visita Escolar

“Para que a visita escolar contribua efetivamente para uma melhor compreensão da criança, é
preciso tomar alguns cuidados: ela deve ser marcada após o primeiro contato com a criança, e
tanto ela como seus pais e a escola precisam ser esclarecidos quanto aos seus objetivos, além
de concordarem com a sua realização. Avoglia (2006) propõe que na visita escolar observem-
se os seguintes aspectos:
Espaço físico: considerando o espaço por onde as crianças transitam; como está organizado
para recebê-las; quais os brinquedos/equipamentos disponíveis; orientações se há presença
de inspetores etc.

Higiene ambiental.

A disposição do espaço e do mobiliário, avaliando se favorece atividades em grupo, contato


com os professores fora da sala de aula, acesso à direção etc. como objetivo entrar em contato
com o espaço da casa da criança, ou seja, não só com quem ela vivia, mas como vivia.
Deveríamos estar avaliando a dinâmica do paciente. Avaliamos os hábitos, alimentação, se faz
exercício, Hobbes, relacionamentos, dinâmica do trabalho, dinâmica em casa, questões
psicossociais desse paciente, como esse paciente se enxerga e como ele reage ao mundo. girar
em torno dos membros da família: como se relacionavam, qual a dinâmica que se estabelecia
etc. E este era o meu foco. A merenda, a qualidade dos materiais pedagógicos, os livros e
recursos audiovisuais disponíveis”. (ANCONA, 2014).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANCONA-LOPEZ, Sílvia; MOURA, Rosana F Tchirichian. Desafios no Psicodiagnóstico


Infantil. In: ANCONA-LOPEZ, Sílvia (org); Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma
prática. São Paulo, Cortez, Ed.2013.

Buck, J. N. (2003). H-T-P: Casa – Árvore – Pessoa. Técnica Projetiva de Desenho: Manual
e Guia de Interpretação. (1ª ed.). São Paulo: Vetor.

LOPES, Silva. Psicodiagnóstico Interativo Evolução De Uma Prática; 1 ed. São Paulo.
Editora Cortez; 2014.

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