Evolução Da Criminologia e o Potencial Do Modelo de Prevenção Primária No Combate Ao Crime.
Evolução Da Criminologia e o Potencial Do Modelo de Prevenção Primária No Combate Ao Crime.
Evolução Da Criminologia e o Potencial Do Modelo de Prevenção Primária No Combate Ao Crime.
Resumo:
SUMÁRIO:
1. INTRODUÇÃO.
2. O que é a criminologia?
2.1) CRIMINOLOGIA, DIREITO PENAL E POLÍTICA CRIMINAL
2.2Teorias macrossociológicas
2.2.1 Teoria do consenso: Escola de Chicago
2.2.2 Teoria ecológica
2.2.3 Teoria espacial
2.2.4 Teoria das janelas quebrada
2.2.5 Teoria tolerância zero ou da lei e da ordem
2.2.6 Teoria da associação diferencial
2.2.7 Teoria da anomia
2.2.8 Teoria da subcultura delinquente
2.2.9 Teoria do conflito: etiquetamento, labelling approach
2.2.10 Teoria radical, nova criminologia
3. Realidade Brasileira
4. MODELOS PREVENTIVOS E O CONTROLE SOCIAL
a) Primário
b) Secundário
c) Terciário.
1. Introdução.
A criminologia é uma ciência autônoma integrante do campo das
ciências criminais que há muito tempo vem contribuindo com a análise do
fenômeno criminal como um fato.
É de extrema importância conhecer a ciência criminológica para
entender o nascimento do crime, quem o comete, potenciais vítimas e a
forma de prevenção e possível erradicação de um fato delituoso.
Ao longo deste artigo iremos nos aprofundar no estudo da
criminologia e conhecer modelos preventivos dos crimes e principalmente
na prevenção primária e de que forma o governo e também a sociedade
como um todo podem ser protagonistas diretos em um tema de interesse
coletivo que é a redução da criminalidade e da desigualdade social em um
Estado democrático de direito.
2. O QUE É A CRIMINOLOGIA.
[...] uma área se torna vulnerável ao crime quando os moradores se descuidam dos seus
padrões de controle social, quando deixam de tomar as providências devidas para eliminar
fatores adversos, quando se isolam em suas próprias casas, quando não se interessam pelo que
se passa à sua volta, evitando até os vizinhos. O ambiente de desleixo e abandono, por falta de
coesão social, dando a sensação de que as pessoas “não estão nem aí”, constitui claro indício
do afrouxamento do controle social, que não deixará de fomentar desordens, pequenas
infrações, arruaças e bebedeiras, em detrimento da qualidade de vida. Não tarda mudarem-se
dali as pessoas ordeiras, mais apegadas ao bairro, sendo substituídas por moradores mais
instáveis, que passam a habitá-lo em caráter provisório.
Também se uma janela de uma fábrica for quebrada e não imediatamente consertada, os
indivíduos que por ali passarem entenderão pelo desinteresse e inexistência de autoridade
responsável pela manutenção da ordem, culminando na decadência daquele local (KELLING;
WILSON, 1982).
3. Realidade Brasileira
4. Modelos preventivos