Hipotensão e Choque
Hipotensão e Choque
Hipotensão e Choque
• RICARDO MARTELLO
• MÉDICO INTENSIVISTA -
ESPECIALISTA AMIB - RQE 23733
• ESPECIALIZAÇÃO EM CLÍNICA
NEUROLÓGICA - UFJF
• PÓS GRADUAÇÃO EM
NEUROLOGIA VASCULAR - HMV
• MESTRE EM CIÊNCIAS MÉDICAS
APLICADAS EM SAÚDE - UV
• DOCENTE DA DISCIPLINA DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA
FCMTR
INTRODUÇÃO
• Hipotensão
• Taquicardia
• Oligúria
• Estado mental anormal
• Taquipneia
• Pele fria, úmida e cianótica
• Acidose metabólica
• Hiperlactatemia
Hipotensão absoluta (pressão arterial sistólica
<90 mmHg; pressão arterial média <65
mmHg),
Hipotensão
Hipotensão ortostática (queda >20 mmHg na
pressão sistólica ou >10 mmHg queda na
pressão diastólica com a posição ortostática)
Vias aéreas
Abordagem
estabilizadas,
Avaliar necessidade diagnóstica enquanto
oxigenação e
de intervenção as terapias de
ventilação ideais,
imediata ou precoce; ressuscitação iniciais
acesso intravenoso
estão em andamento.
adequado
Vias aéreas, respiração, circulação
Pacientes com dificuldade respiratória e/ou instabilidade hemodinâmica acentuada são normalmente
intubados.
Acesso v enoso central: acesso periférico não pode ser obtido, infusões de grandes v olumes de líquidos
e/ou hemoderiv ados ou múltiplas infusões intrav enosas, infusões prolongadas de v asopressores. coletas
frequentes de sangue para estudos laboratoriais e para monitoramento hemodinâmico (por exemplo,
pressão v enosa central, saturação v enosa central de oxihemoglobina).
Hipotensão, estridor inspiratório, edema
oral e facial, urticária, história de exposição
recente a alérgenos comuns
Anti-histamínicos e metilprednisolona (1 a 2
mg/kg por via intravenosa).
Pneumotórax hipertensivo
Taquipnéia, dor torácica pleurítica unilateral e diminuição dos sons respiratórios, veias cervicais distendidas, desvio traqueal do lado afetado e fatores
de risco para pneumotórax hipertensivo (por exemplo, trauma, procedimento recente, ventilação mecânica). , doença pulmonar cística subjacente).
Pacientes com forte suspeita de pneumotórax hipertensivo não necessitam de radiografia de tórax e dev em ser submetidos a uma toracostomia com
tubo de emergência (24 ou 28 French, 36 French para trauma); quinto espaço intercostal, linha axilar média) ou descompressão com agulha usando
um calibre 14 a 16 (segundo ou terceiro espaço intercostal, linha hemiclav icular) seguido de toracostomia tubular imediata
A orientação por ultrassom é preferível tanto para o diagnóstico quanto para a colocação do tubo.
A drenagem de um pneumotórax hipertensivo deve ser realizada antes da intubação endotraqueal, a menos que o paciente já esteja intubado ou em
parada cardíaca.
Para aqueles em v entilação mecânica, a v entilação com pressão positiva deve ser reduzida.
A confirmação radiográfica da reexpansão deve ser realizada após a drenagem (por exemplo, POCUS, radiografia de tórax).
Dispneia, taquicardia, hipotensão, pressão venosa
jugular elevada, sons cardíacos distantes, pulso
paradoxal e fat ores de risco conhecidos (por
exemplo, trauma, diátese hemorrágica, derrame
pericárdico conhecido, procedimento torácico ou
Tamponamento pericárdico recente ).
pericárdico
A demonstração de uma faixa anecóica e fisiologia
de tamponamento no POCUS ou na ecocardiografia
à beira do leito é preferida antes da
pericardiocentese.
Não traumático:
Hemorragia
hemodinamicamente
significativa -suspeita de ruptura da aorta (por exemplo, hipotensão, dor abdominal,
torácica ou nas costas, história conhecida de aneurisma ou dissecção) podem
estar muito instáveis para obter com segurança uma tomografia
computadorizada (TC) com contraste. ecocardiografia transesofágica (aorta
torácica) e ultrassonografia abdominal (aorta abdominal), para identificar
hematoma perioaórtico ou doença aneurismática.
Cardioversão (taquiarritmias)
Gasometria arterial.
Coração
Point-of-care Tórax
ultrasonography
— POCUS Abdômen
• comprometiment
o hemodinâmico
e fisiologia de
tamponamento.
• O derrame
envolve o VE e o
VD, que estão
gravemente
comprimidos.
Visão
subcostal de 4
câmaras
• Colapso diastólico.
Visão paraesternal eixo curto
Ventrículo esquerdo
• Dilatação esférica ou
globular.
• As dimensões do eixo longo
e curto agora parecem ter
uma proporção de quase
1:1 (normal 2:1).
Uma visão de quatro
câmaras do
ecocardiograma
bidimensional
• Um coração normal é
mostrada no painel A.
• No painel B, o
ecocardiograma de um
paciente com
cardiomiopatia dilatada é
mostrado e diagramado.
Observe que o coração
dilatado da cardiomiopatia
é mais esférico do que seu
equivalente normal.
São mostradas as incidências do eixo longo
precordial (painel A) e apical de quatro
câmaras (painel B) de um paciente com
cardiomiopatia dilatada.
• A visão do eixo longo demonstra maior
esfericidade do ventrículo esquerdo (VE) e a
relação eixo longo e eixo curto aproxima-se
da unidade (normal 2:1).
• Há aumento do átrio esquerdo (AE) e um
volume sistólico final do ventrículo esquerdo
"residual" muito grande (isto é, no final da
sístole há um grande volume não ejetado
remanescente em um VE dilatado).
• A impressão de maior esfericidade é
reforçada na visão de quatro câmaras. Além
disso, há também dilatação do átrio direito
(AD) e do ventrículo direito (VD) dilatação de
quatro câmaras, conotando um mau
prognóstico.
Veia cava
inferior (VCI)
• Um colapso da VCI no final
da expiração sugere
hipovolemia de causas
hemorrágicas ou não
hemorrágicas.
• Uma VCI dilatada pode
suportar tamponamento
cardíaco ou EP.
Pneumotórax.
• Ausência de
deslizamento
pulmonar
Presença de linhas B
Ringer lactato: tem 129 mEq/L de sódio, 109 mEq/L de cloro, 4 mEq/L de potássio, 2,7 mEq/L
de cálcio e 26,8 mEq/L de lactato. É uma solução mais balanceada que o soro fisiológico,
tem capacidade tampão (lactato + hidrogênio é convertido em CO2 e H2O no fíga- do), não
causa coagulopatia e não causa acidose hiperclorêmica. Entretanto, não deve ser usada se
intravenosos Durante a reposição volêmica é comum o aparecimento de hipotermia; dev e ser prevenida
pelo uso de soluções cristaloides aquecidas.
A quantidade inicial de fluidos dev e ser de pelo menos 20 a 40 mL/kg e dev e ser monitorizada
pelos parâmetros clínicos (melhora da pressão arterial, diminuição da taquicardia, aumento
do débito urinár io e do nív el de consciência e diminuição de TREC), aumento da PVC e por
parâmetros laboratoriais (melhora do excesso de bases, queda do lactato, aumento da
Sv cO2
Drogas vasoativas
• Noradrenalina (norepinefrina): catecolamina natural com efeitos α e β-adrenérgicos,
provocando intensa vasoconstrição.
• Dopamina:catecolaminajápresentenoorganismo,sendoprecursoradanoradrenalina:
-Doses baixas (< 3 μg/kg/min): efeito dopaminérgico; em voluntários sadios ela aumen-
tou o ritmo de filtração glomerular, porém esse mesmo efeito não foi encontrado em
doentes críticos e seu uso não é recomendado.
-Doses intermediárias (5-10 μg/kg/min): predomina a ação β-adrenérgica, com aumento
do inotropismo cardíaco e da frequência cardíaca.
-Doses maiores (> 10 μg/kg/min): predomina a resposta α-adrenérgica, com aumento da
resistência sistêmica e da pressão arterial.
-Doses maiores que 20 μg/kg/min: não se mostraram benéficas e não são recomendadas.
• Dobutamina: catecolamina sintética que possui efeitos predominantemente β-
adrenérgicos. Apresenta efeitos cronotrópicos e inotrópicos positivos, discreta
vasodilatação sistêmica, o que facilita o trabalho do ventrículo esquerdo e propriedades
positivas na microcirculação; dose inicial de 2,5 μg/kg/minuto, com aumentos de 2,5
μg/kg/minuto, até uma dose de 15 a 20 μg/kg/minuto, se tolerada e/ou indicada. A
dobutamina pode ser útil nos pacientes em choque cardiogênico e nos casos de choque
que persistem com a SvcO2 < 70% após a ressuscitação volêmica, PAM > 65 mmHg e Hb >
10 g/dL.
• Vasopressina ou epinefrina podem ser úteis no choque séptico refratário à noradrenalina
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS VASOPRESSORES
USADOS NO CHOQUE
GUIAS ÚTEIS E METAS PARA MONITORIZAÇÃO DO PACIENTE
EM CHOQUE
GUIAS ÚTEIS E METAS PARA MONITORIZAÇÃO DO
PACIENTE EM CHOQUE
Variação de pressão de pulso (∆Pp):
Valor > 13% permite discriminar quem tem maior chance de responder a volume, com
um valor preditivo positivo de 94% e valor preditivo negativo de 96% [exceto pacientes
com arritmias, hipoxemia severa (PaO2/FIO2 < 100 mmHg) ou pressão de oclusão de
artéria pul- monar maior ou igual a 18 mmHg].
Referências
Obrigado!
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